Pão

Foto de Zami

Amar

Amar

Faz gordo "marombar"
Magra engordar
Rico ficar pobre
Pobre sentindo-se rico
Dia cinzento ser lírico
Ensolarado tomar banho de suor
Uma mercedes- bens SLR ser fusca
Bicicleta ser Koenigsegg agera R ser fusca
Pão ser salmão
Salmão ser pão
Agua ser Gout de diamants
Champagne ser água
Não tem fim
Amar causa esses efeitos

Foto de Maria Goreti

ABRE ALAS, PAPAI NOEL, QUE EU QUERO PASSAR... COM A MINHA DOR!

É Natal!

Homens vestem suas fantasias.
Papai Noel, José, Maria, o Menino, anjos e reis...
Estão nos shoppings, parques, praças, templos...
Casas e ruas são enfeitadas com muitas luzes e cores.
Comércio em polvorosa! Pessoas se atropelam nas ruas e avenidas em busca de presentes...
Abraços, beijos, mensagens de otimismo...
Em algumas casas roupas novas, mesas fartas... Em outras, tudo a faltar:
o pão, o brinquedo, a roupa e o Papai Noel que jamais chegará...
Brota o espírito de solidariedade... Mas muita gente anda a criticar!

É Carnaval!

Comissão de frente, bateria, carros alegóricos e seus destaques,
mestres-salas e portas-bandeiras, passistas, baianas... Luxuosas fantasias!
O rufar dos tambores a misturar-se ao movimento das cadeiras rebolantes,
dançantes, esfuziantes de homens e mulheres seminus, incandescentes, sensuais, sexuais...
São as escolas de samba a desfilarem nas avenidas.
Os trios elétricos, as burrinhas, os blocos de sujos...
Cheiros que se misturam no ar: de bebida, suor e sangue.
Gritos deslumbrados de alegria, euforia... Medo e dor.
Medo e dor da violência...
Medo e dor de alguém que sofre a perda de um ente querido...
Mas quem se importa com isso?

É Carnaval... A festa da alegria!

Esquecem-se das dores e até dos seus amores e caem na folia.
Buscam encontrar uma paz que nada mais é que fugir das dores do dia-dia.
Um rio de dinheiro gasto em alegorias...
As máscaras são as mesmas.

E é justamente o Natal... A festa da hipocrisia!?

Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 17/02/07

Foto de Inês Santos

nem sei....

Apetece-me ser dura e cruel…
Ser fraca e estupidamente infiel…
Não tolero poemas bizarros
Se tal, consumo-me em ópio e cigarros…

Raquítica mulher…
Nem tem de comer…
Triste vida, pobrezinha…
Coitadinha…

Que péssimo humor…
Desafio o pudor…
Versos rasguei..
Nunca pensei…
Louca fiquei!

É feia,não paga a conta do pão…
Dramaticamente trabalhadora e pálida…
Jornais a cobrem no chão…
E não tem conversa valida…

Sinto-me freneticamente irritada…
Apetece-me tudo de nada…
Já palavras risquei…
A ousadia não temerei…

Que desprezível mulher…
Dormirá sem ceia?
Incrível…é mesmo feia…
Feia!feia!feia!

Ainda se põe a cantarolar…
Que som irritante, número um no top!
E ainda aturar ???
Uma música pop!!!
Coitadinha…
Da menina…

Foto de Joaninhavoa

O JOGO

Hoje, vou traduzir teus medos
Vou pôr-te nu frente ao espelho
E contar os teus segredos
Num patamar gigante… com luzes
Na ribalta!...

Cartas de jogar
Lançadas sobre a mesa
Lembram-me sempre… destinos
de pessoas!...
O Jogo da vida são vidas
em Jogo… com cartas de jogar!

Vícios dementes, cadentes
Doentes… sofreguidão latente
Como quer pão e sem dentes
Quer absorver a corrente!...

O jogo começa e ansiosos
Os presentes participam decididos
Caprichosos, indecisos, comoventes
Permissivos e até cadentes!...

