Irmãos

Foto de Dirceu Marcelino

TRÊS MÃES - Poesia de saudade de minha Mãe e recordação do 7 de setembro de 1967

*
* Este singelo poema setissilabo elaborei-o em 7 de setembro de 1967 e o transcrevo aqui por não estar inserido em meu blogue, como homenagem a esta data da Independência e pela saudade que sinto de minha Mãe neste momento.

Ó Virgem Imaculada!
Mãe de nossa redenção
Em ti está simbolizada
A fonte do amor cristão.

Ó pátria idolatrada!
É real mãe da nação.
Pois, a bandeira hasteada
Une-nos como irmãos.

A ti minha Mãe querida,
Que me deu inspiração,
Força do sangue e da vida,

Apresento gratidão.
Pela graça recebida
De nascer neste torrão.

Foto de Sirlei Passolongo

Eu só peço a Deus

Eu só peço a Deus

Que o riso seja mais
em tua face
Que o amor do teu coração
jamais se afaste
o sonho
jamais se apague

Eu só peço a Deus

Que amigos se unam
Num só laço
Que irmãos
Se dêem mais abraços
Pais e filhos
Sejam a imagem da paz

Que saudade
Seja palavra apenas
do dicionário
e despedida não seja
nada mais
que um até breve
E toda dor
num sorriso puro
se encerre.

(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Sonia Delsin

ANOS DE TERNURA

ANOS DE TERNURA

Hoje uma libélula entrou pela porta aberta da minha sala de visitas e por um tempo ficou debatendo-se tentando encontrar a saída. Quando ia ajudá-la, ela acabou por si mesma encontrando-a.
Lembrei de meus tempos de criança. Tive mesmo uma infância encantadora e desde pequena sempre adorei insetos, animais, a terra, as plantas. Eu me sentia parte integrante daquela natureza que me rodeava.
Vou contar um pouco do lugar onde passei toda minha infância. Era naquele tempo uma terra agraciada com recantos deliciosos (o tempo passou e muitas coisas mudaram).
Entrando por uma velha porteira seguíamos por uma estradinha muito singela, onde meu pai havia plantado de cada lado coqueiros de pequeno porte. Um verde e um roxo. Ele tinha verdadeiro amor pela estradinha, e todos os dias a varria com uma vassoura de bambu. Essa estradinha passava por um velho paiol onde guardávamos o milho que mais tarde se transformaria em fubá.
Andando mais um pouco já avistávamos o jardim de mamãe. Belo jardim! Rodeava a casa, que era muito simples. Andando mais pela estradinha chegávamos a um rancho, que foi o cenário de muitas fantasias minhas.
Tínhamos várias cabras sempre e me lembro de muitas aventuras que tivemos com elas. Todos os filhotes ganhavam nomes. Lembro-me como se ainda estivessem diante de meus olhos, e pareço ainda sentir os puxões de cabelos (tentando mastigá-los) que elas davam quando me aproximava.
Na chácara tínhamos muitas jabuticabeiras, talvez umas noventa. Não sei se exagero, mas eram muitas. Próximo ao nosso jardim havia uma fileira de umas cinco delas, muito altas; onde meu pai fazia balanços para brincarmos.
Deus! Quando floriam, que perfume! Aquele zum zum zum de milhares de abelhas... as frutas nas árvores depois de algum tempo!
