Morte

Foto de junior coelho

SILÊNCIO

Poema = Silêncio
Autor = Júnior Coelho

Em meu silencio eu te amo até a morte
Onde o grito de amor
Ecoa além de minha sorte
Em meu silencio
É petrificado o sensato da tua imagem
O teu sorriso de saudade não sabe o certo
Mas o certo que há em mim é você singular felicidade
Em meu silencio
É tua morada além de mim
É uma perfeita música
É o meu amor sem fim
Em meu silencio, mora a verdade
Que é amar-te, em meu silencio
A minha alma canta teu nome
E em teu nome
O meu silencio é a voz do meu coração
Em meu silêncio, em meu silêncio
Você é o sentido e o significado
Do que chamo amor, e você em mim é esse silêncio
Que a vida concedeu-me
Para todo o sempre.

Foto de Oliveira Santos

Soneto da Solidão

Quando o coração tornar-se solo infecundo,
Não mais arável por paixão de ressequido
E nada mais florescer nele, embrutecido,
Já não há mais motivos de achar-se neste mundo.

Quando na Vida se viver só por vivê-la
Acreditando estar sempre a mercê da sorte
Não há pensamento mais tenaz senão a Morte
Desejando a cada instante poder vê-la.

Despercebido a caminhar por muitas ruas
E fatigado de mendigar sentimentos,
Passados sóis a pino e mais funestas luas

Subnutrido de aconchego e de carinho
Eis um ser, assim, formado em mor tormento,
No meio de muitos a seguir sempre sozinho.

Foto de Carmen Vervloet

RITMO DA VIDA

Na cidade cinza, um pálido corpo desfolha
No mistério, da morte, que se aproxima lento
A lágrima orvalhada o rosto molha
A tristeza se arrasta pelo frio calçamento...

Ao longe no horizonte o sol se recolhe
Para recompor a energia derramada no dia.
O vento gelado debruça-se sobre a prole
Que cerra com sete chaves a alegria...

Nas ruas as luzes se acendem normalmente
Logo que as primeiras sombras se estendem
Os pirilampos tímidos cintilam no escuro
Sobre eras que tingem de verde os muros

Os céus parecem telhados iluminados
Inspirando, ardentes, os namorados
Envolvidos no manto doce do começo
Nas veredas que desconhecem o endereço

Os sonhos caminham por jardins orvalhados
Os pássaros fazem ninhos no beiral do telhado
O vento frio move as folhas em seu bailado
Enquanto os botões se abrem sossegados...

O poeta colhe na natureza a poesia
Pincela versos tingidos em estesia
Nos céus de luas prateadas
Que caem como raios nas calçadas.

Da janela ouve-se o gemido de um realejo
Tangem, na capelinha distante, os sinos
Enquanto a alegria dá um bocejo
A vida, isenta, entoa com ritmo seu hino.

Carmen Vervloet

Foto de KAUE DUARTE

futuro concreto...passado discreto

Me fez aprender com o seu passar
Sofrer com o seu pesar
Me presenteou com o seu cessar
Me ensinou com o seu castigar
Enfim estou aqui
Resisti as artilharias da humanidade
O mundo com suas crueldades
Os homens e suas vaidades
Pensei firme com o coração
Me esforcei para não cair
Resisti e hoje estou aqui
Capturado pelo amor
Vivificando a juventude de minh’alma
A plenitude de minha calma
É na solidão que faço história
Em DEUS encontro a glória
Sem esperar me fiz coragem
Num mundo sujo e selvagem
Onde não se tem respeito pela vida
Nem temencia á morte
Onde se conta pouco com a fé
E muito com a sorte
Mudo inútil, aqui não quero ficar
Com o homem do seu criador desconfiar
Já não se pode viver bem
Minha sorte é não ser daqui
Pois Cristo me leva além
Pro céu eu vou seguir
E subir...subir...subir
Até onde DEUS permitir......(kaue Jessé 27/10/2010 *)

Foto de Carmen Vervloet

POEMA ALADO

POESIA ALADA

Mesmo quando a vida
colocar em mim seu ponto final,
mesmo quando a morte meu corpo levar afinal
qual andorinha que fez seu ninho no beiral
e partiu cruzando o espaço abissal
minha alma voará pelo desconhecido
e misterioso caminho astral, mas
imortalizada no poema deixarei minha emoção
com asas de pássaro, com cheiro de alfazema
que por certo num velho livro amarelado
pousado numa página esquecida
tocará algum sensível coração
e nele florescerá qual miosótis orvalhado
fazendo renascer o momento
que ficou tão longe, no passado.

Carmen Vervloet

Foto de Melquizedeque

Deserto dos poetas

O tempo mastiga cada imagem que entra na alma desses viajantes solitários que se arriscam no árido deserto da mente. Olhando para o horizonte, eles correm, sabendo que um dia encontrarão as respostas das perguntas que os guiam como uma bússola sem norte nem sul, apenas com uma agulha que gira em seu próprio eixo.

Embriagados com o rum da discórdia são levados pelo vento a um oásis que se forma nesse deserto... Ali matam a sede e se aliviam bebendo grandes dozes de loucura e genialidade. Vejo como eles crescem a cada passo que dão na direção do fim que os aguarda pacientemente. Do lado de cada um deles a morte caminha como um cão-guia companheiro e fiel... Ela se mantém aposta, esperando o dia em que se alimentará das sombras de cada um deles.

Meu futuro se encontra com o desses viajantes e, percebo que o que eles buscam é aquilo que estou a desejar. Caminho até a porta da razão e, sem medo entro naquele inóspito deserto. Respiro esse novo ar e meu corpo sente que o calor sol do saber é tão refrescante quanto às águas dos Alpes suíços. Cada idéia que tenho, ganha vida, torna-se real e extasiante.

