Liberdade

Foto de Hanilto josé Da Silva

LÁGRIMAS DE UM POEMA

Sigo o poema do teu
rastro,na nudez do teu
sorriso eu me encontro me acho,
livre poesia despida no
espaço,alado gorgeio trovador
encantar sedutor de um belo
pássaro.

Torturas encantadas
presas mãos intrigantes
afagadas,é a voz dos
amantes entrelaçadas,
é furor insano de um bravo
oceano,ou fúria de um cruel
engano.

Dormentes desejos acordando
sedentos beijos,coração raso
de razão sabor na mente de
um prazer contente,embriaguez da
terra e a semente.

É carícia no amor
gotas de felicidade,
é a razão presa a
uma liberdade.

São lágrimas de
um poema,chuva de
esperança,é desejo
de mesma semelhança.

É a ternura de um verso
aquilo que mais te peço
enfim,
não se esqueça de mim.

Hanilto 02 08 2011

Foto de carlosmustang

QUESTÃO DE INDÍCIOS

Olho por fora
Olho por dentro
Olho por fora
Olho por dentro

Ouvido afora
Ouvido por dentro
Ouvido afora
Ouvido por dentro

Prisão ingeria
Liberdade areenta

liberdADE estanha inumada
LIBERDADE ESTANHA Alzzebriada!!!

Foto de Carmen Lúcia

Da euforia à solidão (poema antidroga)

As cores se embromam num só raio de luz,
o sol se reparte e brilha por toda parte,
o belo se intensifica ante a euforia que reluz
e ecoa nas mais diversas línguas, a liberdade.

O trágico não participa do momento
nem garante que não virá...
Espera abrandar o tal evento
e em oposição ao tempo toma seu lugar.

Ledo engano...
Sentimentos insanos querendo voar,
entorpecidos por dependências letais,
escravizando cada vez mais.

Liberdade fugaz...
Preço alto de uma suposta libertação
que por uns instantes satisfaz
e depois passa a ser tarde demais.

Vem a solidão...
A ausência de si mesmo...
Da sociedade, a rejeição.
Do mundo, a exclusão.

Valores intrínsecos tornam-se banais
a desintegrar a própria personalidade,
mentiras se fantasiam de verdades,
viver, morrer, opções casuais.

A cura é a vontade própria e segura
de libertar-se por caminhos diferentes,
aprender a remover o que não era mais ele,
renovar-se no belo, em elevação,
na plenitude da visão interior iluminada,
no resgate da verdadeira libertação.

_Carmen Lúcia_

Foto de Rute Mesquita

Um misto de sentimentos

Num velho baú,
no meu interior,
guardei… sentimentos…
Que agora se soltam dançando o nu
E dúvidas surgiram no pior
dos momentos:

Inspiração,
é algo concreto ou abstracto?
Sedução,
é um sentimento discreto ou acariciado?
Amor,
é ciúme ou dor?
Paixão,
é ardor ou lume?
Alegria,
é sinfonia ou explosiva?
Rebeldia,
é uma mera polissílaba ou instintiva?
Felicidade,
é bem-estar ou liberdade?
Mágoa,
é melancolia ou arrependimento?
Saudade,
é ausência ou inexistência?
Coragem,
é força ou mitologia?
Tristeza,
é insatisfação ou carência?
Solidão,
é acomodo ou preferência?

Sei que uns poderei fazer rir,
mas, outros fazer pensar,
e será que poderei algum dia concluir,
que sei o que é amar?
Será que todo o sentimento é como uma recta,
com princípio e fim?
Será que sem dar por mim
estou boquiaberta?
O que é certo é que não é só um jardim,
uma fonte de descoberta.
Com isto quero dizer,
que todos os sentimentos
se misturam, na definição de um nomeamos outro.
Consegues entender
estes pensamentos?
Aqui pairo noutro:

Tudo é uma coisa UNO,
somos nós quem define o que nos rodeia,
pelas sensações que este nos transmite
E por isso aqui os reúno,
nesta folha que incendeia,
este poema a grafite.

Foto de andrelipx

Tempo Perdido...

