Integridade

Foto de lohay

Ser bruxa!

Ser bruxa é ser assim...
Que eu seja como a que tece o pano
na floresta, profundamente escondida.
Que eu possa fazer meu trabalho sem interrupção.
Que eu seja uma exilada, se é esse meu sacrifício.
Que eu conheça a procissão sazonada do meu espírito e do meu corpo,
e possa celebrar os quartos em cruz,
solstícios e equinócios.
Que cada Lua Cheia me encontre a olhar para cima,
nas árvores desenhadas, no céu luminoso.
Que eu possa acariciar flores selvagens, cobri-las com as mãos.
Que eu possa libertá-las, sem apanhar nenhuma,
para viver em abundância.
Que meus amigos sejam da espécie que ama o silêncio.
Que sejamos inocentes e despretensiosos.
Que eu seja capaz de gratidão.
Que eu saiba Ter recebido a
alegria, como o leite materno.
Que eu saiba isso como o meu cão,
nos ossos e no meu sangue.
Que eu fale a verdade sobre a alegria e a dor,
em canções que soem como o aroma do alecrim,
como todo dia e na antigüidade, erva forte de cozinha.
Que eu não me incline à auto-integridade e à autopiedade.
Que eu possa me aproximar dos altos trabalhos da Terra,
e dos Círculos de Pedra, como raposa ou mariposa,
e não perturbar o lugar mais que isso.
Que o meu olhar seja direto e minha mão firme.
Que minha porta se abra àqueles que habitam
fora da riqueza, da fama e do privilégio.
Que os que jamais andaram descalços , não encontrem o
caminho que chega á minha porta.
Que se percam na jornada labiríntica.
Que eles voltem.
Que eu me sente ao lado do fogo no inverno e
veja as chamas brilhando para o que vier,
e nunca tenha necessidade de advertir ou aconselhar,
sem que me peçam.
Que eu possa ter um simples banco de madeira,
com verdadeiro regozijo .
Que o lugar que habito seja como uma floresta.
Que haja caminhos e veredas´para as cavernas e
poços e árvores e flores, animais e pássaros,
todos conhecidos por mim reverenciados com amor.
Que minha existência mude o mundo não mais nem menos do que o soprar,
ou o orgulhoso crescer das árvores.
Por isso, podem me chamar de bruxa pois assim sou!!!

Foto de Armando Tomaz

LIDERANÇA e ÉTICA NAS EMPRESAS:a influência do Líder na saúde mental da equipe

A palavra líder vem do inglês leader e significa “fazer ir”. Dela, provém o termo liderança que caracteriza a maneira como o líder se desenvolve, definido de acordo com sua autoridade. O líder tem que realmente “decidir”, colocar suas opiniões de acordo com o código de ética da empresa, sendo necessários muito empenho, paciência e aprendizado, promovendo a motivação, com o fim maior de alcançar os alvos estabelecidos com sua equipe de trabalho. Nesse contexto, toda liderança se torna a influência que uma pessoa exerce sobre outra pessoa ou grupo, agindo de forma a respeitar a Ética da empresa, já que a mesma refere um trabalho composto com justiça, igualdade, confiança e tolerância. Assim, será apresentada uma discussão sobre a importância de uma liderança num trabalho em equipe, abrangendo os preceitos da ética empresarial, procurando estabelecer uma reflexão sobre a figura do líder, seu comportamento ligado à transparência e integridade, de acordo com seu tipo, já que se percebe que, atualmente, muitas organizações vivem à revelia da ética, permitindo abusos, assédios, competição desenfreada, propiciando um ambiente de trabalho no qual são desenvolvidas patologias, tanto físicas quanto psíquicas nos funcionários.

Foto de Edevânio

A VERDADEIRA LOUCURA DE CHAPEUZINHO.

SÉRIE PLACEBO
Episódio Um
A Verdadeira Loucura de Chapeuzinho
Edevânio Francisconi Arceno

Dias atrás, estávamos passando pela sala quando ouvimos uma chamada de um filme na televisão: “Deu a Louca na Chapeuzinho”.Achei curioso, é claro que hoje em dia é muito comum retornar à moda coisas antigas , com uma roupagem totalmente moderna e as vezes até surreal, mas até contos infantis? Então resolvemos assistir. O Filme não tinha nada a ver com a versão antiga, até a história foi mudada. A chapeuzinho era a suspeita número um de estar trapaceando para obter vantagens em cima dos deliciosos docinhos que ela transportava em meio a floresta. Apesar da dinâmica surpreendente do filme, a crítica achou que ele retirava o brilho e a inocência da história, que por décadas vem alimentando nossas crianças e até mesmo nossas ex-crianças. Porém, isso não é nada comparado à verdadeira e triste saga da menina Chapeuzinho Vermelho. Preparem-se e entendam que apesar de ignorarmos certos problemas e mazelas sociais, eles existem, estão lá e depois deste relato, você poderá até fazer de conta que é só um conto, mas no fundo você sabe que tudo pode ser real!

