Pescoço

Foto de Manu Hawk

Bom Dia Amor! (Conto)

Acordei com você sussurrando ao meu ouvido, nem me recordo direito o que falou, mas aquela voz gostosa me fez despertar. E acreditando que estava sonhando não abri os olhos, apenas sentia sua presença à cabeceira da cama, agora passando levemente os lábios no meu rosto e beijando. Virei e abri os olhos, não estava sonhando, seus olhos lindos me queimavam e um sorriso maravilhoso iluminou todo o quarto. Ainda não acreditando, toquei seu rosto, só então tive a certeza que estava ali por inteiro, não sei como, mas não ia fazer perguntas e quebrar todo o encanto. Abracei-te, beijei, e puxei pra dentro da minha cama, onde imaginava estar com você um dia. Foram horas de carícias deliciosas, beijos intermináveis, daqueles que sentimos cada pedacinho da língua, que nos fazem sentir vontade de abraçar cada vez mais, agarrar com toda força parecendo que os corpos atravessariam um ao outro, ou se fundiriam num só.

Todo meu corpo estava em chamas, não havia mais espaço para roupa, que você arrancou de uma só vez. Cheguei a sentir frio, arrepiando com a brisa que invadiu o quarto, tamanho era o calor do meu corpo. Num movimento estava sobre você, lindo, com a camisa entreaberta, sem falar nada, apenas pedindo com os olhos que eu continuasse. Abri cada botão que faltava, sem desviar do seu olhar, até tirá-la por completo. Comecei a beijar sua boca bem de leve, só encostando e brincando, sem deixar me beijar. Desci beijando seu pescoço, peito, barriga e fui abrindo e tirando lentamente sua calça, que já estava apertada de tanto tesão. Continuei beijando todo seu corpo até os pés, puxando sua cueca conforme descia, voltei passando a língua pelas suas coxas, virilha, até que você me puxou com força, abraçou-me e nos beijamos como loucos.

Nessa loucura, segurei forte suas mãos, escorreguei pelo seu corpo suado, até sentir encaixar bem gostoso. Fazia movimentos lentos, segurando suas mãos, prendendo suas pernas com as minhas e te olhando firme nos olhos. Não sei quanto tempo ficamos assim, alternando entre movimentos lentos, que parecia te sugar, e uma louca cavalgada. Até que nos abraçamos e finalmente nos tornamos um só de tanto prazer. Dormimos assim, abraçados e cansados...
Senti a cortina passar pelas minhas pernas, um vento frio entrava no quarto, passei a mão pela cama e você não estava. Ouvi o aviso de mensagem chegando na caixa de correio, esqueci o computador ligado, era mensagem sua e dizia:

“Te liguei e só dava ocupado, à noite nos falamos no MSN, bjsssss...”.

Sonhei que estava sonhando... Bom dia amor!

(por Manu Hawk - 06/05/2004)

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Respeitem os Direitos Autorais. Incentivemos a divulgação com autoria. É um direito do criador que se dedicou a compor, e um dever do leitor que apreciou a obra. [MH]
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Foto de rbony

prazer

sente minha boca
sente meus labios
sente minha lingua
a tocar na tua
sente minhas maos
percorrendo teu rosto
deslizando pelo teu pescoço
com um toque de sensualiade
percorro teus seios
desendo para o teu umbigo
sinto teu coraçao a bater
começa a acelarar
ja ninguem nos pode parar
sentes o prazer
que nos esta a satisfazer
ouço-te gemer
ao lado do meu ouvido
bem devagarinho
nao consegues prever
nao consegues pensar
so sentes o prazer
de algo a perfurar
teu corpo descontrolado
todo suado
entao chega o momento
sentes algo um escorrimento
nisto vem todo o prazer
nao queres parar
continuas a gritar
cada vez mais eschitada
sentes-te desejada
nisto tudo acaba
e apenas
sentes que foste amada!!!!

