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POESIA: QUEM É VOCÊ?
Quem é você?
que chega assim
devagarinho
infiltrando
sedução e paixão
em meu caminho...
Quem é você?
que me toma
e me desnuda
na Luz
com um jeitinho
encantador
minha alma conduz...
Quem é você?
que me põe à flutuar
no espaço estelar
e na luz do luar
mal piso no chão
perco totalmente
a razão...
Quem é você?
que reacende
minh' alma adormecida
me deixando extasiada
e loucamente envolvida...
Quem é você?
que de sua vida nada sei
será que algum dia
te conhecerei
ou por sorte em meus
braços te terei...
Quem é você?
que me escreve palavras
soltas ao vento
como folhas que se
dispersam ao relento
confundindo minh'a vida
e meus pensamentos...
Quem é você?
que põe em alerta todos
os meus sentidos
despertando desejos
secretos nunca antes
vividos...
Quem é você?
que faz meu coração
disparar...
e um suspiro
profundo silencia
no ar...
Quem é você
que faz eu entrar
num delírio alucinante
tudo o que eu mais quero
é ter você aqui nesse
instante...
Quem é você? ( Autoria: Lu-Lena )
***
SONETO: QUERO VOCÊ
Quero você, sem pudor e sem critério
te amar, no céu ou no inferno
quero ser tua mulher, fêmea sómente
sentir teu prazer sensual efervescente
Quero você, com esse riso malicioso
Me abraçando forte me querendo gostoso
quero desfalacer, levitar e nascer
e nem me importo o que possa acontecer
Quero você, num encontro ocasional
mesmo que pra você,seja atípico e banal
quero teu fogo que incendeia minha pele
Ardendo meu corpo nessa vontade que fere
Quero você, nem que seja uma única vez
entregar-me à ti sem receio do talvez
quero eternizar esse momento que agoniza
nosso pensamento essa paixão improvisa. (Autoria: LU LENA )
*****
QUERO VOCÊ - DUETO
LU - Quero você, sem pudor e sem critério
DI - Quero você, sem melindre e a sério,
LU - Amar-te, no céu ou no inferno
DI - Amar-te na terra, como se fosse ao céu,
LU - Quero ser tua mulher, fêmea somente
DI - Quero ser teu homem e teu amante,
LU - Sentir teu prazer sensual efervescente
DI - Sentir e te fazer vibrar inconsciente.
LU - Quero você, com esse riso malicioso
DI - Quero você, com esse riso delicioso
LU – Abraçando-me forte e querendo gostoso
DI - Abraçando-me de modo malicioso
LU - Quero desfalecer, levitar e nascer
DI - Quero fazê-la viver e rejuvenescer,
LU – E nem me importo o que possa acontecer
DI - Eu importo-me, Flor com o teu amanhecer.
LU - Quero você, num encontro ocasional
DI - Quero você, colocada em pedestal
LU - Mesmo p’ra você, seja atípico e banal
DI - Eu te quero ver-te de modo sensacional
LU - Quero teu fogo que incendeia minha pele
DI - Te atice, mas te ame e acaricie tua pele.
LU - Quero você, nem que seja uma única vez
DI – Quero você, mas sem nenhuma insensatez
LU - Quero eternizar esse momento que agoniza
DI – Quero que em poesia que se materializa
LU – Se transforme nossa paixão que improvisa
DI - E guarde a paixão que ora nos escraviza.
Quero você, sem pudor e sem critério
te amar, no céu ou no inferno
quero ser tua mulher, fêmea sómente
sentir teu prazer sensual efervescente
Quero você, com esse riso malicioso
Me abraçando forte me querendo gostoso
quero desfalacer, levitar e nascer
e nem me importo o que possa acontecer
Quero você, num encontro ocasional
mesmo que pra você,seja atípico e banal
quero teu fogo que incendeia minha pele
Ardendo meu corpo nessa vontade que fere
Quero você, nem que seja uma única vez
entregar-me à ti sem receio do talvez
quero eternizar esse momento que agoniza
nosso pensamento essa paixão improvisa
Enviado por Sonia Delsin em Qua, 23/04/2008 - 12:13
O PREÇO DE UM SORRISO
Tem preço um sorriso?