A Chapeuzinho como vocês bem sabem, era uma linda garotinha que incansavelmente todos os dias levava docinhos para a vovó, e no trajeto vivia mil e uma aventuras.Acontece que as idas até a casa da vovó foi diminuindo, não por uma razão especifica, mas várias. A primeira delas é levar para a vovó o que? Sua mãe teve que trabalhar para ajudar a suprir as necessidades do lar, pois seu marido estava muito doente. Sim, o pai de chapeuzinho era um homem muito doente, se é que um alcoólatra pode ser designado assim. E como todo alcoólatra, uma das primeiras coisas que perdeu, foi o senso de responsabilidade. Responsabilidade com a família, com o trabalho e por fim com a sociedade. Diante disto, a mãe de chapeuzinho não teve mais como fazer docinhos para a vovó, pois começou a trabalhar dia e noite, muito mais a noite.

Cada vez que sua mãe se preparava para trabalhar, Chapeuzinho a abraçava como se fosse a última vez. Depois que a mãe saia, Chapeuzinho ouvia a voz de seu algoz, que se disfarçava de pai e culpava a bebida por seus crimes: ___ Filhinha vem com o papai, vem. Chapeuzinho então mais uma vez se submetia a perversão do seu inescrupuloso pai, que vinha abusando da pequena e indefesa filha a muito tempo. Mesmo ainda quando entregava docinhos para a vovó, era estuprada e obrigada a sair correndo pela floresta dizendo que havia sido vítima de um grande lobo. Você deve estar se perguntando, porque ela não denunciou este monstro. Acontece que o monstro morava com ela e dormia com a mãe dela e as ameaçava dizendo que mataria ambas se falasse. Depois que sua mãe começou a trabalhar a situação ficou insuportável. Chapeuzinho decidiu dar um basta, tinha que fazer algo para minimizar seu sofrimento, então conheceu o mundo das drogas e logo ficou viciada em “Crak”, uma droga de fácil acesso e extremamente destrutiva. Ela agora se submetia aos desejos criminosos de seu pai, completamente drogada, para proteger a si mesmo e sua mãe. Também começou a se prostituir em meio aos arbustos da floresta, com os caçadores infiéis, tudo isto, para manter o seu vício. Sempre orientada que se por ventura chegasse alguém, ela deveria sair gritando é lobo é o lobo, pois a maioria dos caçadores eram casados e não ficaria bem serem vistos com uma prostituta viciada.

E o caçador herói, onde anda? Cansado de pagar propina aos guardas florestais e entidades governamentais responsáveis pela prevenção das florestas, resolveu fazer um concurso e entrar para este seleto grupo, e logo também se tornou um corrupto. Agora não paga mais propina, apenas recebe! Da prostituição de Chapeuzinho e de muitas outras crianças viciadas, ele apenas cobrava em serviços, nada além de um delicioso...! Quanto aos caçadores, a prostituição também fazia parte de um pacote, com demais itens: podia cortar árvores, caçar, pescar, enfim pagando bem, mal não tem, pelo menos na ótica dele. Chapeuzinho agora estava em um degradante círculo vicioso, se drogava para prostituir, e se prostituía para se drogar.

Em uma de suas viagens alucinantes, lembrou-se do tempo que ainda podia visitar sua Vovó e levar-lhe os docinhos, bons tempos aqueles! Agora existe uma ordem judicial, que a impede de chegar a duzentos metros da residência da vovó, pois segundo o ministério publico, Chapeuzinho tentou culpar um animal conhecido como Lobo, pelos hematomas deixados na Vovó e por furtos misteriosos em sua propriedade. A Justiça não acreditou e chegou à conclusão de que Chapeuzinho era uma ameaça à integridade da Vovó. Ainda bem que temos justiça!

