Mar

Foto de Rosinéri

SOLIDÃO

Estou só Senhor
Estou sempre só de tudo o que me rodeia.

Só no meio da multidão
Mas sobretudo estou só do Mar
Que me dá vida e do
Sol que me dá calor
Só! só da família que me criou
Só! só do cheiro dos pinheiros e
Dos eucaliptos
Da maresia e
Da terra lavrada

Estou só Senhor
Mas sobretudo estou sempre só
Quando algo me faz o
Coração chorar e a
Alma se escurece

Só! quando de pés e mãos atada
Não consigo dar um passo
Só! só nas grandes e pequenas caminhadas
Nas grandes e pequenas decisões

E até só! nas grandes e pequenas encruzilhadas

Onde a vida e a morte se espreitam
E onde tudo o que sou
Está frente a frente
Com aquilo que eu não sou.

Onde o que eu posso ser
O que eu sou realmente
O que eu julgo ser
O que eu sou visto ser
Se encontram num só ser
Dando-me este sentir
De imensa solidão
Que até julgo sentir que
De ti Senhor tambem

ESTOU SÓ

Foto de Rosinéri

O MAR E MEUS PENSAMENTOS

O mar puxa por mim a poesia
As ondas são as Musas que me inspiram
E seja a bem, ou fantasia,
Há versos novos que no mar surgiram!

São sobre as ondas escritos os meus versos
Olhando aquele céu acinzentado
E com os pensamentos mais diversos
Escrevo, porque sei que estou inspirada!
Aproveito a hora que as Musas
Se chegam até mim aqui no mar
E se ideias tenho confusas
Nesse momento eu as sinto clarear!

O mar é um tormento
Mas muita coisa bela tem pra dar
Pois em mim são férteis os momentos
Em que há vontade enorme pra rimar!

Foto de Drica Chaves

Veneno da Noite

Lugares comuns, espaços vorazes
Instigantes canções
Trovadores e amores
Beira-mar...
À beira da pedra da vida
Uma explosão de flores que nascem entre cimentos e ardores.
Delicadas sensações entusiásticas
Remanescentes em ondas de ternura
Mesmo diante do inexplicável
_ Vibram em cores vivas _
Enfeites encantadores
Buquês de dálias orvalhadas
Sereno
Noite
Açoite
O Veneno...
Escuridão?!

Drica Chaves.

Direitos autorais reservados.

Foto de DeusaII

Ao sabor da paixão (deusaii) poema resposta paixão proibida (Von Buchman)

Sobre a luz do crepúsculo,
Dois corpos se amam na areia molhada
Sobre o olhar atento do mar,
Que beija seus pés.
A noite já vai longa, e ambos,
Embargados em suor,
Fazem juras de amor eterno
Olhando a lua sua testemunha.
Deliram de prazer,
Reclamam paixões,
Vivem fantasias.
Lutam um com o outro,
Rebolam, gemem,
Tremem de emoção,
Vibram de desejo.
As estrelas, observam atentamente
Esta paixão avassaladora, que já dominou suas almas,
Já quase perfeitas.
A noite escura mascara estes corpos nus
Que jazem ao relento, cheios de saudade,
Como se o tempo fosse um relâmpago
E passasse mais rápido que um cometa.
Escondem-se na penumbra,
Entre rochedos escarpados,
Para dar azo a um amor que parece interminável.
Escondem-se, para dar vazão
A sentimentos descontrolados,
Que esqueceram-se de dominar.
O poder de suas almas
Produz uma infindável magia,
Que os transporta para um mundo só deles.
E durante o tempo que dura a paixão,
Seus movimentos uniformes,
Misturam-se com a areia.
Seus sentimentos estão no auge,
Seus membros ondulam
Com o movimento das ondas
Que os atinge, numa sintonia perfeita.
O barulho do mar abafa seus gemidos
E denuncias de puro êxtase.
E por fim, saciados,
Descansam um no outro,
Relembrando a noite mágica ,
Em que pela primeira vez, em suas vidas,
Se fundiram num só.

poemaresposta...

Paixão proibida...

