Pele

Foto de Belinha Sweet Girl

Te sentir

Me envolve no calor dos teus braços,
Percorre meu corpo, com força,
Beija a minha boca, sussurra,
Diz que me ama mais uma vez...

Tua pele imita seda pura cor de ouro
Macia, de delicadeza infinda.
Teu cheiro exala desejo,
Gotas de êxtase escorrem pela nuca.

Esta noite, nada me faz mais feliz do que o teu amor...

Teus olhos refletem o alvorecer radiante,
Me acordas com um “bom dia” pontual.
Sinto arrepios enquanto os teus lábios tocam os meus,
E também no deslizar da tua mão em meus cabelos.

Vai, amor, e não demora...
Meu corpo tem pressa de te sentir outra vez...

Foto de Sonia Delsin

TEU JEITO ESPECIAL

TEU JEITO ESPECIAL

Não me acostumo a viver sem ti.
Sem tua boca gostosa.
Sem tua voz sensual.
Fazes amor de um jeito tão especial.
Não me acostumo sem teus dedos.
Eles conhecem meus segredos.
E são tão gostosos.
Perigosos.
Não me acostumo sem tua pele que fica toda arrepiada ao meu toque...
Meus lábios a roçam levemente, gulosamente.
E começamos tudo novamente.
Não me acostumo...
Parece que sem ti me falta um pedaço.
O mais importante.
Sem ti eu morro um pouco a cada dia.
Eu morro de desejo.
Fico aqui sonhando.
Sonhando com teu beijo.

Foto de Letícia

Materialização

Por que te fizeste carne?
Enquanto espírito
Eras sensação de paz e de alegria
Agora, és também paixão

Que faço desta tua essência
Que me impregna a pele?
Sou toda em ti – realizada

Ando à roda de mim mesma
E te consumo no meu espaço

Desejos estranhos de morder
De gargalhar e dançar na chuva
Correr de ti para encontrar-te
E em ti ser feliz

Tens sido tanto...
Tão maravilhoso, tão delícia
Nem precisavas ser assim
Tão completo
Bastava-me teu humor
Tua constância
Não pediria mais que isso

Entretanto...
Estás presente
No sol na lua na madrugada
Nos sabores e na arrumação

E na desarrumação que em mim fizeste
Organizaste minha existência

Foto de vulcão

Amo mais do que queria amar...

Com os pés descalsos
Completamente sem rumo
Viajo pela areia que encontra o mar.

O vento bate
O cabelo cobre meu rosto
E as lágrimas que nele rolam.
Longe posso ve-los se amando
A beira do mar como nós faziamos...

Sinto tanto tua falta
Que posso ainda sentir teu perfume
E mesmo distante
Posso sentir o calor da tua pele

Estas tão presente
quanto deveria estar
E em outra pele procuro
O que na tua queria encontrar

E nos meus rabiscos
Em folhas sem linhas
Deixo as palavras minhas
Que no teu ouvido eu queria falar...

Amo-te profundamente
E do meu peito não consigo tirar!

Foto de eliane rocha

A quem te comparo?

Se te comparo ao sol, és belo com todo seu fulgor,
mas mesmo o sol, um dia brilha intensamente,
outro desmaia com friesa sem calor...
Se te comparo ao inverno,mesmo castigando,
minha pele, mesmo me fazendo bater queixo...
ele dura muito pouco,
e se te comparo ao vento, ele sopra com vemencia,
as folhas pelo chão,
mas mesmo o vento que sopra, passa derrepente,
mas você, nunca vai passar a beleza desse olhar,
do seu sorriso doce.
Em você há muito mais que na natureza mutante,
que se vai com um instante, sem previsão, sem explicação.
E assim nessa beleza sua me encanto,
a cada manhã, se renova e sempre diferente.
Vou fazendo pra ti os meus versos,
porq enguanto existir vida, meus versos por ti
vão viver...

Foto de Belinha Sweet Girl

Está tudo tão vazio...

Até quando vou viver de fantasias?
De sonhos e devaneios ilusórios?
Contos de amor, cartas para fantasmas,
Histórias que não passam de versos
Escritos no vazio da minha alma...

Minhas noites têm sido cada vez mais brancas,
Como meus poemas sem rimas,
Sem cor, sem ritmo, sem vida...
Frias e corrosivas,
A cada noite tenho menos alegria...

E minha rotina faz tudo parecer eterno!
Os dias passam lentamente,
Aumentando minha sede de companhia...
Tudo o que faço é automático,
Sem euforia, sem emoção...

Quem me olha nos olhos, percebe,
Que debaixo da minha pele não há ninguém,
Ainda estou vazia...
Incompleta...

