Inferno

Foto de jeankarlos

MEU TESTAMENTO ( JK INSANO ).

Aos dias de abandono, dor, desprezo e solidão.

Aos dias de medo

A falta de sossego.

A falta de amor.

Aos dias desleais.

Aos falsos amigos.

Aos amores infiéis.

Aos devoradores impostores e

Aos leitores insensíveis.

Deixo lhes:

Flores, caixão e um terno e que descansem em paz

“No inferno”.

JK INSANO.............................................................

Foto de Bira Melo

AMOR DE ESTAÇÕES

*
**
**
*
Solto
As unhas do meu coração.
Ele está apressado!
Desandou desvairado - que ilusão...
É o amor que brota no verão.

Prendo
As feridas contidas nele mesmo.
Ele está desolado!
Hibernou decepcionado - que inferno...
É o dissabor que brota no inverno.

Absolvo
As marcas tatuadas nele mesmo.
Ele está velho e lasso!
Aflorou precipitado - uma quimera...
É a paixão que brota na primavera.

Reservo
As alas de sexo, amor e paixão.
Colocando no altar, alcova ou trono!
Ele está ansioso - só porque somos...
É a aventura que brota no outono.

Bira Melo in Pedaços de um CaraMelo*

* Direitos reservados.

Foto de Osmar Fernandes

Ninguém dá nada de graça

Ninguém dá nada de graça!

Quando alguém dá uma esmola,
Está pagando promessa.
Quando dá um chute na bola,
Quer fazer o gol da festa.

Quando alguém dá alguma coisa,
Quer algo em troca.
Ninguém dá nada de graça!
É o instinto dessa raça.

Quando dá um sorriso,
Quer outro em troca.
Quando chora
Quer colo, quer mimo.

Por isso, cuidado!
Quando alguém lhe oferecer de graça uma droga,
Lembre-se deste ditado:
Ninguém dá de graça uma esmola.

Até a salvação não é de graça!
Deus e o diabo disputam toda alma.
Ou você escolhe a Cristo que é o amor e a paz.
Ou você escolhe o inferno que é a desgraça.

Foto de @nd@rilho

Você em Mim... Eu em você

Você me leva ao céu com um sorriso...
E me arrasta ao inferno com um olhar...
Mas não sei viver...
Sem esse seu jeito de ser...

Jeito dengoso, decidido, impetuoso...
Jeito, teimoso, impertinente e irritante...

E é esse seu jeito que,
Me cativa, me envolve e me faz amar-te,
E que desperta minha ira e faz-me odiar-te,

E nesse paradoxo de sentimentos,
Eu te odeio e te amo loucamente,
E entre beijos e abraços,
Redescubro as curvas do seu corpo,
Sentindo seu gosto...olhando seu rosto...

Foto de janaina barbara

O negro lado da noite

O negro lado da noite

Fazia frio. A madrugada era um breu... Tudo era calmo demais. A vida parecia parar por um instante. O negro lado da noite ocupava o lado vermelho do inferno... O mundo parecia ter parado no tempo e no espaço. O sonho adormecido tentava descansar na calçada do sofrimento. A lua se recolheu por algum motivo inexplicável.
O mendigo que não fechava os seus olhos, tremendo de frio, naquela cidade sem alma e sem governante, embrulhado feito “saco de lixo”, em papel velho de jornal, parecia um bicho arisco, estava atento a tudo e ao nada; com medo, e já sem motivação para viver vida.
Aquela rua parecia um cemitério de vivos desesperados. Era um após o outro. Crianças, velhos, jovens eram os esquecidos, os abandonados, os sem sortes, os sem abrigos, os sem vida.
De repente, o Negro lado da Noite, indaga aquele que não dormia os olhos, e diz:
- Por que você vive desse jeito,nessa miséria humana, não se envergonha?
- Vevo assim, purque num sei falá como dotor, num tenhu diproma.
- Mas isso não quer dizer nada. Tem muita gente que não é doutor, nem tem diploma e leva uma vida digna, tem família, tem casa, tem comida, tem Deus, enfim.
- O sinhô fala assim purque não veve aqui nesse mundo disgraçado... Já tivi tudo isso, mas esse Deus que o sinhô diz, pra mim num ixiste, moço. Tirou tudo de mim. Já tivi famia, já fui da roça, mas cansei. To pidindo pra morrer faz tempo, mas até a morte – essa disgraçada - num mi quer.
- O senhor está desiludido. Sua desilusão é mais mendiga que sua situação. Sua miséria está dentro do senhor. Quando se perde a vontade de lutar, de vencer, de querer viver; se ganha à desgraça por premiação, é a falência humana. Vira um trapo como o senhor.
- Num sei o que o sinhô qué dizê cum isso. Mais, a pior disgraça é ter a disgraça pra oiá. .. Vê um monti di disgraçados qui vevi du meu ladu, moço. Aqui devi sê o inferno. .. Oia lá! Aqueli bateu as botas, viro picolé. Ta cum sorti.
- Não. Não foi ele que bateu as botas... Vamos, Temos um dia todo nos esperando e uma noite infinita pra andarmos... Lá, você vai contar sua história e vai dá conta de seus dias vividos aqui. Vamos... Agora ninguém mais pode te ver, te ouvir ou te salvar.
E, assim, o Negro Lado da Noite cochilando, dormiu... Viajou. E a lua começou a mostrar a sua silhueta lentamente, como quem estava despreguiçando numa rede à luz de velas.

