Partida

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

MEU PAI, MEU HEROI.

*
*
Tu me ensinaste a beleza e a dor da vida.
Que a vida tem seus altos e baixos.
Ensina-me a lutar e correr atrás do válido.
Ensina-me a dizer sim! Como também, não!

Tu és o exemplo de homem que tive em toda vida.
É brincalhão, e animado é palhaço.
Faz de minha vida um circo armado.
Onde o principal personagem é você.

A vida tem lhe dado uns golpes,
Mas tu tens sido forte.
Não aceita injustiça, esta na frente dos filhos.
Admiro-me ter como pai!

É o avô mas engraçado e amado,
Faz do neto o mas levado.
Não tem estresse com você.
Tudo faz o teu aparecer.

Mas tu não me ensinaste pai,
O que farei sem ti ficar,
Tu precisas ensinar-me essa arte.
A arte de entender certas coisas da vida.
Por exemplo uma partida.

Pai eu e você invertemos papeis,
Agora eu cuido de ti, e não você de mim.
Agora eu passo noites em claro contigo.
E você se aborrece comigo.

Eu queria muito gritar aos quatro cantos.
Como é meu planto de ver-te tão frágil.
Que tua saúde fez com que ficasse quietinho.
Só curtindo seu netinho, que lhe tem muito carinho.

Paizão, se cuida, não me deixa louca, não!
Cuido de tudo pra você, cuido de você.
Mas me ensina como fazer,
Se um dia eu te perder.
Eu te amo, meu paizão!
É um dos homens, mas importante
Na minha vida, eu não me imagino seu tua orientação.
Hoje sou o que sou, graças a tua educação!

*-*ANNA A FLOR DE LIS.

Homenagem ao meu pai, que se encontra meio debilitado.
E deixa a Flor doidinha.Mas adoro cuidar dele!
Meu pai Heroi.

Foto de Cecília Santos

RELÓGIO DO TEMPO

RELÓGIO DO TEMPO
.
.
.
O relógio do tempo, comanda as horas.
Ouço seu compasso, tic tac, tic tac.
Se estou vivendo um momento feliz.
Não quero que ele passe, congele!
Mas não adianta, ele não me ouve!
Quando a dor vem me visitar.
E minha tristeza é imensa.
Peço à ele, imploro que passe!
Mas ele me ignora!
E seu tic tac, continua feito uma
eternidade.
Nesse momento me iludo, e me perco.
Flutuo como plumas ao vento.
Será que transmuto?
Meu pensamento transcende,
expande, excede.
Vôo como o tempo, num enlevo.
Num eterno passatempo.
Me escondo entre as nuvens
passageiras .
Me agarro nas asas de um anjo.
Vôo com ele sem fronteiras.
Ouço ao longe o tilintar de um sino.
Será minha sina?
Ou coro de anjos celestiais?
Contra partida, contra-ponho
Me reponho, suponho.
Ou será que me imponho?
Não sei ao certo dizer.
Mas o tic tac do relógio.
Continua marcando o tempo.
Tempo este que cria asas, quando
o estamos vivendo.
Que é eterna saudade quando é passado.
E tão assutador quando está por vir.

Direitos reservados*
Cecília-SP/06/2008*

Foto de Graciele Gessner

Inconsequente Amor. (Graciele_Gessner)

Aquele dia, você perto de mim, se aproximando a cada passo que dava em minha direção.

O meu olhar não negava, queria você só para mim, ser possuída por você, pelo seu corpo másculo. Sentir o seu cheiro, as suas mãos percorrendo o meu corpo... A sua boca tocando meus lábios sedentos... Muito além da realidade, as fantasias me consumindo.

Você com esta aparência séria e sem muito diálogo, o seu mistério cativava a minha excitação.

Até que um dia tomei coragem e falei um “olá” bem simpático! Surpreendida, cordialmente você me respondeu igualmente.

Os dias se passaram e eu a cada novo amanhecer e anoitecer com os meus pensamentos ligados em você.

