Quanto tempo morreu,
uma vez que resolveu estacar.
Sinto me pesado, intenso, profundo,
ja nem consigo caminhar.
No fixo olhar, encontro a chuva.
Vejo gente como o tempo,
contrastes que não sinto,
no desespero de nem rogar alcançar.
Entre sombras de desamparo corrido,
há um rapaz bonito de sorriso empenhado,
Seus rasgos de luz me iluminam,
que no meio dos cinzas há o verde dos seus olhos,
que por entre os tristes há o seu sorriso,
que mesmo escravo do tempo,
fez meu tempo parar.
- Dedicado a L. Gonçalves -