Foto de Manu Hawk

Sua Voz

É linda,
forte,
máscula.
Envolve,
aquece,
entontece.
Fecho os olhos
e o imagino sussurrando ao meu ouvido,
sua boca roçando meu pescoço,
sua mão deslizando no meu seio,
seu corpo quente encostando-se ao meu.
Desejo esse dia,
espero por essa noite...

(por Manu Hawk - 30/07/2003)

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Respeitem os Direitos Autorais. Incentivemos a divulgação com autoria. É um direito do criador que se dedicou a compor, e um dever do leitor que apreciou a obra. [MH]
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Foto de Dirceu Marcelino

SENTIMENTOS III - ENCONTRO DAS ALMAS

*
* Dedicado a uma amiga que SEMPRE VIVE a me inspirar
*

AH! Como é bom imaginar! Que te encontrei
Imaginar que passo as mãos em teus cabelos,
E teu pescoço de leve aliso num acariciar,
Dos meus dedos que te faz tremer e no elo

Dos meus braços que ora te entrelaçam
Como dois laços que te puxam e amarram-
Se suavemente no eixo dos corpos que enlaçam-
Se na junção das almas que ora se encontraram.

É bom ver o brilho de teus olhos castanhos,
Desses olhos que cheios de desejos fustigam
E se tornam negros e aumentam o tamanho

Em face do ardor dos desejos que crepitam
Em teu corpo oriundo de tempos de antanho
E eclodem agora de tua alma e nos levitam.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

A dor da saudade.

*
*
*
*
Que dor é essa ,que nos consome?
Sentimento com nome de saudade.
pega qualquer um não tem idade.
sem formalidade.
castiga com vontade.

Que dor é essa, que nos faz triste,
saber que alguém existe,
e longe da gente esta,sempre para
chegar.
Saudade é essa que não tem hora
para acabar.

É ,essa,saudade que as vezes,
até nos encanta, pois sabemos através
da saudade, o quando amamos alguém
de verdade.

Que dor é essa ,saudade,sem cor com
gosto amargo.
faz um estrago,de não ter alguém
ao nosso lado.

A saudade é uma dor sem cura,
se pendura no pescoço da gente,
e só a gente sente,
o quanto a saudade mata a gente.

*A saudade, é como ciúme, em doses certas, ela chega ser um tempero.
Em doses excessivas ela pode virar um veneno.

ANNA A FLOR DE LIS.
14/05/08

Foto de Dennyse Psico-Poeta

Brincadeiras de Amor

Quero brincar pelo teu corpo...

De correr para os teus braços,

De esconder em teu pescoço,

De cantar pro seus ouvidos,

De jogar você na cama,

De soltar os teus desejos,

De adivinhar teus pensamentos,

De escorregar pelos teus lábios,

De pegar na sua mão,

De pular todos teus medos,

De conquistar seu coração...

Denise Viana / Psico-Poeta

Foto de killas

OS ROMANCES

Sentado à noite,
Numa cadeira estofada,
A ler um romance,
A ver a minha amada.

Sinto-me personagem,
Desta história de enredos,
À procura de amor,
À procura dos medos.

Primeiro surge uma luz,
Depois já se vê um esboço,
Logo a seguir se repara,
No seu lindo pescoço.

Depois vêm os medos,
Que tem de se combater,
Percorrem-me calafrios,
Numa ânsia de te ter.

Agora triste de mim fico,
De o ver acabar,
Tento-te esquecer,
Só te consigo amar.

Assim de romance em romance,
Se me enche o coração,
Está cheio de lágrimas,
Da minha intensa paixão.

Mas um dia hei-de acabar,
Conhecendo muitas amadas,
Dilacera-me o coração,
De as saber afastadas.

Triste de mim em vida,
Triste no meu morrer,
Vou para a última viagem,
Sem ter quem me entender.

