Foto de HELDER-DUARTE

Conhecer-te

Jesus que ser és?!...
Claro que sei, bom seres,
Cheio de todo o poder,
Que me fizeste renascer.
Ainda mais meu ser,
Canta, pelo teu poder,
Que levanta,
Esta humana alma...
Que sem ti, não consegue tirar,
Do meu peito de existência humana,
Força tamanha,
Para te adorar.
Também sei Jesus,
Que para dar vida, aos débeis seres racionais, a cruz
Tomaste, para torná-los espirituais.
Ainda este material de pó sabe...
Que és Deus e Senhor,
Cheio de eterno amor...
Mas deixai-me entoar, esta parte final,
Com todo o ar,
Que de ti vem...
Lutando contra o mal, a favor do bem...
Senhor em conclusão.
Com quanta força tem este coração!...
Em alta voz, em oração,
Clamar: Deixa-me conhecer-te,
Ainda de tal modo,
Que esse conhecimento, em mim,
Faça o mundo, estremecer...
Diante de ti!!!...

Helder Duarte

Foto de Anandini

Abra os olhos...

Amor.
Chove lá fora...
Chuva fina,chuva fria.
as gotas uma a uma
molham as flores em meu jardim...

gotas de necessidade...
O mundo precisa de agua...

Sento-me na varanda,e contemplo o tempo.
Ao meu lado a orquidea me dá bom dia...
orquidea sorridente,com tom de rosa chá e champanhe borbulhante...
O sol forte,faz meu dia mais belo...
Com sua luz invade meu interior.
Clareia a mente,reduz a pó,
as tristezas que a pouco eram tão imponentes...

O sol forte,o mundo precisa de seu ardor....

Me aqueço no calor do dia
Sou feliz,danço,canto,ouço uma canção...
Tenho a cama macia,um cobertor envolvente...
Nas panelas arroz fresco,e também feijão quente.
Sobremesa...
Sorrisos,ternura,
bolo de chocolate com cobertura.
Tenho fé no amanhã
em Deus na alvorada,
Sei que sem otimismo...
o tudo se transforma em nada!

cantar,dançar,palavras de otimismo no ar...
o mundo precisa delas...
de PAZ ,caminhos sem trevas para trilhar.

Estou aqui,com a vida a me envolver,
tenho a chuva fina,o sol quente,a orquidea...
Tenho a cama macia,e um abraço sincero
Tenho amor,fé otimismo,
Isso é tudo que tenho,
para ti meu anjo...
Bata suas asas em minha direção.
Sinta o perfume que vem daqui.
Não olhe para trás.
Não tema,abra seus olhos...
foi apenas um sonho mal
as trevas não não vão te atingir.
És anjo lembra?
Encoste sua cabeça em meus ombros.
Sinta comigo a chuva fina que cai lá fora...
Olhe o jardim,dê bom dia a orquidea,
Vou aquecer suas asas em minha cama...
Vou abraça-lo e com fé e otimismo
comeremos bolo de chocolate
e daremos risada,olhando de longe a noite que cai.
Acorde....
abra os olhos...
a vida passa aí em frente....

Foto de HELDER-DUARTE

Solidão

Estou só
Nem eu estou comigo.
Não está ninguém com este pó.
Nem amigo, Nem inimigo...

Deus me deixou...
A vida não tenho, a morte me abandonou...
Neste nada ter,
O que vou fazer?...

Somente me resta
Uma coisa então...
Que é esta:

Neste eu ausente,
Ter a solidão,
Em mim, bem presente!...

Helder Duarte

Foto de HELDER-DUARTE

Poemas de Esperança

Esperança

E ele disse ao pó:
Haja em ti vida!
Levanta-te e caminha.
Não estás só.

Então este caminhou,
Com a vida que aceitou,
Pelos lugares que o houveram morto,
Tanto no baixo, alto e lugar plano.
E viu que a vida, que neles perdera,
Era a qu'eles perdida perderam,
Já qu'ele d'eles morte recebera.