Ah! Essa Paixão proibida...
me deixa em pleno desejar,
fazendo-me perder a razão,
levando-me a sonhar.

Ah! Essa Paixão proibida...
que embaralha o meu sentido!
Que conto o tempo para contigo estar.
.

Ah! Essa Paixão proibida...
que de um olhar atrevido,
com alguém que nunca vou poder amar...
Sonho em te ter aos meus braços
para poder um beijos te roubar.

Ah! Essa Paixão proibida...
mesmo que seja bandido
mas nunca vou poder te deixar.

Ah! Essa Paixão proibida...
Que me deixa a sonhar
com teus carinhos ousados
que me levam a delirar...

Ah! Essa Paixão proibida...
que quero tanto realizar,
Meus sonhos e os teus desejos...
Numa síntese de ,
química, amor e se dar...

Ah... Este amor proibido
que tanto quero amar,
mesmo vivendo nesta vida de se esconder
para poder te AMAR . . .

bjs e mimos de muita paixão neste
teu lindo e gostoso coração...
Que me enche de desejos e me tira da solidão....

Von Buchman

Foto de sidcleyjr

Sonhos

Calma numa existência da real descoberta dos arrepios
Liberdade ao respirar longe da fumaça constitucional
E a pronuncia do doce amor à alma
Fugindo a praça
Balançando-se olhando ao horizonte
Sorrindo às cores das borboletas azuis
Refletida na autoconsciência do coração
Vermelho cuspido em seres lúcidos
Recebendo o mérito ao pigmento
Sem por em risco o barquinho
Que navega no mar da neutralidade.
Abismo tem piso da carne sentida
Ao elo da compreensão e esperança,
Sonhos o tesouro das sensações constantes
Imaginação livre sobre as ruas da criatividade
Nuvens casas no terreno dos céus
A maquina dos humanos não as reconhece
O segredo está apenas no piscar fértil do garoto
Arvores levam seus frutos às fruteiras da vovó
Que mima seus netinhos deliciando-se no lar doce lar.

Macro

Foto de pttuii

Meio físico e social

Meninos rabinos,
talvez apenas isto,
línguas de terra com
ranho no nariz,
a ligar penínsulas a istmos
de futuros incertos,....

mas antes talvez,
descobertas as auréolas
do fundo que toca em aldebaran,
roeram a corda os que soltam
maneiras de fazer universos
alternativos,....

fazem do cais da vida,
a sede infinita de trazer à liça
novas maneiras de descoser
a vida,....

e abotoá-la em dois debiques
do mar frutuoso.....