Um dia, finalmente tomei a devida iniciativa de ir ao seu encontro e relatar o que se passava dentro de mim.

Reparei que você ficou surpreso e com um olhar faiscante. A conversa desenrolou amistosamente com a revelação de que você também pensava em mim.

Decidimos matar este desejo que ambos estavam salientes... E descobrir o que de fato sentíamos um pelo outro.

Finalmente, o seu corpo colado no meu, a excitação tomando conta de mim... A "sua particularidade" logo tomou partida desenfreada. Deste momento em diante a agitação me controlava.

Sentia sua força de encontro ao meu corpo, seu cheiro e minhas fantasias sendo saciadas.

Naqueles instantes meu pensamento foi para muitos lugares e você sempre estava ao meu lado, ligado a mim. Até que tudo terminou. Foi gostoso enquanto durou.

Os dias se passaram e meus pensamentos dispersavam e voltaram àquele dia... Tudo aquilo foi uma loucura, inconsequência chamada de saudade.

23.05.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de CarmenCecilia

DESPEDIDA POEMA

DESPEDIDA

Amarga despedida...

O nome já diz...

É uma dor desmedida

Vem repentina ou de mansinho

Mas sempre traz

Dissabor em seu caminho

Rima com separação...

Desunião e todo senão...

E sempre machuca o coração

Traz em teu bojo...

Histórias vividas...

Agora divididas...

Agora metades...

De amor, amizade...

Momentâneas, eternas...

Sempre recheadas de saudades

É um não sei quê de comoção

Onde prevalece a emoção...

Um nó na garganta...

Um adeus que desencanta...

A mão que acena...

O abraço que aperta...

E o choro que contracena...

Numa última cena...

Ah! Despedida...

Sempre rondando nossas vidas

Nem bem estamos de ida...

E já estamos de partida...

Carmen Cecilia
03/07/08

Foto de Vallery

É na poesia que eu existo

A mais linda poesia de amor,sou eu.
Poesia,é aquilo que desperta o sentimento mais belo
Ela está em mim ,faz parte de mim
Me disfarço em poesia,pois ela posso existir.

Traduzo minhas emoções em palavras
Amargo a dor da partida
Meus desejos ardentes ganham sabor
Meus sentimentos de amor ganham vida

Finjo sentir a dor,que se encontra dentro de mim
Posso voar por todos os ares
E ficar bem perto de ti

Heroína ou mocinha
Posso até escolher ser
Me aventurar por caminhos perdidos
E nos braços do meu amor me perder

Posso sentir a brisa bailar em meu rosto
Banhar-me no mar de dor que me consome
Sentir no beijo o teu gosto
E escrever em poesia o teu nome

E quando todas as palavras,já forem ditas
Quando tudo já fora escrito
Só resta-me dela embriagar-me mais uma vez
Pois é na poesia que eu existo!

Foto de Carlos Lucchesi

Jeep Willys 54

Tio Odilon era mecânico afamado na pequena cidade de Carvalhos, ao sul de Minas Gerais. Tia Marly que me desculpe, mas suas grandes paixões eram mesmo a pescaria de domingo, a cachaça do alambique e o velho Jeep Willys, ano 1954.

Naquele carnaval de 1998, levei um grupo de amigos para conhecer aquela cidade, minha terra natal. Éramos onze ao todo, e formavámos um bom time de futebol. Eu era o capitão e goleiro do time, e sabia mesmo como agarrar! Descobri esta vocação desde cedo, assim que arrumei minha primeira namorada.

Na quinta feira, depois do carnaval, embora já estivéssemos bem cansados pelas farras dos quatro dias; fomos desafiados, pelos rapazes do Muquém, cidade vizinha a Carvalhos, para uma partida de futebol e aceitamos prontamente. Só não nos demos conta de que estávamos nos metendo numa enrascada daquelas...