O pomar era uma beleza, tínhamos grande variedade de frutos e nos regalávamos com toda aquela fartura.
Havia o moinho de fubá que foi o meu encanto. Aquele barulhinho, parece que ainda o ouço.
O vento nos bambuzais, aquele ranger e os estalos. Gostava de caminhar entre os bambus, mas meu pai nos proibia de freqüentarmos aquele lugar, devido a grande quantidade de cobras que costumava aparecer por lá.
Havia dois córregos e mesmo proibida de entrar neles eu desobedecia algumas vezes.
Tínhamos um cão muito bonito que participou de toda a minha infância, recordo-o com seu pêlo preto brilhante, e meus irmãos se dependurando nele para darem os primeiros passos.
No meio do jardim tínhamos uma árvore que dava umas flores roxas, São Jorge nós a chamávamos. Não sei se é esse mesmo o nome dela. Ela tinha um galho que mais parecia um balanço e estou me lembrando tanto dela agora.
Eu, vivendo em meio a tudo isso, estava sempre muito envolvida com a natureza que me cercava e muitas vezes meus pais surpreendiam-me com os mais variados tipos de insetos nas mãos. Eles me ensinavam que muitos deles eram nocivos; que eu não podia tocar em tudo que visse pela frente; que causavam doenças e coisa e tal. Mas eu achava os besouros tão lindos, não conseguia ver maldade alguma num bichinho tão delicado. Não sentia nojo algum e adorava passar meus dedos em suas costinhas.
As lagartixas, como gostava de sentir em meus dedos a pele fria! Eu as deixava desafiar a gravidade em meus bracinhos.
Muitas vezes meus pais me perguntavam o que eu tanto procurava fuçando em todo canto e eu lhes dizia que procurava ariranha. Eu chamava as aranhas de ariranha e ninguém conseguia fazer-me entender que o nome era aranha e que eram perigosas.
Pássaros e borboletas, eu simplesmente adorava. Mas fazia algumas maldades que hoje até me envergonho de tê-las feito. Armei arapucas e peguei nelas rolinhas e outros pássaros mais, somente para vê-los de perto e depois soltá-los.
Subia em árvores feito um moleque e quantas cigarras eu consegui pegar! Também fiz maldades com elas e como me arrependo disto! Eu amarrava um barbante bem comprido no corpo das pobrezinhas e deixava-as voar segurando firmemente a outra ponta nas mãos, claro que depois as soltava.
Mas se por um lado eu fazia essas coisas feias, por outro eu era completamente inocente e adorava tudo que me cercava.
Os ninhos, eu os descobria com uma facilidade incrível porque acompanhava o movimento dos pássaros que viviam por lá. Adorava admirar os ovinhos e os tocava suavemente. Eu acariciava a vida que sentia dentro deles. Visitava os filhotinhos quando nasciam e quantas vezes fui ameaçada pela mãe ciumenta.
Estas são algumas das recordações de minha infância, do belo lugar onde tive a graça de ter vivido, acho que é por este motivo que gosto de contar sempre um pouco dela. Era mesmo um lugar privilegiado aquele e gostaria que todas as crianças pudessem também desfrutar de uma infância tão rica em natureza e beleza como foi a minha.

