Mil

Foto de Max Seridó

Ah o amor...

O amor que nos faz viver
Mil maravilhas
Sendo atormentados
Pelas loucuras do desejo,
Desejar os tormentos
Das loucuras
De quem se ama,
Sucumbir aos delírios
De uma paixão ardente,
Para se despertar
Num pesadelo angustiante
E novamente suspirar
Tão loucos tormentos,
Que saciados
Nos fazem repousar
Em um belo sonho real,
Ah o amor...

Foto de Dark Wolf

2 Meses

(Ainda não consegui encontrar um título apropriado para este poema...)
Este foi dos últimos que escrevi, há dois dias, um dia muito espeçial para mim, e fiz este poema para a minha amada.
(É grandinho ainda)

Cada dia que acordo...
(Será que o tempo parou?)
Sinto a dor agonizante de estar longe de ti,
Que me atinge cada célula de tudo o que sou...

Lágrimas misturam-se,
Com o sangue quente derramado
Da ferida sempre aberta na minha alma...
Uma facada instantânea no coração da alma...
E só tua presença, teu terno toque a sarará…

Não te sintas culpada,
Deste-me grandes felicidades…
É o acaso, que me dá as maiores infelicidades…
O acaso de acordar e não te sentir, solidão, saudades…

Lembro-me do teu suave toque, que nunca senti…
Recordo tua doce voz, que nunca ouvi…
Perdido em mim próprio, pelo sentimento ao qual me rendi…
Mas quando soube que era correspondido, de calor me invadi,
Algo bem maior que amor em meu interior vi…
Vi, mas nunca antes soube que assim tão forte o senti…

Há quem nasça para a arte,
Mas eu nasci para ti
(Poeta não sou, nem nunca em mim o vi),
E é por isso que até agora vivi,
Para te poder fazer feliz, e para todo eu te amar…

Só quero que saibas,
Que estou aqui para em tudo te apoiar…
Aconteça o que acontecer,
Estou aqui para ti Leila, és a razão do meu viver…

Seja como for, mesmo no meio de toda esta dor,
Deste-me, de toda a minha vida, os melhores momentos, as maiores felicidades,
E foi no dia em que disseste “Amo-te” , que mais feliz me fizeste e me encheste de cor…

E para além das mentiras e das verdades,
Para além do nada e do tudo,
Para além da distância que nos separa,
Está o nosso amor, doce e palpitante,
Esfomeado, ansiando que nossos corpos se toquem,
Ansiando que nossos lábios, representando nossos corações
Se unam, selando nosso sentimento num pacto de amor infindável…

O meu dever, é fazer-te feliz…
E assim o vou fazer,
Enquanto poder…
Vou tentar cumpri-lo enquanto vivo estiver…

Poderia escrever mil páginas,
Mas nelas nunca conseguiria descrever
A intensidade do puro sentimento que por ti nutro…

E é por isso que me limito a escrever
Todos os dias o complexo livro da vida, que consta de infinitas páginas
Que são vividas, e em todas elas consta a maneira intensa
Com que penso em ti todos os dias,
E também o calor que sinto dentro de mim,
As cores avermelhadas com que as páginas desse livro pinto,
E exausto de pensar concluo... “É mais que amor o que sinto…”

Foto de Auber Fioravante Junior

Nossa Canção

Simplesmente divano
o momento em que viajei
em teu céu de emoções sentindo
teu gosto molhado, pantera
fascinante das quimeras mil.

Ao som dos pianos da noite
entreguei-me a tua volúpia
sentindo o sabor de morangos
na maciez de teus seios, tangenciando
teu corpo com toques e beijos
sentindo-me
sedutor e seduzido ao afagar
de nossas almas donas únicas
deste afrodisíaco cavalgar da paixão!

Na luz lunar
Fiz-me poeta respirando
Tua charmosa fragrância
Defragada com a seresta
Vinda do teu âmago,
Fera dos zil sussurros,
Fêmea dos mil encantos!

Simplesmente amor
foi o passear em teus
mares e entranhas,
bradando teu nome pelos
veios de tua sensual geografia
descobrindo segredos e gozando
na paz da madrugada que se chegou
nos brindando com êxtase da
nossa canção!

Auber Fioravante Junior
03/02/2007
Porto Alegre – RS

Foto de Hisalena

A tua boca...