Tio Odilon logo se prontificou a nos levar no velho jipe, assim que terminasse os reparos necessários. Concordei na hora, pois chamar aquele caminho até o Muquém de estrada seria o mesmo que confundir Monique Evans com Madre Tereza de Calcutá.

Quando cheguei com a turma para ir ao tal jogo, ele ainda dava as últimas marteladas no motor pra ver se encaixava. Nem chave tinha o danado! Teria que fazer pegar mesmo no tranco, mesmo porque a bateria tava mais arriada do que calcinha em filme pornô. Os pneus dianteiros estavam tão carecas que, ele mesmo, batizou o da direita de "Ronaldinho" e o da esquerda de "Roberto Carlos". Estranhei ao ver uma ratoeira armada no assoalho do jipe. Segundo meu tio serviria para pegar alguns camundongos que se escondiam nos buracos dos bancos, mas pelo tamanho dos buracos e do queijo preso à ratoeira, suspeitei que ele havia economizado no comprimento dos bichinhos.

Foi difícil acomodar todo aquele pessoal no velho jipe. Só o Zaias, negro forte de quase dois metros de altura e centro-avante do time, ocupava metade da carroceria. Teve gente que precisou ir com os pés pra fora, e outros, mesmo com o traseiro.
Logo que saimos da cidade o "Roberto Carlos" furou. Alguém gritou: - "Pega o macaco!" Com tanta gente no jipe não havia lugar nem pra camundongo, quanto mais pra macaco! Levantamos o jipe no braço mesmo, enquanto tio Odilon trocava o "Roberto Carlos" pelo "Mike Tyson": nome que nós mesmos demos ao reserva, de tão careca que estava.

Quando tudo parecia resolvido, logo à frente, a gasolina acabou. Foi um desespero geral, mas tio Odilon, na sua sabedoria de mecânico, mandou que pegássemos cana na beira da estrada e torceu o caldo pra dentro do tanque...
E não é que o danado pegou mesmo! Funcionou tão bem que, alguns dos amigos que viajavam na parte traseira, juraram que viram sair algumas rapaduras do cano de descarga.

Logo veio a primeira subida e todo time teve que descer pra empurar o jipe morro acima. Alguém gritou: -"Liga a tração nas quatro rodas!" E quem disse que jipe 54 tem tração nas quatro rodas? Naquele tempo, ter rodas já era considerado um grande avanço tecnológico. Teve que subir mesmo na impulsão dos onze calcanhares.

Na descida seguinte, tio Odilon gritou: - "Desce pra segurar que o freio não agüenta!" No total foram vinte subidas e vinte descidas; sem contar com a que deixamos o jipe desembestar ladeira abaixo de tão cansados que estávamos.
Zaias logo gritou: - "Pisa no freio Odilon!" - "Ta querendo me gozar!", respondeu meu tio. O freio era como cachorro vira-lata: só ameaçava pegar.
O jipe desceu com tanta velocidade que o velho chapéu do meu tio foi acertar uma andorinha desavisada que passava logo acima. E, enquanto o carro descia ladeira abaixo, todos vimos ratos enormes pularem do banco pra fora do jipe e, os que ficaram, foram considerados suicidas.
Tio Odilon segurou-se firme no assento, mas como o assento não estava seguro em coisa alguma, foi jogado pro lado do carona, enquanto o volante girava mais solto e desgovernado do que bambolê em cintura de criança.
Passou com tamanha velocidade num buraco, que ninguém ficou sabendo como ele foi parar no banco de trás.
Aos seus sessenta e cinco anos de idade, achei que aquela seria sua última viagem, mas o danado parecia ter sete vidas...

Chegamos tão cansados ao local do jogo que, um engraçadinho chamou Zaias de "capa do Zorro" e ele não deu nem um tapa no sujeito.

O juiz era do tipo caipira. Alternava na boca o apito e o cigarro de palha, e era tão confuso que ora fumava o apito, ora apitava o fumo.

