Mil

Foto de Fernanda Daniela

Onde

Lá em cima a Lua brilhando
Me lembra vc,lembra os sonhos quebrados
Lembra o amor desperdiçado... cacos de ilusões...
Eu achei que pudéssemos... tentar e conseguir...

Ledo engano dessa pobre criatura...
Caí de um penhasco de altura inimaginável...
Quebrei as asas, que um dia me trouxeram vc..
Quebrei em mil pedaços a fonte de toda a ilusão...

Hoje , mais um dia finda,
Mais uma noite se aproxima,
E com ela a lembrança da Lua...
A lembrança de vc...

Como eu queria poder dizer que não te amo
Como eu queria dizer que não penso em vc
Que não sinto sua falta...
Que a sua falta não me machuca...

Será que quando vc olha a Lua
Vc lembra de mim?
De todas as Luas cheias que partilhamos...
De todos os encontros mágicos que tentamos ...

Será que vc pensa em mim
Quando à vê grande e prateada no céu???

Foto de ruthh

CARTA PARA O MEU AMOR/O HOMEM QUE AMEI

Gatinho, como carinhosamente te chamo por teres olhos tão lindos como os de um gato. No momento em que escrevo esta carta, to com muita saudade e a imaginar um monte de coisa que estaria a fazer se perto de mim estivesses.

Agora que escrevo, as ideias me fogem mas tu ficas no meu pensamento e meu coração pula só de pensar em ti. É tanto o amor que tenho para te dar e é tanto o que quero receber de ti.

Quando a gente está perto e junto, o tempo voa e nem notamos que passou mas, quando estamos longe, o relógio parece parar no tempo a espera que o outro dia chegue depois do outro.

Onde estás? Que é feito de ti? Quem ta a tomar conta de ti? Será que estas a tomar conta de ti direitinho?

Quando a noite chega e a lua espreita, a tristeza toma conta de mim mas, eu me agarro nas boas lembranças que tenho de nós dois e, por instantes ela some, mas volta e aí nem as boas nem as más lembranças que tenho de nós dois me consolam.

Mas, a Dona lágrima, essa, ta sempre a espeitar no cantinho dos meus olhos, por instantes tento conte-las e deixa-las no seu canto e de repente dou comigo a limpá-las porque por distração as deixo cair e então penso que é o fim. Será? Que fim? Porque? Se o meu amor ta sempre comigo, onde vou o levo junto, então me pergunto:

Amar é sofrer por quem se ama? E a distância, quem inventou para te separar de mim? Porque? A saudade o que e porque a sentimos? Mil e uma pertguntas me faço e não tenho respostas, busco em tudo que seja possível me responder, mas, são vagas as respostas.

Então que bicho é esse chamado Amor? Tambem o sentes?

Te amo Manuel Ferreira

Foto de richard

Pétalas de amor

Pétalas de amor

É nesta hora que lembro de tudo que tive., lembro que antes as folhas caiam mas não secavam
Que o céu era sempre azul como é o azul do teus olhos., outrora eu cantava., e nas nossas canções
Tu dizias., é meu sim, tão meu como estas Alves que voam, como o silencio, e por todas as palavras que
Um dia eu não te direi.,.

Outrora a primavera, quanto dói pensar na primavera
Tão bela, tu vinhas parecia que os pássaros cantarolavam para ti e todo o infortúnio que havia, deixou de fazer-se sentir para que a tua presença não passasse desapercebida.,

Se eu pudesse amor eu daria., sério que sim.,
Outrora menti sobre o que sentia e mesmo no que pensava.,
Hoje vejo o mal que te causava., e as rosas que te dei ainda te lembras?.,

Eu daria de volta, mil girassol e margaridas, lírios mares e praias, amor, rosa não as mesma, essa a vida já me ensinou, que tudo morre., mas tu estarás sempre cá e sempre que a saudade se fizer sentir hei-de cantar bem alto e dizer que foram pétalas sim., foram pétalas de amor o que eu vivi ao teu lado mas foi o momento mais feliz da minha vida.

Foto de paulobocaslobito

Apaixonado em loucura!!!

Por quem me tomaste
Lua menina e bela?!
Por acaso julgaste-me
Ser eu mais um comandante
Ou um arrebatador de donzelas?!
Julgaste-me, quando queria só
E apenas falar-te.

Eu sou um homem-poeta,
Quase um super-homem
Quase um homem-aranha!

Eu sou aquele que não viste
Sou quem não tens.
Adoro escrever-te e escrevinhar,
E não quero o coração dos outros roubar
Tão pouco deles conquistar...
Por serem doutros, d´alguém.

