Eu que via o mundo de uma maneira tão conseqüente,
Que podia transformar o simples em algo grandioso,
Que fui tolerante e passiva diante do inconveniente,
Que fiz da amarga iniqüidade o sumo mais saboroso;
Eu que tive fé na importância de uma existência,
Na força da virtude de transfigurar a perversidade,
Na compunção atingida pela dor da consciência,
Na infundada promessa que julguei ser verdade,
Eu que acreditei na integridade de um sublime amor,
Nos sentimentos que fazem das pessoas seres racionais,
Tudo que na vida considerei ser o efeito de grande valor,
Hoje percebi que, infelizmente, não acredito mais!
(Norma Bri)
Comentários
Olá, Norma!
Belo texto para ser refletido. Tens razão. No que podemos mudar?
Abraços!
Paulo Gondim
Paulo Gondim
p/ Norma Bri/ Rose Felliciano
Um encanto teu DESENCANTO....
Concordo com cada palavra e se pudesse ilustrar teu poema, desenharia os sonhos sendo levados pelo vento...
Parabéns!
Com carinho,
Rose Felliciano.
Oi, Bri!
Não resisti e voltei a ler tão belo texto. Por andas, Menina?
Paulo Gondim
Paulo Gondim