Guerra de Loucos
Cidades de Mouros
Inocentes transformados em alvos
por batalhas de petróleo,
Noites iluminadas pelo fogo das balas
Hotéis feitos em quartéis,
Inocentes feitos em muralhas,
Dedos de gatilhos, olhos de miras,
e palavras faladas entre fogo cruzado,
País guerreiro, povo desfeito
Memórias lançadas, à fogueira de uma sina,
Esperanças esquecidas, entre a miragem da justiça
Glorias de alma, gentes na palma da mão,
Lágrimas de Sangue, coroas de saudade
Ruas desabitadas, aldeias destruidas,
bares fechados, portas trancadas, janelas cerradas
abrigos escondidos, casas habitadas pela solidão
Joelhos no chão, vestes rasgadas, costas curvadas por uma migalha de pão
Mães assassinadas protegendo os seus filhos do rumo da bala
E pais de mãos atadas e tornados reféns, pelos soldados da farda da "Paz"
Mundo, de cobardes, inocentes vitimas de crueldades de uma guerra sem chão!
Cidades Feitas de odio, e ganancia de poder
Mares transparentes, cumprimentados por ondas de sangue
Loucos, perdidos, rivais, religiões de animais
Castigos de dor, Chicotadas de rancor
Familias desfeitas e divorciadas do amor
Mãos estendidas, braços roubados
escondes-te no véu, e no reverso
de um réu julgas com polvora de canhão.
Mortes, palavra já longa,pela marcha guerreira,
dos Soldados pagos para morrer,mas vencidos sem nunca vencer,
Tudo isto numa Guerra que Avança,
Contra a Paz que já foge, na Ponta da Lança.
Batalhas de loucos, Vidas Perdidas, por brigas de Politicas
E Tudo isto numa Guerra que Avança,
Contra a Paz que já foge, na Ponta da Lança.
Ricardo barnabé