Irmãos

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"TRILOGIA DA ORAÇÃO"

“TRILOGIA DA ORAÇÃO”
“HARMONIZAÇÃO”
“PAI”

Senhor de todos os exércitos...
Criador de todas as coisas...
Dono incontestável do passado, presente
E futuro...
Que a inteligência que emana do seu cérebro criador...
Seja entronizada em cada célula de cada ser vivente...
Para que seus ensinamentos jamais sejam esquecidos!!!

“TRILOGIA DA ORAÇÃO”
“AMOR AO PROXIMO”
“FILHO”

Jesus, meu irmão, que teu sangue nunca mais seja derramado,
Para nos salvar, pois salvos estaremos em tua Compânia, que o teu sacrifício nunca tenha sido em vão, pois já te sacrificastes por nós, que o teu amor por todos nossos irmãos reacenda a paz na terra!!!

“TRILOGIA DA ORAÇÃO”
“COMPAIXÃO”
“ESPIRITO SANTO”

Passeia entre nós Santo Espírito, derrama dentro de cada coração,
A unção da compaixão, do entender, do compreender e do Compartilhar. Molhe com lagrimas cada face de cada cidadão da,
Imensidão da terra, que o povo chore de amor e de alegria, e nunca mais de tristeza e arrependimento!!!
Una Palestinos a Israelitas, Brancos a Negros, e que todas as diferenças sejam alem coração!!!
Passeia entre nós Santos Espírito.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo!!!
Amem!!!
Amem uns aos outros!!!
VIDA LONGA A TODOS!!!

Foto de Melissa.Mateo

Domingos da Vida

A os domingos dias de ficar em casa, de sair,de ficar com os amigos, de esquecer que amanha tudo começa de novo...
A domingos de minha vida, em praias, campos, transito, etc...
Mas não a domingos melhores que aqueles passados com a família, almoçando juntos, contando histórias, ouvindo piadas...
Acordamos com o cheirinho de comida da vó feita com todo carinho, ouvimos nossas tias rindo, os irmãos falando alto, e então chegamos a cozinha e aquela cena de todos sentados a mesa penetra em nossa mente e ali se solidifica pra eternidade...
O dia passa com jogos, brincadeiras, e muito carinho...O fim da tarde chega e aquele café gostoso se faz presente na mesa posta cheia de doçuras, então rimos muito e o tempo voa, mas nem sentimos...
A noite chega os parentes se despedem, então deitamos em nossa cama e olhamos para o lado vendo assim um retrato de toda família, e assim dormimos com toda felicidade do mundo...
A família é o maior tesouro que a vida pode lhe oferecer, sempre de o valor necessário para cada membro,somente assim terá a certeza da felicidade eterna...

Foto de Sonia Delsin

OS ESQUECIDOS

OS ESQUECIDOS

Li um livro que me fascinou há alguns meses.

"O Jardim dos Esquecidos".

Dramático, chocante, inesquecível.

O tema proposto "Em Cima do Telhado" me trouxe à memória imediatamente a estória fantástica dos quatro irmãos abandonados no sótão da mansão.

Os mais velhos, depois de explorar todo o sótão, descobriram que podiam deitar-se sobre o telhado para banhos de sol. Para isso precisavam arriscar as próprias vidas utilizando uma saída muito perigosa.

Devido a altura excessiva e os perigos os mais novos não tinham coragem de acompanhar os mais velhos.

Estes se fortaleciam com os raios de sol e o ar puro, já que a escassez de alimentos os enfraquecia terrivelmente.

O garoto de quinze anos e a irmã de quatorze foram verdadeiros pais para os gêmeos de cinco anos, e com muita criatividade fizeram com papéis, cartolinas e bugigangas encontradas nos velhos baús, um jardim dentro do sótão.

Para não enlouquecerem eles buscaram nas fantasias um refúgio e passaram por aventuras sequer imaginadas pelas pessoas.

É um livro muito forte e impressionante. Tem um segundo volume intitulado "Pétalas ao Vento" que conta as aventuras que eles passaram depois que conseguiram fugir da mansão. Então já eram três. Um dos gêmeos havia morrido.

E há também um terceiro volume com o título "Espinhos do Mal".

Só liguei os livros ao título proposto pelo fato dos irmãos terem arriscado suas vidas na busca da conservação da vida.

É tão só uma estória fictícia. Tão terrível que seria inconcebível ser real.

Desejei contá-la como poderia ter contado que sobre os telhados os gatos namoram ao luar.

Seria mais romântico talvez.

Mas vou deixar para contar algo mais romântico numa outra vez.

Foto de Sonia Delsin

O FANTASMA DA SALA

O FANTASMA DA SALA

Quando menina eu sempre ficava com minha mãe na sala aguardando a chegada de papai. Ele saía todas as noites, fizesse tempo bom ou ruim. Era um hábito que tinha, e do qual só se livrou quando eu já estava com quinze anos de idade.

