Pele

Foto de PCoelho

BUSCO

BUSCO!

Busco no teu olhar, no teu sorriso
A vontade de ter a tua imagem
Refletida para dentro de minha vida.
Busco na saudade dos bons momentos
Algumas vontades, tatuadas em pensamentos
Retiro da tela, tua fotografia, memorizo...
Acaricio, envolvo, seduzo, como num sonho lindo

De imagens soltas, envoltas em muito carinho
Impregnadas de perfumes, fragrâncias
Naturais de tua beleza pura!
Afago teus cabelos, viajo com meus dedos na tua pele
Morena, e quando a noite termina, que pena...
Enfrento a realidade nua e crua...
Nos sonhos de amor, morro de tanta amargura
E retorno à vida... Com uma lembrança tua!

Foto de PCoelho

AMOR MAIS QUE SELVAGEM

Quando me aproximo de ti, sinto
Um cheiro forte no ar que respiro
É um cheiro de bicho no cio! Quanto mais
Chego junto, exalas teus perfumes, teus hormônios
Com maior intensidade. Aguça-me as vontades
De homem vadio e os instintos de macho selvagem.

Quando meu corpo toca o teu corpo
Tua libido de fêmea estremece! Quando minha
Boca abraça a tua boca, teus olhos brilham
Os seios arrepiam com a troca de calor que acontece.

Ardemos, queimamo-nos vivos nas chamas
De um incêndio criminoso, culposo, doloso
Devastador... E bom de mais!

Passeio minhas mãos por tuas curvas
De pele macia, mostra-me vadia, faz-me deslizar
Montanhas a baixo, faz-me cair em teus abismos
Num encaixe que arde, queima, machuca
Deixa-te maluca a gritar meu nome
Chama-me de teu homem
E faz-me juras de amor que não acabam mais!

Foto de Sonia Delsin

HOMEM EXPERIENTE

HOMEM EXPERIENTE

Amo você quando se deita comigo.
Quando me faz carinho.
Quando corre a mão na minha pele de mansinho.
Amo você quando me fala.
E quando se cala.
Quando me olha com desejo.
Quando chega para um beijo.
Amo você com sua eloqüência.
Sua paciência.
Sua experiência.

Foto de Sonia Delsin

ELEONORA

ELEONORA

Conheci Eleonora numa festa há alguns anos. Ela era uma mulher pequenina e muito bonita. Meu filho caçula se a tivesse conhecido decerto diria que ela era uma "baixinha gostosa". O mais velho diria que era uma pequena sereia.
O fato era que Eleonora era uma bela mulher e tinha o corpo muito bem feito. O rosto era sensacional, a boca carnuda; olhos oblíquos, intensamente azuis. O bumbum era redondinho e arrebitado e levava qualquer homem a olhar mais de uma vez.
Quando ela soube que eu gostava de escrever quis me contar sua história e eu tento transcrevê-la aqui neste conto:

