Jovens

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

OS VELHOS E OS JOVENS

OS VELHOS E OS JOVENS
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Os velhos de hoje com rostos palidos e antigos
Sao os mesmos que ontem, jovens altos e bonitos
Andaram pela vida causando brigas e atritos
E sendo quebrado e quebrando os narizes dos inimigos

E mais tarde ja adultos ,responsaveis pais de filhos
Tiveram esposas bonitas, carros e dinheiro
Entraram pelo cano ou para o mundo financeiro
Andaram na linha ou algumas vezes sairam dos trilhos

Mas cada um guarda a sabedoria de lutas, e tristeza
De quando nao tinha o pao para colocar na mesa
Mas tinha a certeza que nem sempre faltaria

E hoje sao velhos para os jovens altos e bonitos
E ja nao podem causar brigas nem atritos
Mas calam-se diante de tanta rebeldia

Os jovens de hoje serao os velhos do futuro
Conscientes que carregarao nossas herancas nos ombros
Seguros que recolherao a esperanca dos escombros
E nao se abaterao por mais que o caminho seja duro

E mais tarde ja adultos, seguindo nas mesmas direcoes
Que os outros que vieram antes conseguiram ser vencedores
Quebrarao os canos , e encarcereraos os impostores
Criarao leis severas e protegerao as vidas, e desmascarao as ilusoes

Por que terao a sabedoria dos que lhes passaram os bastoes
E ja desfrutarao das alegrias das multiplicacoes dos paes
Que os outros ja sonharam que teriam farturas ,e mais farturas

E amanha os jovens de hoje aprenderao a respeitar os velhos
Aprenderao a ver em todos os idosos seus irmaos mais velhos
Que fundaram os alicerces que sustentam suas vidas futuras

© 2008 Islo Nantes Music/Globrazil(ASCAP)
Globrazil@verizon.net or Globrazil@hotmail.com
Brazil - (021) 2463-7999 - Claudio
USA (1) 914-699-0186 - Luiz

Foto de o amor me pegou de jeito A.D te amoooooooooooooo...

amarilis

O que vem a ser a amizade
Que vínculo lindo é este
Sentimento tão bom e de paz
Só pode ter o dedo de Deus

Brotado pela solidão
O irmão procura o irmão
Juntos de mãos dadas
Colorem a vida em vários tons

Tenho uma amiga chamada Amarílis
O nome nem importa
E sim suas atitudes lindas
A delicadeza com que as soltam

Desliza em encantamentos
São escritos coloridos por dentro
Trazendo vida a quem os lê
A vida lhe correspondendo

Toca piano...é bailarina
Imagino até as notas dançando
Dizem que amam a Amarilis
E para ela tem um plano

Um dia serão fadas
Irão levar a Amarílis
Para o mundo que ela criou
O mundo encantado de suas poesias

Lá é tudo colorido
Tem rios límpidos correndo vida
As crianças, jovens, adultos e velhos
Não possuem idade
Só conhecem alegrias, risos e cantigas.

Foto de pttuii

Eles comem tudo, e não deixam nada

Quase no final de 2008, quem pega nas rédeas da quadriga portuguesa está na casa dos 50 anos. Apeteceu-me dissertar sobre quem já chegou à meia idade, e tem hoje de acordar todos os dias com preocupações de governação. No final dos anos 60, quando o mundo se decidia entre dar a vitória à ideologia do amor, ou abraçar o ‘american way’ conservador de Dickie Nixon, os ‘putos’ que hoje andam de BMW comprados por atacado, eram simples pirralhos. A televisão dava-lhes o ‘Franjinhas’, e o futebol resumia-se a versões infladas do Benfica-Sporting. Nas escolas, as figuras do senhor professor doutor, e do senhor almirante líder da república, abençoavam os meninos, olhando de alto para salas amplas mas cinzentas. Chegou Abril, e os meninos despiram a pele dos filhos de Salazar, e vestiram o destino de reconstruir uma nação. Descolonizar, desenvolver, e democratizar, foram desígnios abraçados, acarinhados. Mas,....a ditadura do mas sempre a mandar na genética Lusa. O Outono de 1975 chegou, e outros ventos começaram a moldar o presente dos nossos actuais preparadores do futuro. Com a adolescência vieram as febres europeias. Na Suécia cantava a dupla Agneta e Frida, que o mundo aprendeu a conhecer como ABBA, e em Portugal o senhor das bochechas mandava os jovens pensar em grande. A gaveta, o tal interminável compartimento para onde foi deitado o socialismo do Barreirinhas e do General Maluco, começou a fechar-se, e outra abriu-se em seu lugar. Agora interessava apanhar o pelotão da frente. A CEE do eixo Paris, Londres e Bona, ganhou laivos de ‘role-model’ no país de Camões. A idade adulta dos governantes do século XXI chegou com uma troca alucinante de ‘Jotas’. Nada de vermelho, tudo de rosa, e cada vez mais de laranja. Nas rádios já arranhava o novo rock português, e o José Cid não nos deixou ficar mal na Eurovisão. Portugal ganhou até um mártir. Em Camarate, o primeiro-ministro que prometeu mudar Portugal perecia, num mar de chamas, e com ele foram a enterrar as esperanças de que o rectângulo que um dia foi de Viriato, poderia no futuro vir a ser um laboratório de ensaio de práticas liberais. Virou-se ao centro. O homem das bochechas voltou, e abriu caminho para o paraíso. Um simples algarvio, que um dia resolveu ir à Figueira da Foz testar o carro novo, saiu de lá líder do partido do futuro. Os últimos 15 anos do século XX, em Portugal, foram de arranque imparável. Ninguém nos segurava. E já ninguém conseguia segurar os ‘trintões’. Vieram os primeiros lugares de responsabilidade, as primeiras concessões aos amigos, os primeiros condomínios fechados comprados a pronto pagamento. Os anos passam, os vícios entranham-se, e hoje os meninos rabinos do ‘flower power’ dominam tudo.