Perdão!
Se, mal me fiz passar
Perdão!
Não foi para te magoar.
Perdão!
Eu só te queria falar.

Na vida, vale mais a amizade
Que um amor enganado.
... Onde andam muitos a habitar.

Na vida em luta sempre constante
E concorrida,
Não tenho o dom de saber
E muito gostava de poder querer.

Sou um mistério...
Torno-me a desculpar,
Pois só a ti sei escrever;
... Não te queria magoar,
E depois, e depois...
.............................
Não sei quais os olhos com que me vês.

Quem escreve não é infiel,
E o papel é o meu melhor amigo
Nele digo os meus sentimentos,
Nele sonho e sorrio,
Nele sou tu...
Pois não tenho mais ninguém
E odeio a mim querer!

Só te queria falar,
Sem ter de te enganar
Por não me saber muito expressar.

Juro, este é o meu último poema,
Depois... depois quem sabe: morrerei.
Morrerei no mundo que conheço,
No mundo em que habito: o silêncio!

O silêncio,
Onde basta o teu olhar
Para me despertar,
E é bom de viver.

Pobre sinto-me
De ti culpado e envergonhado;
Já não sei se hei de me julgar
Ou disfarçar e de ti fugir.

Sou puro, selvagem, lírico e inocente,
Sou da lua
A mesma e sempre a velha madrugada.
Sou o coração do filho
E a carne do santo,
Do espírito e do amém.
Sou o olhar brotante
Das sereias desacordadas
Que me castigam;
Eu homem...
Um ser ignorante,
Fruto do pensamento,
Fruto da terra,
Fruto da carne.

Sou a vida debatendo-se numa imensa avalanche,
Descendo aos trambolhões pela montanha
Numa viagem de amor puro
Languescida como uma múmia
De poesia.
Onde os teus olhos
Me fitam
Cobertos de ligaduras,
Para não te envergonhares
E ocultarem...
Os meus
Dos teus.

Em minhas mãos o orvalho do teu nome
Soa sereno sobre um céu de Maio
E nas estrelas
Estacadas do teu perfume
O teu corpo brinda-me desfolhado,
O amor sagrado
Do teu ventre de música sangrenta.

Então; estaria triste
Entre as flores virgens
Ausente...
Ao ver os teus seios desabrochados
E palpitantes,
Agoniados de dor
Nas lágrimas de um anjo.

E os teus lábios cantantes
Como braços frágeis
Fremeriam nos teus cabelos soltos
Dançando...

A tua nudez é perfeita
No fogo do céu
E és tu a minha fonte,
O meu pensamento.

Tu és a forma do rosto
No meu peito transfigurado,
Embalado pelas harpas,
Às quatro da madrugada.

Tu és o rosto da ângustia
Que se veste de branco
Nas trevas dos anjos acordados
Sonâmbulos e libertos
Da estéril agonia
Imutável ante o meu olhar.

... Os teus seios tumulos,
Teu ventre um sarcófago;
Que horror!

Silencio!

Silencio!

Coração despojado
Dormente entre as flores.
Braços insensíveis,
Orquídeas parasitas.

Não há lamentação
Só há vaidade,
Plantas carnivoras,
Que no meu corpo gelado
Correm as lágrimas dos meus olhos
Em alucinante fuga
Para o desconhecido.

Pára!

Pára meu amor!
Pára por favor!
Amo-te tanto!!!
És tão bonita...
Ó a minha namora é linda
Tem olhos como besourinhos do céu
Tem olhos lindos como beijos de mel,
É tão bonita!

Tem o cabelo fino
E um passinho pequenino
Boca de jackpot
E morre de amores por mim.
É doce
A minha namorada!

A minha namorada,
Anda sobre o coração de Deus,
E só Deus a escuta andar.

Tem cabelos castanhos
Mãos de seda
E é louca por mim.

Tem lábios de pitanga
Um rosto menino
E o seu dorso é um campo de rosas.

Tem a boca fresca e macia
Mil cores no cabelo,
E os seus pelos são relva amena e boa.

Seus braços são cisnes
Sua voz a ventania,
O seu nome estremece o meu corpo
De perfumados odores,
Que me beijam em versos
Num amor de cobras;
Única entre todas...
Tão bela!

No seu colo
O meu choro desce serenamente,
Para se embebedar no seu sexo,
Que confuso me contém
E, de onde não me posso esconder;
E, não é um sonho!

Tem pudor,
É luz e cantiga e esplendor.
Meu anjo mendigo,
Minha namorada.

Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...

Moça carne cor de rosa
Verde jovem, formosa.
Moça brancura de louça
Negra do meu ventre puro.
Moça joga entreaberta e nua,
Eu sou a triste noite sem lua.