Cresci numa fazenda do interior do Brasil em meio a bois e cavalos. Meus pais eram moralistas e criaram a mim e a meu irmão na mais rígida educação. Minha mãe não me deixava jamais vestir calças compridas e montar.
Eu via Jorginho montando lindos cavalos e aquilo me deixava enfezada. Por quê não eu? O que havia demais em ter nascido sem aquilo no meio das pernas?
Claro que eu sabia a diferença que existia entre nós dois. Eu nascera com aquela fenda e ele com um apêndice. Escondidos de mamãe nós tomávamos banho de cachoeira completamente nus. Foi o idiota do Chicão que nos surpreendeu um dia e contou ao papai.
Jorginho era um ano mais novo que eu e me adorava. Eu também amava aquele menino sardento e irrequieto.
Havia também na fazenda os filhos dos colonos: Mariana e Marcelo. Eles eram mulatinhos e muitas vezes também conseguimos driblar a vigilância de mamãe e brincamos juntos. Marcelo era uns dois anos mais velho que eu e tinha o pênis bem maior que o de meu irmão. Quando nadávamos nus ele encostava aquele enormidade em mim e eu achava tão bom.
Papai me dizia que eu precisava tomar cuidado com a minha fenda porque ela poderia ser o motivo de minha perdição. Na época eu não conseguia entender o porquê de uma coisa daquelas ser prejudicial a alguém.
Eu era uma menina esperta e aos doze anos parecia ter pelo menos quinze. Foi nessa época que Marcelo mudou-se da fazenda.
Antes de mudar-se ele me pediu uma prova de amor e eu me entreguei a ele. Foi em meio ao feno e ao fedor de estrume que nós nos pertencemos. Ele estava trêmulo quando arrancou meu vestido. Foi uma penetração difícil porque ele era muito bem dotado e éramos completamente inexperientes. Sangrei muito e chorei de dor. Nós dois queríamos que o pênis dele me penetrasse inteira; mas não conseguimos de forma alguma. Nós nos movimentávamos para baixo e para cima como estávamos acostumados a ver os cavalos fazendo com as éguas --escondidos espiávamos, é claro). Depois de várias tentativas Marcelo acabou gozando nas minhas coxas. Eu não conseguia crer que fosse assim.
Tempos depois nós também nos mudamos para a cidade e conheci Alfredo. Este era um vizinho e possuía os olhos mais azuis deste mundo. Esqueci-me completamente de meu amiguinho de infância e me apaixonei por ele. Alfredo era um rapagão esnobe e não me dava a menor bola. Tinha treze para quatorze anos e ardia por ele.
Nas noites intermináveis eu precisava masturbar-me para conseguir conciliar o sono. Era pensando naqueles olhos intensamente azuis que eu me masturbava. Nunca parei para pensar como seria transar com ele. Era pelos olhos dele que eu havia me apaixonado.
Fomos apresentados um ao outro numa festinha que meus pais deram para comemorar os treze anos de Jorginho.
-- Prazer. Você é bonita. -- Pensei que você nunca houvesse me notado.
-- Não dá para não notar você, apesar de ser tão baixinha.
Os olhos eram ainda mais lindos de perto. Mas a voz tão arrogante!
Ainda nos falamos umas banalidades e só no final da festa ele me arrastou para um canto escuro e esfregou-se em mim.
-- Quero você.
-- Agora?
-- Encontre-se comigo amanhã atrás da varanda, embaixo daquela grande figueira.
Não consegui dormir a noite toda. Como seria transar com aquele gato?
Ele estava lá na hora combinada e nos deitamos no gramado. Alfredo me garantiu que todos da casa haviam saído. Ele arrancou rapidamente minha saia e minha calcinha e abaixou a calça. Foi tudo muito rápido e só depois de tudo terminado é que pude notar que ele era muito magricela e que tinha um pinto pequenino que não poderia nem ser chamado de pênis comparando-se com o do primeiro homem de minha vida.
Não me satisfez em absoluto e depois desta transa eu nem quis mais encontrá-lo.
Nos anos subsequentes dediquei-me de corpo e alma aos estudos.
Os rapazes começaram a dar em cima de mim e não achava graça em nenhum deles. Jorginho vivia rodeado por garotas e reclamava com mamãe que eu acabaria ficando solteirona.
Nessa época eu já completara dezoito anos e nunca tivera sequer um namorado. Minha experiência amorosa era nenhuma e sexual só acontecera de ter tido aqueles dois encontros que marcaram a minha vida.
Sentia um medo danado de não sentir prazer da próxima vez e vivia adiando um novo encontro com alguém.
Conheci Sérgio quando passei no vestibular para Odontologia. Eu vivia dizendo a papai que não era o que eu sonhava para meu futuro, mas ele praticamente me obrigava a estudar o que achava que seria bom para mim.
-- Você gosta de Odonto? Perguntou-me ele.
-- Não é bem o que eu queria.
-- Então por que optou por isso?
-- Não foi bem assim. Optaram por mim.
Sérgio olhou-me com seus enigmáticos olhos pretos.
-- Você parece ter personalidade. Não consigo entender.
-- Quero evitar discussões inúteis.
-- Mas trata-se de sua vida.
Pegando minha mão na sua ele puxou-me para um banco.
-- Quer namorar comigo?
Eu precisava tentar pelo menos. Vivia tão só nos últimos anos.