Foto de Sonia Delsin

CHÁ DE ROSAS...

CHÁ DE ROSAS...

Maria Lúcia tentava deixar a mesa bem bonita. A amiga Leonor era tão reparadeira.
Ela nunca fora muito de arrumações. Na verdade odiava estes detalhes de mesas bem arranjadas.
Etiqueta não era com ela.
Gostaria que a amiga se sentasse na cozinha mesmo e as duas se pusessem a conversar como nos velhos tempos.
Que tempos aqueles!
─ Puxa! Como seus peitinhos cresceram, Malu!
─ Leonor, cria modos, menina!
As duas cheias de segredinhos. Mauro era lindo e as duas o desejavam.
Desejavam sim, por que dizer o contrário?
Os milhões de hormônios. Quinze anos. Malu tão triste sempre. A falta da mãe e Leonor a lhe fazer companhia todas as tardes.
─ Ela melhorou, Malu?
─ Que nada. Nunca mais sai daquela clínica...
─ Como pode? Uma mulher tão bonita ir parar num lugar daqueles. Tenho pena de você. Sabe que sou sua amiga até embaixo d’água. Pode contar comigo sempre.
O abraço da mocinha a confortá-la.
─ Ele passou pela calçada hoje e só faltou torcer o pescoço de tanto olhar para trás.
─ De quem está falando?
─ Do tonto do Jonas.
─ Ainda vai se casar com ele.
─ Isto é que não. Malu, eu quero o Mauro.
─ Ele gosta da Vânia.
─ Que sortuda ela é! Os olhos daquele cara são de matar...
Enquanto arruma a mesa Maria Lúcia se recorda dos tempos da juventude.
Leonor se casou mesmo com Jonas e como se deu bem na vida. Não poderia encontrar melhor marido. Mauro não se casou com a Vânia. Acabou mudando e casando-se em outra cidade. Voltou umas duas vezes à cidade e todos comentavam que ele se casou com uma mulher muito bonita.
Ela se casou com Normando e foram felizes naqueles dez anos que passaram juntos, mas a morte o levou cedo demais. Marina ainda não tinha sete anos quando ele se foi.
Irmãos ela não tivera, e a amiga de tantos anos não era a mesma de antes.
Malu não era de fazer amizades com facilidade e vivia muito só. A filha já estava com nove anos e estudava à tarde. Leonor havia ligado que viria para um chá.
A amiga ficara cheia das frescuras e ela continuava a ser a mesma de sempre.
Vestia um longo vestido indiano, que era como gostava de se vestir. Nos pés trazia umas sandálias leves. Os cabelos ainda continuavam muito negros e ela os trazia pelo meio das costas.
Era uma bela mulher. O sofrimento não lhe marcou o semblante.
Acabou a arrumação da mesa, ligou o som num volume bem baixinho e ficou a aguardar que a amiga chegasse. Ainda tinha vinte dias de férias pela frente.
Pensara em viajar, mas a filha estava em aula. Não conseguira desta vez conciliar as férias da filha com as suas.
A campainha a fez sobressaltar-se. Já estava a divagar. Havia se esquecido que aguardava a amiga.
Foi atender e a aguardava uma enorme surpresa.
Mauro! Não mudara tanto naqueles anos.
Ele estendeu a mão.
─ Como vai, Malu?
─ Bem, e você? Que surpresa!
─ Soube que ficou viúva. Sinto muito por você. Só fiquei sabendo há uns três meses. Meu primo esteve me visitando e contou.
─ Fico grata que tenha se lembrado de vir até aqui...
─ Eu tenho muitas coisas a lhe contar...
─ Estou aguardando uma visita.
─ Quem?
─ Espero a Leonor.
Mauro franziu a testa, demonstrando desagrado.
─ Volto outra hora.
─ Estou de férias. Volte amanhã para conversarmos.
Com um abraço ele se despediu.
Depois de dez minutos a amiga chegou e Malu notou que Leonor estava excessivamente maquiada, vestia uma roupa de péssimo gosto, trazia os cabelos numa cor exageradamente avermelhada.
Beijou-a e a fez entrar na casa, tentando uma conversa amigável.
Não gostou quando Leonor fez alguns comentários desagradáveis, mas tentou ignorar.
Diante da mesa ela comentou que havia ficado a desejar com a arrumação da mesa.
Malu havia aprendido com o marido que os calados sempre vencem e ela o recordava ainda mais neste instante.
Normando nunca gostara de Leonor.
─ Que chá preparou para nós?
─ Um chá de rosas...
─ Que horror! Eu não tomo uma coisa destas...
Malu a olhou demoradamente nos olhos e descobriu que a amiga de tantos anos se tornara uma estranha. Uma estranha!
─ Estou brincando. Preparei o seu chá preferido. Chá preto.
─ Quem lhe falou que gosto de chá preto, querida? Eu gosto de chá mate natural. Natural...
─ Eu preparo num instante...
A mulher seguiu em direção à cozinha. Não diria à amiga que Mauro estivera lá. A intuição lhe dizia que nada deveria contar.
Preparou o chá rapidamente, por sorte tinha uma caixinha de saches de chá mate.
Agüentou pelo resto da tarde as conversas banais da amiga e esta por fim comentou sobre Mauro.
─ Se recorda como éramos loucas por ele, Malu?
Maria Lucia nada disse. Ficou esperando que ela falasse.
─ Ele está separado. O casamento não deu certo. Dizem que tem um filho e vivia um inferno com a mulher.
Ela ficou a ouvir sem nada comentar.
