Olhar

Foto de Swiftwind

A Razão de o Tempo Parar

Quanto tempo morreu,
uma vez que resolveu estacar.
Sinto me pesado, intenso, profundo,
ja nem consigo caminhar.
No fixo olhar, encontro a chuva.
Vejo gente como o tempo,
contrastes que não sinto,
no desespero de nem rogar alcançar.
Entre sombras de desamparo corrido,
há um rapaz bonito de sorriso empenhado,
Seus rasgos de luz me iluminam,
que no meio dos cinzas há o verde dos seus olhos,
que por entre os tristes há o seu sorriso,
que mesmo escravo do tempo,
fez meu tempo parar.

- Dedicado a L. Gonçalves -

Foto de DAVI CARTES ALVES

SOB O OLHAR PERVERSO DO AMOR

Desejar-te tanto

pele, alma, lábios

querer vestir-se com as tuas dores

querer ser balsamo

orvalho revigorante

para teus exaustos sensores

Mais eis que da tua fausta bandeja

só caem migalhas

entre cascas barrentas e amargas de aipim

encerradas num, bom dia!

Tépido e sem cor,

morno assim

Parca ração

quando a tua chuva não beija á tempos

as searas ressequidas

e o vazio das tuas mãos ausentes

a esmurrar-me já nas cordas,

impiedosamente

Resta recolher resignado

espalhados pelo carpe,

sem mais o pulsante brilho,

estilhaços de um coração de acrílico

Arde n’alma a angustia

quando não podemos reter o azul

e o crepúsculo chega vestido de lírio

pingando fogo

vazando delírio

e derramando laminas famintas

em vão

os olhos suplicarem colírio

abraça-me a sensação

de “contornos sem essências”

o de Clarice Lispector mesmo

ali bem perto do

coração estilhaçado

a sensação de a alma

o ser, a vida, o todo

sentir e arder

como a pequena e ingênua aranha

que trêmula e palpitante

encharcada de álcool e chamas vorazes

esperneia e crepita em angustiante dor

sob o olhar perverso

do moleque tirano

que se chama Amor.

by - DAVI CARTES ALVES
Acesse: poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de DAVI CARTES ALVES

SOB O OLHAR PERVERSO DO AMOR

Desejar-te tanto

pele, alma, lábios

querer vestir-se com as tuas dores

querer ser balsamo

orvalho revigorante

para teus exaustos sensores

Mais eis que da tua fausta bandeja

só caem migalhas

entre cascas barrentas e amargas de aipim

encerradas num, bom dia!

Tépido e sem cor,

morno assim

Parca ração

quando a tua chuva não beija á tempos

as searas ressequidas

e o vazio das tuas mãos ausentes

a esmurrar-me já nas cordas,

impiedosamente

Resta recolher resignado

espalhados pelo carpe,

sem mais o pulsante brilho,

estilhaços de um coração de acrílico

Arde n’alma a angustia

quando não podemos reter o azul

e o crepúsculo chega vestido de lírio

pingando fogo

vazando delírio

e derramando laminas famintas

em vão

os olhos suplicarem colírio

abraça-me a sensação

de “contornos sem essências”

o de Clarice Lispector mesmo

ali bem perto do

coração estilhaçado

a sensação de a alma

o ser, a vida, o todo

sentir e arder

como a pequena e ingênua aranha

que trêmula e palpitante

encharcada de álcool e chamas vorazes

esperneia e crepita em angustiante dor

sob o olhar perverso

do moleque tirano

que se chama Amor.

by - DAVI CARTES ALVES
Acesse: poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de AjAraujo poeta humanista

Toque Divino (poema das mãos)

Mãos.
Mãos que oram a Ele.
caridosas
cujos gestos simpatia acarretam.

Mãos.
Mãos que acenam para um amigo que fica
que aproximam
que distâncias cobrem.

Mãos.
Mãos que falam ao semblante de um amigo
que exprimem o olhar, o sorriso, o coração
que falam de Deus.

Mãos.
Mãos que artistas escrevem na natureza
que compõem
que tocam Chopin, Bach...

Mãos.
Mãos que afagam as flores
que retiram as lágrimas
que consolam, que erguem.

Mãos.
Mãos que falam de coragem
que falam de vontade
que falam de amor.

Mãos.
Mãos que me transformam
que ainda me acenam
que deposito uma rosa.

Obs. O poeta humanista celebra a importância das mãos em nossas vidas.

Foto de AjAraujo poeta humanista

Conto de Natal: Os três meninos!