-- Topo.
Ele beijou-me e a sensação foi boa. Senti ferver novamente um vulcão que eu imaginava extinto. Sua língua começou a explorar a minha boca, suas mãos acariciaram meus mamilos e eu senti que poderia sentir prazer ao lado de um homem.
Nos primeiros dias ficávamos nos abraçando e nos beijando até que ele me levou para seu apartamento, e lá eu pude descobrir que mesmo um homem de pênis tamanho normal poderia me proporcionar muito prazer.
Ele me beijou inteira e deixou meu corpo todo desejando-o. Sua língua me explorava toda enquanto suas mãos também procuravam pontos em mim que me deixavam completamente excitada.
Foram as duas horas mais loucas de minha vida e jamais pensei que um dia pudesse ser daquela forma. Eu nem imaginava que um dia faria sexo oral e anal. Aconteceu com ele e foi muito bom.
Sérgio deitou-se relaxado ao meu lado e perguntou-me baixinho se havia gostado. Ele sabia que sim e só perguntara por perguntar.
Namoramos por dois anos. Eu continuava a estudar Odontologia.
Papai faleceu quando eu começava o terceiro ano. Desisti do curso e comuniquei a todos que voltaria a morar na fazenda. Era o que eu queria para mim.
Neste meio tempo acabamos terminando o namoro.
Mamãe também disse que ficaria morando na cidade com Jorginho, que também já estava na faculdade.
Não me importei de voltar só para lá; pois era o que eu sonhava. Viver entre bois, cavalos, estrume. Eu adorava cavalgar pelas nossas terras e mamãe não tinha pulso com os empregados. Eu sim saberia lidar com eles.
No início senti falta de Sérgio, das vezes em que ficávamos em seu apartamento; mas sexo não era tudo na vida. Era muito bom, mas não era tudo.
Em poucos meses na fazenda eu soubera me impor e todos os empregados me respeitavam muito.
Vivia vestindo roupas de montaria e foi cavalgando que conheci Luciano.
Era um homem feio. A pele marcada por acne, olhos verdes e frios. Ele vestia um jeans imundo e as botas estavam sujas de estrume. Era verdade que eu também vivia no meio de bois e minhas roupas eram grosseiras, mas procurava me manter limpa.
A princípio aquele homem rude me causou asco.
-- Pode me dizer que horas são?
-- Por que quer saber as horas neste fim de mundo?
-- Talvez pelo mesmo motivo que a senhorita esteja usando este relógio no braço.
Não gostei dos modos daquele estranho que encontrei enquanto cavalgava. Apertei o pé no estribo e Samara disparou num galope. No início ele pôs-se a me seguir, mas o cavalo em que estava montado não era um puro sangue como a minha Samara.
Chegando em casa desmontei a bela égua e deixei-a aos cuidados do Namberto. Tomei um banho e desci para almoçar.
A Albertina me avisou que tínhamos visita.
-- Quem está aí?
-- O novo vizinho.
-- Como é ele?
-- Um homem estranho. Fede que só ele.
Imediatamente lembrei-me do homem que havia encontrado. Seria o mesmo?
Chegando à varanda eu o vi parado, me esperando.
-- Peço que me desculpe pelo ocorrido, vim só para oferecer meus préstimos.
-- Fico agradecida -- disse sem saber se devia estender a mão.
Ele notando meu constrangimento foi dizendo:
-- Não se preocupe em me estender a mão senhorita. Desculpe-me pelo estado em que me encontro. Foi um problema que tivemos esta manhã. O touro rompeu a cerca e tivemos um trabalho danado para juntar a boiada. Fui grosso lá na estrada e vim pedir desculpas.
Ele se apresentou e eu pude observar que era realmente um homem feio, mas havia alguma coisa diferente nele. A verdade é que ele me atraia.
Dias depois ele apareceu na fazenda montando um lindo cavalo árabe.
-- Acabei de comprar. Gostou?
Eu era uma admiradora de cavalos de raça e lhe disse que era lindo demais.
Conversamos algum tempo sentados nas grandes cadeiras de vime da varanda e Albertina nos trouxe um suco de frutas bem geladinho.
Pouco tempo depois já nos falávamos como dois conhecidos de longa data. Ele me contou que havia se separado da mulher e que comprara aquelas terras para se instalar de vez ali.
Eu também lhe falei que pretendia passar o restante de minha vida naquelas terras que eu tanto amava.
-- E sua mãe? Seu irmão?
-- Mamãe gosta demais da cidade e meu irmão está estudando medicina.
-- Não se sente só aqui?
-- Às vezes.
Ele me disse que poderia voltar mais vezes para conversarmos.
Na despedida segurou algum tempo minhas mãos nas suas e uma corrente elétrica passou por todo meu corpo.
Luciano voltou outras vezes e acabamos nos tornando amantes. Descobri que ele conseguia me envolver emocionalmente mais do que sexualmente, mas era bom. Ele tinha um charme especial e sabia agradar uma mulher.
Um dia lhe perguntei porque não dera certo o primeiro casamento e ele me disse que a ex-mulher se apaixonara pela amiga.
Eu não me casaria com ele mesmo que me pedisse. Queria deixar as coisas como estavam. Quando ele queria vinha me ver e quando eu o queria ia ao seu encontro. Para que modificar o que estava sendo tão bom?

