Pão

Foto de HELDER-DUARTE

NATAL II

Natal! Natal! o que é pois afinal?
Para mim, acho que só o é a valer,
Quando, com o erro acabarmos e o mal.
É-o, depois que a verdade, em mim nascer.

Acabai, com os meus poemas, hipócritas,
E vem comigo, escrever um poema com obras.
Saiamos à rua e durmamos, com a gente nua.
Escrevamos um poema, no pó que dorme na rua.

Durmamos, com os que se cobrem com cartão de papelão
Não, lhe deiamos, só pão, mas façamos com eles uma oração.
Acabemos, com escritos feitos dentro de casas e portas.

Escrevamos, um poema, com, este assunto, chamado amor.
E fervor e calor. Não haja mais dor, nem desamor.
Não mais haja, falsidade, mentira. Acabemos com os hipócritas!

Foto de Maria Goreti

Obrigada, Senhor!

Obrigada, Senhor!

Eu não sinto as dores dos que sofrem,
Mas sofro por suas dores.
Eu não sinto a alegria dos que festejam,
Mas fico feliz em saber que podem festejar.
Eu não posso gastar com presentes caros e fartas ceias,
Mas posso doar um sorriso, um abraço, uma palavra de conforto...
Comer feijão com arroz e repartir um pedaço de pão com quem tem menos que eu.
Posso nutrir-me da energia positiva que paira no ar nesta época de Natal.
Eu não tenho o direito de criticar quem teve a sorte de ter mais do que eu.
Mas eu tenho o dever de dizer:
Sou feliz com o que Deus me deu!

Obrigada Senhor,
Por fazer-me entender que eu não posso ter tudo o que quero,
Mas que o que tenho me foi dado por Vós.

©Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES - 22/12/07

Feliz Natal e Próspero Ano Novo!

Beijos,
M. Goreti

Foto de Zami

Células

Células

mortas

Pânico

Solidão profunda

Que afunda bem fundo

Multidão de bichos

Irracionais

Ricos,

vomitam o pão do pobre

Dominadores

Que morram com suas ordens

Aqueles que abusam da bíblia ,

que morram de peste ruim

Mãe seja Maria

Que pai seja pai da Terra

Criança ,seja anjo

Que o céu ,seja aqui

Que a tecnologia extinga seus filhos “capetas”

Jovens encontrem o meio!

A humanidade seja uma grande família

Deus é pessoal

Que minha química seja a verdadeira

E a sua também

Zam y Pesci 30/05/22004

Foto de Carmen Vervloet

EU AINDANÃO ENCONTREI O QUE PREGUEI

EU AINDA NÃO ENCONTREI O QUE PREGUEI

Eu caminhei de um lado a outro...
Atravessei continentes...
Procurei nas aldeias distantes...
E também no centro das metrópoles...

Mas ainda não encontrei o que preguei...
Procurei no sorriso da criança...
Ou na consciência do adulto...
Em cada vulto... Um indulto...
Uma esperança...

Mas ainda não encontrei o que preguei...

Viajei... Naveguei...
E novamente solucei...
Pelo que não encontrei...
Uma paz em uníssono...

E ainda não encontrei o que preguei...

Voltei em silêncio...
Vi tantas guerras... Tanto calafrio...
Tanta morte anunciada em vida...
Vestida de Midas...

E ainda não encontrei o que preguei...

Vasculhei as cidades...
Vi tanta desigualdade...
Mesas cheias, frutas importadas...
Árvores coloridas, tão iluminadas...
Enquanto em tantas casas falta
O pão de cada dia...
Morrendo de fome tantos Josés e Marias...

E ainda não encontrei o que preguei...

Percorri todos os distritos...
Vi crianças pedindo esmolas...
Crianças sem escolas...
Rostos contritos... Pais aflitos...

E ainda não encontrei o que preguei...

Procurei por todas as ruas...
Vi tantas almas nuas...
Adolescentes drogados, abandonados...
Idosos nas calçadas jogados...

E ainda não encontrei o que preguei...

Fotografei cada coração...
No lugar da alegria e do perdão
Só enxerguei mágoa e tristeza...
Vi muita dureza e aspereza...

E ainda não encontrei o que preguei...