Ficávamos um tanto inseguras na casa sem uma presença masculina, porque morávamos numa chácara.

Minha mãe era uma mulher corajosa e depois de ter trabalhado o dia inteiro ainda contava lindas estórias para nos distrair, todas as noites. Hoje eu me pergunto onde ela conseguia tanta força para suportar tudo o que suportou.

Ouvíamos o nosso velho rádio. As radionovelas... mas a minha paixão eram as estórias de fadas, princesas, príncipes encantados. Eu poderia ouvir mil vezes Cinderela (morria de pena da borralheira e vibrava com o final da estória) e ainda assim queria ouvir de novo. E "Joaninho Pequenino"!... Esta meus irmãos queriam ouvir mais e mais.

Eu nunca ia dormir antes papai chegasse. Minha mãe embalava um a um até que dormisse e eu ficava "firmona". Aguardava-o porque ele sempre trazia doces e também porque o amava tanto e queria vê-lo ainda uma vez antes de pegar no sono.

Enquanto o aguardávamos ficávamos as duas na sala, minha mãe e eu, e foram as melhores horas de minha vida (aquelas horas tão nossas).

Não sei depois de tantos anos se estávamos sugestionadas pelo ambiente, ou se pela ausência de papai, pelas nossas cabeças tão capazes de fantasiar... mas o fato é que minha mãe e eu víamos um fantasma.

Verdade mesmo! Ele se esgueirava rente a parede da sala e adentrava pela porta semi-fechada do quarto da nona. Usava um chapéu na cabeça e logo que ele entrava no quarto a impressão que tínhamos era que a noninha conversava com alguém.

No outro dia ela dizia: O "Queco" veio me visitar de novo esta noite.

Cresci assim, com aquele fantasma passando rente a parede e nem o estranhava mais. Ele fazia parte das nossas noites. Nem nos assustava.

Confesso que sentia mais medo quando as folhas das bananeiras balançavam-se com o vento do que com aquela figura que lentamente passava por nós.

Não conheci pessoalmente este meu avô, pois que faleceu bem antes de meu nascimento. Mas o vi, o senti, ou sei lá o quê. Ele fez parte de minha infância. Não foi um fantasma assustador, foi uma presença fluídica que ficou entre as tantas e tantas incógnitas que não decifrei em minha vida.

Foto de Mentiroso Compulsivo

O TOURO

DECIDI PUBLICAR ESTA HISTÓRIA A PROPÓSITO
DE UMA POLÉMICA QUE EU PRÓPRIO LEVANTEI
(como todas as histórias, esta também tem uma moral)

Numa linda manhã primaveril em que os raios de sol brilhavam pelos verdejantes campos do Ribatejo, parecendo reflectir a essência da vida de um botão de flor que acabava por desabrochar, estava um menino de três anos a brincar com dois dos seus primos, uma vizinha e dois irmãos: uma irmã de nove e um irmão de cinco anos.

Naquele lugar, podíamos avistar ao longe o cinzento da serra a contrastar com o verde da planície e dos olivais.

Por entre as oliveiras e um ribeiro que passava por perto, as crianças corriam, pulavam e brincavam às escondidas, como se o mundo girasse à volta daquele instante.

O pai das três crianças, por trabalhar em turnos nocturnos, estava a dormir com a sua irmãzinha mais nova de um ano e meio, enquanto a sua mãe trabalhava, por aquela altura, no turno de dia.

Na euforia da brincadeira, ignoravam um perigo eminente que estava por perto, até que o seu irmão de cinco anos apercebeu-se da surpreendente e bizarra fatalidade que a qualquer altura poderia acabar em desgraça.

Apressando-se de imediato a avisar a irmã mais velha, que se certificou do touro selvagem que andava à solta por aquelas bandas. Ficando em completa histeria, começou aos gritos e apelou à fuga das restantes crianças que ali brincavam para se refugiarem em local seguro.

Pânico instaurou-se entre todos que intuitivamente começaram a correr em direcção à casa mais próxima, tentando evitar, a todo o custo, serem apanhadas por aquele touro.

O seu primeiro instinto foi o da sua própria protecção. Depois, já em local seguro, numa das casas das redondezas, a irmã lembrou-se do mais pequeno de três anos. Este talvez ficasse admirado com toda aquele reboliço e deveria ter pensado que aquilo era uma grande festa e brincadeira. Será fácil imaginar ver a sua cara feliz daquela enorme satisfação, para ele um touro era um simples animal, tal como uma vaca, um pouco estranha, por ser diferente, o que até lhe dava até um ar de mais engraçado. Habituado aos porcos, galinhas, vacas e ovelhas que os pais e os vizinhos criavam por ali, para ele aquela criatura não representavam qualquer ameaça.