Ficou combinado que, ganharia a partida, quem fizesse os doze primeiros gols, e logo no primeiro minuto do jogo o juiz apitou um pênalti contra nosso time. Alegou invasão da área do adversário. Não nossa, do jipe, que havia desembestado novamente e invadido o campo.
Como capitão do time, incentivei: - Gente, vamos levantar a cabeça! Foi ai que recebi uma bolada no lugar mais temido numa partida de futebol, e pegou justamente na parte onde eu tinha acabado de incentivar.
Confesso que vi estrelas nesta hora, em pleno meio dia. A batida foi tão forte que o "atingido", da ponta esquerda foi pra direita, já pedindo substituição.
Pela enorme pontaria, percebi que só poderia ter sido coisa do batedor de pênalti do time adversário. Como não sou de levar desaforo pra casa, fui tomar satisfação e levei um tapa no pé da orelha.
Alguém gritou: - "Vai levar um tapa deste e ficar ai parado?" - Claro que não! Respondi. Corri pra bem longe do sujeito, antes que levasse o segundo.

Os adversários eram tão maiores que eu, que um deles me provocou: - "Ué, botaram o gandula pra pegar no gol?" Deixei o dito pelo não dito, quando vi o mascote do time da casa dar um pontapé no traseiro do Zaias, que, a esta altura, já se arrastava em campo.

Pra não alongar mais a conversa, basta dizer que com vinte minutos de jogo, estávamos perdendo de dez a zero e decidi deixar as duas últimas bolas passarem, pra acabar logo com aquele massacre.
Joguei a bola pra dentro da rede tão descaradamente que, em vez de "frangueiro", a torcida já me chamava de "Zé galinha".

Doze a zero foi o placar final e estávamos tão exaustos que nos esparramamos no campo. Mesmo assim, ainda tive forças pra questionar tio Odilon: - Que a gente viesse pra jogar, tudo bem que tava combinado, mas precisava trazer o jipe? ...E ainda tinhamos que carregar ele de volta.
Mas isso é assunto pra uma outra história...

Foto de Carlos Lucchesi

O Amor Que Quero

Quero um Amor verdadeiro,
Fogo em brasa o dia inteiro,
Que me desperte em plena madrugada,
Pra fazer loucuras, jamais imaginadas.

Que não seja chuva,
Antes tempestade;
Que em pleno meio-dia,
Me faça esquecer o barulho do trânsito no centro da cidade.

Que tenha a mesma sensibilidade do toque em uma flor,
E a impetuosidade de um vulcão devastador.

Não precisa ser eterno, nem passageiro,
Ou de sonhos e fantasias,
Que duram apenas por um dia.

Não quero um Amor: - "Oi, tudo bem?"
Tem que ser paixão;
Que cale a voz e fale o coração.

Tem que ser verdadeiro enquanto durar,
E que não se conte em minutos a hora de acabar.

Pode ser de início tímido e acanhado;
Mas que seja desvairado,
No momento apropriado.

Um Amor transparente,
Que realize os sonhos do passado,
Desejos do futuro e do presente.

Não quero um Amor luz de vela,
Nem do tocar triste do sino de uma capela,

Tem que escurecer os olhos de tanta visão,
E colocar luz dentro do peito,
Que de fora se possa ver o coração.

Que não seja um Amor combinado,
Nem de hora marcada,
Mas de desejos em momentos inesperados.

Um Amor que não tenha despedidas,
Tampouco hora certa de chegada e partida,
Um Amor do toque, olhar, do perceber,
Que se resuma simplesmente em você!

Foto de Sonia Delsin

TUA PARTIDA

TUA PARTIDA

Não te amarrei.
Não te agarrei.
Deixei-te ir...
Deixei-te partir.
Se fiquei chorando?
Chorei sim.
Por que vou mentir?
As feridas mais sanguinolentas com o tempo vão se curando.
Eu sabia que sofreria.
Mas jamais te seguraria.
Querias tentar outra vida.
Querias...
E eu fiquei aqui.
Bem aqui onde fomos felizes.
Se criei raízes?
Não sei.
Fiquei.