Chegava o Natal.
Aqueles três meninos observavam a correria daquela gente.
O relógio da torre marcava 8 horas da noite, muitas lojas cerravam as portas.
Um vento frio fazia tremer o corpo e doíam os ossos. Recostavam-se uns aos outros na espera do pai que tentava (em vão) comprar algo para a ceia.

Tempos ruins aqueles, haviam sido despejados e agora dormiam em um trailer abandonado, com pouca lenha para aquecer nas longas noites de inverno que se anunciavam.

Um dos meninos, que se chamava Juan, olhava para a algazarra de um garoto típico da cidade, escolhendo os presentes mais caros e bonitos que jamais vira, deixava-se levar pelo pensamento, sonhando também tocar aquele presente, momentaneamente parecia-lhe viver aquela cena.

Um de seus irmãos, Rodrigo, parecia ter o olhar perdido na multidão, nada dizia ou gesticulava, contemplava em silêncio uma noite que nada prometia de diferente de outras tantas vividas.

O terceiro e mais velho dos irmãos, Jose, preocupava-se em observar o pai, que em longa confabulação, tentava convencer o dono do armazém a lhe vender algo fiado. Em desespero, o pai mostrava os filhos no frio, ao relento, como última cartada para obter algo para levar para casa.

Nada feito. O pai sai cabisbaixo do armazém, mal podia divisar os olhares de seus filhos, não cabia em si de abatimento e revolta. Quando subitamente, ao atravessar a rua, vê uma criança desprender-se das mãos de sua mãe e postar-se indefesa em frente a um bonde em velocidade.

Trêmula, o medo a impedia de movimentar-se. O pai dos meninos pobres se lança como uma flecha e consegue tirar a menina da frente do bonde, mas o destino cruel lhe reservou uma peça, uma de suas pernas ficou presa nas rodas da composição.

Os meninos correram ao pai e todos os passageiros do bonde e os passantes em solidariedade àquele corajoso homem conseguiram libertá-lo das ferragens do bonde e levaram-no a um hospital.

A criança salva por ironia do destino era nada mais nada menos que a neta do dono do armazém.

Aquele gesto generoso expondo a própria vida, estava prestes a custar à perda da perna do pobre senhor.

Então, eis que subitamente, surge uma senhora de alvos cabelos e tez macia e se oferece para prestar ajuda ao pobre pai.

Durante 7 dias cuidou dos ferimentos, da ameaça de gangrena e o pai já começava a mexer os dedos dos pés, quando ao acordar na véspera do novo ano, ao chamar por tão especial senhora, apenas ouviu de seu filho mais velho:

"Pai, quem cuidou de você foi Nossa Senhora. Ela já se foi pois você está melhor. Quem a chamou foi a menina que você salvou. Ela me disse em sonho para você orar, não entrar em desespero, pois na vida temos provações que são desafios para que mostremos o quanto somos determinados para enfrentá-los com serenidade, fé e determinação."

Ao sair do Hospital, todas as luzes se apagaram e toda a gente da cidade viu um asteróide riscar o céu em belíssima luminosidade.

Enquanto caminhava, todas as pessoas acorriam para ajudá-lo, ofereciam suas casas para a ceia daquela pobre família e brinquedos e roupas para seus filhos.

Um milagre havia acontecido naquela cidade. Um milagre no espírito do Natal.

A generosidade e a solidariedade andam juntas, e aquele pobre senhor bem poderia ser Jesus Cristo e as crianças famintas, os jovens pastores em sua cabana.

Um conto de natal, um conto de solidariedade, homenajeando Charles Dickens e as pessoas que fazem a diferença, pregando e praticando atos que mantém acesa a chama da esperança.

Foto de Paulo Gondim

Ambiguidade

Ambiguidade
Paulo Gondim
09/12/2009

Percebi no teu olhar perdido
A tristeza de tua alma
Uma mágoa escondida, sentida
Que aos poucos te rouba a calma

Os gestos leves da tua beleza
Ofuscaram-se nas feridas
Em cicatrizes expostas
De tantas ilusões perdidas

Ainda queres amar, eu sei
Embora o medo te impeça
Tua boca pede por beijos
Teu coração por promessa

E te afogas num mar de dúvidas
Buscas apenas um pouco de afeto
O que tens não te serve
E o que mais queres não está perto

E na tua loucura, teus fantasmas
Riem e festejam teus fracassos
Embora saibas o que te acalma
Insistes no calor de outros braços

Foto de cnicolau

Saudade

Palavra complicada para se descrever.