A tua boca tem o mel das flores,
tem o calor de muitos amores,
tem o silêncio forte de muitas dores,
tem a brasa quente de muitos ardores,
tema a doçura mágica de mil sabores.
A tua boca tem o calor do sol de Verão,
tem a incerteza do sim que era não,
tem a chave do que fechas no coração,
tem a mais pura e doce tentação,
tem a sincera e verdadeira emoção.
A tua boca tem segredos por descobrir,
tem o amargo das lágrimas ao partir,
tem a magia que me faz ver e sentir,
tem o que ficou de um sonho ao cair,
tem mil segredos num cofre por abrir.
A tua boca é pouco mais que ilusão,
a tua boca é um sonho por concretizar,
a tua boca encerra essa doce sensação
de um beijo que apenas posso imaginar!
HP//

Foto de HELDER-DUARTE

Cultura

Bernardim Ribeiro

Ai Bernardim Ribeiro,
Que de sofrimento, antes de mim falaste primeiro!
No teu romance da «Menina e Moça» que sofria,
Com o mesmo sofrimento do rouxinol, que no ribeiro morria.

Quem eras tu afinal,
Que o sofrer foi-te por sinal.
Serias «Judeu»
Que pela Inquisição sofreu?

Nesse teu romance,
Em que todos sofrem, sem descanso,
Desde a Dama do tempo antigo, no seu sofrer
A Avalor, Aónia e Bimmarder,

Como é evidente, não me ouves para me responder,
Às minhas questões de sofrer!
Pois só Deus, nos pode ouvir,
Nestas coisas do existir!...

Por isso a ti Senhor invoco,
Jesus meu salvador,
Alivia-me do meu sofrer
E deste tanto padecer!

Só tu o podes fazer,
Porque me amas, até ao ponto de por mim morrer!
Mas ainda que morte enfrentaste,
Dela triunfaste!...

Sem dúvida, que padecimento,
É assunto que entendes,
Pois só tu passaste,
Tão grande sofrimento.

Mais que outro humano ser,
Etendes o que é sofrer.
E a resposta ao porquê, de tanto pranto, na vida,
De Bernadim Ribeiro e na minha.

Na de Job,
E na do cego de Jericó.
Só tu sabes o porquê.
Pois tudo entendes, pois és Deus que tudo vê,

Por seres omnisciente,
E também omnipresente,
Podes então dizer,
A causa, que à gente humana tanto faz sofrer!...

Helder Duarte

Sonhei

Ia caminhando p´ela cidade,
Até, que me senti cansado, apesar da minha mocidade.
Cansaço, físico e espiritual...
Não parecendo, este estado, pertencer à lógica racional.
Com verdade, eu era um humano ser, cheio de infelicidade.
Como quem, não tem liberdade.
O estado de ser feliz, não viera a encontro meu.
Sabe Deus, porque isso me aconteceu!
À frente estava um jardim.
Então pensei:
Sentar-me-ei,
Naquele banco, perto do jasmim.
Havia um ribeiro, que som não entoava,
Ao descer um monte, onde as águas não o magoavam.
E um rouxinol, nele bebia;
Pois morrer, não queria,
Como o das «...longes terras...»
Que no ribeiro do século dezasseis,
No mesmo, caia e morria.
Naquela terra, de sofrimento, mil vezes!
Este jardim, tinha vida.
Como o tinham «A Cidade e as Serras»
Do Eça de Queirós, romancista.
Lembrava ainda, «O vale de Azambuja» de «Viagens na Minha Terra»
Do poeta, que a mulher, exaltava
E anjo lhe chamava.
Então, no banco me sentei.
Adormeci...
E sonhei... sonhei...
Que feliz era...
Com a felicidade, que este pó, jamais tivera!!!...

Helder Duarte

Camões

Camões! Que cantaste Portugal!
Com inspiração, sem igual.
Com força tanta...
Essa alma canta!

Mas eu canto, outro cântico.
De maior valor e encanto!
Meu hino é eterno...
De vida e belo.

Sempre, enquanto convicção, esta, minha alma ter,
Exaltarei, nem só terra...
Mas o céu, canta meu ser!

Porque é reino,
Sem guerra...
Mas de amor eterno!

Helder Duarte

Nada sei

Como Sócrates o grego,
Também eu nada sei...
Nem do mal, nem do bem, no seu todo...
Ao pleno real, ainda não cheguei.

Há o total...
Mas eu dele, tenho muito que aprender.
Do Ser real,
Mais quero ter...