Assim deixo estes versos,
Colados no coração,
De momentos dispersos,
Que vão no fundo do caixão.

Foto de Henrique Fernandes

TODA A DIFERENÇA

.
.
.

Fala-me em silêncio e deixa dançar as horas
etiquetadas nas palmas das minhas mãos
que bebem a tua volúpia sensual

Deixa-me ouvir os versos que sussurras
no meu pescoço enquanto

Ouço o meu respirar no teu cabelo

O meu peito senta-se no colo dos teus seios
preenchendo a distância que nos falta
para lá do que quero que seja

Sem palavras
minhas mãos escrevem amor nas tuas costas
expostas ao meu toque

A musica já esquecida
na descida das tuas curvas
pela recta do meu desejo
invadiu-me

Foto de Sonia Delsin

INTOCÁVEL

INTOCÁVEL

Acaricio levemente meus lábios macios.
A pele de minha face...
Fecho os olhos.
Acaricio meu nariz, as sobrancelhas. Os cílios.
Deslizo os dedos por entre os meus cabelos, afago minha testa...
Me pergunto:
O que me resta?
Continuo acariciando meu rosto.
Se bem que tem hora que isto me traz um desgosto.
Me traz lembranças.
Tantas mentiras.
Ou não foram?
Quem é que sabe a verdade inteira.
Choro por besteira.
Desço os dedos pelo pescoço. Busco meu colo macio.
Os ombros ossudos.
Noto que estou mais magra.
Desço pros seios.
Ainda belos.
Ainda.
Desço mais.
Paro a mão no umbigo.
Penso na minha mãe.
Num dia tão longínquo.
O dia que cheguei aqui.
Ela diz que eu sou uma sobrevivente.
Que nasci de forma diferente.
Mas que dia aquele!
Chegava uma poetiza no mundo.
Já nascia fazendo poesia.
Trazia alegria.
E também dor.
Continuo a deslizar a mão pelo meu corpo.
Membros, curvas...
Converso a beleza.
Agora eu quero falar de uma beleza intocável.
Aquela que não se alcança com dedos.
Mas com o coração.
Houve um homem que me acariciou assim um dia.
E pra ter de novo este homem o que eu não daria.

Foto de Lou Poulit

A MONTANHA E PINTASSILGO (CONTO)

A MONTANHA E O PINTASSILGO
(Parte 7)

Lendo os pensamentos do gato e do gavião, a montanha deduziu que estava se repetindo ali outro fundamento da natureza: a competitividade. Pois que o gato, que antes havia adotado uma postura cautelosa, ao perceber que o gavião já vinha voando rápido e rasteiro na direção do pintassilgo, resolveu que teria de ser ainda mais rápido do que o gavião e aproveitar-se da distância bem menor a que estava do passarinho. Porém ainda mais rápida foi a montanha. Numa atitude muito condenável para qualquer montanha, no entanto, naquela situação, para ela plenamente justificada, puxou com força para dentro de si as raízes do arvoredo onde estava o pintassilgo. Assim, todos muito assustados, o passarinho levou um tombo, o gato deu um bote no vento e rolou longe, e o gavião por pouco não quebrou a asa no lajedo, ao desviar subitamente o seu rumo.

Algum tempo depois, como sempre acontece na natureza, tudo voltou ao normal e a vida prosseguiu sem grandes traumas. Mas não foi assim para a montanha. Ela havia agredido a natureza com seu ato impulsivo. Cometera uma transgressão. Usara o seu poder indevidamente e sabia que, de alguma forma, um dia pagaria um preço por isso. Até que esse dia chegasse, não obstante a distância física que havia entre elas, saberia que outras montanhas a veriam com outros olhos. Criara para si uma imagem de montanha passional, e ferira o sentimento de identidade das demais montanhas, que por isso não saberiam mais quem ela realmente era, e nela não confiariam mais. Seria pois discriminada e devia se preparar.