Finalmente, 40 anos depois, a canção do Zeca assenta que nem uma luva àrealidade ‘tuga’.
“Eles comem tudo, eles comem tudo, e não deixam nada”.

Foto de pttuii

O rapaz da vagina de fogo

Gostava de bigodes. Até os desenhava, com bocados de carvão que apanhava religiosamente da oficina abandonada que poluía aquela rua de desavindas imaginações. Roçava, embalava, desejando mesmo que o homem do espelho, fosse o homem com que se deitasse se a sorte quisesse. O sol dizia-lhe sempre que sim, mas um sim pouco embalado. Havia dúvidas. Sim, tal como a terra cai em cima do que de nós resta.
Era o rapaz da vagina de fogo. Uns dias com medo de pisar pecados alheios. Por momentos digno de abraçar a diferença, e com ela dançar a uma música inaudível, e religiosamente barulhenta.
Chamava-se assim, para não se chamar coisa pior. Aliás, chovia. Por certeza de menor importância, o dia era igual ao de ontem. Volteavam ventos, desnorteavam-se nuvens que deslindavam o dia assimétrico.
Aquela terra era de uma humidade atroz. Fazia mal às pessoas que não queriam fazer mal a si próprias. Enleava-se nos ossos das pessoas muita coisa pior que cinza. Futilidades que não interessam na altura de escolher decisões. Pecadilhos que os homens a sério mexem em si mesmos, e depois comem para os esquecer de vez.
Pronto, estava assim até escrito. As folhas de quase seda de um caderno com capa de rosa que cheirava a testosterona, digladiavam-se com o vento. Letras de copista, com curvas e contracurvas de sinuosas certezas, mostravam ao mundo que o rapaz tinha vagina. Não se via, é certo. Lambuzava amores perfeitos para cima de jovens que dobravam a esquina com ar gingão e pronto a enfrentar o mundo. E à noite. Quando a lua ganhava a luta com a rotação omnipotente, aquela coisa que não se via, via-se. Encenavam-se histórias de amor com cheiro a rosmaninho. A mulher, homem, era do homem, antes de ser de si própria. Era uma mulher suave, meiguinha. Que cativava. Meiguinha. Adorava amor. Meiguinha. Dormia com esta palavra, quando sons menos inseridos no mainstream da capacidade auditiva humana envolviam aquele leito.
De fogo a vagina. Deitava chamas, porque queria ser vagina. E nunca foi vagina. Mas será. Será mulher. Ao menos o catalisador do devir assim o queira.....

Foto de Sonia Delsin

OS DONOS DO MUNDO

OS DONOS DO MUNDO

Eles riam.
Se exibiam.
Corriam.
Vi a cena no passado.
Num trecho da estrada que me ficou marcado.
Eram jovens e se julgavam os donos do mundo.
Com o sofrimento alheio se divertiam.
O que vi como contar aqui?
Sobre a capota do carro tinha alguém amarrado.
O rapaz estava desesperado.
Gritava. Suplicava.
Passaram por nós e nada pudemos fazer.
Apenas assistir.
Não dava para intervir.
Mais à frente os vimos novamente.
Um quadro deprimente.
Só sobrou pedaço de gente.

Foto de Mago_Merlin

Estou sobrando no mundo ??