Ainda não encontrei o que procurei...
Um eco constante a cada ano...
Que ressoa aos meus ouvidos...
Vem-me o desânimo...

Os ideais de fraternidade...
Irmãos dêem-se as mãos...
Não fiquem na contramão do amor...
Semeando angústia e dor...

Porque o que preguei...

Foi à festa da libertação...
A igualdade entre os homens
Sem discriminação...
O direito à vida...

Toda gente por mim foi redimida!

Porque o que preguei...

Foi o direito a conscientização...
A luta para extinguir o mal...
E o desejo de um mundo ideal...

Porque o que preguei...

Foi o grito de protesto a opressão...
O dia a dia lutando com ardor...
Para a morte da miséria...
Para a ressurreição do amor...

Eu preguei a paz... O respeito... O amor...

E como nada disso
Entre os homens encontrei...
Continuo procurando o que preguei...

Carmen Cecília & Carmen Vervloet

Foto de Ricardo Barnabé

Guerra de loucos

Guerra de Loucos
Cidades de Mouros

Inocentes transformados em alvos
por batalhas de petróleo,

Noites iluminadas pelo fogo das balas
Hotéis feitos em quartéis,
Inocentes feitos em muralhas,
Dedos de gatilhos, olhos de miras,
e palavras faladas entre fogo cruzado,
País guerreiro, povo desfeito
Memórias lançadas, à fogueira de uma sina,
Esperanças esquecidas, entre a miragem da justiça
Glorias de alma, gentes na palma da mão,
Lágrimas de Sangue, coroas de saudade
Ruas desabitadas, aldeias destruidas,
bares fechados, portas trancadas, janelas cerradas
abrigos escondidos, casas habitadas pela solidão
Joelhos no chão, vestes rasgadas, costas curvadas por uma migalha de pão
Mães assassinadas protegendo os seus filhos do rumo da bala
E pais de mãos atadas e tornados reféns, pelos soldados da farda da "Paz"

Mundo, de cobardes, inocentes vitimas de crueldades de uma guerra sem chão!

Cidades Feitas de odio, e ganancia de poder
Mares transparentes, cumprimentados por ondas de sangue

Loucos, perdidos, rivais, religiões de animais
Castigos de dor, Chicotadas de rancor
Familias desfeitas e divorciadas do amor
Mãos estendidas, braços roubados
escondes-te no véu, e no reverso
de um réu julgas com polvora de canhão.
Mortes, palavra já longa,pela marcha guerreira,
dos Soldados pagos para morrer,mas vencidos sem nunca vencer,

Tudo isto numa Guerra que Avança,
Contra a Paz que já foge, na Ponta da Lança.

Batalhas de loucos, Vidas Perdidas, por brigas de Politicas

E Tudo isto numa Guerra que Avança,
Contra a Paz que já foge, na Ponta da Lança.

Ricardo barnabé

Foto de Carmen Vervloet

Poema de Aniversário

Poema de Aniversário

Obrigada, Senhor!
Por mais um ano de vida,
Pela experiência adquirida,
Que me faz pavimentar
Caminhos de luz
Cobrindo-os com pedrinhas
Do brilhante que reluz...
Para cada amigo meu passar...
Feliz... Sem se machucar!...

Obrigada, Senhor!
Pelos meus olhos
Que me deixam ver
Toda a beleza
Da mãe natureza!
O verde das matas...
O céu anil...
O verde mar...
As nuvens fofas e brancas,
Pula-pula dos sonhos
Da minha criança,
Ainda plena de esperança!

Obrigada, Senhor!
Pelos meus ouvidos
Que me deixam ouvir
O canto dos pássaros...
O coaxar dos sapos...
O assovio do vento...
O canto solitário da cigarra,
Anunciando o sol!...
Nesta ensaiada orquestra...
Em festa...
Que me enche de paz!...

Obrigada, Senhor!
Pelo meu olfato...
Que me extasia
Com o perfume das flores!...
Que me delicia
Com o cheiro gostoso da comida!...
Que me embevece
Com o aroma
Da terra molhada,
Fertilizando a semente
Que faz brotar a vida!...

Obrigada, Senhor!
Pelas minhas mãos
Que oferecem carinho...
Que amassam o pão...
Que libertam versos...
Que entregam afeto...
E tecem fios de amor!

