Morte

Foto de Dileno

A Dor Do Vampiro...

Em um lugar distante de meus olhos,
Jaz em um caixão adormecido,
Não se faz criar tantos sonhos,
Também não disse que é falecido!

Pois toda noite ressuscita de sua morte,
A procura de algo perdido!
Mas, ainda não teve sorte,
De achar um amor conhecido.

Muita gente pensa que é lenda,
Mas, continuo a insinuar,
Você, bela mulher, não se renda.
Pois ele não quer se alimentar!

Ele vai provar de teu sangue,
Querendo algo n’ele encontrar.
Porém se não encontrar não se zangue,
Se ele com tua vida acabar!

Ele busca o sangue quente,
De um amor a muito perdido!
Um amor que ele se arrepende,
De um dia ter destruído!

Agora fica eternamente assim!
Sofrendo, triste e amargurado!
Ele pôs fim á vida de uma jovem, Coitado,
Agora, vive em tristeza sem fim!

Ele dorme, não em seu caixão (Inferno),
Ele descansa perto de sua amada!
Por ter muita sede deu mancada!
Desejaria não ser eterno, pra parar de amar!!

Você menina, cuidado:
Não deseje nunca se encontrar com ele.
Ao menos se for a tua amada perdida!
Para por fim a uma alma desiludida,
De um coração que pede, pede...

De: Odileno Lima Ribeiro.

Foto de Dileno

A Dor Do Vampiro...

Em um lugar distante de meus olhos,
Jaz em um caixão adormecido,
Não se faz criar tantos sonhos,
Também não disse que é falecido!

Pois toda noite ressuscita de sua morte,
A procura de algo perdido!
Mas, ainda não teve sorte,
De achar um amor conhecido.

Muita gente pensa que é lenda,
Mas, continuo a insinuar,
Você, bela mulher, não se renda.
Pois ele não quer se alimentar!

Ele vai provar de teu sangue,
Querendo algo n’ele encontrar.
Porém se não encontrar não se zangue,
Se ele com tua vida acabar!

Ele busca o sangue quente,
De um amor a muito perdido!
Um amor que ele se arrepende,
De um dia ter destruído!

Agora fica eternamente assim!
Sofrendo, triste e amargurado!
Ele pôs fim á vida de uma jovem, Coitado,
Agora, vive em tristeza sem fim!

Ele dorme, não em seu caixão (Inferno),
Ele descansa perto de sua amada!
Por ter muita sede deu mancada!
Desejaria não ser eterno, pra parar de amar!!

Você menina, cuidado:
Não deseje nunca se encontrar com ele.
Ao menos se for a tua amada perdida!
Para por fim a uma alma desiludida,
De um coração que pede, pede...

De: Odileno Lima Ribeiro.

Foto de Civana

Vazios

A lua se despe
e deita na rua,
encontro de corpos
vazios,
vorazes,
vida crua.
Choro de almas
sonhadoras,
sofridas,
morte nua.

(Civana)

Foto de HELDER-DUARTE

FADO

Há um cântico de Coimbra,
Em alma minha!...
Ainda que mal caminha.
Canta um fado e uma guitarra, ainda vibra.

Fado de bom destino.
Como que um hino!
Fado de boa sorte!
E não de morte!

Porque nesta cidade,
Há um Deus de vida.
Um Deus de verdade!

Que aos homens salva.
E a mim ainda...
Minha alma torna alva!

HELDER DUARTE

Foto de Ludwig Plateau

Confusão

Só queria descobrir, de que jeito você ama?
Mesmo querendo e não entendendo,eterno confuso!
Ame-me do seu jeito!
Ame-me de qualquer jeito,
Apenas ame-me!
Pois te amo do meu jeito!
Diferente, mas igual em tudo que nos tormenta!
E mesmo parecendo que tudo que eu faça,
Seja pouco pra te fazer crer e ver claramente,
Inclino a morte, antes da solidão!
Nos preocupamos em demasia com o que nos enfraquece,
e esquecemos de nos fortalecer!
Coisas grandes que nos passam despercebidas;
O que é isso então, que temos por dentro?
É tão forte quanto o sol?
É tão intenso quanto um raio de sol nascente?
É tão claro feito a água do mar?
Até onde é forte o bastante?
E se não for?
Se me levares até o céu, não me soltarás lá de cima?
Ainda assim, eu não sei; eterno confuso!
Então, tento segurar o raio de sol com as mãos,
Abraçar a onda e sentir ela passar..
Precisaria mais tempo para aprender com isso!
Mesmo tendo isso todos os dias..
Asas curtas não me tiram do chão..
Alguém precisa de um novo lugar no céu
Um novo lugar na beira da água..
Um lugar pra cair livremente
E ser catado pela brisa leve,
E ser levado por uma estrela que o leve pro começo,
Por favor, leve-nos pro começo
Leve-nos pro começo;
Ó, eterno recomeço!"

Foto de HELDER-DUARTE

Ventos

VENTOS

Oh ventos de força forte!
Eis que contra mim assoprais.
Para me derrubar tentais.
Vós, que me quereis levar à morte.

Mas eis que as águas do Mondego!
Nesta cidade, de vós, me vêm proteger.
Pois força vossa, não é tanta, nem o temer,
Nem de vós, tenho medo!..

Pois eis que um rio de vida,
Este Mondego, alimenta.
Cujas águas, vêm ainda,

De um rio, mais alto,
Mais alto, que a vossa tormenta,
Que corre de um eterno planalto!