O nosso capataz sofreu um acidente fatal e eu precisava urgentemente de outro. Foi Luciano que sugeriu um homem que ele conhecia bem.
-- É um mulherengo, já aprontou das suas. Tenho um amigo que já perdeu a mulher por causa dele, mas acho que não tem nada a ver.
-- Então o que está esperando? Preciso deste homem para ontem.
-- Se tudo correr bem amanhã mesmo ele estará aqui.
No dia seguinte à tardinha Albertina veio me informar que o rapaz havia chegado.
Fui rapidamente atendê-lo. Precisava logo resolver aquela situação.
Um mulato alto estava de costas para mim e ele olhava tudo à sua volta.
Quando ele voltou-se para mim um sorriso enorme se estampava em seu rosto.
. Então era ele o tal homem? Agora eu podia entender o porquê de um homem perder a esposa para tal sujeito.
Fiquei sem ação. Marcelo estava diante de mim.Devia correr para seus braços, estender a mão?
Sorri gostosamente e gaguejei:
-- Que saudades! Que surpresa boa!
Foi ele que correu para me abraçar e sussurrou em meu ouvido:
-- Desculpe-me se faço isso. Fui louco em vir até aqui. Não conseguirei jamais ser um empregado seu.
Afastei-o delicadamente e pus-me a examiná-lo de cima a baixo. Vi que se tornara um homem alto e bonito demais. O corpo atlético e atraente. Lembrei-me de quando nadávamos nus em nossa infância. Lembrei-me daquela vez em que me entreguei a ele no meio do feno.
Só então me dei conta de que nunca quis um homem em minha vida mais do que quis aquele.
Foi a minha vez de abraçá-lo.
Albertina que se empregara na casa há pouco tempo estranhou aquela cena.
Era verdade que o tempo tinha passado, mas ele havia voltado e só isto me importava naquele instante.
-- Nunca consegui esquecê-lo.
-- Nem eu consegui esquecê-la.
Olhei-o diretamente nos olhos procurando a verdade e convidei-o para conversarmos sentados na varanda.
Albertina entendeu que eu queria estar a sós com ele e afastou-se.
Perguntei por onde andara, o que fizera da vida e se ainda estava solteiro. Ele respondeu que ainda estava "solteirinho da silva". Tivera um caso ou outro.
Sorrindo ele não se cansava de repetir:
-- Nunca me amarrei a ninguém. Acho mesmo que nunca a esqueci. Lembra-se daquela vez? Eu fiquei tão preocupado achando que a tinha machucado. Parti daqui me sentindo um verme. Tinha medo de me aproximar de uma moça e machucá-la. Fiquei mesmo traumatizado e foi só depois de muitos anos que consegui estar com uma mulher. Aos poucos fui apreendendo a lidar com ele -- dizendo isso ele abaixou os olhos em direção ao seu pênis. Você me perdoou por ter agido daquela forma?
Não pude deixar de rir e dizer que éramos completamente inexperientes. Fora só por isso.
Ele foi taxativo em afirmar que jamais conseguiria ser meu empregado e quando já ia se despedir sugeri que ficasse mesmo assim. Teríamos uma relação de amizade e ele me ajudaria enquanto eu não conseguisse outra pessoa.
Marcelo concordou em ficar, por uns tempos.
Luciano ficou me olhando com aqueles olhos gelados enquanto eu lhe contava que o Marcelo crescera na fazenda ao meu lado.
-- Você fala dele de um jeito.