Logo que a amiga saiu, ela foi até o colégio buscar a filha, que naquele dia tivera aula de reforço. Marina tinha muitas dificuldades em matemática.
As duas voltaram abraçadas. Marina era muito alta, quase a alcançava aos nove anos. Havia puxado ao pai.
Ela contou à filha que a amiga Leonor passara parte da tarde com ela e ocultou que um velho amigo também a visitara. Achou que seria melhor nada comentar.
As duas jantaram e ficaram vendo TV.
─ Gostaria tanto que estudasse de manhã, minha filha.
─ Mamãe, sabe que tenho preguiça de me levantar cedo...
Ela acariciou a testa larga da filha e ficou recordando o marido. Ele fazia falta, como fazia!
Beijou a filha e as duas foram dormir.
Mauro voltou a visitá-la no dia seguinte.
Ela vestia um velho jeans e uma sapatilha de tecido. Os cabelos estavam presos com uma pequena presilha no alto da cabeça.
Estava muito bonita e se divertia com um jogo de quebra-cabeça da filha quando a campainha tocou.
Mauro também vestia uma calça jeans e uma camisa azul clara. Quase na tonalidade de seus olhos.
Ela o convidou a entrar e ele se encaminhou até o quebra-cabeça quase montado, encaixando rapidamente as peças que faltavam.
Malu ficou a olhá-lo quietamente.
─ Não me convida a sentar?
─ Claro. Sente-se. Fique à vontade, Mauro.
Ele se sentou numa poltrona e ela puxou outra bem à sua frente.
─ Também estou só ─ disse ele.
─ Não entendo porque me procurou...
─ Sempre fui apaixonado por você. A Leonor vivia a me dizer que você não podia nem me ver. Passei quase toda a minha vida sonhando com você. Por fim acabei indo embora daqui quando a vi casar-se com o Normando.
Ela o olhou demoradamente.
─ Apaixonado por mim?
─ A Leonor nunca contou?
─ Não. Ela me dizia que você era apaixonado pela Vânia.
─ Tantas vezes eu a procurei e pedi que lhe falasse que eu a amava.
─ Não posso crer.
─ Estou dizendo a verdade.
─ Não posso crer que minha amiga tenha feito isto comigo. Ela sabia que eu também...
─ Você o quê?
─ Eu também o queria tanto...
Mauro levantou-se da poltrona e pegou a pequena mão de Maria Lucia entre as suas.
─ Sonhei tanto com você. Tanto que nem pode imaginar. Quando aqui cheguei pensei em procurar a Leonor para pedir que viesse lhe falar de mim, mas a vi um dia ao lado do marido e ela me olhou de uma forma que me fez desistir. Em seu olhar havia algo que não gostei nada.
Os olhos de Malu o fitavam e Mauro aproximou-se dela ainda mais. Sua boca a procurou e quando deram por si estavam se abraçando e beijando apaixonadamente.
─ Eu nunca a esqueci. Casei-me com a Dora para tentar esquecê-la, mas cometi um grande erro. Um casamento destes nunca dá certo.
─ Eu fui feliz com meu marido. Ele era uma pessoa maravilhosa.
─ Fico feliz por você. Eu vivi num inferno. Por sorte me libertei. Sinto pena do pequeno Franco que sofre sem ter culpa de nada.
─ Quantos anos tem seu filho?
─ Seis anos. É um menino de ouro. Eu pensei em continuar casado com a mãe dele, mas quando soube que você estava só fiquei maluco. Tivemos uma discussão e a deixei.
─ O que pretende fazer?
Gostaria de me acertar com você.
─ Não é tão fácil, Mauro. Temos filhos. Tenho meu trabalho aqui e você mora em outra cidade. Minha filha precisa de mim, seu filho também...
Abraçando-a ele não deixou que ela continuasse e falou:
─ Você me quer, sua boba... isto é o que importa... vamos morar em outro lugar... começar uma vida nova. Eu cuido de sua filha como se fosse a minha.
─ E o seu filho?
Ele baixou os olhos tristemente.
─ Eu o perdi a partir do momento que deixei a mãe dele. Dora nunca me perdoará... ela é uma mulher vingativa. Vai fazer tudo para que meu filho me odeie.
─ Ele não o odiará.
─ Você não conhece aquela mulher.
Malu estreitou-se nos braços que a enlaçavam e deixou que a paixão comandasse sua vida. Na verdade nunca estivera apaixonada pelo marido. Tinha-lhe carinho, respeito, mas não o amara. O sentimento que guardara no peito desde os tempos da juventude lhe explodia no peito. Mauro sempre estivera em seus sonhos. Acalentara por tantos anos o sonho de ver-se olhada por aqueles olhos azuis.
Estava na sua hora de ser feliz. Tudo o mais não importava tanto. Importava mesmo é que se sentia a mais feliz das mulheres.
Começariam sim uma vida nova.
Lamentava por Leonor que lhe dera abraços de Judas. Fora traída por ela e não lhe tinha ódio, mas se afastaria dela de uma vez por todas. Nunca mais lhe prepararia chá algum...
Recordou o olhar azedo quando comentara banalmente que havia preparado um chá de rosas...
Ela perguntou-se como alguém conseguia agir daquela forma e com tanta naturalidade. Não sabia se doía mais perder a única amiga que tinha ou constatar que ela na verdade nunca fora sua amiga.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