Agora gostaríamos de pedir sua autorização e começar a narrar, na primeira pessoa, pois gostaria de fazer algumas considerações pessoais sobre esta história, da qual fui testemunha e vítima. Primeiramente acredito que as violências sofridas pela menina Chapeuzinho, cujo autor foi aquele que se diz pai, no princípio eram cometidas sem o conhecimento da mãe, mas posteriormente ela soube, porque ela não denunciou? Talvez por medo de ser assassinada por ele, que cada vez mais se entregava ao álcool, ou talvez por medo e vergonha de admitir que o seu trabalho noturno, é tão imoral quanto o modo que Chapeuzinho conseguia dinheiro para se drogar. No contexto dessa inculpabilidade por atitudes erradas e criminosas na qual Chapeuzinho cresceu, tirou dela a possibilidade de valorar o que é moral, ético, certo, errado, justo, verdadeiro, falso, bom, mau, enfim muitos outros atributos disseminados pela sociedade como normas de conduta, ou seja, como ela podia achar que é errado prostituir-se para se drogar , quando era prostituía por seu “pai” , para preservar a vida. Quem culpar? Podemos simplesmente culpar o Estado, sim o Estado, afinal o guarda florestal representa a autoridade do Estado, se ele tivesse cumprindo suas obrigações e evitado que os caçadores se prostituíssem com jovens e crianças, escravizados pelo uso das drogas, o círculo vicioso se romperia e talvez a Chapeuzinho tivesse uma oportunidade. E a vovó, bem a vovó não tem nada a ver com isso, a única coisa que fez foi pedir para Chapeuzinho entregar umas encomendas na cidade, algumas pedras de Crak e alguns papelotes de cocaína. Talvez você não soubesse, mas a “boca de fumo da Vovó” era a mais freqüentada pelos usuários da cidade, e de vez em quando, Chapeuzinho era chamada para entregar droga a domicílio, em troca de alguns míseros trocados. Mas logo a vovó descobriu que Chapeuzinho estava viciada, desde então a menina que gentilmente levava docinhos para a vovó, perdeu sua serventia.

Bem, podemos também isentá-los da culpa e fazer como eles, vamos culpar o “Lobo”, afinal ele é um animal. Ele ameaça seus filhotes e parceiras e às vezes até come as suas crias. Também se escondem em arbustos para atacar e comer crianças desavisadas e depois desculpar-se dizendo que estava apenas caçando. Agride velhinhas inocentes, que não fazem mal algum e ainda rouba a inocência dela. Vocês podem também ignorar toda esta história e simplesmente dizer que tudo não passa de um faz de conta, que isto não é real. Pois não existem pais que estupram filhas, que não existem mães que se prostituem para manter a família, que não existem vovós que aliciam netinhas a se tornarem traficantes, que não existem homens que dizem vou caçar ou pescar e fomentam o mercado da prostituição infantil, não existem autoridades que são coniventes com todo o tipo de crime por dinheiro. E também que neste momento não existem milhares de crianças e jovens se prostituindo para manter o vício. Claro que se por ventura você se convencer de que isto não é um simples faz de conta, e que estas coisas podem existir realmente, não faça como eles, que apenas se preocupam em achar um culpado. Mas se esta história não fez você refletir, reavaliar seus conceitos e ainda quiser um culpado, aceite minha sugestão, culpe o Lobo!

Atenciosamente: Ass. Lobo.

Foto de Carmen Lúcia

"Caminhos de hortelãs"

Decidi dar tempo ao tempo;
deixar as horas passarem
e atenuarem os danos
causados pelos desenganos.
Baixarem toda a poeira
que o vento fazendo zoeira,
estagnou pelo ar,
circundando-me as beiras,
poluindo meu respirar.

Lembranças de tempos ruins;
nada que justifique seus fins.
Tempos ociosos, sem recomeços,
voltados para os avessos.

Ignorei dias, meses e anos...
Impedi que o passado sugasse meus planos
e ele foi se afastando,
trazendo de volta meus sonhos.

Esperei pelos amanheceres
e pelo casticismo dos bem-quereres,
refugiada nos anoiteceres...
Fui vulto andejo nos recônditos;
sombra que assombra e não mete medo,
a perambular, isenta de arremessos,
onde a luz só ilumina quem crê
e crer no novo é minha obstinação;
viver de novo, minha vontade insólita,
sair das trevas e ver raios das manhãs,
sem que me cegue a claridade
ao me defrontar com a veracidade
do amor- integridade.

Semente que frutificou
Pelos caminhos imaturos e verdes...
Por onde transitam belezas louçãs
e as pontas de meus pés saltitam
nos entremeios das folhas de hortelãs.