Há como que um marulhar
De vozes como o marulho do vento
Agora sai rei, sai rainha num lançar
Sobre a mesa redonda de sustento!...

Cruzam-se cartas, trocam-se lugares
E há sempre quem tenha uma carta
na manga guardada pr`a descarta
E surge uma volta em que não há pares!...

Mais um lugar uma aberta
Agora tenho um ás de espada
um ás de paus e um ás de valete
tenho fé no ás de ouro e zás!...

São trunfos que só eu tenho
Sorte minha pl`a certa
Vou fechar com um naipe
E alguém me diz, vai-te!…

Arrumam a mesa redonda
Confusa… como num jardim
Ao luar… mas aí está
Tudo a brilhar!...

JoaninhaVoa, em
11 de Janeiro de 2008

Foto de Carmen Vervloet

Poesia no Canto - Um Encanto

Poesia no Canto – Um Encanto

Bordo meus versos
No aconchego do meu canto
Um encanto!
Desenho com palavras
Coloridas telas!
Encho balões com meus sonhos...
Solto-os no iluminado espaço
No exato momento
Em que passa uma corrente de vento!
Sobem aos céus
Lá... Bem junto às estrelas
E são abençoados por Deus!...
Depois retornam
Num rabo de cometa
Pousando aqui e acolá...
Deixando um pouco de mim
Em cada lugar
Onde os silêncios rugem
Em meio às dores que surgem...
Onde o tempo é quando...
A dor passar!
E o amanhã é quando...
A ferida secar!

Preciso plantar o meu verso
De amor e ternura,
Fazer o reverso do sofrimento,
Levar um pouco de loucura,
Fazer voar, sem sair do chão,
Por ponto final no lamento.

Alimentar... Distribuir o pão...
Oferecer as mãos em conchas
De amor...
Abraçar, com a esperança,
De que a dor suavizou
E a treva se acendeu em luz
E a poesia trouxe a paz de Jesus!

Carmen Vervloet

Foto de ek

explicando

Bem, aqui fica uma breve justificativa, quase um pedido de desculpas.
As idéias que estarei a postar a partir deste ponto, não são tão novas ('não são tão' quanto ão ^^), já não é o pãozinho francês quentinho que trazems da padaria toda manhã, mas sim, aquele pão seco há muito guardado no armario e que agora só serve pra fazer torrada (pronto, ja estou viajando oO).

Estarei a expor agora toda aquela velharia, que estou certo, todos nós guardamos. São de uma época que eu lia de muito e vivia de pouco, na grande maioria ja não compartilho das mesmas idéias, mas os guardo com muito carinho.

Estarei a posta-los do mais antigo para os mais recentes, nem todos têm data mas estão em ordem.

Nos comentarios colocarei algumas justificavas e explicações sobre o que exatamente estava pensando. Pois quando escrevemos algo, damos a isto, nosso próprio ritmo, tom de voz e pausas e, muitas vezes, quem lê o interpreta de outra forma.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"NATAL"

NATAL

É Natal, os sinos dobram...
A alegria tem que estar no ar...
Pessoas choram...
Por quê? É Natal, época de sorrir, de cantar!!!

Na ceia, em cada amigo, tudo tem amor...
No coração de Jesus, precioso abrigo, momentos de louvor...
É Natal, coração aberto, não sei se é bem certo, mas estou chorando...
Vejo o velho, vejo a criança, coração tremendo cheios de desesperanças!!!

É Natal, que meu pão seja dividido...
Que o seu presente seja o mais colorido...
Que a alegria permaneça no ar...
Que os corações só se permitam amar!!!

