Notas

Foto de Bira Melo

CHORANDO AMOR

Ah! Quem me dera...
Agora nessa hora
Beber um copo de vinho
Chorando baixo, bem baixo
Só choro baixinho...
A saudade que sinto do seu amor.
Ah! Quem me dera, chorar assim como um chorinho
Afinado, afinadinho...
Suplicando por teus beijos quentes
Por todo meu corpo, meu corpinho
Por um dia, uma hora,
Um minuto, um minutinho
Trazer prazer ao meu coração...
E eu chorando bem baixinho
Me extasiu simplesmente
Nesse choro de amor-canção.
Só, eu vou chorando o amor
Num chorinho de paixão
Com notas doces e suaves
Que como um diapasão
Apertando e calibrando suave
Fortaleço as frágeis cordas
Do meu lasso coração.

S. CaraMelo - dieritos autorais reservado, criado em 22/03/2008.

Foto de Sandra Ferreira

Desejo...

Desejo
Mergulhar no teu olhar
Dizer amo te, devagar
Desejo
A fragrância,
Natural da tua pele
Misturando se,
Com a minha
Despertando
Os sentidos
Desejo
Nossos corpos
Entrelaçados, transpirados
Num frenesim
Até estarmos saciados
Desejo
Sussurro dos teus gemidos
Notas musicais
Que invadem
Meus ouvidos
Desejo
Dancemos, valsa
Despojados
Sem pudor
Com as estrelas
E a Lua
Abençoando
Nosso amor.

RESPEITE OS DIREITOS AUTORAIS
Obra registada na
SOCIEDADE PORTUGUESA DE AUTORES

Foto de Dirceu Marcelino

NOSTALGIA DE AMOR

*
* NOSTALGIA ETERNA
*

Revelas em tua bela poesia,
Beleza d’uma vida de paixão,
D’ arte maior vivida com maestria,
Em versos guardas a recordação.

Eternidade, amor que a extasia,
Versos do profundo do coração
E vemos que não é mera fantasia,
Pois saem de tua alma com emoção.

Resplandece em nós como magia,
Encanto sublime em eclosão,
Imagens em vida de galhardia,

Revividas em notas dessa canção,
Em nós ressoam a tua nostalgia
E faz-nos sentir a tua solidão...

Foto de Henrique Fernandes

CULTO DO AMOR

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Atravesso o tempo com vitalidade
Envolto num saber autêntico
Sou feição genuína de vaidade
Em notas soltas de um cântico

Hino que contempla a chama
Desse fogo culto do amor
Aceso e vivo em quem ama
Cumprindo um ritual de louvor

Cujo átrio é a satisfação
Imolada por árduas venturas
Vitimado de paixão
Alicerçando quenturas

Amar é a capital do existir
É ver labaredas em cerimónia
Em fogo de artificio do sentir
No positivo de uma insónia

Foto de Sonia Delsin

RENASCI DAS CINZAS

RENASCI DAS CINZAS

Todos os rios passam...
Todos os ventos...
Todos os sofrimentos.
Passas por mim e nem notas.
Ou percebes?
Que o sorriso voltou a morar no meu rosto.
Já não tenho a expressão de desgosto.
Tudo passa.
És do passado.
De um livro fechado.
Um cofre lacrado.
Se muito me machucaste.
Nem notaste...
E que as feridas cicatrizaram?
Teus olhos notaram?
A verdade é que nada disso mais importa.
Fechei uma porta.
Falo aqui de uma morta.
Que renasceu como fênix e voa de encontro a um novo sol.
Uma ave esplendida que acredita no arrebol.

Foto de HELDER-DUARTE

Mozart

Mozart! Mozart! E tua arte!
Compositor fostes e maestro.
Homem de música e arte celeste.
Porque assim, o provou Descartes.

Pois é evidente que Deus existe.
Porque Descartes pensou!
E a essa conclusão chegou.
Ele Deus, para sempre persiste!

Tua música , oh Mozart! É de Deus!
Ela criou o universo e a terra!
Essas notas, são dons seus!