Passam-se dias, passam-se horas e eu aqui, sem ninguém e abandonado, quero um relógio novo, quero um que me faça voar e descobrir este mundo, quero um que me tire e que me mude, mas quero um que acima de tudo me torne alguém... Quero descobrir o que está para alem daqueles prados verdejantes onde reina a borboleta e trabalha a abelha, onde cheira a framboesa e deitamo-nos na erva, quero viajar e descobrir o mundo, quero perder-me num campo de flores num campo de frutas, porque aqui não sou nada, dentro dos segundos eu não sou nada, sou mais um ponteiro que roda e conta os segundos, eu quero ser o tempo, para poder viajar e descobrir tudo o que há de bom. Não quero desistir, mas sim lutar, quero sair desta prisão de segundos e passar para a liberdade de tempo. Quero recordar-me do passado de tudo de bom, das alegrias, das vivencias e de tudo de bom...Mas tenho um problema, o tempo parou, o tempo ficou perdido e por isso choro...Choro de tristeza de não puder ver o que quero ver, de não poder sentir o que sinto de não poder olhar o que quero, por isso está perdido, nestas magoas que o ponteiro dos segundos tem, nestas tristezas que ele possui, o ponteiro dos segundos começou a perder a força...Perde-a porque está perdido, neste mar de tristeza, neste mar de emoções más, neste areia sem fim, nestas memorias perdidas, já não trabalha, nem com alimentação vai lá, só chora, só grita, só perde a felicidade... Quer voltar a ser o mesmo, porque ele está perdido, passam-se dias, horas e eu e ele aqui sem saber o que fazer, por isso já não diz nada, fica imóvel, aquele Tic..Tic... deixou de tocar, deixou de falar, porque está a perder as forças, está a perder a vida, porque este tempo perdido reflecte em mim, porque somos um só, num tempo perdido, onde queremos encontrar o que há a encontrar, mas não temos força, para conseguir tudo o que queremos... Estamos perdidos, o tempo está perdido e por isso não há volta a dar, peço-te ponteiro não pares, toca, com força e vivacidade, não me deixes, dá-me o teu Tic...Tic... porque juntos vamos conseguir encontrar este tempo, a guardar este tempo e assim voltaremos a ser felizes... Não pares ponteiro não pares porque se para eu paro... e assim não seremos felizes... Luta e sê forte...

Foto de Rute Mesquita

Queria ser...

Gostava de ser vento,
para envolver o teu corpo nas minhas suaves brisas.
Gostava de ser eu,
tudo o que mais precisas.
Gostava de ser água,
para percorrer o teu corpo,
para em mim vires molhar os teus lábios.
Gostava de ser uma tábua,
da qual fizesses um banco,
para sentir o sufoco,
dos teus pensares sábios.
Gostava de ser a tua voz ,
para nos expressarmos juntos,
e percorrer as tuas cordas vocais
num vibrar de uma foz
e adjuntos
querermos sempre mais.
Gostava de ser esse teu olhar,
e poder compreender a tua realidade,
de poder tudo paralisar
com toda a liberdade.
Gostava de ser a tua língua,
para poder tocar no teu sorriso,
para sentir a tua saliva contínua
sem qualquer outro compromisso.
Gostava de ser essas tuas mãos,
para descobrir como sabes todos os meus recantos,
como consegues transformar o caos
num dos mais belos cantos.
Gostava de ser esses teus cabelos,
e sentir-me bailar com deleitosos suspiros
queria sentir como são belos,
como são puros.
Ai, eu queria ser,
esses teus lábios,
a minha tentação,
que com beijos macios
aceleram o meu coração.
Feita uma descoberta ao teu corpo,
quero mesmo continuar a seu eu,
a tua china,
este ser que pões louco,
só teu,
e que tanto te fascina.

Foto de Rute Mesquita

Saudade

Saudade,
o tempo passa
sem avisar
à liberdade do vento
se traça o que jamais podemos imaginar!
Desenhei
O teu rosto...
Tu surgiste!
No meio de um fogo
que julgara posto
emergiste!
Não era o teu fim
Mas, sim o teu poder
para mim, o teu renascer!
Agora sentia
O teu equilíbrio
A tua energia
e num equilíbrio meu
lá estavas tu, quase por magia!
A tua mão
para me guiar
para a separação
ultrapassar!
Olhei-te...
Admirando a tua coragem.
Abracei-te...
E uma linda paisagem!
Vendo-te sorrir
me fazias crer,
que nada tem ir,
mas, sim renascer.
Que tudo é mais fácil,
se com um sorriso,
a vida encarar...
E com o teu jeito dócil,
nunca esvanecida,
sei do que preciso!
Preciso, te encontrar!
Via-te no céu!
via teu reflexo
no mar...
Um jeito perplexo
que me fazia voar...
Em pensamentos,
mergulhar,
na memória...
E surgir momentos
que posso afirmar
que ficarão para a história!
Encontrei-te,
como uma sereia no mar.
Apanhei-te!
Para nunca mais deixar!

Foto de Carmen Vervloet

Folhas de Outono

Você chegou e me trouxe compreensão
em poucas horas de convivência
desfez um ponto negro no meu coração...
Retomei minha perdida consciência,
emergi de profundo oceano
de um passado de prantos, dores e desenganos.

Salva e liberta caí em seus braços
despreocupada e envolta na minha própria luz
cingida pelo seu forte, mas terno abraço
entregue ao amor que à felicidade conduz
tocando os limites extremos da existência
entregando-me à vida em completa anuência.

Nossas almas arrebatadas por intensas emoções
desprovidas de medos e inseguranças
sem buscar explicações, motivos, nem razões
deixando no passado as tristes lembranças
experimentando uma liberdade e paz tão profunda
que já nem importa se nesta outonal viagem
viajamos de primeira classe ou de segunda.