É Natal, aniversario do filho de Deus...
Que se renovem as alianças com todos os teus...
E que os rancores sumam no ar...
Porque a alegria do Natal nunca pode parar!!!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"VIDA DE ARTISTA"

VIDA DE ARTISTA

Nem só de gloria vive João, pois há de se prover o pão.
Numa luta incessante, João não tem tempo o bastante.
Para ser um esportista, nem tão pouco um artista.
Pois aos seus precisa acolher
Com seus parcos vencimentos, sem lamurias ou lamentos.
Aos seus dar o que comer
Nem só de gloria vive João
Não adianta o estrelato, pois é como cidadão comum.
Que João se sente frágil, não importa ser hábil bonito ou ágil.
E é no anonimato, que João sente a realidade.
Pra que tanta vaidade, se os seus não estão amparados.
Sente uma enorme depressão, de um lado a fama e a glória.
Do outro, a fome e a miséria.
Mas que vida tão inglória, não era isso que João queria.
Ao se deparar um dia, com o glamour e a pobreza.
João chorou de tristeza, pois ao representar com alegria.
Esconde no peito a agonia, de aos seus não conseguir amparar.
Na sua alegre fantasia, João sonhou um dia.
Seu personagem trocar.
Ao contrario do que parece
Ele aparenta ser rico feliz e sem problemas
Mas bem sabe que só ele apenas
Tem um prato para comer
João queria ser artista famoso
Ser saudável rico e charmoso
Mas a realidade é sincera
Não mente esconde ou adultera
A condição de qualquer cidadão
Mas João é perseverante, para levar seu sonho adiante.
Trabalha de dia e representa de noite
O teatro lhe realiza, mas a verdade é um açoite.
Oh dura fantasia, ou será realidade.
João é um homem de verdade
Sem ferir sua hombridade, até mulher teve que ser.
Existem Joãos por toda parte
Cada um exercendo a sua arte
Que para realizarem seus sonhos
Amargam tempos medonhos, para seus ideais alcançar.
E neste ir e vir, só nos resta aplaudir.
Pois o show não pode parar.
E João terminou sua parte, realizou sua talentosa arte.
Agora é hora de ir pro barraco, vestir seus humildes farrapos.
E pro trabalho ir se entregar, porque a vida também não pode parar.

Foto de Carmen Vervloet

Adote A Felicidade

Adote a Felicidade

Quer um lindo Ano Novo?
Rico de alegrias, prazeroso?
Simples e gostoso
Como pão com ovo?
Brilhante como o sol...
Suave como o luar...
Sementes a germinar
Em terra fértil
Coberta por céu anil
Que chora a chuva
Que cai em gotas borbulhantes
De vinho espumante de uva?

Abra a janela
Deixe o sol entrar...
Abra seus olhos
Deixe-os enxergar o essencial...
O invisível...
No espaço sideral...
No seu corpo astral...
Respire fundo...
Abra seus braços...
Abrace o mais que puder
Do mundo...
Sorria para a vida...
Cante sem pudor
Pela avenida...
Doe-se sem medida...
E depois se aquiete... Faça silêncio...
Para que a felicidade
Que está sonolenta
Em seu coração
Ouça a sua oração
E se dê em adoção
A você
Neste Ano Novo
De luz, energia e ação...

Carmen Vervloet

Foto de helo Paulinha

Pequena Porta-tristeza

Tristeza no olhar de quem eu jamais iria
como tu observar, a tristeza naquele olhar
que sem graça a comida na rua, o seu pao foi buscar,
palavra meiga dizer pão quando a tristeza foi buscar apenas aquilo que vc nao gostou.

Qual motivo da tristeza do olhar que um dia talvez já brilhou?

Ninguem percebe , a lagrima que cai em direçao
aquele sentimento que vc nunca se lembrou (compaixao),
e a tristeza ainda nao se vai, o que pode causar tamanho
sofrimento e tamanho peso em seu olhar.

Pequena porta tristeza, a criança que a vida nao se lembrou,
a vida é sempre a culpada pela nossa falta de compaixao.
Compaixao de ante-mao posso pronunciar tambem como falta de atençao.
Pois na vida a correria nos deixa sem olhos para aqueles em que a alegria nunca deu a mão.

A triste criança se vai , elas sempre se vão.
Junto com seu olhar de quem um dia já sonhou , com a nossa falta de atençao para aqueles que um dia da sua mão precisou, e simplismente a falta de amor nao deixou.

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