Não tenho nada de eterno a não ser meus pensamentos. Não quero aprisioná-los e jogá-los no buraco da preguiça, onde serão consumidos lentamente até serem destruídos. Preciso viver, preciso respirar... Não me impeça de voar ao invés de correr. Não quero atolar no caminho, e sim, ver tudo o que tenho a enfrentar pela frente e, não fugir de nada. Aquilo que vejo hoje já não é mais o que outros viram antes de mim... Quero ver tudo o que existe nesse caminho como se ninguém antes tivesse imaginado.

Alguns se desfalecem no caminho e, já exaustos, começam a escrever sobre seus próprios túmulos um legado de medo e decepção. O cemitério onde se encontram esses túmulos fica no fundo das areias movediças que se estendem por todo o trajeto dos viajantes.

Cemitério que engole os fracos e traz desespero aos seguidores dos normais. A senhora morte já cavou minha cova nesse repouso, e todos os olhos me vêem como se eu fosse cair ali a qualquer momento. Mas percebo que esse magnetismo não é mais forte que meu sarcasmo... Esses olhos me observam e, o que consigo ver neles são medos e lástimas. Meus passos não marcarão aquele solo tenebroso. Esconder-se ali é se deixar levar pela inexistência. O que mais desejo é pisar naquelas terras que ficam depois da linha do horizonte.

Meus olhos brilham ao ver a luz do sorriso daquele maravilhoso sol que por detrás das últimas dunas do deserto, iluminam meus sonhos e me encantam como uma sereia no mar que anuncia seu canto irreverente. Assim percebo que para cada passo que dou uma idéia é preciso se criar dentro de mim e, isso me fascina como os suaves dedilhados de uma donzela ao tocar seu majestoso violino.

Isso me faz Mudar como os ventos do norte em busca das brisas do sul... E agora não canso de buscar eu mesmo em outros ventos. Se por acaso você me encontrar, diga-me como estou; quem eu sou e quem eu nunca fui. Se sentir minha falta, não tenha medo de me entregar suas lágrimas, e também não fuja delas. Mas as guarde naquele precioso frasco que lhe dei chamado saudade, e ali será meu eterno aposento.
(Melquizedeque de M. Alemão)

Foto de Oliveira Santos

Em teu sono

Te via inerte naquela madrugada alheia ao mundo em teu sono quase celestial.
Um ser que se pretendia indomável e que após alguns minutos de selvageria se prostraria frágil, vulnerável.
Mas eu estava ali a te velar como pai que protege sua criança travessa em seus braços.
E me sentia como um deus com o poder da vida e da morte nas mãos que te guarneciam.
Então elas encontraram as tuas, nossos dedos entrelaçaram-se e tu murmuraste como felina que ronrona por carinho.
E enfeitei tua orelha com um beijo, e aconcheguei minha pele na tua e lá tu estavas:
A fera de nome doce confiada à sua própria vítima agradecida, vigilante e fiel.

20/10/10

Foto de THOMASOBNETO

Anjo Caido

Como o suspiro de uma leve brisa
Acariciando os madrigais, do nascente,
Que inda persiste em minha alma, invadir...
Tua lembrança em mim desperta saudade!

Meus pensamentos tal quais veludas brumas,
Invade o meu ser, escravo perpétuo de tua falta.
Enquanto a procura insana em meu âmago...
Tornam-se verdadeiros vendavais de desesperos!

Miro as enfáticas estrelas cujo brilho é cópia,
Da luz refletida de teus vívidos olhos...
Que abrigam o encanto da mulher...
Das flores as felinas tu és eterna rainha.

Amar-te é respirar o divino perfume
Da razão e da loucura, onde vida e morte...
No grandioso espetáculo do palco universo,
São perdidos quadjuvantes que se atropelam.

Teus lábios carmim invejam uvas!
Enquanto um é o suco do prazer...
O outro é o néctar do amor proibido.
Que na epopéia vida, faz-me, anjo caído!

Baroneto.

Foto de P.H.Rodrigues

Olhos embaçados

Estou começando a crer, que minhas criações sem musica, ficam um tanto melancolicas, e meio pobres rsrs mais ai está mais uma ^^ :

A minha vontade de estar com você
Não tem como descrever
A cada segundo que se passa
Mais e mais minha visão se embaça
Precisando de você para conseguir ver

Um mundo que você me mostrou
Onde a morte vida virou
Em um estalar de dedos você me limpou os olhos e me fez enxergar
Que sim, eu sabia amar

Embaçada já não era minha visão
Eu estava a usar outros olhos
Os olhos do coração

Que te viram e não resistiram
Quiseram você pra mim
Que estavam a te desejar, te procurando tentando te conquistar
Tal feito conseguiram realizar
Hoje te vejo ao meu lado
Já não me sinto mais agoniado
Exceto pelo fato de pensar que posso te perder
E com isso meu mundo morto voltar a ser
Mas acredito que muito tempo nossas visões vão levar
Para se embaçar
E até lá, se é que esse dia vai chegar
Uma única coisa me resta a fazer ....
Cada vez mais te amar.

Foto de Fernanda Nayara Kochhann

ADEUS.

Preciso tanto de você, preciso que venha me salvar, pois estou morrendo, estou caindo...Olho para cima e não vejo você... Porque? Me diz porque me abandonaste assim. Eu, meu amor, que sempre tentei salvar nosso amor...Não tenho mais forças, estou me esgotando a beira desse precipício...
Você não podes ouvir minhas palavras, o que me resta é entregar-me e apenas pronunciar a ultima palavra, aquela pequena palavra que mudará para sempre nossos caminhos...A morte me chama e eu não posso mais recusar a seu pedido, então meu amor, me resta apenas dizer: -Adeus!!!

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