Mil

Foto de Paulo Gondim

Se eu fosse poeta

Se eu fosse poeta
Paulo Gondim
07/09/2006

Seu eu fosse poeta, lógico:
Mil versos iria escrever
O verso da volta, o verso do amor
O verso da alegria, o verso em flor
O verso pela alegria de te rever

Se eu fosse poeta, creia-me
Diria palavras lindas
Abriria meu coração
E, em meio a tanta emoção,
De frente para mulher amada,
Talvez, nada diria
Apenas te olharia
Como alguma coisa encantada
E, assim, eu ficaria
Parado, sem dizer nada

Se eu fosse poeta, talvez
Arriscaria pelo menos um verso
Mesmo sem rima, desconexo
Um verso torto, mas envolto
Pela emoção, pela paixão
De te ver de novo

Se eu fosse poeta, eu te diria
De qualquer jeito,
O que vem no peito
Sem palavras nobres
Com rimas pobres
O quanto te quero
E o quanto espero
Pelo teu amor

Se eu fosse poeta, Ah, se eu fosse...
Mil versos rimaria
Do amor falaria
Na minha poesia
Que para ti seria
E não hesitaria
Em dizer que te amo
E que por ti tanto chamo
A toda hora, a todo momento
Para o meu deleite
E meu contentamento

Foto de Berg

Mais o seu coração ja tinha dono!

Por que não controlamos o sentimento?
É tão estranho o que eu estou sentindo
Você não sai do meu pensamento
Por quê?
Se eu falar que meu coração sorri
Estaria mentindo!
Afinal,
Tinha que ser você?
Essa historia eu já vivi
Sofri
Por um momento
Achei que entre nós não iria haver sofrimento!
Parece,
Que ao invés de certo,
Nós iremos dar errado!
O céu da minha vida escurece
Talvez seja o fim do meu mundo encantado
Mais de mil coisas,
Eu confesso,
Imaginava
Eu sonhava
Hoje o que imaginar?
Eu não sei!
Eu nem queria mais imaginar
Murros em ponta de faca
Eu sei,
Não se pode dar
E mais um coração no mundo entristeceu
Meus sentimentos sofreram um grande dano
Eu iria criar um paraíso pra nós dois
Mais o seu coração já tinha dono
Seu maldito coração já tinha um maldito Dono.

Foto de Anjo Triste

Ainda é a ti que eu quero...

Já chegou a noite...
Com ela o seu manto de Estrelas...
Uma leve brisa chega-me da janela...
Aromas a flores silvestres penetram e enchem-me o olfacto...

Curiosamente esses aromas lembram-me de ti...
O teu cheiro tão doce e delicado...
A tua pele tão alva e sedosa...
Os teus olhos da cor celeste ...
A minha memória despertou para tudo em ti...

Como estás tu?
Já passou algum tempo desde que te foste embora...
Embarcas-te noutro começo...
Longe de mim...

Contigo levas-te mil bocadinhos estraçalhados do meu pobre coração...
Sofro pela tua ausência...
Dizem que devia-te esquecer...
Dexar outro alguém entrar no meu coração...

Como equecer quem me deu o Sol, a Lua...
Quem me fez sonhar...
E acreditar que o amor não era uma quimera mas uma realidade...

Contigo morreu algo em mim...
A capacidade de amar outro alguém...
Como, se apesar de tudo...
Ainda é a ti que eu quero...

Foto de iDinho

Em cena, um amor


Ah!
Meu coração ainda bate.
Num pedaço insano que passo de momento
A fé dá lugar a vagas gostas deste mal.
O silêncio.

Puro encanta os que hoje me assistem.
Singelo destaca a brancura do salão.
Ingênuo aceita o que todos pensam de si.
Inconformado culpa a ânsia de minha dor.
Mórbido vem curar tuas chagas.

A ferida se fecha.
Num instante vago,
A luz que transpassa a barreira imposta pela dor
Que o amor sofrido traz-te de tempos
Recompõe-te enfim, da vida, a esperança de um novo começo.

Não a feche. Abra.
As cortinas que indicavam em outros tempos
O fim de mais um show, hoje à platéia dá novo sentido.
É meu fim. O palhaço velho, um dia novo, neste antro,
Bem-vindo parece já não mais ser.

O bom ator sabe quando o texto acaba.
A menina moça, que fantasiava o amor perfeito,
Esquece-se do relicário no qual sua vida apostara.
E mais uma vez, no final do ato,
A beleza deste palhaço renega a si mesma.

E como uma história sem fim,
Um beco sem saída põe-se diante da fala esquecida.
- Mas pago-te para isso, palhaço!
- Anime-me.
Uma criança mimada grita do colo do pai.

- Maria!
Aquele homem sua atenção chama.
Mas para quê?
Um segundo inútil vive este amor.
Sua graça já não é a mesma.

Quebro-me em mil pedaços.
O silêncio que toma o lugar à minha mente faz latejar.
Faria bem ir embora, mas algo me segura.
A vinda de um próximo ato, por fim,
Mostra que a vida é bela.

A alegria do palhaço ao rosto dos expectadores emplaca
Um sorriso que ultimamente não via.
E o silêncio então que em poucos detalhes
Esconde-se atrás de uma gargalhada como se na verdade não existisse
Dá lugar à esperança de um momento belo à vida deste coitado.

Quero descansar.
Não bate mais aqui um coração.
Aprendi a viver sozinho, e às críticas elogiar.
O amor da menina que a mim reclamara
A faz esquecer hoje depois de tempos que um dia neste coração um amor fez brotar.