Foto de Kiss_Kiss

Pensei..

Sempre Pensei no que pode acontecer
Sempre Pensei que fazer para acontecer
Sempre Pensei no que eu falei para você que deixou de acontecer
Desistiu tão fácil
Você não lutou nem um pouco
Apenas desistiu de mim, foi mais fácil para você
Gostaria de ter toda a resposta para minhas perguntas
Eu sei
Não vai fazer diferença não vai mudar nada
Já passou tanto tempo
Que você não deve se lembrar mais de mim
Devo fazer parte do seu esquecimento
Assim como nossa historia, que não teve um começo
Só percebi quando acabou
Doeu muito...
Mas nada eu pude fazer como agora estou aqui sentada ouvindo nossa musica
E me lembrando do seu jeito
Meigo, educado, carinhoso, gentil
se mostrando sempre um cavalheiro
Gostaria que você estivesse sido rude comigo
Assim teria motivo para te esquecer
Te apagaria da minha memória seria mais fácil
Me cinto uma idiota por ter acreditado em você
Por ter confiado em você
Naquele momento eu te usei
Você era
meu mundo
minha fuga
só consegui apagar da minha memória
o seu telefone
mas você
nem com uma cirurgia
eu tiro você da minha memória
da minha pele
você era meu SUPER HOMEM
meu CLARK

mil Kiss_Kiss
doce como mel

Poema resposta.

Teus versos ...
Leio teus versos e poemas
viajo no teu amar.
Mil coisas rolam no meu pensamento.
Ai . . . Como eu queria um dia te amar...

Tuas palavras são sonhadoras
me derreto só em imaginar,
que paixão louca,
que coisa gostosa
que começou a me dar...

Teus sonhos e teus desejos
vou realizar
quero te envolver nos meus braços
e muito, muito te beijar .
Para que nunca me esqueças
caso um dia eu não possa mais te amar.

Sei que nunca te tive
nem sequer cheguei a te tocar.
Mas um dia quando vier a te encontrar
quero olhar bem dentro dos teus olhos
e poder dizer do meu amar.

Vou tornar realidade meus sonhos e teus desejos
tuas carências e vontades vou saciar.
Todos estes anos de espera vou compensar
com horas eternas de muito amar.

Não te preocupas
logo, logo nossa hora vai chegar.
Quero te ver mui bela
e cheirosa .
Pois a um mar de paixão
realmente vou te levar !

. . . . . . . . . . . . . .

TENHAS MEU ETERNO ADMIRAR E O MEU CARINHO...
1001 BJS DE MEL E LINDOS MIMOS DE PAIXÃO
NESTE LINDO E PURO CORAÇÃO...
ICH LIEBE DICH . . .

As sementes do meu amor,
são regadas com as lágrimas do meu coração...

von buchman

Foto de DAVI CARTES ALVES

COM VOCÊ É TUDO TÃO LINDO!

Lua cheia surgindo
você se despindo
a dor ir sumindo
criança sorrindo
a chuva caindo
o vento zunindo
tulipa abrindo
o Muro partindo
o Etna explodindo
tua pele sentindo
luz da aurora parindo

com você,
é tudo tão lindo...

poesiasegorassois.blogspot.com

Foto de Cretchu

A UMA FOLHA

Contemplo-te perdido, folha bela,
Que em meus pobres devaneios se mistura,
Já que lembras a pele da donzela
Divina, de uma alma toda pura.

Escrevo, deprimido, uma novela
Tentando um sortilégio, uma cura
Ao mal que, cometido contra ela,
Está me induzindo à loucura.

Vivia a amada em meu castelo
Tão casta, de um amor assim tão belo
Fazendo que me sentisse o seu rei.

Sorvi, embriagado, seu perfume
Até que me venceu o cruel ciúme
E eu, ensandecido, a matei.

Foto de Cretchu

JOVEM E BELA COMO SEMPRE

Dedicado a J.
Sempre me ensinaram que anjos têm asas, mas agora sei que isto não é verdade. Anjos também sofrem acidentes, caem e se machucam. Mas eu sei que você vai superar tudo isto, minha querida, e voltar a pisar com seus lindos pés este chão que é abençoado com seus passos.