Foto de Cabral Compositor

O Tempo est[a dentro do Tempo que a gente nao Ve

O radio toca uma musica, num domingo de Janeiro de 2007. Uma musica de 1968, transporta uma linguagem de anos atrás. E antes de estar aqui, estive também em 1968. E esperava num dia de Janeiro, uma resposta para sair e encontrar com amigos comuns. Ouvia radio nesse dia, e no radio, tocava uma musica dos anos sessenta. Percebi, que tanto hoje e antes, não mudou muita coisa. Algumas vezes me deparei em circunstancias semelhantes, verificando algumas fotos de família e onde foram documentados outros tempos, lugares, paisagens.
Após varrer o quintal da casa, veio uma idéia, que me deram através dessa forma, digo num desses sentidos que temos de pensar e imaginar. Achei uma chave imaginativa, de tamanho médio, clara, prata, com voltas e contornos de modelo de chaves antigas. Uma chave que abriu uma porta,sustentado por colunas de mármore claro e limpo.
Uma chave imaginaria, uma porta imaginaria. Ai, uma imagem infinita, sem estrada definindo o caminho ou a dire;ao do pensamento.
Acho, que o inicio de tudo, a primeira pedra, o primeiro verde, o primeiro orvalho. Uma letra A mesmo sabendo que existia, tinha a convic;ao, que era a primeira letra A.
Um Sol primeiro, um Vale, uma nascente. Tudo bem limpo, bem calmo,bem inicio,um primeiro.
Fui seguindo, dentro de um plano pensante, sozinho, um só, andando a esmo. Nada de vida, nada de seres, somente a natureza viva de um plano. A minha natureza, organizada, como foi criada, como foi percebida após a imagem ao descobrir, do encontrar a chave de prata.
A chave de partida, da igni;ao, da primeira partida, do tranco, do primeiro passo de pensar e criar.
Ai, se colocar dentro de um plano sintonizado, sem mudan;as de caráter ou atitudes. Coisas, como, dar e receber, acreditar nas questões simples.
Outra musica, outro domingo, umas falas, uma outra passagem de tempo. Sem estradas, sem caminhos determinados, sem cidades, ruas, prédios, lojas, hospitais, restaurantes, consultórios médicos, bares. Transpus uma fronteira, onde um aqui se distancia do agora, aquele mesmo, onde encontrar pode ser um achado determinante, consistente, seguro.
Achei o inicio, onde nada ainda poluiu, nada ainda esta sem nome, o embrião, a semente nova, de cor verde claro, e pele macia ,a origem do pensar.

As matérias, tudo do primitivo ainda iniciando. Arvores, para as madeiras, minério, para o ferro e o a;º As pedreiras, para os mármores e granitos, o cimento para os blocos, tijolos. A areia, para as ligas das massas, do reboco. O barro, para as telhas, também o amianto. São as primeiras letras para transforma;ao global, a transforma;ao do universo, da natureza. Então vem se transformando outras matérias em vidro, plástico, cobre, zinco, pólvora, ácidos,produtos químicos, produtos de limpeza, de higiene, eletrônicos.
Outra musica, outro domingo, outro momento.

Foto de von buchman

O QUE EU SINTO POR TI AMOR . . . VOCÊ DIZ QUE ME AMA ... E QUE SE ARREPIA ... (Poetrix > Triplix )