" SOLIDARIEDADE"

SOLIDARIEDADE

Velhos conceitos de gente distante
Normas das grandes nações
Preceitos de pessoas importantes
Características de todos os irmãos.

Ajuda aos povos humildes
Socorro àquele que sofre
Grito na garganta dos estudantes
Sempre que alguma criança morre.

Militância perdida no caos da prepotência
Juventude insuflada por gritos de guerra
Compromisso assinado em nome da decência
De um povo sofrido vitimas do erro.

Aplausos aos nobres de coração sem vaidade
Solidários por uma causa que não é sua
Movimento enorme em prol da humanidade
Desprendimento necessário aos que vivem na rua.

Este trabalho poderá constar na nova proposta da Carmen Vervloet, a de que se crie um espaço para as nossas insatisfações politicas, Um grande abraço a todos.
VIDA LONGA
EDSON PAES.

Foto de CarmenCecilia

VÍDEO POEMA OLIMPÍADAS

VÍDEO POEMA: OLÍMPIADAS ( HOMENAGEM ATLETAS OLIMPÍADAS)

POEMA: CARMEN VERVLOET

EDIÇÃO E ARTE: CARMEN CECILIA

TRABALHO REALIZADO EM IMAGENS EM PHOTOSHOP

MÚSICA: GLORIA STEFAN

OLIMPÍADAS

Cruzando continentes,
Oceanos profundos,
Sobrevoando densas florestas,
Vulcânicas colinas
Os maiores desportistas do mundo
Aterrissam na exótica China
Mais precisamente na fascinante Pequim
Ao som das cordas do liuqin!
A cidade com pompa preparada
Para as Olimpíadas tão esperadas!
Na mente de cada atleta, determinação
Ansiedade e sonhos no coração
Todos almejando subir ao pódio
Unidos num único propósito
Conquistar a medalha de ouro
Coroando seus esforços com os louros
Que presentearão ao seu país,
Seu berço e sua raiz!
Com dignidade esquecendo as diferenças
Numa emocionante confraternização
Cada um com sua crença
Mas no peito, latente, o mesmo coração!
ocidentais e orientais,
Diferenças culturais,
Irmãos universais!
Os melhores do mundo
Instigados pelo sentimento profundo
Da esperança
Mas a esperança é verde
E verde é o Brasil
Este nosso país fértil em talentos
Que se distinguem em qualquer evento.
Diego Hipólito, Jade Barbosa, Marta,
Ana Paula e Larissa, Emanuel e Ricardo
Diane dos Santos, Ana Claudia,
Fofão, Tiago Camilo
Giba, Robert Scheid
Todos passageiros desta nossa caravana
De talentos mil
Filhos do nosso Brasil,
Carregando nossa bandeira no coração
Levando-a ao País inventor do papel
Onde desenharemos com dourado pincel
Com esmero e devoção
O nome de cada brasileiro campeão!
Boa sorte desportistas brasileiros!
Ronaldinho, nosso grande artilheiro!
Ficamos aqui torcendo
O coração acelerado batendo!
Gritando em uníssono, Brasillllllll!

Carmen Vervloet

Foto de Rosinéri

MÃOS

MÃOS

Se teu corpo cansado der por vencido
Na estrada contida, na batalha perdida.
Só tuas mãos, genias no riso e na dor.
Manterão sempre acesa a luz do amor
Mãos que juntas na prece, no momento supremo.
Quando mal dado a vida se junta também.
Mãos que abençoam o filho ingrato
Que parte talvez para sempre
Depois vão tecer o casaco de lã
Para o neto que vai nascer
Mãos que dão retiro aos que foram vencidos na vida
E nunca recusam um gesto de perdão
Mãos que tocam no violino a canção divina
Que faz dos homens irmãos
Mãos que após o silencio que cai sobre a vida
Se juntam ao silencio, àquelas que um dia foram mãos.

Foto de Carmen Vervloet

Olimpíadas

Poesia: Carmen Vervloet
Edição e Arte: Carmen Cecília

http://br.youtube.com/watch?v=-bq7UuxXFuo

OLIMPÍADAS

Cruzando continentes,

Oceanos profundos,

Sobrevoando densas florestas,

Vulcânicas colinas

Os maiores desportistas do mundo

Aterrissam na exótica China

Mais precisamente na fascinante Pequim

Ao som das cordas do liuqin!

A cidade com pompa preparada

Para as Olimpíadas tão esperadas!

Na mente de cada atleta, determinação

Ansiedade e sonhos no coração

Todos almejando subir ao pódio

Unidos num único propósito

Conquistar a medalha de ouro

Coroando seus esforços com os louros

Que presentearão ao seu país,

Seu berço e sua raiz!