Foto de pttuii

Eles comem tudo, e não deixam nada

Quase no final de 2008, quem pega nas rédeas da quadriga portuguesa está na casa dos 50 anos. Apeteceu-me dissertar sobre quem já chegou à meia idade, e tem hoje de acordar todos os dias com preocupações de governação. No final dos anos 60, quando o mundo se decidia entre dar a vitória à ideologia do amor, ou abraçar o ‘american way’ conservador de Dickie Nixon, os ‘putos’ que hoje andam de BMW comprados por atacado, eram simples pirralhos. A televisão dava-lhes o ‘Franjinhas’, e o futebol resumia-se a versões infladas do Benfica-Sporting. Nas escolas, as figuras do senhor professor doutor, e do senhor almirante líder da república, abençoavam os meninos, olhando de alto para salas amplas mas cinzentas. Chegou Abril, e os meninos despiram a pele dos filhos de Salazar, e vestiram o destino de reconstruir uma nação. Descolonizar, desenvolver, e democratizar, foram desígnios abraçados, acarinhados. Mas,....a ditadura do mas sempre a mandar na genética Lusa. O Outono de 1975 chegou, e outros ventos começaram a moldar o presente dos nossos actuais preparadores do futuro. Com a adolescência vieram as febres europeias. Na Suécia cantava a dupla Agneta e Frida, que o mundo aprendeu a conhecer como ABBA, e em Portugal o senhor das bochechas mandava os jovens pensar em grande. A gaveta, o tal interminável compartimento para onde foi deitado o socialismo do Barreirinhas e do General Maluco, começou a fechar-se, e outra abriu-se em seu lugar. Agora interessava apanhar o pelotão da frente. A CEE do eixo Paris, Londres e Bona, ganhou laivos de ‘role-model’ no país de Camões. A idade adulta dos governantes do século XXI chegou com uma troca alucinante de ‘Jotas’. Nada de vermelho, tudo de rosa, e cada vez mais de laranja. Nas rádios já arranhava o novo rock português, e o José Cid não nos deixou ficar mal na Eurovisão. Portugal ganhou até um mártir. Em Camarate, o primeiro-ministro que prometeu mudar Portugal perecia, num mar de chamas, e com ele foram a enterrar as esperanças de que o rectângulo que um dia foi de Viriato, poderia no futuro vir a ser um laboratório de ensaio de práticas liberais. Virou-se ao centro. O homem das bochechas voltou, e abriu caminho para o paraíso. Um simples algarvio, que um dia resolveu ir à Figueira da Foz testar o carro novo, saiu de lá líder do partido do futuro. Os últimos 15 anos do século XX, em Portugal, foram de arranque imparável. Ninguém nos segurava. E já ninguém conseguia segurar os ‘trintões’. Vieram os primeiros lugares de responsabilidade, as primeiras concessões aos amigos, os primeiros condomínios fechados comprados a pronto pagamento. Os anos passam, os vícios entranham-se, e hoje os meninos rabinos do ‘flower power’ dominam tudo.

Finalmente, 40 anos depois, a canção do Zeca assenta que nem uma luva àrealidade ‘tuga’.
“Eles comem tudo, eles comem tudo, e não deixam nada”.

Foto de lua sem mar

lua

Olhei o mar,
Meu coração transbordou,
Entrei e me encantei,
Estas tão longe,
Mas és tão grande no teu ser,
O senhor do meu amor.
Onde parou?
Parei no rumo, no vento,
Não me sopras como antes.
Não sinto o teu velejar.
Sigo no caminho sem trilho,
Encho-te no meu espaço devagarinho,
Preenches-me de carinho e amor.
Adormeço contigo nos meus sonhos,
Acordo com a tua suave voz ao meu ouvido.
Sinto-me pequenina perante ti,
A princesa das nossas noites,
Amar e ser amado etapa primeira.
Aprendo a viver cada segundo que passa.
Olho a vida de frente, sem frente nem reverso.
O sonho dá-me coragem,
O teu amor me preenche por inteiro…

Foto de sidcleyjr

À meia noite

À meia noite estive ao lado do desejo
Lábios molhados,
Mãos levadas aos traços
E a lua lá do alto clareando a escuridão.
Lençóis vendando essências do passado,
Talvez escritas nunca descrevesse
Nem mesmo o mar que ali presente
Brindou com o reflexo das ondas,
E a canção sideral saciou meus ouvidos
Saudades da Malu
Férias de verão
Da voz direcionada
Da pura noção que não querer nada
Além de teus abraços que calava o desespero nas madrugadas.

'Macro

Foto de DeusaII

Se fechar os olhos!

Minha mente dança a som de um violino,
Que faz magia com a sua melodia.
Meus sonhos divagam
Por mundos encantados,
Onde nasce a fantasia e a Ilusão.
Meus pensamentos flutuam
Como ondas do mar,
Deixando-me num estado
De relaxamento profundo,
Num estado,
De Transe hipnótico.
A música continua a surgir
E quase consigo vê-la pairar sobre mim.
Então, fecho os olhos,
E consigo ver cada nota,
Consigo sentir cada ritmo,
Como se a música saísse de dentro de mim.
Fechando os olhos,
Até consigo ver sua forma ondulando,
Á medida que o violino toca
E encanta a minha alma.
É quase como se a minha existência
Ficasse enfeitiçada,
E tudo o que existe dentro de mim,
Flutuasse, deixando-me livre e solta.
Se fechar os olhos,
Sinto-me sair de mim,
Para quando a música parar,
Regressar de novo ao meu corpo.

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