- Mais alguma coisa, Barão?
Respondi negativamente, com um gesto. Pedro, meu mordomo de tantos anos pegou suas malas e saiu da mansão vazia. Olhei para aquelas paredes que antes estavam tão repletas de quadros, aqueles cômodos outrora adornados por móveis caros... Agora vazios. A mansão, herança de meus antepassados que agora pertencia a outra família, novos ricos que investiam nessas velhas mansões que resistiam ao tempo, à especulação, fomentavam sonhos e sofriam com o alto valor do IPTU.
Além do mais, minha antiga mansão precisava de empregados, e eu já não podia mais contratá-los. Aos 98 anos, só me restava partir como fizera Pedro. Mas a partida de Pedro tinha um destino traçado por sua aposentadoria. Quanto a mim, iria me aposentar da vida. Aproximei-me da janela e vi o mar lá embaixo. Uma linda vista para a praia particular que já não me encantava como antes, em minha infância e juventude. Em minha juventude antes de encontrá-la.
Sim, antes de encontrá-la. Foi um único encontro, e desde então eu quero que ele se repita. Ela me prometeu que viria me buscar, e cá estou esperando. Por isso, deixo a mansão e vou até a praia. A lua se reflete nas águas escuras do mar que, revolto, se choca contra a areia. Deito-me distante, recostado numa pedra, triste porque sei que ela não virá. Prometeu que viria me buscar, mas minha esperança de que sua promessa iria se cumprir, é em vão. Qual a razão de tornar a ver este velho, ela que está tão jovem e linda como antes? Sim, como naquela época...
Eu tinha vinte anos, naquela época, e estava no Rio de Janeiro, participando de um réveillon e gastando em demasia a fortuna de meus pais, como sempre fazia. O baile no grande hotel estava animado, com figuras de escol, todos bem vestidos. Lindas damas, gentis cavalheiros, nobres decadentes, empresários espertos, políticos corruptos, agiotas rapaces, toda a elite brasileira e estrangeira se encontrava comemorando a passagem de ano. Eu já havia beijado e agarrado em segredo mulheres casadas, solteiras, viúvas, desquitadas, ou seja, tudo aquilo que é permitido a um descendente direto dos primeiros colonizadores da nação.
Uma donzela, filha de paulistas produtores de café, flertava comigo a todo instante. Esperei a hora certa de agir. Quando a moça olhou para mim e se dirigiu ao corredor que, naquele momento estava deserto já que todos se reuniam como gado nos últimos minutos do ano velho, percebi que deveria agir. Eu a segui com dificuldade, abrindo caminho entre a multidão de felizes e embriagados foliões. Já a perdera de vista e temi que não a encontrasse mais. Finalmente consegui ter acesso ao corredor, mas não a vi. Andei lentamente pelo corredor, sem ver a donzela. No caminho, encontrei seu lenço caído no chão. Percebi que uma surpresa não muito agradável poderia estar à espreita. Dei mais alguns passos, quando ouvi um gemido vindo atrás de uma das portas fechadas. Auscultei com atenção. Uma voz feminina tentava gritar por socorro, mas estava muito fraca. Tomei coragem e empurrei a porta, conseguindo abri-la.
A donzela estava desfalecida nos braços de uma garota vestida de negro. Fiquei estupefato, a princípio, mas depois fui tomado pelo horror. Do pescoço da donzela jorrava sangue, sua jugular fora atingida por algum objeto cortante. Então, com maior horror, notei que o corte partira dos dentes da outra garota. Recuei alguns passos. A garota largou o corpo da donzela, que tombou ao chão, e literalmente voou até mim. Caí para trás, ao chão, quando a garota me pegou pelo pescoço com a mão direita, enquanto sua mão esquerda amparou minha cabeça ao segurar minha nuca. Fiquei estendido no chão do corredor, com a garota sobre mim.
Foi assim que eu a conheci há mais de setenta anos. Ela me olhou profundamente. Seu corpo era esguio, ágil e leve. Sua pele morena e suave, as mãos, que seguravam meu pescoço e minha nuca, firmes. Os braços compridos e fortes. As pernas também fortes, as ancas discretas. Cabelos curtos e castanhos. Os pequenos seios comprimiam meu peito. Olhei diretamente em seus olhos. Eram negros como a noite. Nunca havia visto olhos de um tão belo negror. De sua boca, onde dentes alvos e perfeitos sorriam ironicamente para mim, exalava um aroma de morangos silvestres. Seu corpo tinha o cheiro do mato molhado que, na fazenda de meu pai, tanto alimentava meus sonhos infantis.
- Vale a pena deixar que você morra em meus braços? ela me perguntou com sua voz grave, mas com uma docilidade infantil.
Eu não conseguia pronunciar uma palavra sequer. Fiquei extasiado com a beleza daquele ser misterioso. Ela me largou e se ergueu agilmente. Levantei-me também e, num gesto ousado, segurei-a pelo braço.