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Que próperos oh amada sejam os dias que contigo
de cinco em cinco anos venha a me casar.

A você Anna. Com amor,
dinho.

Foto de Anjinhainlove

A rocha da vida

Se recomeçasse voltaria a fazer tudo o que fiz
Voltaria a dar os mesmos sorrisos,
Novamente choraria aquelas lágrimas pesadas,
Mais uma vez lutaria por quem me abandonou
E nunca, mas nunca, alterava nada.

Durante um percurso longo de procura do pódio,
A eterna luta pelo destaque,
Desejo pela superioridade,
Tudo se desvaneceu.
O seu lugar tomou
A ânsia por ser amada,
Um suspiro que pede o amor de alguém
A força de mil nos braços de um.

Percorri vales e rios,
Montanhas e planícies,
Procurei a felicidade
No meio de arbústros e de núvens,
Afastei mares e dunas.
E encontrei a serenidade.

Sofri.
Cicatrizes deixadas para sempre na minha pele.
Pele marcada pelo sal das ondas quentes da meia noite.
Contudo, foram as marcas que me moldaram.
Imperfeita mas completa.

Sinto que nada foi em vão
Tudo teve a sua razão
Cada sim, cada não
Cada página que virei
Cada palavra que gritei
Cada lágrima que chorei
Apenas me enriqueceram
E me fortificaram.
Prepararam-me para um mundo duro
Onde a sobrevivência obriga a sermos uma rocha.

Foto de Marco Magalhães

Querida Súlia

Súlia, tua boca, fonte endiabrada,
Ainda tenho no corpo a marca deixada,
Dessa muda língua, que tanto arfava,
E quando deslizava sulcava danada.

Ouve meu coração descompassado,
Corre, como um demónio enlouquecido,
Bate, como um batuque desenfreado,
Vai gritando por teu amor aquecido.

O teu corpo sarapintado de cores mil,
Esperando ansiosamente o pincel febril,
Nas lânguidas horas crescendo d'ardor.

Lindo o quadro pintado sob arquejos,
Dançado com movimentos de desejos,
Consumindo em silêncio nosso amor.

Foto de Fernanda Daniela

Nós

Sua boca e a minha unidas sugando mordendo...

Língua com língua, explorando, sentindo...

Uma dança deliciosa só tua e minha

Única... perfeita...

Nossos corpos unidos,

Suor...... sabor....... tesão........ delírios

Deixo em teu corpo as marcas das minhas unhas.....

As marcas molhadas da minha língua a arrepiar tua pele...

Traçando caminhos que nunca vou esquecer

Mil toques a te estremecer o corpo....

Mil beijos pra acender o fogo

Que já nos consome por dentro

E nessa magia toda........ nossos corpos...são um

Te sinto pesando sobre mim...... dentro de mim

Preenchendo cada pedaço, moldando teu corpo ao meu

Me fazendo implorar por mais ........ sempre.

Te sinto latejar entre minhas mãos.......

Em uma ânsia louca faminta te beijo

Ouço teus gemidos........ sinto teu corpo todo

E isso só aumenta os meus desejos

Tenho fome de vc...... vontade do teu gosto

Sentir tua rigidez em minha boca

Te fazer viajar com meus beijos

Me arrastando pra um mundo novo...

Qual perfeição de novo nos unimos.....

O universo ao nosso redor......

Selando o momento único perfeita conjunção

Nossos gostos, nossos corpos, são um Só.

Foto de elcio josé de moraes

ROMANCE DE AMOR

Eu sem você
Só me encontro perdido.
Eu sou sem você,
Fragmentos de sonho.
Bem menos que nada,
Um quase esquecido.
Em minhas entranhas,
De um mundo tristonho...

Pois eu sou sem você,
Este náufrago triste.
Eu sou sem você,
Mil tormentos de dor.
Sou apenas um só
E em mim só existe,
Um sonho meu bem,
De guardar este amor...

Pois eu sou sem você,
Mais um corpo sem vida.
Por isto querida,
Me faça um favor.
Jamais se despeça,
Pois sem despedida,
Será nossa vida,
Um romance de amor...

Foto de Raul Los Dias

Dentro de ti tremo

O teu despudor é louco

O fogo das tuas entranhas

Me chama

O meu desejo é muito

E viaja pelas tuas tramas

A mil

O teu gosto tenho na boca

Te beberia com gosto

Na fonte

Em teus dedos me atrevo

Rompo nervos caminho

Carinho

Rimo com teu hímem

Membro com membrana

Vibro

Sou entrão, me meto em ti

Dentro do teu dentro

tremo

Foto de Raul Los Dias

Eu te amei como pude

Eu te amei como pude
Como deu
Com olhos e desejo
Com ensejo e palavras
Com boca e beijos
Com o corpo todo
Se foi bom se foi sólido
Não posso dizer
O que sei é que te dei a melhor parte
Pra mim foi como arte
Como se eu esculpisse uma deusa
Dedicação integral
Dia e noite
Foi em sonho em letra
Extrapolou
Foi além
Quis tudo e o etc
Vazou escorreu
Deu na vista
Fratura exposta
Transbordou o leito
Atravessou o rio
Refez o enredo mil vezes

Eu te amei como pude
Fiquei rouco
Cantei pra lua
Dei o máximo
Fui caprichoso
E tal.
Não sei se fui pouco.
Mas foi muito foi tudo para mim

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