O inevitável aconteceu, segundo o relato de algumas testemunhas que presenciaram à tragédia, ao terem acorrido ao local levados pelo alvoroço e o grito das crianças, o rapazito foi arrastado por três marradas do touro, sendo que uma o fez levantar para o ar a uns dois ou mais metros do chão e nas outras duas foi arremessado pelo campo vários metros para a frente.

Os habitantes locais depressa afugentaram o touro e socorreram a criança já toda molestada. Um vizinho pegou-a nos seus braços, cheia de sangue por todo o lado, nas roupas e na cara onde o verde dos seus olhos contrastava com sangrento vermelho que neles ficou. Rapidamente, levando a criança no colo, acorreu para a casa do seu pai para contar o sucedido e pedir auxílio médico. Bateu à porta, bateu e tornou a bater, mas ninguém apareceu para a abrir. Dizia-se por ali que deviria estar muito cansado e talvez com um copito a mais que teria bebido ao sair do trabalho, parece que já se tinha tornado num hábito.

Profundamente a dormir num sono descansado, pai e filha ali estavam, ela sã e salva, pois não estivera a brincar com os seus irmãos naquela hora e local, dado que era a mais pequenita, se lá estivesse, quem sabe não teria sido ela a vitima.

Foi então que um dos vizinhos decidiu pegar no seu carro e levar o miúdo para o Hospital da cidade mais próxima. Naquela altura os carros eram raros e na povoação só haviam duas famílias que possuíam carro.

Mais tarde, os seus pais, como é óbvio, depressa ficaram a saber do sucedido. Enquanto a criança lutava pela vida ligada a máquinas, ninguém tinha esperança. Esteve assim por três dias em coma e quando já as esperanças eram poucas a criança conseguiu vencer a vida.

Veio-se depois a saber que o touro teria fugido já ferido de um matador das redondezas.

Pensado que estava marcado o destino desse menino por aquela tragédia, vaie-se lá saber porquê, a sua mãe um dia saíra de casa para ir fazer alguns afazeres e deixara um candeeiro a petróleo aceso no quarto da irmãzinha, nessa altura não havia electricidade por aqueles lugares.

Ao contrário do dia da tragédia do touro, ela não conseguia adormecer, estava muito agitada e com curiosidade, própria daquela idade, mexia em tudo o que apanhava pela frente, até que conseguiu alcançar o napron onde estava o candeeiro, fazendo-o tombar para o chã. Depressa as chamas se espalharam, primeiro pelo quarto, depois por toda a casa. Por mero acaso ou destino, um soldado estava passando por perto, e ouvindo gritos vindo dentro da casa, não perdeu tempo, entrando por uma das janelas salvou primeiro o irmão, depois foi a vez dele e por último a irmã também foi retirada.

Saíram todos com vida e logo foram levados para o Hospital, o seu irmão não tinha sofrido nada, ele apenas teve algumas queimaduras que vieram a sarar, contudo, a sua irmã tinha sofrido graves queimaduras e acabara por sucumbir antes de chegar ao hospital.

Esta é uma história que nunca contei a ninguém, esta é uma história real. Quando a lembro, lembro-a em jeito de tourada e conto-a muito vagamente, apenas pequenos trechos, como o pequeno toureiro que enfrentou o touro pelos chifres, em jeito de brincadeira. Por coincidência ou não o meu signo é Touro.

Foi acaso, foi destino, não sei. Essa criança de três anos, é hoje um homem e pessoa. Essa criança cresceu normal, talvez só diferente na sensibilidade para a vida (será que afectou o cérebro?).
Esta história foi dedicada à minha irmãzinha, ANA MARIA, que nunca conseguiu viver a vida. Eu não dou mérito ao facto de ter sobrevivido, apenas à vida. É A VIDA QUE INTERESSA. Vale a pena pensar ou levar tão a sério aquilo que eu chamo de «mesquinhices» da vida? Fica para pensar.

Esta foi a primeira vez que tornei esta história pública, tentei um dia fazê-lo, mas por respeito a uma pessoa que esteve numa situação muito mais grave e delicada que a minha, retirei a publicação da história. Hoje essa pessoa, penso ter conseguido ultrapassar já os obstáculos mais difíceis. Eu teria mais dia, menos dia, que quebrar o gelo.

