Notas

Foto de Gabriel Luís

Entre Versos e Vícios (Soneto)?

Fernanda Queiroz: espero ter correspondido ao desafio. Ao que parece, esse é o primeiro soneto que fiz na vida. Igualmente, o primeiro poema em que falo de amor após 13 anos.
Fer.Car: não preciso dizer que seu poema sobre esse sentimento complexo ajudou bastante.
Izaura: de certa forma, você também foi mãe desse soneto.

Também agradeço aos demais poetas: vocês estão fazendo com que meu sentir poético saia do coma. Obrigado.

Entre Versos e Vícios

Quão estranhas são estas palavras a fazerem minha mente cintilar,
Penetra em sussurros a angústia: sigo as notas de clamor profundo,
Sentimento complexo meu peito inunda, vejo em papel sinuoso burilar,
Violino em frenesi: cansado queda-se o espírito, a abandonar moribundo,

Em minha profícua solitude, parto ao encontro da letra indolente,
Do âmago deste ser surge tímida estrofe: sofrível descortinar,
Debalde, está linguagem a descrever algo com o qual a razão não assente,
Suor, batidas descompassadas de um coração: tortura antes do guilhotinar,

Íris minha com aquilo a captar não esconde esperneante fascínio,
Com vagar, verbo e letra anunciam da arte o nascimento,
A cada linha desfiro facadas, vislumbro do símio em mim assassínio,

Enfrento mudez: dela não ouso falar, embora ouça seus auspícios,
Toca-me o candor do amor, êxtase a findar com incômodo tormento,
Num átimo o poeta deixa o recinto: suspiros entre versos e vícios.

Gabriel Luís de Almeida Santos

Foto de sonhos1803

Naufrágio

Naufrágio,
Minha sanidade está à deriva,
Como tudo em minha vida,
Fico tonta,
Tento equilibrar,
Realidade e a maldade,
Tento nadar,
Mas, não sei,
Grito por ajuda,
Mas não te vejo,
Meu corpo afunda,
Minha vida afunda,
Minhas responsabilidades afundam,
Minha doçura afunda,
Minha vontade de ser feliz afunda,
Meu estagio afunda,
Minhas notas perfeitas afundam,
Afundo em auto piedade,
Sufoco,
Engulo água,
Grito,
E continuo a deriva,
Morrendo,
Tento me agarrar na rotina,
E meus pés escorregam,
Estou afundado,
Desesperada,
Com saudade,
Confusa,
Mas ninguém me ouve,
Só o barulho do mar,
Me fazendo afundar,
Em dor.

Foto de Tancredo A. P. Filho

ESPAÇO NO CÉU

Música, notas musicais em harmonia,
Luz... aroma...
E muita cor!
De repente a poesia
Assoma,
Como um rútilo raio
Intérmino de gozos!...
As almas gêmeas ficam extasiadas
Nos momentos de pureza e amor.
A luz do eterno dia
Com pensamentos também puros,
Radiosos, então
Ora à Deus;
Rememora em prece todos sofrimentos,
Evoca muitas lágrimas...
Contempla panoramas de outra vidas,
Vidas de estranha dor
Agora, um raio de nova aurora,
Que em gotas vão formando uma auréola
De brilhos divinos,
Que a ataviam de excelsa luz.
Num tom suave de unção
A pobre alma orando.
Chorando, nessa prece
Reconhece
A alegria da sua redenção!

Foto de Tancredo A. P. Filho

TEUS OLHOS

Já amanhece
Trazes em teus olhos
E em cada gesto,
Um brilho como do sol,
Nascendo para tua glória,
No universo lindo
Da luz e da poesia...
Dos teus dedos
Caem gotas de harmonia,
Formando o hino da tua vida,
Composto de notas triunfantes
Que o futuro acolherá,
Para compor a sinfonia
Dos teu sonhos...

Teus olhos já amanhecem,
Sem poderem ainda compreender,
Ou sequer conceber,
Aquele instante supremo,
Irreparável,
Daqueles que se despedem
Sem jamais voltar...
Ou nunca se vão.

Cavalgas feliz,
No teu cavalo de vidro,
Enquanto mil pássaros voam
E cantam...
Pássaros de muitas cores
Que passam a tingir de azul
A tua mocidade.

Foto de Tancredo A. P. Filho

MEU CANTAR APAIXONADO

Oh! Minha querida Musa apaixonada
Voa... voa... até o azul do céu...
Pois há toda uma amplidão iluminada
À sua vista...

Sua estrada
Composta de etérea (*)alfombra
Portanto sem resquícios de sombra!
É o domínio de luz que ora conquista!

Oh! Musa, está vibrando agora no ar
A mais dulcíssima harmonia
Como se fora feita
De paz,
De luar,
De imensa alegria...
De alegria mais que perfeita.

Nesse momento, ouço um hino de amor
Dos seres angélicos e siderais,
Toda ventura, o fulgor,
Resumindo-se em notas musicais...

No infinito fulgura o sol;
Nisto tudo há um misto
Jamais visto
Pela manhã nos arrebol.

Aos clarões dessa augusta aurora
Minha alma chora em êxtase profundo
Lembrando do que sofreu
Do amor, que padeceu...

Mais além... muito além,
Uma enorme constelação transluz
Como um paraíso de luz,
De harmonia, paz e amor.