Quem me ensina,
É Deus!
Que é verdade

E a origem da mesma:
O Ser, de actos seus...
Verdade eterna.

Helder Duarte

Foto de Marilac

Você, é minha vontade

Bebê!!!! Vc, é minha vontade.........Um sonho bonito que estarei vivendo......Até transformar-se em realidade......Quero ser para vc a mulher que procura....pois para mim, vc é o homem que sempre desejei ter ao meu lado!!!!!!!!!! E para um amor ser tão grande...........Tão intenso..........É preciso.......... somente...........e simplesmente...........Eu...........E vc.............
Eu te amo muito...........Acredite!!!
Mil beijosssssssssssssssssss
19/02/07

Foto de NiKKo

Jurei te esquecer.

Jurei para mim mesma te esquecer
Nunca mais, nem mesmo teu nome pronunciar...
Mas te recordo a cada passo que dou
Dentro da saudade que você me fez entrar.
E dentro desse vazio que me gela a alma
Sinto cada vez mais a solidão me acompanhar
Perdi a alegria que tinha em viver
Meu sorriso nas lagrimas foi se esconder.

Perdi a inocência te procurando conquistar
Mil tramas o destino me fez engendrar
Todas só tinham um único objetivo...
Para sempre te fazer me amar.

Fiz poemas de amor e desejo
Canções que rimavam alegria e felicidade
No entanto de você eu nada consegui
A não ser engano e falsidade.

Porque razão me fizeste crer em teu amor,
Me diz porque não assumiu que não me amava
Bastaria um simples gesto sincero
E embora chorando eu a deixava
Mas não você quis me iludir
Fingiu que seu coração era meu
E hoje so com minha tristeza..
Admito mesmo sofrendo que o meu ainda é seu.

Mas eu vou te esquecer
Juro que tirarei você do meu pensamento
E quem sabe um dia eu recomece novamente
A viver sem sentir esse vazio esse tormento.

Foto de Neryde

Virtual...

Tô morrendo de saudade da sua voz no meu ouvido,
Dos seus lábios pelo meu pescoço,
E suas mãos pelo meu corpo.

Apesar de virtual pra mim parece tão real,
Que chego até a passar mal...
Qdo sinto você chegando, com as suas mãos me pegando
pela cintura e me fazendo toda sua...
No quarto, na cozinha , no banheiro
Debaixo do chuveiro...

Sinto seu corpo inteiro, másculo, viril...
Me possuindo toda...me deixando louca...
Com minha cabeça à mil...
Te querendo sedento e gentil.

Te quero assim, que seja por uma noite...
Por uma ou várias semanas...
Não me importa o quanto dure...
Contando que seja sincero, intenso,
Livre e real...

Foto de M.Veríssimo

Velho Marinheiro

Fui sombra, velho marinheiro
velejando pelas terras
do mundo, completamente extasiado.
Lágrimas suor e sangue, retornaram
em mais lágrimas suor e sangue,
busquei o sonho nas ondas do mar,
quebrei-as com o casco de meu navio
fui arrogante na força, forte
no espírito.
Mil e uma guerras, lutei,
exausto derrubei meus muros,
meus grilhões, todas as minhas prisões e segui,
segui o vento, as aves e o mar,
companheiros solitários
nesta viagem eterna.
E hoje junto aos meus companheiros
de viagem e credo, os meus ossos
descansam alvos, coral ósseo
no fundo do mar, de orbitas
vazias contemplando
o meu reino.

Foto de Sacana Honesta

Quando Nasceu o Amor

Onde ontem havia caos, hoje se fez luz
No peito antes vazio, reside uma emoção
Olhos que se buscam, vencem a solidão
E o que era sem rumo, seguro se conduz.

Longa fez-se a noite, mil estrelas a brilhar
Têm anjos flutuando, dançando pelas ruas
Mil sereias a sorrir, e ninfas semi-nuas
Chove flor e algodão-doce, há música no ar.

Acabou-se o sofrimento, a carne é indolor
Há só sonho e beleza, em todos esses dias
Perfume, beijo e mel: a vida está perfeita.

A mente não se cansa, o corpo se deleita
Tudo é só calor, em mãos que já foram frias
Há mais cores no arco-íris...enfim, nasceu o amor.

Por Bruno Henrique Lima Horst, meu namorado, relativa ao dia em que nos conhecemos.

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