Porque ele é paz!
E não é guerra!
Por isso tua música, tanto satisfaz

Foto de Raiblue

Juramento

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Como se o mar
Invadisse a noite
Marulha o silêncio
Em meu ouvido
Sussurra lembranças
Penetra poros
Dilata veias
Por onde você
Corre, em ondas
Que me engolem ...
No espelho
São seus olhos
O meu reflexo
Vestida de você
Desapareço
Dissolvida,abduzida
Por alguma força mística
Poção mágica
Grudada nas retinas
Castanhos delírios
Sinestesias...
Alquimia de corpos etéreos
Explosão de átomos
Mistura volátil
Encontro marcado
Numa noite lúdica
Fluida
Quase música...
A guardar em suas notas
A respiração ofegante
Do beijo imaginado...
Adormeço sobre a seda
Do seu corpo astral...
Sobre as sobras dos sonhos
Amanheço...
Procuro o espelho
Preciso do ópio
Dos seus olhos
Só por mais uma noite
A última
Eu juro...
Depois...depois...
Quebro o espelho...

(Raiblue)

Foto de Raiblue

Notas molhadas...

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Nos jardins suspensos
Das Babilônias
Do meu eu sedento
Deslizam serpentes

Desejo destilado
Álcool diário
Erógena zona
Mente em desvario

Nilo de segredos
Leitos de espumas
Sobre as dunas
Do meu Egito

Embalsamados
Os sentidos
Em sinfonias
De gemidos

Noturno de Chopin
Champagne banhando corpos
Em doses de êxtase
Orgasmos evocam!

E explodem estrelas
No ápice da orquestra
E os corpos ressoam
Notas molhadas de espasmos...

Convulsão de astros
Conjunção de corpos
Entre sonatas e sonetos
Se deitam, amantes eternos...

(Raiblue)

Foto de Henrique Fernandes

ORQUESTRA DA VIDA

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Ao longe um som de violino acompanha o meu olhar
Pousando leve como uma pluma no horizonte
Suspiro confiança como quem tecla um piano no escuro
Produzindo sons afinados para que rimem com a vida
Um violão tocado lentamente por de trás de uma nuvem
Traduz a falta solar que compõe a minha tristeza
Censurando a limpidez dos meus sentimentos escondidos
Entre um rufar de tambores num longo silêncio quebrado
A vida é orquestra de dias fonéticos em tempo maestro
Um musical por avenidas reféns do passado
Iluminadas por esperança ao toque alegre de um clarinete
Fazendo os reflexos da alma saltarem em notas soltas
Num sorriso que sopra timidamente o saxofone da certeza
E uma harpa cantante faz-me deslizar atento até amanhã
Em sinfonias relaxantes de rosas que bailam no meu peito
Perfumado de amor lembrando de como é bom estar vivo
Paixão é jovem cantora que interpreta o meu personagem
Encenado por um elenco de emoções aplaudidas pela alma
Um rock and roll suave misturado num clássico estrondoso
O tempo maestro não se cansa de ser director musical
E a orquestra da vida passeia de mão dada com o destino
Saído do Sol nascente que iluminou as grutas sombrias
Com sintonias de amor e narrativas verdadeiras
Recrutando novas melodias para a minha dança de gente

Foto de Minnie Sevla

Sonho fugaz

Quando o véu negro da noite se descortina sobre mim.
O silêncio desce gritando em notas musicais afugentadas.
As luzes se apagam suavemente, recolho-me exausta em lençóis de cetim.
Meus olhos dançam no escuro beco das lembranças e meu
coração aflito te rastreia em meio a orquídeas sedentas
de iluminada esperança.
Busco-te meu tesouro inacessível e encontro-te no sonho fugaz.
Neste não adorna
no horizonte os braços longos do mar da distância.
Posso sentir a sua presença e contemplar:
Teu cheiro
Teu beijo
Teu sabor...
Meu único e inefável amor!

Minnie Sevla

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