Madrugada

Foto de diana sad

**Experimento**

Hoje ainda não dormi
Será que mais tarde acordarei?
A tarde é minha menina travessa
A noite é aliada da euforia e da tristeza
A minha madrugada passa comigo mesma tentando inventar novas palavras pra eu cantar...

Eu tô em tantos lugares e ao mesmo tempo em nenhum lugar, eu sou o que eu nunca fui com toda dedicação do mundo, para as experiências, tudo é experimento.

Meus amigos transam comigo
Gozamos em todas as posições.
Meus amores correm longe
Burocracia e nostalgia mais tarde.
Um dia alguém chega e aí sim
Eu vou ter uma outra coisa pra me distrair.

Eu tô aqui e meus ventos estão longe
Cada dia vivendo uma imensidão.
Calculo as minhas chances
São muitas, bastante.
Mas, sofro um pouquinho,
Porque tudo é experimento
Experimento!

Amadurecer
Coisas que nem passaram pela minha cabeça
Eu tenho que ter responsabilidade...
Eu acho que na verdade ter responsabilidade prós
Meus pais é você ser mais um e não incomodar a sociedade.
A nossa menina dos olhos castradores e malvados
De um carisma medíocre e inigualável.
Que não pode ser contrariada o oposto que contraria
A vida é minha pode confiar.
Eu vou andar no meio fio
O que também é se arriscar
Em cima do muro é um pouco difícil pra mim
Tenho medo de altura!
Tenho medo de altura!

Foto de Sirlei Passolongo

Doce madrugada

Ah!Doce madrugada
Que me trás você.

Posso ouvir tua voz...
Posso te observar
Faço planos de nós.
Escondo o relógio...
Pra não vê-la passar.

Bendita Madrugada
Que me trás você.

Vez em quando sussurro
Colada em teu ouvido
Bobagens sem sentido...

Então, eu vejo um menino
A me sorrir dormindo...
E o calor do teu corpo
Meu sonho vai conduzindo.

Ah! Madrugada!
Não permita que a lua
Zombe da minha loucura
Segure-a um pouquinho
Pra esse amor de sonho
Eu Viver... E antes que o sol
acorde... E me leve você!

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Carmen Vervloet

FIOS DE VIDA

FIOS DE VIDA

Acendo a casa perene do sonho
Com o beijo do sol no dia...
E atentamente me ponho
A escutar uma melodiosa sinfonia!...

Coral de pardais regidos pelo amanhecer!
Meu amor esculpido em alabastro...
E eu ciente do que fazer
Desenho sonhos no ar, sem deixar rastro...

Fujo da veia mercenária
Onde corre a perfídia da inveja...
Fria... Astuta... Sanguinária...
Guardo em segredo, os meus medos...

Meu amor, sentimento profundo,
Mistério não revelado...
Escondo seu beijo num pote de mel cerrado...
Não quero ver meu sonho esfacelado!...

O amor que por você derramo
Como gotas de orvalho
Que molham a madrugada
Ao mundo não proclamo!...

Sussurro ao seu ouvido
Sou sua, querido...
Até meu sol se por...
No tempo que meu corpo costura
Com fios de vida!...

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados a autora.

Foto de Lu Lena

VEM MEU AMOR !

Vem meu amor
deixa eu
te entregar
o meu mundo
e verás em mim
a poesia em cada
entardecer
o encanto da madrugada
vem comigo conhecer

vem meu amor
olhar as minhas
paisagens prediletas
descobrir comigo
lugares onde se
esconde o amor
a beleza da paisagem
e o colorido da flor

vem meu amor
cicatrizar as minhas
frustações vividas
que num canto qualquer
jazem esquecidas

vem meu amor
preencher esse vácuo
que me angustia
em sonhos letárgicos
eu sabia que virias

vem meu amor
saciar comigo toda
essa saudade
de tempos de outrora
agora só felicidade

Vem meu amor
ver meu sorriso
esculpido de euforia
me faça sentir
a paz e o júbilo
d'alegria

vem meu amor
sê o pescador
de meus sonhos
nesse oceano
de sentimentos
deixa eu me acarinhar
em teus braços
e fazer de voce
o meu alento

vem meu amor
receba minha ternura
no perfume das flores
que despetalam-se
no ar
borboletas multicoloridas
desenham com ela teu nome
nas ondas espumantes do mar
num momento único e preciso

temos a chave do paraíso
o universo todo conspira
à nosso favor
Então ?

vem meu amor!

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

*QUEM AINDA...?*





Quem ainda não sentiu,
A dor de alguém que já partiu?
A dor de ser abandonado,
De ser trocado, de ser deixado.

Quem ainda não ficou madrugada a dentro,
Esperando uma mensagem, ouvir o toque
Do telefone chamando seu nome.

Quem ainda não passou
Por uma dor da saudade,
Por uma decepção,
Uma traição.

Quem ainda não viu
O amado indo embora
Acenando-lhe, pedindo
"não chora"

Anna ( a flor de lis ) 22/07/08 recanto das letras.