O que é a Saudade?

Algo que nos maltrata por dentro?
Um tipo de Angústia mascarada?
Uma Desilusão?
Ou apenas algo que nos faça lembrar
de quem fomos, ou do que representamos
para alguém no passado...
Sinceramente?

Não sei...

Sei que a Saudade que me refiro,
é a de alguém que ficou pra trás,
que deixei passar por entre
meu dedos, e talvez nunca mais a veja
novamente como a desejaria ver.

Porque só sentimos realmente falta
daquilo que nunca mais teremos?

Não sei...

Só consigo explicar um uma palavra.

DOR

Dói, e dói muito saber que a chance
que me foi dada foi desperdiçada,
que foi atirada ao vento...

Saber que ela esta com outro,
feliz, e vivendo uma ótima vida
compensa a dor que sinto?

Honestamente?

Não sei,
Juro que não sei.

Horas sim
Horas não

Só sei que a amo muito
e que nunca esquecerei do cheiro
de sua pele em minha pele,
do seu toque, seu olhar, seu cabelo,
sua boca, seu sorriso (ahh seu sorriso)...

VIVA A VIDA MEU ANJO E SEJA MUITO,
MAS MUITO FELIZ

Se não estamos juntos deve ter
um motivo,
uma razão.

Saudade

Palavra complicada para se descrever

Foto de Anookas

Poemas de amor!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Amar
é uma coisa que nao se pode desejar
mas sim alcançar.

Linda é a luz
Lindo é o luar
mas o mais lindo é o teu olhar.

Conheci-te naquela pousada
reparei logo na tua chegada
e de manha ja estava apaixonada.

Nos teus braços quero estar
quero andar pelas ondas do mar sem me afogar
so me quero afogar se voce me deixar.

Hoje vi um beija-flor desencantado
mas apaixonado.

Com muito carinho
meu rosto tocou no seu
eu desmaiei nao sei o que me deu.

Eu tenho um desejo
mas o que que em ti vejo.

Voce me deixa sem ar
quando estou com voce começo a transpirar
e depois nao consigo falar.

Eu sei altura certa para te olhar
altura certa para te tocar
sei quando te abraçar
sei quando estas a suster o ar
sei quando me queres beijar.

Olho para ti para dentro
porque olhar para ti fixamente nao é o meu talento

Tu partiste e deixaste ca a saudade
e esta é e será sempre a verdade.

O amor é um misterio
eu estou a falar a serio.
O amor nao se pode revelar
se isso acontecer tudo ira acabar.

Eu te conheci
e meu amor se entregou a ti
e foi assim que eu vivi.

Vou te dar espaço
a minha sorte e que o tempo passa a compasso
pensa ate saberes
e e se queres.

Nao me faças sofrer mais
olha que do meu coraçao sais
nao preciso de um amor nao correspondido
eu ca ja tenho outro amigo.

Espero que estejas a gostar
como eu estou a beijar
e espero que o guardes para sempre
na tua mente.

Ate sempre
poderia ter sido diferente
espero que tenhas boa sorte
mas fica a saber que te irei amar ate a morte.

2Minutos para te beijar
1 Minuto para olhar
50 segundos para te abraçar
e a eternidade para te amar.

Eu conheço sua fraqueza
encharcada de tristeza
retratada como alteza
mas rodeada de beleza
eu sou sua fortaleza.
Nao posso fazer nada voce é a minha natureza
a minha pura proeza.

Foto de Tesouro

Se Amar é Viver

*
*
*
*
Se amar é viver,
Eu vivo por te amar;
Fico feliz por te ver
E sentir amor maior que o mar

Se amar é viver,
Faço de tudo para não te deixar,
Sempre, constantemente te apreciar.
Nos teus lindos olhos, renascer.

Se amar é viver,
Faço de tudo pelo amor
Para jamais o perder

Em todo lindo olhar
Enxergo de tudo e do melhor
Que o amor e eu podemos te ofertar...

Miguel Momade
14/05/2004

Foto de Tesouro

Se Amar é Viver

*
*
*
*
Se amar é viver,
Eu vivo por te amar;
Fico feliz por te ver
E sentir amor maior que o mar

Se amar é viver,
Faço de tudo para não te deixar,
Sempre, constantemente te apreciar.
Nos teus lindos olhos, renascer.

Se amar é viver,
Faço de tudo pelo amor
Para jamais o perder

Em todo lindo olhar
Enxergo de tudo e do melhor
Que o amor e eu podemos te ofertar...

Miguel Momade
14/05/2004

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