Com dignidade esquecendo as diferenças

Numa emocionante confraternização

Cada um com sua crença

Mas no peito, latente, o mesmo coração!

ocidentais e orientais,

Diferenças culturais,

Irmãos universais! recusar aceitar
Carmen Cecilia: Os melhores do mundo

Instigados pelo sentimento profundo

Da esperança.

Mas a esperança é verde

E verde é o Brasil

Este nosso país fértil em talentos

Que se distinguem em qualquer evento.

Diego Hipólito, Jade Barbosa, Marta,

Ana Paula e Larissa, Emanuel e Ricardo

Diane dos Santos, Ana Claudia,

Fofão, Tiago Camilo

Giba, Robert Scheid

Todos passageiros desta nossa caravana

De talentos mil

Filhos do nosso Brasil,

Carregando nossa bandeira no coração

Levando-a ao País inventor do papel

Onde desenharemos com dourado pincel

Com esmero e devoção

O nome de cada brasileiro campeão!

Boa sorte desportistas brasileiros!

Ronaldinho, nosso grande artilheiro!

Ficamos aqui torcendo

O coração acelerado batendo!

Gritando em uníssono, Brasillllllll!

Carmen Vervloet

Vitória - ES

Foto de Izaura N. Soares

OI PAI...

OI PAI...

Oi pai, tudo bem com você?
Eu sei que você está bem.
Afinal de conta, pra onde você
Foi tem muitas flores, muitos anjos
A te ensinar, a te ajudar como viver
Em outro mundo. Um mundo mais feliz
Do que esse que nós, seres humanos, vivemos.
Sabe pai, aqui onde eu vivo está tão
Desorganizado, tem tanta gente sofrendo, tantas
Pessoas passando fome, sofrendo tanta violência, são
De cortar o coração e muitas vezes ficamos como
Estátuas paradas sem poder nos mexer sufocando
Um grito na garganta sem poder gritar e se gritar
Talvez ninguém nos ouça.
Você partiu tão cedo talvez não suportasse a dor de ver
Alguém sofrer ou ver seus filhos sofrerem.
Você tinha um coração tão bom, tão ser humano tão amigo.
Ah, que saudade de você meu pai... Como eu te amo!
Vamos falar um pouquinho de você...
Você já se acostumou na sua nova moradia?
Quem é que não vai se acostumar a viver no reino
De Deus não é mesmo meu querido pai.
Sabe a mamãe, ela está bem, mas sente muita saudade
De você. Ela nunca conseguiu te esquecer assim como eu.
Apesar de fazer tanto tempo, mas tenho a sua imagem
Perfeita dentro do meu coração. A mamãe é a minha
Rainha ela se tornou uma verdadeira heroína. Ocupou o seu
Lugar com muita garra e determinação.
Amamos tanto você papai que para nós, é como se você
Tivesse feita apenas uma viagem e que um dia vamos nos reencontrar.
Hoje é um dia muito especial, um dia que comemoramos o dia dos
Pais. O certo seria se lembrássemos todos os dias. Mas é uma maneira
Carinhosa de homenagear os nossos queridos pais.
Onde você estiver meu querido pai, peço a Deus que te ilumine e que
Dê-te a graça de me proteger, de proteger minha mãe e meus irmãos.
AMO-TE MEU PAI...
ONDE VOCÊ ESTIVER FELIZ DIA DOS PAIS!

Foto de Wing0Angel

WEB OF NIGHT ( Teia Da Noite )

Não posso mais sonhar
Nem mesmo consigo mais amar
A Luz jamais irei alcançar
I'M FALLING INTO THE WEB OF NIGHT*

Não se pode mais respirar
Nem sequer água tomar
A Luz do Sol irá apenas queimar
THE WORLD IS FALLING INTO THE WEB OF NIGHT**

Os Irmãos não mais respeitar
Guerras que nunca irão acabar
A Luz revela a lei: morrer ou matar
THE MANKIND IS FALLING INTO THE WEB OF NIGHT***

( A Aranha está chegando para engolir
Tudo o que estiver dentro da Teia )

EVERYTHING IS FALLING INTO THE WEB OF NIGHT****
INTO THE WEB OF NIGHT CREATED BY OURSELVES...

Glossário:

* Eu estou caindo dentro da Teia Da Noite
** O mundo está caindo dentro da Teia Da Noite
*** A humanidade está caindo dentro da Teia Da Noite
**** Tudo está caindo dentro da Teia Da Noite
Na Teia Da Noite criada por nós mesmos...

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