Não.
Sorriso é gratuito.
É porta aberta pro paraíso.
Dizem que vivo a sorrir.
Já fui de muito chorar.
Até o dia que descobri que sorrindo é mais fácil a vida levar.
Não é um sorriso leviano o meu.
Na face eu trago a expressão de quem já entendeu.
Entendeu que estamos aqui tão só vivenciando um papel.
Que estamos apenas galgando degraus.
Somos nós que construímos o nosso inferno.
Ou o nosso céu.
Quero-te,
Como um fogo quente e brasido
que se alastra,
num campo verde e florido.
Quero-te,
como uma relva macia
onde deito meu corpo
e me queimas, me
tomas e invades cada
partícula deixas,
um gota de orvalho
com desejo de lascívia.
Quero-te,
como labaredas de brasa
que tem a proporção
descomunal
que em meu corpo consome
partículas sem igual
Quero-te,
como um oceano imenso
onde inerte o meu corpo descansa
desse prazer quente
e intenso
Quero-te,
na luz radiante dos astros
no mistério da lua
na total escuridão
onde me aconchego nua
totalmente tua
como imã
delirando de paixão
Quero-te,
como a força misteriosa da natureza
onde exala o perfume e a beleza
também quero-te
na fúria descabida de,
um furacão
me deixando desnorteada
flutuando ao vento
levando de ti fagulhas ardentes
dessa explosão.
Quero-te,
com braços fortes
e à ti me aconchegar
em teu peito másculo e sensual
me aquecer e me entregar
e o teu toque
me fará delirar flutuando no ar ...
Quero-te,
passo a passo ao meu lado
na luz e escuridão
caminhando juntos como vidas
irmanadas, seguindo numa mesma
estrada e numa mesma direção...
sem pressa e sem medo,
onde as estrelas serão cumplices
de nosso louco e cobiçado segredo...
Quero-te
na brisa suave do vento
onde sinto-me acarinhar
pelo teu enigmático e
estonteante beijo...
Quero-te
na tempestade
enfurecida
onde me possuirás...
de um forma antes nunca vivida
e intensamente sentida...
Quero-te
para sempre na Terra, no céu
no Inferno e no Paraíso ...
unificados num ato conciso
eternizando esse desvario ...
como as águas das vertentes
que se perdem pelo rio...
Simplesmente
Amo-te
e
Quero-te
Louca, eu?
nesse delírio profano...
o que mais quero é ter voce
aqui
na minha
cama...
nessa telepatia absurda que
te chama...
e diz:
que ter quer
e que te ama...
Quero-te
e verás em meu corpo
o amor que arde por ti
em chamas desse fogo
que consome em laberadas
vem logo sentir...
te espero...
e, com certeza não terás
pressa em partir...
e daí?
vais resistir?
Proponho decifrarmos esse encanto e mistério
onde minh'alma se contorce dentro do templo
já não sei se estou no céu ou no inferno
buscando a liberdade sem culpa e sem medo
Proponho sentirmos esse fogo da paixão
Que ilude a esperança numa fantasia lúdica
nessa inconsequência entre o sim e o não
ao mesmo tempo que é caótica insana e púdica
Proponho te esperar translúcida e febril
e plasmar em teu corpo esse amor doentio
renascendo das cinzas desse desejo fulminante
Proponho à voce ser meu homem e amante
de tempos remotos do adeus e da partida
te amando como nunca ainda nessa vida...