Carmen Lúcia

Foto de Graciele Gessner

Quebra-se o Silêncio da Hipocrisia. (Graciele_Gessner)

Pergunto-te, o que é ser hipócrita? Você tem certeza que conhece a definição desta palavra? De tudo que vivi e por tudo que presenciei, conclui que ninguém é tão verdadeiro como declara. Somos todos um pouco hipócritas. Já dizia Fernando Pessoa, “O poeta é um fingidor. Finge tão completamente que chega a fingir que é dor. A dor que deveras sente”. Sábio foi Fernando Pessoa em descrever com perfeição a hipocrisia do poeta. A hipocrisia nada mais é do que fingir, mentir, simular algo que não procede, que não seja verídico.

Até aquele que no silêncio fica a observar, está no fundinho fingindo algo ou omitindo alguma informação. E se não bastasse vive muitas vezes tirando conclusões precipitadas e infundadas.

Recentemente passei por uma situação desta, a hipocrisia esteve atuante. Hoje, a pessoa que tanto se chama de digno e grandioso, omite a verdadeira fatalidade dos acontecimentos. Lembro-me que à meia-noite de Portugal, esta mesma pessoa pediu desculpas na página principal do site, mas no dia seguinte, o que se encontrou no lugar desta consideração humilde, um belo e ridículo texto. Fez-se de hipócrita perante todos. Não admitiu que errou. Foi mais um entre tantos. Hipócrita e orgulhoso. Defende até hoje a história de ter sido plagiado por uma “moderadora”. Fez-me rir. Quanta alucinação!

Vivemos miragens, vivemos histórias fantasiosas, dizemos ser o que no fundo não somos; limitamo-nos e para finalizar inventamos historinhas para engrandecer o próprio ego. Penso que isto não é só hipocrisia, é falta de autoestima, de amor-próprio.

Das ações tomadas, a revolução de um ser. O cordeiro virou raposa e a vítima de seu comentário sem respeito virou a vilã da história. Pois é, este é o nosso mundinho virtual, que mexe com nossa integridade sem reserva e sem pudor.

Não adianta fazermos boa imagem, ser boazinha; não adianta pregar somente a verdade, alguém sempre puxará o seu tapete. Se dermos abertura se acham no direito de ser íntimo. Se falarmos um pouquinho da nossa vida já acha que podem invadir a nossa privacidade.

Para ser íntimo é preciso respeito, afinidade e muita confiança. Jamais teria tal atrevimento de despedir-me com as seguintes palavras, “Seja Feliz”. Ainda mais se lá no meu íntimo me sentir perturbada. Jamais diga tais palavras otimistas, se não souber dar sequência a vida.

Todos nós temos o direito de recomeçar e de fazermos as pazes, estender a bandeira branca de recuo, de paz. Estou fazendo a minha parte, estou com a consciência tranquila, ainda tenho meus princípios e a boa educação recebida em casa.

Finalizo deixando um recado: caso não tenha interesse da minha forma de escrever, da minha virtual amizade, e se não deseja receber o meu comentário em sua postagem, agradeceria que mencionasse: “você não é bem-vinda”. Retiro-me e jamais volto a me pronunciar, respeitando o seu espaço e sua decisão. Eu ainda sei jogar limpo.

Hoje, quebrei o silêncio. Farei apenas o que sempre fiz... Escrever com o coração e a minha alma. Desde 2006, quem já me conhece deste tempo, sabe que escrevo daquilo que vivo, observo, sinto. Não estou neste mundinho virtual para ganhar aplausos ou aceitação.

Tenho dito.

21.10.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Graciele Gessner

Ceder ou Ignorar? (Graciele_Gessner)

Jamais entro numa guerra para perder. Porém, é necessário muitas vezes ceder, entender o nosso “adversário”. Ceder não quer dizer que não sejamos capazes. Ceder é ser humilde, atitude de quem valoriza a vida.

Enquanto guerreamos estamos perdendo. Quanta burrice se está cometendo! E fico a pensar quantas coisas interessantes deixamos de viver, enquanto ficamos nos ofendendo e nos rebaixando ao nível de outrem.

Às vezes, o mais sensato é sair em silêncio. O melhor é recuar. Assim evita maiores transtornos. No entanto, alguma coisa sempre se perde. Perde-se uma amizade; perde-se o respeito, a admiração; perde-se a integridade moral.