Obrigada, Senhor!
Pelo meu coração
Que bate forte!...
Sem rumo... Sem norte...
Bate em todas as direções...
Levando as lições
Apreendidas no decorrer
Desta existência!...
Com luta... Suor... Dor...
Mas que tudo superou
Com amor!...
E hoje oferece um arco-íris
De cor!...

Obrigada, Senhor!
Por tanta sorte!
Por não ter medo da morte!
Porque minha vida é agora...
Nesta hora...
E embelezo cada momento
Recolhendo cada fragmento
Da experiência de outrora!...
Feliz por tantas vitórias!

Obrigada, Senhor!
Que com suas mãos luminosas
Deu-me a aurora da vida
Hoje fruto maduro
Que atravessou mais um ano
Retardando a noite
Na manhã brilhante do seu dia
Unindo o verbo à poesia
Na eternidade de cada instante!

Carmen Vervloet

Foto de Sentimento sublime

Sentimentos Natalinos!

Sentimentos Natalinos!!

São aqueles que nos natais
Vêem em nossos corações
Com mais força e mais esperança
Sentimentos fortes e sinceros
Como os sentimentos singelos de uma criança
Pedindo a Papai Noel
Que os adultos não deixem
Somente no papel
O estatuto de sua infância
Que lhes dêem não somente o pão
Mas que lhes protejam
Em qualquer circunstancia
E lhes dêem segurança
Que as livre da prostituição
Das pessoas maldosas, da mendicância.
Das surras e maltratos
Dos choros silenciosos
Em seus pequenos mundos
Não mais tão encantados
De certos pais e adultos
Que tanto e tanto as maltratam
Se um dia pararmos para ouvir
O choro de uma criança
Perceberemos então
Que seu choro é silencioso
E que muitas de nossas crianças
De tão maltratadas
Já não sabem mais chorar
Que o espírito de Natal!
Habite em nós todos os dias
Para levar a estas crianças sofridas
Um mundo de paz, harmonia.
De esperança e um futuro
Cheio de muita paz, saúde e alegria.
Que tenhamos paz na terra
E que os homens sejam
Realmente de boa vontade.
Feliz Natal a todos nós
Que ainda temos no coração
O espírito de uma criança.
Osvania

Foto de HELDER-DUARTE

Voltou

Ai meu Deus! Que ela voltou, mas eu não sabia!
Qu'ela em força e em acção de novo voltaria.
Queimou os pecadores e ainda os santos, sofredores.
Eis que ai está. Já se sente, seus horrores e calores.

Oh tribunal de fogo do inferno! Filha de Babel e de Hitler.
Porque voltaste? Mulher de venenoso fogo fatal. Não era mister!
Oh Santos de Cristo! Não pequeis! Pois ela vos mata e queima...
E vós, que pecais! Tendo, bastante cuidado, pois a vós matar teima.

A mim, sem razão me excomungou da minha casa, da casa do trigo, dessa.
Da casa do pão e das mansas, ovelhas. Também da do verde vinho casa;
E ainda da cidade, do meu nascimento, que eu amei e amo tanto, tanto.

Para longes terras, de nome Babilónia, me transportou e deportou...
Depois cai e ela me cobriu de aroeiras. Em vez de me ajudar, fogo atiçou.
Mas Deus, que é total e real, me está dando vida e já novo cântico canto!

HÉLDER DUARTE

Foto de Edson Cumbane

Reflexões de amor

O meu pavor
É perder um grande amor

O meu rancor
É nunca ter rancor

O meu labor
É o meu ganha-pão-mor

O meu melhor sentimento
É o amor que sinto por fora e por dentro

O meu melhor amigo
É a solidão quando não estou contigo

O meu melhor momento
É ter-te sempre por perto

A minha melhor agenda
É marcar um encontro contigo, minha lenda!

Foto de Marta Peres

Amanhecer

Amanhecer

O galo começa seu canto
E a passarada faz tremenda algazarra,
Zé sai da casa preguiçosamente
E espreguiça, lá na chaminé vejo fumaça
E sinto o cheiro gostoso do café
Passado na hora, corro para o forno
Na certeza do pão-de-queijo, quentinho
E gostoso, que só Nhá Chica sabe fazer!

Marta Peres

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