18/04/08

Foto de Dennyse Psico-Poeta

Embriagada

De madrugada
Em um quarto vazio.
Rua deserta
De uma cidade qualquer.
Embriagada por um dia cansativo
Por um sono interrompido
Uma música
Um hino
Por saudades de um menino.
Na madrugada a voz baixa
O sentimento numa caixa
Vai ficar?
vai passar?
O quê?
Só o tempo pra falar e acontecer.
As horas passam
E eu continuo aqui...
Como expressar o que acontece em mim?
Como saber se acontece com ele...
Se acontece algo dentro dele...
Ele investe
E eu insisto.
Ele fala
E eu grito.
Ele pergunta
E eu penso.
Eu respondo
E ele tá tenso.
Gosto dele assim,
Mas o quero mais perto de mim
Face a face para fazer um pedido
Quero olho no olho
Quero frases no ouvido.
Na madrugada
Embriagada
Penso em você.
Que tá distante
Que se esconde
Que pode me perder.
Na madrugada
Apaixonada
Faço uma canção.
Ouço um sino
Ouço o menino
Ele embala o meu coração...

Foto de killas

CAI A NOITE

A noite vai caindo devagar,
E começa a entrar no coração,
Algo me está a aprisionar,
E a conduzir com sua mão.

Sinto-me vazio e a escurecer,
Sinto-me só e a vida a perder,
A vida e o amor quero entender,
Para tentar tudo de novo reviver.

O meu sol deixou de brilhar,
Perdi a vontade de sentir,
Não sei se quero tornar a amar,
Não sei se não quero desistir.

Não vejo uma nova madrugada,
Porque será que não torna a nascer,
Podia ser que com a sua chegada,
Valesse a pena tornar a viver.

Foto de Lu Lena

CORPOS SEDENTOS

delineam-se corpos em toques sensuais
sussurros de fantasias ardentes e irreais
insanidade de desejos refletido no luar
madrugada espreita a paixão incendiar

Tortura inebriante cheia de intenções
orbitando silêncios em êxtase de grilhões
ardentes buscam-se numa avidez sem fim
bocas desorientadas entre o não e o sim

lençóis com respingos de suores refletidos
coesão de sentimentos loucamente sentidos
corpos sedentos em jubilo entrelaçados
sintonia perpeita do prazer sacramentado

despertam-se da letargia dessa entrega
tortura angustiante da próxima espera
espasmos luxúria no olhar ávido e guloso
vertigem que escorre no ápice do gozo

Foto de Raiblue

No céu da boca, a girar...

.
.
.
.

Com as pontas dos dedos
Teço mil e uma noites
Bagdás de amores
Céus de néon
A escorrer sobre a carne
Que arde...trêmula de prazer...

Arterial, o desejo contrai veias
Expele verbos delinqüentes
Sobre a pele desnuda no papel
Expande... uni... versos
Alonga os segundos
No ópio dos hormônios
Evaporados dos olhos
Molhando as horas
Desafiando Cronos
Diluindo o tempo...

Éter na mente ...

Nas entrelinhas se revelam
Corpos suados de luas vermelhas
Que contornam o excitante silêncio
Que antecede o beijo cadente
Entrelaçados na colcha de palavras
Fragmentadas em sussurros
Mantra, Sutra, Seita
Cama encharcada de sílabas nuas!

Ondas...saliv(ações)...

Línguas serpentes lambem sentidos
Bocas mordem a maçã
Re des cobrem paraíso
In sonatas rubras
In tensa madrugada
Sax...sexo...seios intumescidos
Dentes cravados nos mamilos

Antropofágica fome!!

Amantes purpurinam o espaço
Círculos de fogo
Mandalas de gozo!

Corpos relampejam sobre a Terra
Propagando-se seus tremores
Sobre outros amores...

Atmas florescendo Darmas
Samsara a girar no céu da boca!
Cosmos em plena ereção
Derramando estrelas
No chão da poesia!!

Doce céu que nos protege...

(Raiblue)

Foto de diny

TE ESQUECER

TE ESQUECER

Amor vem, vem aqui
Outra vez chamei por ti
E não vieste pra me ouvir
Então outra vez escolhi
Demais te esquecer

Na voz das tempestades
Nos sussurros do vento
Nos lamentos das chuvas
Nos suspiros de saudade
Decidi te esquecer!

Nas tardes cheias de calor
Nas copas das arvores
No belo sol em flôr
No verde que me invade
Eu resolvi ter esquecer!

Em noites sofridas
Em dias de prazer
Nas horas cheias, vazias
Dos ciclos dessa vida
Eu entendi te esquecer!

E fui eco de lágrimas
Esgarçando a madrugada
Sem interrupção e calma
Como balada de solidão
Gotejando dentro da alma.

E fostes ecos rasos d'água
De soluços desesperados
Gotejados entre magoa
Assaz profundo nessa dor
De não amar-te mais, meu amor.

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