No renovar da estação o que a nós importa
é que destranquemos todas as portas
para que possamos viver este pleno amor
e que cuidemos dele com a mesma delicadeza
como quem cuida da mais tenra e perfumada flor
sem a preocupação de buscar fertilidade ou segurança
vivendo impulsionados pela emoção feito crianças.

Foto de Izaura N. Soares

Uma Borboleta Tristonha (Mini Conto)

Uma Borboleta Tristonha ( Mini conto)
Izaura N. Soares

Hoje, em um dia sereno e ensolarado, resolvi pescar.
Peguei minha varinha de pescar, arrumei as iscas num recipiente e partir para um lugar calmo onde pudesse pescar os meus peixinhos.
Encontrei um rio num lugar lindo e maravilhoso, era um lugar encantador donde os pássaros cantavam e desejavam boas vindas.

Sentei-me na beira do rio e lancei o meu anzol fiquei a espera de pegar nem que seja um peixinho mesmo que depois eu fosse soltá-lo. Fiquei horas esperando num silencio total. Até os pássaros também fizeram silencio silenciando suas cantorias. De repente percebi que a varinha balançava em minhas mãos, e sentir um peso enorme, disse pra mim mesmo, ufa! Deve ser um peixão, pois a vara envergava a tal ponto de eu não mais agüentar. Mas com calma eu consegui puxar para fora.

Qual não foi minha surpresa, não era um peixinho, não era um peixão, era apenas uma pequena borboleta que havia caído no chão e rolado para o rio. Minha surpresa aumentou, como pode uma pequena borboleta ficar tão pesada ao ponto de eu não agüentar puxar a vara. Não sei como aquela borboleta agüentara ficar na água e ainda com dificuldade ela se mexia. Minha curiosidade aguçava ainda mais, me aproximei do pequeno ser e indaguei-me.

– Hei borboleta, como pode você, tão pequenina pesar tanto quase a me derrubar?
- A borboleta tão cansadinha de tanto se debater contra a água me respondeu com ar de tristeza. - A minha tristeza é o peso que eu carrego nas costas por ver os meus jardins se definhando e eu sem nenhum lugar para pousar.
A minha solidão é tamanha que não encontro mais os amigos que antes viviam a me cortejar. Cortejavam-me devido a minha beleza, as minhas cores variadas.
Lágrimas, não existem mais, pois as deixei tudo no fundo do rio.

Fiquei ouvindo e assistindo a luta daquela pequena borboleta para sobreviver. Pensei, quantas vezes deparamos com problemas tão simples e fazemos deles um campo de batalha achando que somos os únicos a passarem por isso! Então, resolvi ajudar a borboletinha, peguei a em minhas mãos, aqueci a com o calor dos meus dedos coloquei a de pé novamente. Que alegria eu senti, vendo a bater as asas livre rumo à liberdade!

Continuei sentada na beira do rio sem nenhuma vontade de continuar a pescar. O lugar era tão lindo, as árvores eram imensas, as flores eram belíssimas, mas a tristeza da pequena borboleta era tão grande que ela não conseguia enxergar a beleza daquele lugar. Mas algo me incomodava, as lembranças me castigavam. Lembravam de pequenos momentos, pequenas alegrias que não dava nenhuma importância.

Hoje, vendo um pequenino ser lutando pela vida, lutando para sobreviver é que percebo que não precisamos de muito para ser feliz.
Basta apenas um amor correspondido, um sorriso espontâneo até mesmo de alguém desconhecido.

Para um pequeno e frágil ser como uma borboleta, voar é necessário, ser feliz é preciso... Pois a borboleta com toda a sua fragilidade é o símbolo da verdadeira liberdade!
Que pena que ela não sabe da grandeza do seu voo e muito menos da beleza das suas cores que ofusca o olhar de quem a vê.

04/06/2011

Respeitar os direitos autorais de um poeta é respeitar a si mesmo!

Foto de Allan Dayvidson

APENAS SER

"Jamais peça permissão para existir..."

APENAS SER
Por Allan Dayvidson

É hora de encarar fatos,
De parar de medir palavras
E dizer o que há muito tempo já falava.

Não dá para continuar na ponta dos pés.
Há tanto a ser alcançado na estrada,
Mas não dá para abandonar mais nada

(Não deixe seu coração para trás...)

Tendência cruel,
Essa de viver para nunca decepcionar,
Existir para sempre ceder seu lugar.

Agora, devolvo seu nome,
É o momento de sentir sua própria fome,
De viver o sentimento que nunca some

(Agarre sua liberdade...)

Prepare-se para sangrar,
Mas, dessa vez, você escolhe pelo que lutar,
Dessa vez, você é seu próprio lugar.

Nunca é tarde, nunca é desperdício,
Nunca é fácil.
Mas nada pior que viver como um triste cão dócil.

(Escute atentamente ao que você mesmo diz...)

O não dito importa.
Numa lâmina cega, só você se corta.
Então, nunca feche seus olhos
Para o notório em seu coração.

Não mate as palavras que pretende pronunciar.
Não sufoque o ar que gostaria de respirar.
E acredite em mim,
Um dia,
você estará pronto
Para apenas... ser.

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