Para uma montanha tudo é bem mais demorado do que para um pintassilgo. É como se formassem os dois um grande lago. A tona da água seria como o pintassilgo, sua expressão externa, visível e inconstante, susceptível a uma enorme gama de fatores capazes de provocar grandes transformações em pouquíssimo tempo. Já o fundo do lago, protegido e isolado de tais fatores, onde nem mesmo pode chegar plenamente a luz solar, bem mais se assemelha à montanha. Nele nada é tão breve e tudo é mais verdadeiro e confiável. Muito a propósito, nessa dimensão da vida, não se provocam violações da naturalidade e por isso a montanha sentia-se pejada. Ela sabia que a natureza é sustentada por princípios ativos, que sempre conduzem tudo a bom termo, com base em uma sucessividade também natural, cuja mensuração chama-se tempo cronológico. A aceitação disso como verdade depende, entretanto, de que se tenha a consciência ancorada num nível universal e coletivo. Embora por inusitado e admirável sentimentalismo, ela priorizou as consciências individuais, do pintassilgo e dela própria, e por isso transgrediu. Esqueceu-se de que todas as soluções já fazem parte do todo, que ela própria representa nessa analogia. A supervalorização do nível individual da consciência, ou da sua auto-identidade, não é um comportamento adequado para uma montanha milenar, embora seja muito comum em seres que vivem menos como, por exemplo, os pintassilgos e os humanos.

O sol já ia bastante alto mais uma vez, quando a montanha estranhou o comportamento do seu tão amado amigo. Ele parecia estranhamente movido por uma força difícil de identificar, no entanto muito poderosa. Começou a piar cada vez mais forte e com maior freqüência, sem propriamente cantar, movimentava-se mais, expunha mais as penas à luz do sol e até os seus olhinhos negros pareciam brilhar mais. Impressionada e ao mesmo tempo preocupada com ele, já que assim despertaria mais o instinto dos seus predadores naturais, a montanha pôs-se a investigar mais de perto o que estava acontecendo e em alguns poucos minutos tudo começou a ficar claro.

Subindo lentamente a picada mal definida e íngreme que vinha do vale para a montanha, o mais moço dos dois caçadores, que a montanha já conhecia bem, chegava próximo ao lugar onde estava o pintassilgo. Tratava-se, com absoluta certeza, daquele mesmo que mostrara-se inconformado com a soltura do bichinho. E ele não podia estar bem intencionado, pois trazia consigo novamente uma daquelas gaiolas de caça, providas de rede, e dentro dela três outros pintassilgos, que também não paravam de piar apesar dos trancos e escorregões da subida. Não era para se acreditar que viera soltar mais pintassilgos. Seria bom demais se fosse verdade. Cansado da subida, assim que chegou ao lugar que julgou satisfatório, o homem pendurou a gaiola em um toco de galho quebrado e afastou-se, indo acomodar-se por trás do capim que cobria um pequeno lajedo, de modo a não ser visto.

Por algum tempo a montanha sentiu-se muito feliz. O seu pintassilgo cantava loucamente, como nos velhos tempos. Cantava muito e alto, eriçando as penugens do peito, esticando as pernocas e o pescoço. Parecia à montanha comovida que nunca ele cantara tanto, com tanta eloqüência, tanta emoção. Era como se estivesse cantando pela última vez na vida, reunindo todas as forças para isso, e sua consciência coletiva, entrelaçada à da montanha, o fizesse cantar compulsivamente, como se dissesse ao mundo: Eu sou o pintassilgo e esse é o meu canto, o meu papel nesse mundo e o que sei fazer de melhor!

De tal forma o seu cantar se apossou do ambiente, que todos os demais animais se calaram. Até o vento parecia quedar-se a tão bela e sonora efusividade. Com dois olhos arregalados, o caçador mal acreditava no que eles viam e no que seus ouvidos escutavam.

(Segue)

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