- Quem é você? consegui perguntar.
Ela me olhou como um felino. Desvencilhou-se de mim, mas eu tornei a segurá-la.
- Me solte! ela ordenou.
- Então, me diga quem você é. insisti, largando seu braço. Ela caminhou até a janela, e eu pensei que iria fugir. – Por favor. pedi. – Me diga quem você é.
Ela tornou a me olhar, veio até mim e me abraçou. Disse-me:
- Sua vida não existe. O que você faz é arrastar-se por este mundo ilusório. Mas você pode viver novamente.
Neste momento, ela me deu um beijo ardente no rosto e depois na boca. Apertei-a fortemente. Nunca tinha sido beijado daquela forma. Foguetes estouraram, gritos animados explodiram, pois chegara o novo ano. Não sei quanto tempo se passou, mas ouvi que algumas pessoas estavam vindo ao nosso encontro. Ela abriu os olhos negros. Quando nossos corpos se separaram, ela tornou a caminhar até a janela.
- Não vá. tornei. Apontei para o cadáver da donzela, estendido no outro cômodo. – Eu posso dar um jeito nisso.
Ela sorriu para mim.
- Você está tão morto quanto ela. disse. – Mas você pode viver novamente. E quando for morrer de verdade, virei te buscar.
Terminando de dizer estar palavras, saltou pela janela. Fiquei desesperado, imaginando que se suicidara. Estávamos quase no terraço do grande hotel. Mas, quando cheguei à janela, eu a vi voando... Sim, voando ela fez um rápido vôo contra a claridade da lua e desapareceu no manto da noite.
Gritos me despertaram de meu torpor. Acharam o corpo da donzela, as pessoas outrora alegres pela chegada do novo ano, estavam aterradas. Fui forçado a responder uma série de perguntas. Fui conduzido à delegacia, tive que lá voltar várias vezes, mas após algumas semanas minha inocência foi comprovada e me deixaram em paz.
Assim me lembrei das palavras de minha amada. Eu estava morto sim, pois tinha uma vida dependente dos sucessos de meus pais. Mas poderia viver novamente. E assim terminei meus estudos, formei-me, fui dar aula de filosofia num seminário e depois numa faculdade que acabou sendo incorporada, posteriormente, a uma universidade federal. Casei e tive filhos. Viajei pelo mundo. Mas meu único objetivo era reencontrar aquela garota. O tempo ia passando para mim, deixando suas marcas. Herdei uma fortuna de meus pais. Fiquei viúvo aos 59 anos. Quando ultrapassei os setenta anos doei meus bens a meus filhos, à exceção da mansão onde vivia, buscando evitar para eles o martírio de um inventário.
Estava me acabando, e não a via mais. Sempre olhava para a lua, sabendo que em algum lugar deste mundo ela voava contra sua claridade. Sabia que ela era a personificação do amor, mesmo sendo uma criatura sombria. Eu a amava mais do que tudo. O que importa se era um ser noturno? Ora, a claridade da lua só pode ser vista à noite, mas ela pertence ao sol que lança seus raios luminosos contra este frio satélite. E esta claridade lunar inspira histórias de amor e, claro, de lobisomens. De seres perdidos como eu. Eu estava perdido sim, pois minha vida, embora recuperada, não era completa sem aquela garota que eu encontrara há tantos anos.
Dissera para mim que viria me buscar quando eu fosse morrer de verdade. Por isso estou nesta praia. Já não tenho mais nada. Como eu disse, doei meus bens para meus filhos, exceto a mansão onde vivia, mas que agora eu a havia vendido porque não poderia levá-la para o túmulo, e depositara o dinheiro na conta bancária de meus netos. Dispensara os empregados, após lhes arrumar colocação em outras casas e empresas. Meu mordomo Pedro conseguira se aposentar. Tudo estava em ordem, mas eu não conseguia morrer assim, feliz, já que esperava por ela e ela não vinha.
Aqui estou olhando as vagas do mar que choca contra a areia da praia. Não me incomoda a pedra sobre a qual estou recostado, pois minha dor pela saudade é maior do que a dor que a pedra impinge a este corpo de velho. A lua está lá, como sempre, iluminada pelo sol. O mar negro se agita. E eu aqui, sozinho, sabendo que minha hora chegou, mas a promessa dela não será cumprida.
Neste momento de desespero, desesperança e descrença, sinto um toque de uma forte mão em meu ombro. Ergo os olhos e a vejo, jovem e linda como antes. Sorri para mim, seus olhos negros brilham em contraste com a lua.
- Eu não disse que viria? ela diz.
Sim, neste momento único ela cumpriu o que dissera no dia em que eu encontrei o verdadeiro amor. E agora posso também cumprir meu destino, tão diferente do dela que é viver para sempre, mas o cumprirei em seus braços. Sua mão roça meu ombro, e ela, ao voltar, me deu a paz.

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