-- Não diga que está com ciúmes!?
-- E não é para estar? Seus olhos brilham enquanto você fala dele. E pensar que eu é que tive a idéia de trazê-lo para trabalhar aqui!
Luciano socou a mesa violentamente.
Eu nunca soubera lidar com um homem violento. Procurei agradá-lo, mas só consegui piorar a situação.
-- Ele a atrai, dá até para um cego ver. E você também o atrai.
Luciano saiu resmungando, montou o belo cavalo árabe e saiu galopando feito louco. Suspirei fundo.
Marcelo se aproximou de mim e pegando a minha mão foi dizendo:
-- É melhor que eu me vá logo daqui. Estou atrapalhando a sua vida. O seu namorado está com ciúmes de mim. Não significo mais nada para você, não é mesmo?
-- Não é assim.
A sombra de um sorriso passou pelo seu rosto.
-- Você ainda sente alguma coisa por mim?
Hesitei em dizer que sim. Ele estava um homem feito, já não tinha mais nada do menino que crescera conosco na fazenda.
Disfarcei dizendo que as recordações eram tantas.
-- Você não está sendo sincera, sente alguma coisa ou não?
-- Não sei.
Sei que fui evasiva, mas estava tão confusa. Os homens que cruzaram meu caminho deixaram marcas e aquele que estava à minha frente fora o que mais me marcara.
Eu poderia assumir o que estava sentindo. Poderia brigar até com o mundo por ele. Teria forças para isso. Mas ele corresponderia?
Ainda segurando minha mão ele me cobrava uma resposta mais direta. De repente perdeu a compostura e beijou-me ardentemente.
Segurou-me apertadamente de encontro ao corpo másculo e senti que iria mergulhar de cabeça nessa nova situação.
Foi a minha vez de colocá-lo contra a parede.
-- Você me ama de verdade? Se disser que sim eu enfrentarei qualquer coisa neste mundo.
Ele respondeu-me com um beijo e perguntou-me se poderia ser como da primeira vez naquele paiol que soçobrara ao tempo.
Meu Deus! Naquela altura de minha vida! Eu já não era uma menina de doze anos!
Fui caminhando abraçada a ele de encontro ao paiol. Não precisava dar satisfações de minha vida a ninguém. Era dona de tudo ali, dona de minha vida.
Como da primeira vez foi em meio ao feno e ao cheiro forte de estrume. Ele delicadamente tirou minha roupa e fez coisas que eu nunca sequer pude imaginar que aquele menino de antigamente iria aprender. Beijou minha boca suavemente e depois passou a beijar meu corpo inteirinho.
Quando finalmente ele me penetrou eu compreendi que com homem algum seria igual. Ele era fabuloso. O pênis se tornara ainda melhor com os anos. A minha obsessão na vida fora pênis avantajado e descobri que ele conseguia me penetrar inteira. Havia espaço suficiente sim!
Depois de completamente saciada de amor eu repousava em seu peito forte quando ele me perguntou se desta vez também eu iria começar a chorar.
Sorri e contei-lhe que andara pela vida procurando um homem com os requisitos dele. Não encontrara, era evidente.
Casamo-nos em dois meses e continuamos fazendo amor nos lugares mais estranhos e diversos. Nem preciso dizer que continuamos apaixonados um pelo outro e que o que mais desejamos é estar juntos.