Ouço cegamente a visão muda do teu afastamento
Pela recta do silêncio que desagua na distância
Tão perto do longe afiado por sensações mentirosas
Que me fazem cair fragilizado nos braços da saudade
Obcecada em controlar todos os meus passos
Pé ante pé sobre a dor de emoções adiadas
Poderosamente irritadas no altar que elogia o vazio
Revelado em agonia nua numa lágrima que tarda
Sucumbir no frio de um beijo anónimo da noite
De verdadeiras razões do início quente do romance
Ao dia sem sol que nos engole num terror gélido
Marcando o fim de uma musa no interior do destino
Rispidamente empurrado para o profundo do sentir
Tristeza imensa depois do teu adeus desinibido
Pasmadamente despercebido no teu olhar alheio
Bisbilhotado por perguntas do não acreditar em mim
Desconheço o valor mais correcto deste sentimento
Assíduo na luz da verdade escurecida no teu ciúme
No badalar momentos de beleza em todos os sentidos
De termos acontecido sem saber o que faleceu em nós
Mas mantenho-me firme no meu pisar as madrugadas
A soletrar o teu nome com orgulho doce de paixão
No meio de nadas que derretem o meu tempo ferido
Por sombras que vivem ás custas de arrependimento
Internando-me numa culpa de pés e mãos atados
Á silhueta de uma múmia preenchida por contornos
Sem o eco da voz vestida de pretextos para afastar
O Inverno das colinas do inferno da alma num grito
De uma fogueira onde ardem os nãos da nossa separação
Eu não sei o que fazer
Há um destino
é só sofrer
Se meu amor por ti morrer
talvez eu consiga desaparecer
Se em meus olhos
Lágrimas descem
Por um sonho
Meu mundo escurece
E pela vida meus dias se aquece
por um amor que não merece
Sonhos de verão
A mais quente estação
Amor de inverno
um lamento no inferno
E quando chega a primavera
Uma dor me desespera
Para a chegada do outono
A despedida do tesouro
Seu amor por mim se aquece
Em meus lamentos e minhas preces
Onde tudo aqui padece
No final ele falece
Estou crucificado sobre um pântano
sem pecado de vontade que nutre
enlameada de rancores em alicerces
espinhosos
Revigorantes de dor
ocultada neste penhasco desabitado
Corroído por desgostos
que são rostos
por entre uma teia ferida de poesia
do meu desgaste psicológico
Sou monumento ilógico de bolor
aludindo o inóspito
Em redor do que sinto morto
Num fosso de sentimentos
Depositados num cemitério de amor
Sepultado em serpentes venenosas
Sedentas de saudade
e morte
Sinto o sopro fatigado de um suspiro
plantado num jardim de cactos
que me penetra na alma doente
Um Sol que apodrece nas lágrimas
Que é chuva de esperança
com maus odores de raiva
De um arco-íris decorado
de inferno
Falar a verdade, o quanto pesa para você?
Falar para si a verdade, para o que lhe constrõe.
Para os seus mapas, labirintos dentro de você construídos.
Falar a verdade quanto pesa para você?
Não digo àquela verdade que chega ser patética
Que se usa pra arrancar gargalhada ou um comentário de audácia.
A sua verdade...
Eu escondia a minha verdade
Ela era minha pior inimiga
Eu poderia revelar tudo
Menos a minha verdade.
Que era como um crime qualificado
Que era minha morte a conta-gotas
Era o inferno que eu nunca admitia
Bater e se sentar na minha sala
Mas que tudo meu tinha.
Aos poucos fui revendo coisas
O baú tava abarrotado de mágoas.
De pessoas que nunca eu desejaria um bom dia
Mas, no final das contas a única que sofria ali era eu.
Eu não me perdoava, eu não me aceitava.
E a felicidade não costuma dá prêmio pra gente assim
E a minha única saída era me desfazer de tudo de ruim que corria por dentro de mim.
Aceitar o que aconteceu esquecer talvez eu demore mais, aceitar, conseguir respirar, mesmo que eu sinta sempre o mau cheiro!
O hoje a verdade é tão preciosa para mim
Vale ouro. Vale meus ideais, minha paz de espírito.
Sem a verdade de si para outra direção ninguém caminha.
Só os círculos lhe contam as mesmas histórias.
Por isso pergunto: quanto pesa a verdade para você?
E mesmo se à sua chegada atormentar
Ela sempre será sua melhor confidente
Mesmo que ninguém mais conheça a sua verdade
Ela estando dentro de você é o que importa.
Por isso pergunto: quanto pesa a verdade para você?