HELDER DUARTE

Foto de DAVI CARTES ALVES

O " DETALHE " QUE VALE OURO

Mas nesse posto aqui a gasolina é o mesmo preço daquele a um quilometro !!!

Meu anjo de mel, acontece que naquele a um quilômetro, eles oferecem um cafezinho que é uma delícia, e nesse friozinho de Curitiba, ele parece ainda mais delicioso. Ah sim, neste caso...

Hoje onde tudo é muito parecido, tudo se copia, onde nos é oferecido bandejas e bandejas de mesmices, onde muitos a nossa volta parecem estar numa linha de produção, mecânica, fria e desumana, um simples detalhe muitas vezes, recebe um verniz dourado, especialmente se esse detalhe visa o nosso bem estar.

Hoje as pessoas, são muito exigidas, cobradas, criticadas, se chegam em casa e repetimos toda essa tortura, não seria desumano? Por que não um elogio embebido em empatia, um elogio sincero, caloroso, revitalizador?

Certamente isso se aplica em vários campos da nossa vida, na família, no trabalho, na escola, ou com a vizinhança.

Um carinhoso beijo na testa , um singelo mas surpreendente vasinho de violetas, um por favor, repassado em doçura, um muito obrigado matizado de ternura, um elogio revestido de brandura, um sorriso como o da Monalisa, mas um sorriso, são detalhes que fazem a diferença, e que fazem com que as relações interpessoais fluam com suavidade e mansuetude em todas as facetas da vida.

Assim, quando esse detalhe passa pelas searas da educação, gentileza e cortesia, cultivamos e fortalecemos relações importantes a longo prazo, e protegemos a paz ao nosso redor. Muitos morrem prematuramente, por optarem pelo viés da ignorância e truculência, o trânsito é só um detalhe, ou um pingo , num oceano de exemplos. A ponto de dizerem terem visto a Dona Morte com sua foice reluzente, sentada em cima dum radar de trânsito, cortando a unha despretensiosamente.

Veja outro exemplo, a escritora paulista Paula Taitelban, escreveu certa vez num artigo que “ todos nós temos um que de abelha, sabemos produzir mel, mas mantemos nossos ferrões sempre prontos para o ataque ”, por isso é bom fazermos sempre uma auto-analise, quanto a o que estamos produzindo. Mais mel? Ou mais ferroadas? Parece só um detalhe, mas quando se repassa motivações e atitudes na doçura do mel, quão valioso e relevante esses “detalhes ”podem ser, não é verdade?

A ameaça diária e temerária do fim de grandes instituições vitalícias, como a família, o casamento, a fidelidade, o respeito e a dignidade para com o próximo, a banalização de tudo hoje, da vida, da morte, do sexo, do corpo, de Deus, tem feito com que, um simples detalhe que visa elevar o próximo, ganhe um verniz dourado e meritório.

Ah! Como eu gostaria que o “detalhe” nesse texto, fosse escrito em auto-relevo, como se sentíssemos ao tocá-lo no monitor, como se fora escrito em braile,

entretanto, como diriam muitos:

É só um detalhe.

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"CENSURA"

CENSURA

Apesar da liberdade...
E da falta de freios...
Ainda não me sinto a vontade...
Só me liberto em meus devaneios!!!

Quando ainda jovem muito quis fazer...
Senti o poder da censura...
Reprimindo-me até ao que queria ler...
Era obediência ou simplesmente a clausura!!!

Mas hoje já no sábio ocaso...
Eu juro que já não tenho mais vontade...
De afrontar os covardes que diminuíram meu espaço...
E me relegaram a esta terrível falta de vaidade!!!

Um grito ainda eu vou dar...
Nem que seja no leito de morte...
O Brasil ainda tem que se orgulhar...
Deste povo que vive do sul ao norte!!!

Foto de Osmar Fernandes

O outro lado da moeda

É carnaval...
Festa mais popular do Brasil.
Os foliões se enfeitam, brincam, pulam e soltam seus cachorros...
O carnaval tem escola de samba; blocos; bonecos gigantes...
Tem trio elétrico, bandas e muito samba no pé.
Muita gente ganha dinherio com o carnaval.
Turista do mundo inteiro vem
apreciá-lo.
Infelizmente o outro lado da moeda é triste.
Tem muita bebida... drogas correndo solta... Tem muita gente que vai ao carnaval para fazer mal...
Nas estradas que dão acesso aos grandes eventos carnavalescos a morte anda à galope... Pessoas perdem a vida no trânsito por excesso de bebidas, imprudência e pressa... Bebida e volante não combinam.
Nessa época as funerárias vendem muitos caixões...
A alegria e a tristeza andam de mãos dadas.
É a morte rondando a vida.
Assim é a folia do carnaval... Folia e agonia... No carnaval de rua o povo se diverte, há um grande alerta: pular sem cair.
Viva o carnaval!
Abaixo a violência; abaixo a intolerância; Viva a vida!
O carnaval deve ser sempre um vendaval de alegria.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"VIDA LONGA"

VIDA LONGA

Acostumei-me deste termo usar
E meus amigos nem mais estranham
Mas outro dia ousei perguntar
Se eles entendem o que esta mensagem emana

Um ou outro arriscou responder
Que eu desejo que eles vivam pra sempre
E paciente prontifiquei-me a esclarecer
Que a nossa vida não termina nunca

Todos sorriram e falaram que acreditam
Mas ainda assim sei que é pura mentira
Todos só vão até onde suas mentes o levam
E esta crença ainda é muito pequena.

Mas sei que daqui pra frente
Alguma coisa muito boa vai acontecer
Toda terra vai se tornar consciente
Que não há mais morte é puro viver.

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