E o que ao pó falara ainda lhe disse:
E os que te mataram morreram,
Por te ter dado a morte,
Porque a vida que eu Sou, eles ainda a não receberam!

Medo

Medo porque ter?
Medo de quê?!...
De que ser?
Mas porquê?!

Medo da morte...
Ou da vida,
Do Norte?
Ou do Sul ainda?!

Medo de cão...
Mesmo de lobo,
Ou leão?!

Não! Porque a verdade
Já a tenho...
Que é Deus, na totalidade!...

Helder Duarte

Foto de HELDER-DUARTE

Cultura

Bernardim Ribeiro

Ai Bernardim Ribeiro,
Que de sofrimento, antes de mim falaste primeiro!
No teu romance da «Menina e Moça» que sofria,
Com o mesmo sofrimento do rouxinol, que no ribeiro morria.

Quem eras tu afinal,
Que o sofrer foi-te por sinal.
Serias «Judeu»
Que pela Inquisição sofreu?

Nesse teu romance,
Em que todos sofrem, sem descanso,
Desde a Dama do tempo antigo, no seu sofrer
A Avalor, Aónia e Bimmarder,

Como é evidente, não me ouves para me responder,
Às minhas questões de sofrer!
Pois só Deus, nos pode ouvir,
Nestas coisas do existir!...

Por isso a ti Senhor invoco,
Jesus meu salvador,
Alivia-me do meu sofrer
E deste tanto padecer!

Só tu o podes fazer,
Porque me amas, até ao ponto de por mim morrer!
Mas ainda que morte enfrentaste,
Dela triunfaste!...

Sem dúvida, que padecimento,
É assunto que entendes,
Pois só tu passaste,
Tão grande sofrimento.

Mais que outro humano ser,
Etendes o que é sofrer.
E a resposta ao porquê, de tanto pranto, na vida,
De Bernadim Ribeiro e na minha.

Na de Job,
E na do cego de Jericó.
Só tu sabes o porquê.
Pois tudo entendes, pois és Deus que tudo vê,

Por seres omnisciente,
E também omnipresente,
Podes então dizer,
A causa, que à gente humana tanto faz sofrer!...

Helder Duarte

Sonhei

Ia caminhando p´ela cidade,
Até, que me senti cansado, apesar da minha mocidade.
Cansaço, físico e espiritual...
Não parecendo, este estado, pertencer à lógica racional.
Com verdade, eu era um humano ser, cheio de infelicidade.
Como quem, não tem liberdade.
O estado de ser feliz, não viera a encontro meu.
Sabe Deus, porque isso me aconteceu!
À frente estava um jardim.
Então pensei:
Sentar-me-ei,
Naquele banco, perto do jasmim.
Havia um ribeiro, que som não entoava,
Ao descer um monte, onde as águas não o magoavam.
E um rouxinol, nele bebia;
Pois morrer, não queria,
Como o das «...longes terras...»
Que no ribeiro do século dezasseis,
No mesmo, caia e morria.
Naquela terra, de sofrimento, mil vezes!
Este jardim, tinha vida.
Como o tinham «A Cidade e as Serras»
Do Eça de Queirós, romancista.
Lembrava ainda, «O vale de Azambuja» de «Viagens na Minha Terra»
Do poeta, que a mulher, exaltava
E anjo lhe chamava.
Então, no banco me sentei.
Adormeci...
E sonhei... sonhei...
Que feliz era...
Com a felicidade, que este pó, jamais tivera!!!...

Helder Duarte

Camões

Camões! Que cantaste Portugal!
Com inspiração, sem igual.
Com força tanta...
Essa alma canta!

Mas eu canto, outro cântico.
De maior valor e encanto!
Meu hino é eterno...
De vida e belo.

Sempre, enquanto convicção, esta, minha alma ter,
Exaltarei, nem só terra...
Mas o céu, canta meu ser!

Porque é reino,
Sem guerra...
Mas de amor eterno!

Helder Duarte

Nada sei

Como Sócrates o grego,
Também eu nada sei...
Nem do mal, nem do bem, no seu todo...
Ao pleno real, ainda não cheguei.