SONIA DELSIN

Foto de DeusaII

Como quero!

*
*
*
*
Memórias de tempos infinitos
percorrem-me aos poucos,
Sentimentos indefinidos,
Que não terminam com os dias que passam.
Olho em meu redor,
E uma nova vida surge no horizonte,
Então, uma sensação de calor,
Percorre-me o corpo.
Um desejo infinito,
De ter-te nos meus braços.
De poder sentir a tua pele de encontro à minha,
Sentir as tuas suaves carícias.
Ah, meu amor,
Como sonho com esse dia impossível,
Sentir teu peito de encontro ao meu,
Teus beijos em meu corpo.
Como fantasio com o dia,
De poder contar-te meus segredos,
Meus sonhos impossíveis,
Minhas fantasias mais intimas....
Como quero, abrir-te meu mundo,
Sentir-te dentro dele,
E acabar a vida desta forma.
Como quero, olhar teus olhos,
Sentir toda a paixão que paira na minha alma,
Entregar-te tudo de mim,
Até nada mais restar.
Como quero meu amor,
Sentir a força que emana de ti,
Quando seguras meus braços,
Ah, meu amor...
Como eu quero que sejas meu,
E como desejo tanto... ser tua!

http://catarinacamacho.blogspot.com/

Foto de DeusaII

QUERO BEIJAR-TE ...QUERO AMAR-TE! (Dueto Von & deusaii)

*
*
*
*
AMOR, quero sentir teus lábios carnudos
Cheios de fantasias e desejos,
Na malícia de tuas taras,
Com teu gosto doce do pecar.

Quero sentir teu gosto
Tua língua a roçar a minha
Teu sabor de mel
Em meu paladar

QUERO BEIJAR-TE

FOFA, quero sugar os teus desejos,
Em tua doce boca no amar
Vou flutuar neste momento de paixão
Envolver-te nos meus braços, nesta deliciosa sedução.

AMOR, quero sentir teu abraço
Tua força em torno de mim,
Sentir teu corpo de encontro ao meu
E acalmar meus pesadelos

QUERO BEIJAR-TE

PAIXÃO, você me deixa louco só em pensar
No enlace de nossas línguas
Neste frenezi de desejos, tesão,
Vontades alucinantes de te tocar,
Te beijar e te amar.

QUERIDO, meu corpo é teu templo
Percorre-me com teu toque,
Quero sentir tua pele de encontro à minha,
Alucinar neste desejo louco e insaciável.

QUERO BEIJAR-TE

ANJO, quero beijar não só tua boca,
Quero navegar neste corpo cheio de desejos,
realizar tuas vontades e fantasias
E me entregar num eterno amar.

PAIXÃO, quero sentir-te dentro de mim,
Como se fôssemos um só
Viajar por teu coração
De encontro à tua alma.

QUERO BEIJAR-TE

AMADA, leva-me para dentro de ti
Quero sugar de tua boca o néctar da sedução
Sacia tua sede, tua fome e tua tesão
Nesta loucura cheia de muita paixão.

MEU SENHOR, envolve-me em teu sonhos,
Nos teus desejos mais recondidos,
Nos teus pensamentos mais delirantes
No teu corpo com cheiro de amor.

QUERO BEIJAR-TE

QUERIDA, me consuma, me faz tua presa,
Me devora com tuas bocas,
Me faz delirar no prazer
Me reduz ao nada, após te satisfazer...

AMOR, prende-me em teu olhar,
Hipnotiza-me bem devagar,
E deixa-me navegar por teu corpo
Com minhas suaves carícias....

QUERO BEIJAR-TE

TESUDA, bebe-me como um doce vinho
Embriaga-te ao me beber
Pois quero que sinta todos os sabores,
Numa noite eterna de prazer ....

AMADO, sinto-me embriagada de amor,
Não sei para que lado me virar,
Mistura de paladares em minha boca
Na escuridão deste quarto....

Quero beijar-te, como nunca beijei outra mulher !
Quero amar-te como nunca amei nenhum outro homem!

AMOR
SONHO
PAIXÃO
TESÃO
UM ETERNO AMAR . . .

Obrigado meu querido, por mais um dueto de pura magia....

http://catarinacamacho.blogspot.com/

Foto de NiKKo

Preciso me libertar.

Sou ave tola e sonhadora que busca pelo infinito
um lugar seguro para meu ninho construir.
Busco neste meu vôo solitário através deste céu noturno
algo que me de novo motivos para sorrir.

Preciso urgentemente alforriar-me desta dor
pois acorrentada ao passado, me sinto morrer.
Preciso abrir minhas asas e seguir meu sonho
dessas lembranças, ainda que queridas, me desprender.

Preciso desviar meus olhos da luz de seus olhos,
pois eles são como dois faróis a me cegar.
Eles me roubam a razão e minha alegria
tornam-me andarilho do amor e pela vida me faz vagar.

