Madrugada

Foto de Rose Felliciano

Soneto da Maior Conquista

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"Seja leve como sons de violinos
Orvalhe em minh'alma com carinho...
Suavemente... feito brisa da manhã
A refrescar meu corpo em desalinho...

Percorra o jardim, ame os espinhos
Inebrie-se em aromas, percorra caminhos
Embalas nessa calma...sem temer...
Crie raizes em meu ser...

Terás o mistério revelado
Entrelaçado nas asas da madrugada
Nas alturas me farás a mais amada...

Em louvor, sorveremos o universo
Amor em brasa quente, Rocha , Ferro...
Lenitivo.... assim amor...te espero....." (Rose Felliciano)

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*Mantenha a autoria do Poema*

Foto de Cecília Santos

SONHOS AO RELENTO.

SONHOS AO RELENTO
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Pela rua caminhando.
Um mendigo molambento.
Pé no chão, sujo e maltrapilho.
Pedindo pra um e pra outro.
Vai seguindo pela rua.
Revira o lixo, a procura de comida.
Pois a essa altura o estômago está à reclamar.
Sonhos tem muitos, mas são sonhos ao relento.
Pois sob a luz da lua em meio a
papéis e jornais se deita.
Agradece à Deus numa muda oração.
O sono não vem, o corpo está dolorido.
Mas em sua mente o sonho é desmedido
Olha o céu e admira as estrelas.
Devaneia, divaga consigo mesmo.
Já cansado adormece, agora tem o
direito de sonhar e fantasiar sua vida.
Agora pode ser o quiser!
Um rei, morar em um castelo!
Comer um banquete farto,
regato a um bom vinho!
Quando a claridade, suavemente
seu rosto tocar.
A cortina da realidade se descerra.
Os lindos sonhos vão embora,
com o véu da madrugada.
A realidade chega com a luz do dia.
dos sonhos ao relento, só as lembranças!
E vagueando pela rua segue.
Sem perspectiva alguma.
Esperando a noite chegar.
Pra de novo poder sonhar!
E a realidade e o sonho amalgamar.

Direitos reservados*
Cecília- SP05/2008

Foto de Cecília Santos

LENÇÓIS EM DESALINHOS

LENÇÓIS EM DESALINHOS
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A madrugada está quase indo embora.
A manhã descortina no horizonte.
Os primeiros raios de sol,
rasgam nesgas nas nuvens.
Vem pra me dar bom dia.
Meus pensamentos emaranhados,
Se misturam à minha letargia.
Meu corpo pede cama...
Minha alma pede liberdade...
Eu peço você...
Lençóis em desalinhos.
Estão em desatinos.
Iguais ao meu querer repentino.
Como os meus pensamentos
clandestinos.
O travesseiro ao meu lado.
Está sem o teu perfume.
Pois à tempos não repousas.
Os seus cabelos anelados.
A madrugada está indo.
Deixando em mim um vazio.
E nessa imensa cama vazia.
Os desejos e as fantasias se abraçam.
E esperam, assim como eu.
Que quando nova madrugada chegar.
Tragam junto com meus sonhos.
Roupas espalhadas pelo chão.
E a marca do seu corpo, presente.
Nos lençóis em desalinhos

Direitos reservados*
Cecília-SP/03/2008*

Foto de Indio

De madrugada

É uma nova dimensão
Que toma forma diante de nós,
Um novo mundo
que surge do nada, onde
A única razão de viver
É a eternidade de um olhar. . .
O calor de um beijo. . .
O toque suave de uma caricia apaixonada
Na doce calma da madrugada.

Foto de Dirceu Marcelino

FRAGMENTOS DE SONHOS II

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Não estou na escuridão, pois tenho tua alma a me iluminar,
Sim meus lábios tremem, a cada vez que te chamo amor.
Nunca te toquei carnalmente, mas me sinto a te acariciar
Com a volúpia de meus olhos que te vêem com ardor.

Não são pecados sentimentos e desejos de te beijar,
São apenas reflexos da excitação que vejo no esplendor
De teus olhos esverdeados cuja íris fustigam a brilhar,
Lançando o lume estrelar de tua alma que com fulgor,

Atrai-me, chama- me e alucina-me como estivesse a gritar,
Por meu nome num profundo grito ensurdecedor,
Que vara a madrugada e a distancia e me chama para te amar

E faz que imediatamente me acorde e sem destemor
Procure-te e encontre fragmentos, algo para te alcançar
No cume de teu leito celestial e onde me aguarda amor.

