Em um lugar distante de meus olhos,
Jaz em um caixão adormecido,
Não se faz criar tantos sonhos,
Também não disse que é falecido!
Pois toda noite ressuscita de sua morte,
A procura de algo perdido!
Mas, ainda não teve sorte,
De achar um amor conhecido.
Muita gente pensa que é lenda,
Mas, continuo a insinuar,
Você, bela mulher, não se renda.
Pois ele não quer se alimentar!
Ele vai provar de teu sangue,
Querendo algo n’ele encontrar.
Porém se não encontrar não se zangue,
Se ele com tua vida acabar!
Ele busca o sangue quente,
De um amor a muito perdido!
Um amor que ele se arrepende,
De um dia ter destruído!
Agora fica eternamente assim!
Sofrendo, triste e amargurado!
Ele pôs fim á vida de uma jovem, Coitado,
Agora, vive em tristeza sem fim!
Ele dorme, não em seu caixão (Inferno),
Ele descansa perto de sua amada!
Por ter muita sede deu mancada!
Desejaria não ser eterno, pra parar de amar!!
Você menina, cuidado:
Não deseje nunca se encontrar com ele.
Ao menos se for a tua amada perdida!
Para por fim a uma alma desiludida,
De um coração que pede, pede...
De: Odileno Lima Ribeiro.