Foto de Minnie Sevla

Menina Cabocla

Eu sinto-me acocorada em um rabo de fogão
a lenha.
As labaredas estalando, em cores de tons alaranjados.
A lenha queimando e deixando os restos
das cinzas amontoados.
Panelas pretas de carvão exalando o cheiro gostoso da comida
roceira. No forno o pão de queijo e a broa de fubá
assando e eu menina criança, mulher de olhar
triste, profundo, faceiro.
E eu menina esperança de encontrar
no estalar do fogo o aquecer de minh’alma
solitária, envergada, gélida.
Cubro as pernas finas e esbranquiçadas
com meu vestido de chita, os pés descalços
se ajeitam num espaço tão pequeno.
Eu menina cabocla, que tão poucas vezes
sorri, morando em um casebre com telhas
que na tempestade o vento sucumbi.
Não sei o que é luxo, mas sei sonhar...
quando pego a lata pra buscar
água no poço pra lavar a casa e meus irmãos se banhar.
A cabeça dá voltas pelo mundo de riqueza, casarões,
homens distintos a me rodear.
Eu sou assim: sou menina, sou criança,
sou mulher, sou esperança, sou cabocla,
imagem refletida nas poças da simplicidade
onde se traduz sonhos foscos de felicidade.

Minnie Sevla

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"VIAJANTE SOLITARIO"

VIAJANTE SOLITARIO.

Oh que longo caminho ainda me resta
Sozinho fica muito demorado
Não sei se paro ou se continuo na estrada
Só sei que estou muito cansado.

Nesta luta entre o passado e o futuro
Não tem margens nem trilhas para seguir
Fico vagando entre o claro e o escuro
Com a esperança de poder saber aonde ir.

E na esperança de não continuar sozinho
Lanço meu olhar para o horizonte
Em busca dos amigos verdadeiros
Penso no hoje, no amanha e nunca no ontem.

Tenho certeza que a missão vou completar
E isso já me da imenso prazer
Minha tribo um dia vou achar
Meus irmãos finalmente vou conhecer.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"UM MUNDO MELHOR"

“MUNDO MELHOR”

Haverá um mundo...
Em que a alegria será institucionalizada...
A saúde será perpetuada...
E o amor será requisito básico!!!

Haverá um mundo...
Onde os cidadãos serão todos irmãos...
Onde a cortesia será praticada...
Onde a harmonia reinará em todos corações!!!

Haverá um mundo muito melhor...
Onde não existiram as diferenças de fracos e fortes...
Ricos ou pobres, pretos ou brancos, pior, ou melhor...
Apenas pessoas saudáveis e felizes!!!

Haverá um mundo...
E nós iremos encontrá-lo...
Senão construí-lo...
Construí-lo para nós, para podermos falar...
Existe um mundo, um mundo melhor...
Um mundo onde a poesia se torne constante...
Onde amor se torne presente...
Onde o ser humano seja respeitado...
Onde as crianças tenham futuro...
Onde o ancião seja ouvido...
E onde o nosso Deus se orgulhe de sua criação...
Um mundo melhor!!!

Foto de Inês Santos

os arrabaldes das cidades...

Os arrabaldes das cidades…

Os arrabaldes das cidades…
Réprobo pensam que és…
Determinadas realidades…
Lepra julgam que contrais-te…
Para eles és um alça-pés…

À negralhada se referem…
Subestimam e interferem…
Necrópole chamam…estimo…
Ao teu lar…teu fadar…

Tu apenas tentas seguir teu destino…
Que fado, que sempiterno, que cretino…

És a podridão da sociedade…
Palhota de inferioridade…
Polícias têm sete vidas…
Negros têm oito balas…

Armadilhado andas…
Estás cansado de fugir…
Tens trabalho escravizado…
O teu fedor! Até tresandas…
No chão dormes, suado…
Para a prisão vais e vens…
Não admira,é única casa que tens…

São muitas as pielas…
E por cada uma delas!
As mulheres maltratas…
Cuidado com as ratas!
Pois queres apenas prazer…
E depois sais com HIV…

Ópio, cocaína, heroína…
Um minuto de silêncio…
Para todos os irmãos…
Que a heroína levou…
Enlacem todas as vossas mãos …
-O minuto acabou…

É um cenário sinistro…
Dos subúrbios e das favelas…
E por isso desisto…
Acreditas nas cidades belas?
És parvo…

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

SAUDADE DA TERRINHA"

“SAUDADE DA TERRINHA”

Portugal terra querida...
Em teu chão ainda não fui ter...
Mas Deus sabe que lá vou ter ainda...
E quando este dia chegar, muito vou conhecer!!!

Terra de meu pai, meus avós e amigos...
Berço da civilização de meu País...
Pra mim soa como um verdadeiro abrigo...
Conhecer-te Portugal é o que sempre quis!!!

Cruzar a estrada Nacional...
Ir ao Porto e a Lisboa...
Acredito não haver beleza igual...
Figueiral dos Vinhos, oh terra tão boa!!!

Dar um pulo em Aveiro...
Leiria e traz dos montes...
Beber vinho do Mosteiro...
Portugal é o meu horizonte!!!

Esse poema fiz em homenagem a todos meus irmãos de Portugal, um grande abraço para todos em setembro ai estarei.
VIDA LONGA
EDSON PAES.

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