Querida e amada pátria, venho a ti conhecer,
Saber a respeito da verdadeira existência tua!
Quase nua, a humanidade caminha pela rua,
A implorar o pão, um pedaço de vida pra viver.
Oh mãe gentil, ao deitar-se no colo do anoitecer,
Não enxerga o teu filho, andarilho na luta sua,
A mendigar nos becos e botecos ao olhar da lua,
Por apenas, um prato de comida para se comer?
Minha pátria mãe, meu Brasil de fúteis ilusões,
Quero conhecer as tuas poções de imaginações,
E mergulhar na cívica civilização a própria sorte,
A mercê dos grilhões e dos condenados de morte,
Por te amar, na loucura quietude de minhas razões,
Vou te guardar no fundo de milhões de corações.