Foto de DRESS

JÓ 38 *~

1 DEPOIS disto o SENHOR respondeu a Jó de um redemoinho, dizendo:
2 Quem é este que escurece o conselho com palavras sem conhecimento?
3 Agora cinge os teus lombos, como homem; e perguntar-te-ei, e tu me ensinarás.
4 Onde estavas tu, quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência.
5 Quem lhe pôs as medidas, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel?
6 Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina,
7 Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus jubilavam?
8 Ou quem encerrou o mar com portas, quando este rompeu e saiu da madre;
9 Quando eu pus as nuvens por sua vestidura, e a escuridão por faixa?
10 Quando eu lhe tracei limites, e lhe pus portas e ferrolhos,
11 E disse: Até aqui virás, e não mais adiante, e aqui se parará o orgulho das tuas ondas?
12 Ou desde os teus dias deste ordem à madrugada, ou mostraste à alva o seu lugar;
13 Para que pegasse nas extremidades da terra, e os ímpios fossem sacudidos dela;
14 E se transformasse como o barro sob o selo, e se pusessem como vestidos;
15 E dos ímpios se desvie a sua luz, e o braço altivo se quebrante;
16 Ou entraste tu até às origens do mar, ou passeaste no mais profundo do abismo?
17 Ou descobriram-se-te as portas da morte, ou viste as portas da sombra da morte?
18 Ou com o teu entendimento chegaste às larguras da terra? Faze-mo saber, se sabes tudo isto.
19 Onde está o caminho onde mora a luz? E, quanto às trevas, onde está o seu lugar;
20 Para que as tragas aos seus limites, e para que saibas as veredas da sua casa?
21 De certo tu o sabes, porque já então eras nascido, e por ser grande o número dos teus dias!
22 Ou entraste tu até aos tesouros da neve, e viste os tesouros da saraiva,
23 Que eu retenho até ao tempo da angústia, até ao dia da peleja e da guerra?
24 Onde está o caminho em que se reparte a luz, e se espalha o vento oriental sobre a terra?
25 Quem abriu para a inundação um leito, e um caminho para os relâmpagos dos trovões,
26 Para chover sobre a terra, onde não há ninguém, e no deserto, em que não há homem;
27 Para fartar a terra deserta e assolada, e para fazer crescer os renovos da erva?
28 A chuva porventura tem pai? Ou quem gerou as gotas do orvalho?
29 De que ventre procedeu o gelo? E quem gerou a geada do céu?
30 Como debaixo de pedra as águas se endurecem, e a superfície do abismo se congela.
31 Ou poderás tu ajuntar as delícias do Sete-estrelo ou soltar os cordéis do Órion?
32 Ou produzir as constelações a seu tempo, e guiar a Ursa com seus filhos?
33 Sabes tu as ordenanças dos céus, ou podes estabelecer o domínio deles sobre a terra?
34 Ou podes levantar a tua voz até às nuvens, para que a abundância das águas te cubra?
35 Ou mandarás aos raios para que saiam, e te digam: Eis-nos aqui?
36 Quem pôs a sabedoria no íntimo, ou quem deu à mente o entendimento?
37 Quem numerará as nuvens com sabedoria? Ou os odres dos céus, quem os esvaziará,
38 Quando se funde o pó numa massa, e se apegam os torrões uns aos outros?
39 Porventura caçarás tu presa para a leoa, ou saciarás a fome dos filhos dos leões,
40 Quando se agacham nos covis, e estão à espreita nas covas?
41 Quem prepara aos corvos o seu alimento, quando os seus filhotes gritam a Deus e andam vagueando, por não terem o que comer?

Foto de geisiane

A fenix

De repente quando tudo parece não ter mais nada para se consumir,quando a dor e a solidão ja devastaram todas
suas emoçoes,eis que resurge como um raio em meio a madrugada fria,se lançando outra vez contra o vento.sentindo novamente o sabor do amanhecer.E seu olhos,antes febris, agora assumem seu brilho costumeiro retomando a altivez.

sempre nos extremos dos sentimentos, as vezes trevas, as vezes luz,
icógnitar em cada pensamento.Assim é o passar dos seus dias,
sem saber ao certo quando se tranformará em passaro e quando
se consumirá em cinzas.

Foto de Sirlei Passolongo

LUA

Lua
Que ilumina os amantes
A face dos namorados,
Que assiste solitária
O beijo dos apaixonados.

Lua
Inspiração do poeta
Da poesia o encanto...
Companheira e amiga
Dos solitários da madrugada.

Lua
Que empresta sua beleza
Ao artista, ao escultor...
Que inspira contentamento
Também nostalgia e dor

Lua
Confidente e sincera,
Guarda segredos eternos
Feitiços e seduções.

Lua
Das fadas e das bruxas,
Das donzelas e das camélias,
A umas encanta, as outras seduz.

Lua Linda!
Lua amada!
Lua...
Do amor e do pecado
Que move desejos e ilusões.

Sirlei L. Passolongo

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Foto de Sonia Delsin

NA JANELA DO PASSADO

NA JANELA DO PASSADO

Eu ficava na janela debruçada
Ficava olhando a noite estrelada
Parecia que ela me dizia
Parecia
Que ela me dizia que eu era tua amada
Nada me afastava da janela
Nem o vento da madrugada
Eu ficava lá parada
Parado ficava o meu corpo
Porque nos pensamentos eu voava
Nos meus devaneios eu te encontrava
Te abraçava
Te beijava
Éramos pouco mais que dois adolescentes
Tão inocentes
E crentes
Deus, até hoje eu lembro o gosto do primeiro beijo
Lembro do desejo
E lembro dos nossos risos
Do nosso primeiro olhar
O tempo passa
Vai carregando
Vai levando
Tanta coisa vai apagando
Mas algumas vão ficando
Hoje estou lembrando
A janela, eu debruçada
Naquele tempo eu me sentia plenamente amada
Plenamente amada
Era tão jovem e bela e adorava ficar sonhando na janela

Foto de Rubens b Silva

Ontem

Ontem, a ternura da lua , o brilho das estrelas...
madrugada linda, uma noite que se finda...
Apenas uma palavra pra resumir ESPLENDOR.
Meus olhos no ato, um transbordo, lagrimas?
Apenas felicidade...
Todo aquele brilho aveludado me lembrou você.
Uma brisa leve te trouxe ate a mim...
Imaginação minha? Como se foi tão real a ternura que senti ao me tocar ó brisa minha.
Meus olhos se fecharam com o toque de seu doce beijo...
Senti sua pele macia, seu cheiro estava em mim, ó flor de jasmim.
Por um momento meu corpo... Um arrepio quando me tocou...
Volúpia minha, transgressão ao te tocar.
madrugada de lua dourada, estrelas ousadas...Pois era você...
Um sonho... Não. Estava acordado, pôr debruçado na janela da noite.
Era você...

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