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Atravesso o tempo com vitalidade
Envolto num saber autêntico
Sou feição genuína de vaidade
Em notas soltas de um cântico
Hino que contempla a chama
Desse fogo culto do amor
Aceso e vivo em quem ama
Cumprindo um ritual de louvor
Cujo átrio é a satisfação
Imolada por árduas venturas
Vitimado de paixão
Alicerçando quenturas
Amar é a capital do existir
É ver labaredas em cerimónia
Em fogo de artificio do sentir
No positivo de uma insónia
Comentários
P/Henrique Fernandes
Olá,
Henrique!
"Culto do amor", «... onde o amar
é capital do existir...», magnífico poema!...
Insónia por ti eu tenho
num consentir em mim tão estranho
d`esta alma que ainda existe
num sonâmbulo desencontro triste e prenho!...
Mas se amar é sinal de existir
Então eu ainda sou aquilo que serei
um dia! Alegria flutuante voarei...
Como jamais alguém ousara sorrir... sorrirei pr`a ti naquele determinado dia!...
Et voilá, Henrique, mon petit poéme pour toi!...
Abraço, de
JoaninhaVoa
Joaninhavoa