Partida

Foto de Deinha

Você se foi (Deinha)

Te quero de volta...

Você se foi

E agora tudo o que resta

São as coisas sem valor

Somente o que não presta.

Todos os motivos

Foram poucos pra te manter

Qualquer barreira que eu colocasse

Seria fraca pra te deter.


Juro, eu tentei...

Mas descobri que meus braços eram curtos pra te abraçar

Minhas mãos eram frouxas pra te segurar

E meu coração era amador na arte de amar.

Queria que soubesse,

Que me alimento das nossas lembranças

E que cada lágrima que cai dos meus olhos

Leva consigo a última das minhas esperanças.

Olho em minha volta

Parece que tudo aqui morreu

Sem você o ouro virou pó

Sem você a luz do sol desapareceu.

Desde a sua partida

A comida ficou sem sabor

Toda água começou a secar

Toda alegria virou dor.

Posso garantir,

Só seu corpo consegue me aquecer

Meu Deus, como eu posso te provar

Que só ao teu lado consigo viver!

Te peço uma última coisa...

Faço de tudo pra você voltar

E se você ainda duvida

Vou te fazer acreditar...

Por você eu derreteria toda a neve do mundo

E congelaria todos os desertos

Roubava o perfume de todas as flores

E dava vida

Foto de Nuno

Sete Letras (Alexandre Bragga)

Desfolhei as sete letras

com que escrevi a saudade

dos momentos de alegria

em que sentia a verdade

de teus lábios melodia

A solidão traz a lágrima

e a mágoa da partida

o meu cântico de amor

é já ausência ferida

e um silêncio de dor

De Eurydice uma miragem

Cantava Orpheu na floresta

Eu canto com nostalgia

de ouvir o teu riso em festa

e um fogo que em ti havia

Saudade tem sete letras

sete pétalas de dor

ainda sinto o perfume

e do teu corpo o calor

da combustão do teu lume

Alexandre Bragga

Foto de Patrícia

Cantiga, Partindo-se (João Roiz de Castelo Branco)

Senhora, partem tão tristes

Meus olhos, por vós, meu bem,

Que nunca tão tristes vistes

Outros nenhuns por ninguém.


Tão tristes, tão saudosos,

Tão doentes da partida,

Tão cansados, tão chorosos,

Da morte mais desejosos

Cem mil vezes que da vida.

Partem tão tristes os tristes,

Tão fora de esperar bem,

Que nunca tão tristes vistes

Outros nenhuns por ninguém.

João Roiz de Castelo Branco (século XV)

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