Preciso que meu corpo se acostume com sua ausência.
Que minha boca desista de querer de seus lábios o sabor.
Preciso que minha pele deixe de ficar arrepiada e tensa
simplesmente por imaginar de sua mão, o calor.

Por isso quero e preciso abrir minhas asas de novo.
Lançar-me neste céu noturno em busca de nova paixão.
Preciso dar uma nova chance a mim mesma para ser feliz
buscando em outros braços acalmar meu coração.

Mas sei que não será assim tão simples te esquecer
por isso respiro fundo e sem medo me lanço no espaço.
Deixando que o tempo seja meu aliado nessa minha busca
e que no vento da esperança eu esqueça meu fracasso.

E quando isso acontecer, a primavera irá de novo ressurgir
e um canto novo, deste peito sofrido, todos poderão ouvir.
Verão em estrofes e rimas um nome desenhado
e nas poesias e versos, que encontrei novo motivo para sorrir.

Foto de pttuii

Alegoria do Fado

tua boca meu declínio,
quando o dia avança-se
e a noite gorjeia súbditos
de sociedades desiguais,...

vejo-te parcimónia de novos intentos,
como que um dia incompleto,
relógio que morre e vive
em azul de mar em eutanásia,....

se fores criação defenestrada,
psicose de novelos de lã,
espero trejeitos invisíveis,
da mão pequena e suja
que embala gritos,
desfaz pesadelos,
e te tira a pele de fado
de que foges....

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" O MELHOR DO BEIJO "

*
*VIDEO Anna- LOIRAMAR- FLOR DE LIS
*Música:We Ve got Tonight tocada ao piano.
*POESIA ANNA A FLOR DE LIS *-*

O melhor beijo...
É aquele, onde lábios se colam
Boca se saliência,

O melhor beijo...
É aquele que o corpo sente a energia,
Faz com que as mãos se atrevem

O melhor beijo...
É o provocado desejado.
Carimbado, que desliza
Lábios, línguas.

Beijo sem tempo, sem constrangimento.
Beijo que mescla pensamentos.
Do ato beijo no momento.

O melhor beijo é aquele que
Desmancha-se em desejos,
Que arrepia pêlos,
Da suor a pele, que deixa
Poros abertos, lábios quentes

Beijo onde dois vira um.
Onde há conjunção de almas.
Que o corpo sente a adrenalina
Subir crescer, esvanecer.

O melhor beijo ...
E que se faz o passeio das línguas.
Beijo ousado atrevido, sem censura.
Lábios e bocas cruas, que nos levam
A loucura até o ato de amar...

*-* Anna A FLOR DE LIS.

*-* OBS: "Este ja foi postado, agora postado novamente com video."

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de regeane

uma pintura, uma imagem

Pura sensualidade...

Desejo que emana de minha pele, prazer profano que arde e fere.
Suas mãos em meu corpo, sentimentos tortos.
Fogo que consome, vem saciar minha fome.
É mais do que paixão, horas da mais alta excitação.
É a sensualidade contida, é o despertar da fera adormecida.
Fera essa que ânsia por prazer, fera que é a mais quente chama a arder.
É o meu corpo pedindo mais, é a minha boca sussurrando ais.
Gemidos de uma dor carnal, um prazer quente e infernal.
É o embaralhar de corpos na cama a rolar,
É ter e se doar.
É subir ao céu e descer ao inferno.
É tão brutal e ao mesmo tempo tão terno.
É total orgasmo, ondas de espasmos.
Dois corpos ardentes por desejo,
Dois corpos saciados, com puro amor selvagem.
Uma pintura, uma imagem.
Um doce reflexo da natureza a se manifestar.
É o fim de mais um ato de amar.
Os amantes...
Um desejo constante...
Um ato realizado, no quarto agora quieto.
O silêncio paira no ar, o fogo agora saciado,
Dois corpos cansados.
Uma noite, uma lembrança,
No peito agora somente a esperança por outra noite, outro encontro...
E no chão as roupas em total desalinho são as únicas provas que os condenam...
Provas de um ato de amor selvagem...
Dois corpos em uma cama...
Uma pintura uma imagem.

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