Há dias que eu tenho estado triste pensando,
Que o meu tempo, está chegando ao seu fim,
Homens com esse meu tipo, não existem mais
Sou quem sabe talvez o último remanescente

Ao escrever essas linhas não estou lamentando,
A vida foi ótima, posso dizer muito boa pra mim,
Só estou constatando fatos que não voltam jamais
Pois hoje os atuais homens são bastante diferentes

Entendo agora os jovens q descobriram o "ficando",
ninguem é mais de ninguém, e tudo acaba assim!
Até mesmo mulher madura, prefere o jovem rapaz
do Clube de Mulheres, em vez dum coroa decadente

Entendi o seu recado, por isso fico aqui meditando,
em tudo o que voce tentou falar e dizer para mim!
Tenho tentado ser um Homem maduro, mas muito sagaz
embora eu entenda do que voce se sente tão carente

Foto de Carmen Vervloet

ABANDONO

Jovens perambulam pelas ruas
Sem rumo, desesperançados, carentes,
Quadro desesperador e freqüente
Nas cidades do nosso Brasil,
Pátria mãe gentil
De solo fértil e abundâncias mil!

Ignorados pela vida
Ou pelo Poder?

Escolas sucateadas, esquecidas,
Ruindo abandonadas,
Verbas públicas que nunca
Chegam ao seu destino
Mudam o rumo
De brasileiros tão meninos
Ferindo os versos do seu hino!

“BRASIL, DE AMOR ETERNO SEJA SÍMBOLO
O LÁBARO QUE OSTENTAS ESTRELADO,
E DIGA O VERDE-LOURO DESSA FLÂMULA
-PAZ NO FUTURO E GLÓRIA NO PASSADO.”

Raras oportunidades de emprego
E assim deixam em arrego
Os seus míseros barracos
Onde viviam amontoados como sacos
Vazios de alimentos,
Cheios de ressentimentos!

E perambulam pelas ruas
Hostis, frias, secas de amor,
Cheias de armadilhas e dor!
O tempo ocioso, o estômago a roncar,
Um pão a mendigar!

Buscam outras escolas
Prá preencher o vazio e a fome
Companheiros de toda hora,
Neste amanhecer sem aurora!
Encontram a escola dos excluidos,
Dos preteridos e desiludidos!

Matriculam-se na escola da marginalização,
Do tráfico, do crime, da violência,
Suprindo suas carências
De amor, de teto, de alimentos,
De esperança no futuro
De uma pátria mais amável
Como versa a letra de seu hino
Num sentimento genuíno!

“DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
PÁTRIA AMADA,
BRASIL!”

Excluidos pelo destino
Ou pelo Poder?
A história vai dizer
Escrevendo em negras letras
A insensibilidade do Poder
Que não quis ver
Em cada um desses jovens
Um cidadão brasileiro.
Mancha na história deste
País hospitaleiro!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de Rosinéri

VAMOS NOS AMAR

Vamos sair juntos e esquecer que somos diferentes.
Eu o deixarei descalço e beijarei seus pés
Pousarei em seu ventre
Palavras e versos , escritos com ternura e pranto.
Vamos esquecer toda esta angústia e tédio
Vamos erguer juntos a taça do prazer
Só por uma noite e cessarei esta loucura,que invade os corpos e
Assusta um coração ,que a muito tempo te deseja.
Vamos solucionar todos os problemas da geografia e cegueira
dos jovens amantes.
Vamos aproveitar a chance,pois o infinito talvez seja, apenas
o momento .
Vamos deixar de adiar este desejo,afujentar os rótulos da falsa imagem
de sedutor barato.
Vamos aderir as caricias,fazer caber dentro do peito a paixão
Dentro e fora dos limites

Foto de arletinha

eu e a pequena

A menina de sardas não era sozinha
sua timidez, não era tão grande
brincava com suas bonecas de papel
e com sua irmã mais nova
sempre sonhando e criando
ela usava a pequena de molde
na rua o pulava corda
e brincava de amrelinha
mas a pequena sempre estava com ela
era como sua filha..
ela a ensinava, brincava
e brigava
sempre crescendo
ela virou uma moça
ja não brincavam mais de bonecas
falavam dos garotos
do primeiro beijo
dos amassos no portão
riam na madrugada das mentiras que pregavam
e riam só por serem jovens
riam das besteiras que ouviam
e das que acreditavam
Agora a moça de sardas se casou
a pequena também
a casa, marido e filhos
nunca as separaram
a maturidade as uniu mais
nos problemas, ausências
e dores
elas se consolovam
no desespero elas se procuravam
numa confiança mútua
e infinita
coisas de mulher
coisas de amigas
coisas de irmãs

Foto de Edson Cumbane

Mocidade

Alto lá! Mocidade.
Alto aí! Juventude.

Mocidade, não sejas doidivanas.
Juventude, tenha atitude.

Vi, numa noite sombria, uma massa
inenumerável de jovens na esquina
jogando fora conversa e adrenalina.

Vi, passado algum tempo, num beco
estupefacto de facto, um moço
e uma moça abraçados e entrelaçados
em beijocas e carícias.

Vi, horas depois, numa ruela jovens
abraçando a fumaça da maconha
naturalmente e sem vergonha.
Alto lá e aí! Mocidade e Juventude.

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