(*)Alfombra: Tapete espesso e fofo; alcatifa. Tapete de verdura ou de relva)

Foto de InSaNnA

Meu coração ♥¨¨♥¨¨♥¨

Eu queria dar uma sugestão...Nós poetas,poderiamos brincar com as nossas poesias,misturando as nossas sensibilidades,para ver no que pode dar..Deve causar um efeito bom,não é?Já ví alguns duetos por aqui..e me pergunto porque ninguém me chama..(sniff)..

************************************************

Sinto a força do meu coração ♥,
batendo desconcertado..
Como ele chama por tí !!
Quando passas com a tua poesia e não me notas,
Me transformo...
Florindo em labaderas todo o meu calor,
a minha eterna ãnsia de querer-te..
Sofrendo com os meus momentos de carência,
em não poder acomodar-me nos teus braços,
neste amor tão lúdico...
Sentindo na carne a falta do teu suor,
cobrindo o caminho do meu corpo,
nesse carinho apertado,
nesse beijo não dado,
nesse teu amor que não vejo..
Preciso agarrar-te pelo fio da tua loucura !!
Crio asas com a força do meu desejo,
nessa fome insaciável dos teus espaços,
Lançar-me em vôo ao teu pleno beijo.

************************************************Obrigada por vir até aqui..
Obrigada por seu carinho..
Bitocas !!
InSaNnA

Foto de Tancredo A. P. Filho

TEUS OLHOS

Teus olhos já amanhecem
E trazes neles e em cada gesto,
Um brilho como do sol,
Nascendo para tua glória,
No universo lindo
Da luz e da poesia...
Dos teus dedos
Caem gotas de harmonia,
Formando o hino da tua vida,
Composto de notas triunfantes
Que o futuro acolherá,
Para compor a sinfonia
Dos teu sonhos...

Teus olhos já amanhecem,
Sem poderem ainda compreender,
Ou sequer conceber,
Aquele instante supremo,
Irreparável,
Daqueles que se despedem
Sem jamais voltar...
Ou nunca se vão.

Cavalgas feliz,
No teu cavalo de vidro,
Enquanto mil pássaros voam
E cantam...
Pássaros de muitas cores
Que passam a tingir de azul
A tua mocidade.

Foto de sonhos1803

Amo-te

Todos os dias acordo,
Olho ao meu redor e vejo que tudo continua do mesmo jeito,
Meu corpo suado,
Coração apertado,
Porque aceitar?
Pra que respirar?
Meus braços desejam apenas alcançar,
Amor traidor,
Não sei, mas como esconder,
Torcer minha vida certinha,
Uso o velho escudo,
A CDF, ou a A.S.,
Boas notas e velho emprego, uma família como espelho,
Como aceitar,
Como viver com tão pouco?
Aos pouco grito,
Sufoco,
Tento fugir dessa prisão,
Mas as grades ferem minha pele,
Pra que tanto sonhar,
Esperar o amor?
De todos os livros adocicados,
E beijos trocados,
O único que desejei me deixa aqui,
De todos os sonhos e de todas as desilusões você é quem eu sempre espero,
O ultimo pensamento e o primeiro ao acordar,
Não sei como mudar,
Apagar,
Apenas te amar,
Como um diário usado do ano passado,
Por mais que eu lute,
Que chute o mundo,
Ainda lá bem no fundo te amo,
Tentei de tudo,
Te agredir,
Me ferir,
Embebedar-me,
Apaixonar-me,
Mas sempre que mergulhava em um prazer vulgar,
Fechava os olhos,
Traindo meu coração e despencando no inferno,
É lá que moro,
Entre as camuflagens,
Quilos de maquiagem,
Um sorriso estéril,
Débil a ruir,
Não tenho remédio, e nem mais sei o que é não viver nesse inverno,
Choro e não acordo,
Foi apenas sonhos, meus desejos, suaves arpejos,
Não tem mais jeito,
Estou aqui presa,
Gritando e você sumiu,
Como a lua que encoberto pala noite ,
Desaparece e reaparece,
Ignorando o olhar opaco,
De um tolo apaixonado.

Foto de pedacinhos de mim poemas

Em Meu Jardim

Rouxinol pássaro lindo,
com a elegância de um príncipe
em um galho aqui pousou;
- Bem diante de mim.
O que deveras me encantou.
Galho verde que balança,
que de cacho se faz ramas,
acenando para mim.
O teu cantar é um poema...
No seu canto encontro notas,
que me inspira a fazer prosas
de amor, aqui no meu jardim.
- A natureza é tão perfeita.
Vejo réstias de sol entre as figueiras,
que de dourado se faz cinza,
parece até uma nevoa fina,
entre os galhos que cintilam,
me revelando um ninho de andorinha
onde já procriou.
Como não admirar tanto esplendor!
E diante de tanta beleza;
O rouxinol deu um gorjeio,
bateu asas e voou.
Mas, como que por magia,
uma pétala de rosa ele me deixou.

Autora: Célia Torres

Foto de Carlos eduardo S. Rocha

Minha vida

Escreverei aqui uma pequena nota
Um rascunho da minha vida
Sou um grande individualista
Mesclado com orgulho

Passo o tempo no silêncio
Brigando no meu interior
Sou um barco no nevoeiro
Perdido no mar escuro

Serei neutro na minha benevolência
Sou cético com pequena consciência
Partido em fraguimentos de ideologias
Assim gira junto a minha existencia

O passaro rebelde não me atrai
Aquele beijo virou lembraças
E o simples mero caso
já passa despercebido

E aqui as notas se confundem
As letras se misturam
E giram e o leitor fica tonto
Sentimentos de mais da nojo

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