Há o total...
Mas eu dele, tenho muito que aprender.
Do Ser real,
Mais quero ter...

Quem me ensina,
É Deus!
Que é verdade

E a origem da mesma:
O Ser, de actos seus...
Verdade eterna.

Helder Duarte

Foto de Karine K.

Herméticos

O corpo aprisiona os resquícios do pó vespertino
grãos incertos que se vão no vento
e nos cometem fazer parte
em forma de carne

que adoece, deseja, enseja no palco inundado no dilúvio
então, quer de volta suas asas que lhe foram quebradas na descida
ardida

Vaidosas borboletas que choram no espelho
vendo a metamorfose formar seus braços de carne seca
suicídio,
morte,
e sangue de lágrimas

Olhando para si...
olhando para si...
o mundo quase toca
as coisas quase ferem
e quase estamos imunes.

Foto de espiritode luz

Quebro silêncios

Ando aos circulos, procuro ás cegas,
rosto aberto vi-te nas conchas de adivinhar.
O ar torna-se pesado,os olhares os da eternidade.Quebrar silêncios.
Perfeita a fusão da alma.Feridas abertas
pela mesma chicotada.Letargia profunda.
Paisagem erma de terra áspera com cheiro
a pó e cinza de espinheiro, saida de um retrato.
Orvalho colado ao cabelo, suor escorrendo no corpo.
Solidão tão quente.Quebro silêncios.

Foto de pedacinhos de mim poemas

Estradas da Vida

Pensamentos que se confundem
Histórias que se cruzam
Em rompantes deflagrados
De tortuosas estradas.

Deixo pegadas na areia
De caminhos percorridos
Que sutilmente se apagam
Encoberta pelo pó do tempo.

Por entre estreito eu entrei
Tal qual um desbravador destemido
Abrindo veredas com o punho
Embrenhando-me sem rumo.

Na mente uma certeza
Meu caminho quero traçar
Se o destino é meu aliado
Com ele vou me conluiar.

Com a esperança que um dia
A sorte posso até encontrar...
Mas tudo depende de mim
Essa meta eu vou conquistar.

Célia Torres

Foto de pedacinhos de mim poemas

Você, Eu e a Lua

Escondo meus medos
E mostro minha coragem
Pois é dessa que eu preciso
Para seguir em minha viagem.

É uma estrada muito longa
Mas eu não ando só
Tenho a sua companhia
És o meu bem maior.

Quando tenho você ao meu lado
Tudo fica bem melhor
Até as pedras do caminho
Se transformam em pó.

- Não há pressa no meu passo
quando não ando só.

Tenho o céu como abrigo
As estrelas como guia
A lua quando aparece
Deixa tudo em sintonia.

Se tenho você comigo
Tudo é pura magia
E em volto desse clima
Brindamos nossos desejos
Com sussurros de prazer.

E diante da contemplação
No êxtase do nosso amor
Até a lua esquece
Que o dia amanheceu.
Ela se fundiu em você e eu....

Autora: Celia Torres

Foto de Lorenzo

Não Tem Volta

Você pode estar em outros braços,
Mas eu fui o unico que não te traí
E lutei pra te ver sorrir
E não é uma ou outra
Que vai me fazer não lembrar
De tantos momentos
Que você me fez passar

Porque agora estou aqui
Tocando mais uma canção
Porque agora estou no fim
com meu coração na mão

E é pra mim que você liga
Quando ele briga com você
E diz que só confia em mim
E que não tem a quem recorrer
Até agora... Até agora

E quando deita, pensa
Se lembrando e rindo só
De momentos que não vão voltar
E dos sonhos que viraram pó
Que não era o que você queria
E chora sabendo que não poderia

Nunca mais me tocar
(Mesmo querendo)
E é obrigada a segurar
(esse sentimento no peito)
Que te fere e faz gritar
(Pra ninguém escutar)
Que te dá vontade de fugir
(Pra nunca mais voltar)...

Você teve a chance
Mas não quis abraçar
E tudo o que te resta
É deixar a lagrima rolar.
(Deixa ela rolar)

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