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Foto de Rosinéri

VOCÊ DÁ AO AMOR UMA MÁ REPUTAÇÃO

Um sorriso de anjo é o que você vende
Você me prometeu o paraíso e depois colocou no inferno
Correntes de amor me envolveram
Quando a paixão é uma prisão você não pode se libertar
Você é uma arma carregada
Não há para onde fugir
Ninguém pode me salvar
O estrago está feito
Atire no coração
E você é culpado
Você dá ao amor uma má reputação
Eu faço minha parte e você joga seu jogo
Você pinta seu sorriso nos seus lábios
Sangue vermelho escorre em seus dedos
Um sonho de estudante ,você age tão tímida
Seu primeiro beijo foi seu primeiro beijo de adeus

Foto de carlosmustang

CONSEQUENCIAS

Fazem eu acordar sem nenhuma evolução
E aprender enquanto estou acordado
Fazem eu aprender viver
Sem nenhum grito

De recompensa porque eu existo
E esse grito é o meu caminho
Meu destino é ser
Algo mais que isso

Que me deixa sem plataforma
Mas informa que o mundo é eterno
Sem isso, pouco é o inferno

Mas me fizeram sonhar
Tão forte o prazer de amar
Virolando,não sou mais o mesmo!

Foto de Osmar Fernandes

É muito fácil ser bandido, difícil mesmo, É ser gente!

É muito fácil ser bandido, difícil mesmo,

É ser gente!

O planeta está repleto do que não presta.

Muito corpo sem cabeça virou lixo.

Afinal, o que nos resta?

Tornar-nos um ermitão?

Ficarmos à mercê do inimigo?

Ovacionarmos esse mundo de trevas?

Ou combatermos essa tribo do cão?

É muito fácil ser bandido,

Difícil mesmo, é ser gente!

Difícil, é ir e vir contente.

Fácil é tropeçar e cair no buraco

Negro do abismo maldito.

Onde achar a saída é esperança quase morta.

Onde esse destino é uma chave sem porta...

Eu não consigo entender o prazer bandido.

Onde matar ou morrer é correr mais um risco.

Onde o sangue inocente não tem nenhum valor.

Não entendo esse mundo em vão!

Onde a falta de amor sufoca e sepulta um irmão.

Onde o homem torna-se um animal mesquinho...

Onde a falta de Igreja o transforma num deus de dor.

É sórdido não ter compromisso com a História.

Ficar esquecido numa cova como um cão sem dono.

Vegetar no mural do desengano.

Morrer sem deixar memória.

Anular sua alma e desistir de si mesmo;

é coisa de quem nunca teve berço.

É ter como selo a digital do erro...

É fácil pôr a culpa dos seus fracassos em alguém.

Difícil é ter vergonha na cara e enfrentar o problema.

É muito fácil mergulhar na lama!

Difícil, é ter a vontade de se livrar dessa sujeira;

De se libertar do inferno que é prisioneiro;

e limpar a alma do chiqueiro;

e acordar para sempre desse coma.

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

EU E A MINHA SOGRA

EU E MINHA SOGRA
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Sera que ha lugar para minha sogra no paraiso ? Claro que nao!
Senao ja nao seria mais um paraiso, mas o inferno verdadeiro!
E o diabo perderia o seu reinado e se tornaria um misero jardineiro
Cuidando dos jardins suspensos da nova e infernal mansao

A minha sogra espalharia suas garras sobre toda a terra, convencida
E se iludiria achando que o mundo estaria otimo, misera louca!
Ah! Se eu pudessemos cortar-lhe a lingua e costurar-lhe a boca
A flor , o vinho, a noite e a filha seriam os presentes em minha vida

Ah! eu respeito a minha sogra, mas nao lhe dou minha simpatia
Ja caiu tijolo de alto de um predio perto de minha cabeca
E tenho certeza que foi a desgracada que errou a pontaria

Mas eu ja decidi nao deixar que ela me destrua, nem a minha princesa
Quando ela morrer eu a cremo e a enterro por mais garantia
Sabe o que e, com minha sogra nunca se pode dar moleza

© 2008 Islo Nantes Music/Globrazil(ASCAP)
Globrazil@verizon.net or Globrazil@hotmail.com
Brazil - (021) 2463-7999 - Claudio
USA (1) 914-699-0186 - Luiz

Foto de pttuii

África e o resto de não saber escrever

Desfrisei as palavras como cabelos de mãe preta desconsolada. Na tabanca um poema, para rede de lágrimas a cheirar a moamba, e debaixo do embondeiro....são soluços de improviso, quando a tristeza vai e vem nas pilosidades do vento quente. No cúmulo de penas, na falta de uma explicação para o entardecer que parece matar por prazeres descarnados, sentei-me. Torrei um acróstico no fogo-chão, e embriaguei-me com pensamentos kantianos que, nesta terra, são pequenas mordeduras de cobra no calcanhar. Servem para acordar, e servem para dormitar em cima de mosteiros feitos no ar. O Inverno nunca o conheci menos perfeito. Foi sempre Verão como hoje, como ontem, e talvez como no dia da minha morte. Pleonasmos estendidos nesta terra que cheira como perfume de vida recém-chegada ao inferno ardente.

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