Sombras decapitado
Entre os campos,
Cadavér que não se enterrou,
Lua se consumiu.

Mar rugente e forte
Vertigem da morte.
Oh, em busca de um amante,
Oh, anti-deusa!

Quem me dera nunca te ter amado,
De certo morreria mais feliz.

Moça carne cor de rosa
Verde jovem, formosa.
Moça dos céus vinda pelo espaço,
Moça; uma bomba atómica!

Moça branca...
Via lactea...
Nua, ante o brilho dos meus dentes.

Moça errante...
Cheiro de pimenta,
Cabeça no meu ombro.

Moça seios de arame
Que ostenta reclamando uma salada mista.
Moça um copo de sumo de tomate,
Meias de nylon
Andar de rumba
E uma colt quarenta e cinco.

Moça pernas entre as minhas,
Mil à hora por minuto.
Moça chifon
Pele de ganso
Channel e cartier.

Moça mercedes-benz
Sais de frutos
Moet e comida italiana.

Moça sapatos mocassim
Suéter elástico, e uma orquídea assexuada.
Moça coca-cola gelada,
Moça cheiro lilás.

O teu rosto lembra-me um templo...
Oh ângustia desvairada.
Amo-te como amigo
Numa diversa realidade,
Amo-te como amante
E com liberdade,
Com desejo maciço e permanente.

E de te amar assim tanto
É que em teu corpo de repente,
Hei de morrer por te amar mais do que pude.

Paulo Martins

Foto de paulobocaslobito

Coisas...

No tempo esperei poder escrever-te
E, no tempo assim, procurasses saber de mim.
No tempo, mil coisas quis temer
E, tambem quis falar-te.

Quis falar-te
Coisas que nada sei
Nem de saber hei...

E, quisera eu ser outro:
Para poder falar-te,
Querendo ser outro
A poder chorar.

Sou apenas e só... um mais,
Cujos os meu pequenissimos dotes me fazem sonhar...!

Bela és, tu sempre
No meu coração...
No meu coração a quem poemas
Dedico com paixão.

E, neste fogo
De imensa solidão;
Esperei poder escrever-te.

Paulo Martins

Foto de paulobocaslobito

Um dia à toa a beira mar

Não vedes que do mar
Surgem errantes
Trinta e cinco mil feirantes
E a lua que há de vir
Traz bonança e bom provir,
Vento quente
E sol a monte
Mais quatro cantos de gente.
Tanta
Que nos castos
Muito contentes
São sandes raras
Em mil pacotes
De simples ostras
Desmesuradas e desnudadas,
Nas praias muas e amadas
Onde se amorenam
Ao sol.
Ah o sol
Que, fero e bravo;
O sol das lâmpadas
Que aos poetas faz brilhar
De mãos postas à janela
Com cintas cingidas
Às canelas
E, as mãos nos seios
Da mulher amada
Na luz da lua sentinela.

Ei-las ao longe
Ás portas do castelo
Na sombra do malogrado Otelo,
Como um Romeu que beija a alma:
... Que linda és!

Ao longe atende a calma
Que até sabe bem.
E, ai de Cristo
Aristo
Que se meta
Em maus apuros,
Ai de Cristo...

Terá então mais três furos
Senão se render ao mar
E calar
No seu vulto
Com fragor
Onde virá desabrochar
Uma flor.

Oh na espuma sussurram doces vozes.
São as donzelas
Do mar atrozes
Que singelas vieram
Como raparigas
Em belas vagas
No branco vestidos floridos
Que cheiros brotam da maresia
Odorando pelas avenidas
Na aventura tomadas
Indo-se emancipadas
Aos seus amantes beijarem.

É doce o verão
No mar tomado
Que as gentes em si
Andam buscando
E há de dar vaia
A quem não mora
Ao pé da praia,
É doce o verão

Há de saber da lua
E de seus amores
E nas ruas de centos de cores
Surgirá o vento engalanado
A cem por cento, invejoso.

O vento do verão
Que nas noites quentes
Te estarão esperando
Nas ruelas para te encontrarem
... Perdida.

