Pão

Foto de niinguem

o cabo das tormentas

se alguém sabe mo diga por favor
pois a minha vida é numa falésia
digam-me como se safou o Adamastor
eu já não aguento tanta miséria
o meu jardim é de coisas tristes
no meu chão só há pão de pedras
a minha luz secou dorida e sem dor
os meus olhos já não são capazes
de acreditar no indubitável amor
se sabem como foi que se safou
não me deixem morrer por favor
pois só o meu brilho se acomodou
o coração não deixa de ser coração
se não houver amor não fugirá à dor
por favor compreendam onde estou
se alguém sabe o que é a perdição
diga-me como se safou o Adamastor

13,21,22.12.05

Foto de Taygra_lost_in_love

A verdadeira cura

Nós podemos curar as doenças físicas com remédios, mas a única cura para a solidão e o desespero se chama Amor. Existe muita gente no mundo que é capaz de morrer por um pedaço de pão, mas existe muito mais gente é capaz de dar a vida por uma migalha de amor.
Beijos!!!!! Tay

Foto de EduardoBarros

Desabafo (Eduardo Barros)

O que acontece agora

com esse mundo

inseguro, obscuro,

onde as pessoas

parecem se vingar

rabiscando muros?

Estariam se vingando

da vida,

ou dessa luta

em que se labuta

para sobreviver?



O que acontece agora

com esse mundo

tão louco,

onde se vive pouco,

Onde mil olhos aflitos

procuram um pouco de Luz...

na escuridão.

Será falta de amor,

ou de Pão?

Eduardo Barros

Foto de EduardoBarros

P'ra você (Eduardo Barros)

Não penses que não te espero

na aparente indiferença...

Esta fingida descrença

só disfarça o desespero.

Se a falsa máscara fria

pudesse quebrar esta ânsia

saberias que a constância

é meu pão de cada dia.



Um pudor duro e severo

esperar desesperado...

é o que nutre este pecado

de querer como te quero.

Destarte, tímido louco

não ouso tocar tua alma

e nessa insofrida calma...

dia a dia morro um pouco.

Eduardo Barros

Foto de Carlos

De Tarde (Cesário Verde)

Naquele piquenique de burguesas,

Houve uma coisa simplesmente bela;

E que, sem ter história nem grandezas,

Em todo o caso dava uma aguarela.



Foi quando tu, descendo do burrico,

Foste colher, sem imposturas tolas,

A um granzoal azul de grão-de-bico

Um ramalhete rubro de papoulas.

Pouco depois, em cima duns penhascos,

Nós acampámos, inda o sol se via;

E houve talhadas de melão, damascos,

E pão-de-ló molhado em malvasia.

Mas, todo púrpuro, a sair da renda

Dos teus dois seios como duas rolas,

Era o supremo encanto da merenda

O ramalhete rubro das papoulas!

Cesário Verde (1855-1886)

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