É algo tão gostoso que nem eu mesmo sei explicar
O que sinto por ti é puro e belo, profundo como as profundezas do mar.
O que sinto por ti é tão intenso como fogo a queimar.
O que sinto por ti é um eterno sonhar com anjos lindos a nos contemplar.
O que sinto por ti é uma chama de paixão cheia de calor de um eterno amar.
O que sinto por ti é algo eterno que vem do meu peito e que me faz até chorar.
O que sinto por ti é um amor infantil, sem maldades nem restrições, um verdadeiro amar.
O que sinto por ti me tira do sério, só em pensar em um dia te perder ou não mais poder te encontrar.
O que sinto por ti é tão lindo que se compara ao nascer e o por do sol, à beira mar.
O que sinto por ti é igual a uma história de amor, com bosque encantado, fada madrinha e cupidos a nos espetar ...
O que sinto por ti, estou sempre a declarar, nas minhas poesias,nas rimas, nos meus versos e principalmente no meu olhar .
O que sinto por ti me faz ouvir o recital dos pássaros quando estou a te escutar.
O que sinto por ti não há palavras, corretas e concretas, que possam me fazer expressar.
O que sinto por ti só mesmo meu pequeno coração pode vir a te falar.
O que sinto por ti nem uma outra mulher vai poder ter o prazer de encontrar.
O que sinto por ti nem eu mesmo, consigo explicar .
O que sinto por ti nem toda luz, nem todo firmamento se compara a este amor que quero só a ti dar .
O que sinto por ti é como agora, quando escrevo esta declaração, mesmo como homem,
não me envergonho e não escondo que minhas lágrimas rolam por tanto te amar...
O que sinto por ti ?
Vem para junto a mim
e verás um verdadeiro, puro e eterno amar...
Somente a ti amo !
Paixão da minha vida e meu eterno inspirar...
( Von Buchman )

............................
Me arrepio com você.
Teus beijos, me provocam tensões.
Teus olhos me chama pra loucura.
Teu corpo chama o meu, pra aventura.
Tua boca me lambe so no olhar.
Me arrepio com você.
Teus beijos em minha nuca.
Teus braços abraçando meu corpo ardente.
Teus beijos em meu ouvido.
Frio pela espinha, desejo solto no ar.
Me arrepio com você.
Nas madrugadas de lua, me tomas nua,
Em teu verserjar, louco para me amar.
Vamos nos lançar a esse desejo.
Corpos que se deliciam aos caprichos da carne.
Como aumenta essa vontade,tanta verocidade.
És homem de verdade,agrada a mulher de verdade!
Me arrepio com você.
Numa dança sensual,teus olhos me consome.
Danço no ritimo do seu prazer,meu corpo so pede você.
Vira e meche meu fetiche é você,com teus sinuosos desejos.
Amo dar e receber beijos, na tua boca molhada e obsecada
pela minha, que morde os lábios de tanto prazer.
Me arrepio com você.
Porquê faz acontecer, não deixa por fazer.
Enche-me de prazer, noite inteira com você.
Chegamos juntos ao nosso prazer.
Êxtase eu e você, silêncio no nosso leito de prazer.
Como é bom amar alguém como você...
Me arrepio so eu pensar,que vou de novo amar você.

( ANACAROLINALOIRAMAR )

...................
Queria dizer palavras que tocassem
teu coração
Pois tua declaração tem a magia
das fontes
D`as águas que brotam das
nascentes
E das cascatas em serpentes ao caír no chão
Queria dizer palavras que tocassem
teu coração
Lindo! Onde a luz saí em feixes de tornados
Maravilhados de alegria e onde a paz é oração
Melodia das melodias és a canção dos amados
E toca a magnífica música como a chuva caía
Nas reentrâncias da lua redonda sob as ramagens
Tu passeando só! Na última estância da noite
Rogo-te! Por tudo o que dizes sentir
se é verdade
Di-lo nem que seja pl`a metade à outra parte
Que te espera na outra estância de partida ou embarque
Mas di-lo!...

( Joaninhavoa )
. . . . . . . . . . . . . .
... Agradeço as minhas queridas poetisas JOANINHAVOA e ANACAROLINALOIRAMAR ,

pelos lindos versos, para o belo e caloroso, Poetrix - Triplix !
Vocês realmente botaram para fever...

Tenhas meu Eterno Admirar!
Mil e Um beijos de Mel....
Mimos de Eterna Paixâo
Neste Lindo Coração
Cheio de desejos . .

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