Eu já guerreei e perdi, cedi e também ignorei. E muitas destas guerras emocionais, eu perdi o carinho, o amor, a amizade, o respeito; perdi a minha vida, a minha privacidade; perdi a minha harmonia de ser e viver.

Contudo, aprendi a ser melhor a cada dia. Aprendi a não dar importância a quem não mereça. O mais acertado é seguir a vida e não nos importar com que pensam, acham ou falam da gente.

Uma pergunta ficou no ar, ceder ou ignorar? Muitas vezes é preciso ceder, outras devemos ignorar. Lembre-se, cedendo você estará estendendo a bandeira branca. Já por sua vez, ignorando, a guerra não tem motivo para continuar.

Pense nisso.

17.09.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Registros do Site

Assessória do Site de Poemas de Amor

A acessória do site tem observado postagens sendo contra os princípios do mesmo em relação a ética e moralidade.

A cordialidade e uma tradição a ser mantida em um espaço privado e público.

Definindo civilidade ação proporcional a ética e a educação, pois o indivíduo que tem como prerrogativas a civilidade é, e deve ser, cordial, ético e principalmente educado, tanto nas ações quanto no comportamento. Os códigos morais regem a conduta dos membros de uma comunidade, de acordo com princípios de conveniência geral, para garantir a integridade do grupo, a convivência pacífica e o bem-estar dos indivíduos que o constituem. Assim, o conceito de pessoa moral se aplica apenas ao sujeito enquanto parte de uma coletividade. Portanto, moral coaduna com ética e respeito, e estes são a base de qualquer grupo civilizado.

Nestes termos de legalidade, descritos nos atos constitutivos, informamos, que estaremos apagando textos que desrespeitarem esta ética, e bloqueando o usuário, caso haja persistência, será tomada providências mais séria, que garanta a respeitabilidade e a moralidade dos usuários e visitantes.

Assessória do Site

Foto de Norma Bri

Desencanto

Eu que via o mundo de uma maneira tão conseqüente,

Que podia transformar o simples em algo grandioso,

Que fui tolerante e passiva diante do inconveniente,

Que fiz da amarga iniqüidade o sumo mais saboroso;

Eu que tive fé na importância de uma existência,

Na força da virtude de transfigurar a perversidade,

Na compunção atingida pela dor da consciência,

Na infundada promessa que julguei ser verdade,

Eu que acreditei na integridade de um sublime amor,

Nos sentimentos que fazem das pessoas seres racionais,

Tudo que na vida considerei ser o efeito de grande valor,

Hoje percebi que, infelizmente, não acredito mais!

(Norma Bri)

Foto de Graciele Gessner

Não Estou à Venda. (Graciele_Gessner)

“Não são com presentes que você conquista uma pessoa, e sim em atitudes. Você jamais consegue comprar a integridade com dinheiro”.

15.05.2007

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Salome

Vento dos Ventos

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O triste vento soprando neste dia de Outono frio,
Levando essas folhas caídas... secas e distraídas,
Ontem um vale de versos... e hoje um mero vazio,
Somente ficaram lamentos, sussurros e saudades

O vento soprando, levantando cada folha e palavra
Versos imortalizados no papel por a tinta sagrada...
E você meu doce poeta! com essa sua sensibilidade
Me lembrando de minha integridade e do tal contrato!

Vento sem destino... teu frio hoje alcançou meu corpo
Entre emoções e sentimentos em mi se imortalizando
Poemas e versos aí... o tempo parou e deixou de ser
Me questionando, me apontando, e eu sem querer...

Escrevi e sonhei no meu poetar... nunca quiz conquistar
Mas hoje face a face com mais que uma simples emoção,
Alma caída frente áquele que se diz meu eterno aprendiz
E você... navegando amor que soube me dar um coração

Sim, o vento hoje sopra com tantas palavras e poemas
E a emoção que naõ quiz verter hoje soube me dominar,
Vocês flores e rosas, uns amigos e outros lindos poetas
Que um dia souberam conquistar este, meu simples ser

Poetar quando poetar é a nossa vida, o nosso amor, o ar
Que nos faz lembrar que somos seres unicos e humanos
Com aquele dever incondicional... aquela magia immortal
De poder derrubar tanto um sorriso... como uma lágrima

Escrever é um dom tão precioso... mágico... sensacional
Mas temos que lembrar que nem todo precioso escrito
Será lido ou comentado... será reconhecido ou aplaudido
Pode ser falado ou julgado... despedaçado ou abusado...

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Salomé - Copyrights MK June 2008

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