Paulo Martins

Foto de fsossoloti

Sentimentos

É tão forte e sincero o que sinto por você
Que quando manifesto chega a anoitecer
É tão imponente e envolvente
Que fica difícil descrever

É mais do que aquele sentimento que sufoca
É além daquela ânsia do querer
Ultrapassa as fronteiras do limite
Quebra as barreiras do impossível

É tão majestoso que chega ser temível
É tão bonito que chega ser indestrutível
É tão valioso que não tem preço
Nada chega aos pés deste amor

Nem mesmo o desabrochar de uma flor
Nem mesmo o ecoar da mais forte dor

Esse belo sentimento
Que não desgasta
Que não tem prazo de validade
Que não tem anuidade

Esse belo sentimento
Que cobre a verdade
Que cobre a sinceridade
Que cobre a humildade

Mas eu quero além
Além do que apenas sentir
Quero me perder em seus sonhos
Quero me afogar em seus beijos

Fazer e refazer todos os desejos
Além de tudo; não se esqueça
Por mais longo que seja o tempo
Por mais longe que seja a distância
Sempre há esperança

Enquanto não te tenho
Nesses versos faço mil desenhos
Tracejados, pontilhados ou coloridos
Recheados com seu nome

Foto de solidão

Que solidão!

Quero dizer adeus a esse coração que de tanto amar não sabe mais o que é amor.
Não quero que façam brotar um sorriso em meus lábios hoje e amanhã façam derramar mil lágrimas em meus olhos
Não quero mais chamar teu nome durante as madrugadas e não ouvir respostas
Eu que deveria ter partido, mas fiquei e agora estou sofrendo pela falta de seu amor.
Não sei por que ainda espero
Não sei por que te amo
Mas de todas as perguntas e respostas sei que a cada dia o que sinto aumenta e me machuca por você não está aqui.

Foto de Marcelo Souza

Conselhos

Coração.
Onde estão tuas rédeas?
Onde estão teus pedais e qual deles será teu freio?
- Inconstante! – Assim diz quem por ti foi traído.
Pois tão orgulhoso disseste ter achado e agora com lagrimas aponta teu tesouro a milhas de tuas mãos.
Ah! Coração...
Onde em tempos tão amargos, encontrarei chaves para tua porta e fechaduras para tuas janelas?
- Cego! – Assim diz quem por ti foi traído.
Pois outrora disseste ver teu amor, agora sem a ilusória lente encara a verdade; “Que amor não veria o teu amor?”
Eu sei; já ouvi todas as tuas respostas, palavras ingênuas e sempre falas como uma criança, e quantas vezes eu tive de ouvi-las, palavras doces e agora brinco todas rimavam, por que não com esperança.
Ah! Coração...
Onde estão teus muros, cercas ou as grades que demarcavam e te continham em teus limites?
- Inconseqüente! – Assim diz quem por ti foi traído.
De onde veio a voz que te disse: - És livre, vai não tenhas receio, aposta todas as tuas fichas e segue como bem queira.
E tu em tola decisão, fadado a triste destino como o do famoso, no tolo sonho de alcançar o sol com asas de cera.
Ah! Coração...
Onde foram as cercas, as rédeas, os freios?
Hei! Ainda queres me ouvir?
Coração.
Acredite, tem em mim um amigo e tentarei te ajudar, mais por favor toma jeito;
Não ,mais se exponha tanto, viva nos bastidores, não sonhe tanto só por causa de um beijo.
Lembro de ouvir de ti tal afirmação: “vivo por teu sorriso” sem duvida mui romântico mas por demais ingênuo e o que ganhou? Ela riu de você. Lembro das flores, das cartas, dos poemas, dos gestos, das noites sem sono, saiba que não esqueci de nenhum detalhe, repito pra você: muito romântico porem ingênuo, tente tirar lições, de lições como esta que tomaste. Ver se enfim aprende.
Ah! coração...
Não mais sinta tanta dor, mesmo agora, quando é tão difícil olhar pra ela, quanta ironia? tão perto mas tão distante de ti, tão intocável...sim eu sei de tuas dores até mais do que você imagina, afinal te carrego comigo, afinal sou teu dono. Ops! Mil desculpas meio dono, velho amigo coração, quase esqueço, te levo no peito mais teu tesouro, tua dama, teu amor ainda te carrega na palma da mão.

Foto de Heli de Abreu

A Dama e o Marujo

Quando a frágil embarcação apontou
nas linhas calmas do horizonte
me lembrei do meu amor
que estava tão distante

Distância em geografia
são dez mil léguas de solidão
quando parti na noite fria
te levei clandesti-no coração

Ao se aproximar o veleiro
ao raio do meu olhar...
vislumbrei teu semblante de deusa
meu coração quis parar

Numa fração de segundos
relembrei toda louca aventura
do dia cinza da partida
a essas noites de agruras

O que fui buscar não encontrei
perdi meu tempo a procurar
estava tão perto, não imaginei
em seu coração encontrar

Mas o perdão eu extraí
além do beijo da tua boca
saciei a sede do meu desejo
matei a fome que não foi pouca

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