Enviado por AndreiaCris em Sex, 28/08/2009 - 15:53
Já 2 anos se passaram….
Mas ainda sinto a tua ausência
A falta do teu carinho…
A falta do teu sorriso…
A falta dos teus conselhos sábios
A falta de simplesmente poder olhar para ti (só mais uma vez)
Que saudades….
De quando nos riamos juntas…
De quando passávamos horas a conversar sem dar pelo tempo passar…
Das muitas vezes que dormi junto a ti (lembras-te)
È o que resta agora…Saudades….Saudades….Saudades
És sem dúvida a Mulher mais fantástica que conheci
Tenho um orgulho enorme de teres sido e continuares a ser minha avó
Eu sei que continuas aqui comigo
Não te posso tocar
Mas consigo sentir-te
Enviado por AndreiaCris em Sex, 28/08/2009 - 15:51
Já 2 anos se passaram….
Mas ainda sinto a tua ausência
A falta do teu carinho…
A falta do teu sorriso…
A falta dos teus conselhos sábios
A falta de simplesmente poder olhar para ti (só mais uma vez)
Que saudades….
De quando nos riamos juntas…
De quando passávamos horas a conversar sem dar pelo tempo passar…
Das muitas vezes que dormi junto a ti (lembras-te)
È o que resta agora…Saudades….Saudades….Saudades
És sem dúvida a Mulher mais fantástica que conheci
Tenho um orgulho enorme de teres sido e continuares a ser minha avó
Eu sei que continuas aqui comigo
Não te posso tocar
Mas consigo sentir-te
Enviado por cafezambeze em Qui, 27/08/2009 - 22:03
PANDORO - INCULO E OS HOMENS LEÃO
NA SERRA DA MURRUMBALA, A NOITE NA PEQUENA ALDEIA SE AGITOU.
LUZES DE TOCHAS E CANDEEIROS SURGIRAM NA ESCURIDÃO,
ZANZANDO DE UM LADO PARA OUTRO, QUAL VAGA-LUMES.
O LEÃO BATERA NA PORTA!
ELE ARRANHARA A PORTA!
O LEÃO LEVARA A VELHA MULHER!
OS HOMENS SE REUNIRAM ARMADOS COM AS SUAS AZAGAIAS.
DE MANHÃ NÓS VAI E PEGA ELE! NÓS PEGA ELE!
NÃO! AGORA! TEM QUE SER AGORA!
GRITAVA, IMPLORAVA DESESPERADO INCULO, O FILHO DA VELHA SENHORA.
MAS A NOITE ESTAVA ESCURA COMO BREU...AMANHÃ NÓS VAI! INSISTIAM.
INCULO CHAMOU SEUS DOIS FILHOS.
NÓS VAI SÓZINHO! PEGA O CANHANGULO E AS AZAGAIAS!
INCULO E SEUS FILHOS SE EMBRENHARAM NA MATA QUE LOGO ENCOBRIU A
CHAMA DAS SUAS TOCHAS.
DEVAGAR, ATENTOS A UM RAMO QUEBRADO, UMA PEDRA VIRADA, UM FARRAPO
DA CAPULANA DA SUA MÃE...
HAVIA UMA TRILHA RECENTE SIM, MAS DE LEÃO?
INCULO ACREDITAVA EM FANTASMAS, MAS ERA A SUA MÃE E NÃO SERIA
FANTASMA OU O TEMÍVEL PANDORO QUE O FARIAM PARAR.
HORAS DE AGONIA SE PASSARAM. INCULO, NÃO SÓ DE NOME, TEMIA O PIOR.
NA SUA MENTE SE FORMAVA UMA IMAGEM DE HORROR. OS HOMENS LEÃO!
GENTE QUE COMIA GENTE. ELE JÁ OUVIRA FALAR E NÃO ACREDITARA.
JÁ RAIAVA O DIA, QUANDO ELE FINALMENTE OS AVISTOU NUMA PEQUENA CLAREIRA.
ERAM CINCO, OS DESALMADOS REUNIDOS À VOLTA DOS RESTOS DE UMA FOGUEIRA.
O CORPO DESCARNADO DE SUA MÃE, JAZIA ABANDONADO PERTO DELES.
INCULO SOFOCOU O CHORO. CHAMOU SEUS FILHOS E TIROU-LHES
DA MÃO O VELHO CANHANGULO. A ARMA ESTAVA PRONTA.
MIRANDO CUIDADOSAMENTE, ELE DISPAROU UMA CHUVA DE
METRALHA NOS FAMIGERADOS BANDIDOS.
DE PRONTO, ELE E SEUS FILHOS SE LEVANTARAM URRANDO E
ARREMESSANDO SUAS AZAGAIAS.
OS COVARDES HOMENS LEÃO, FORAM TRUCIDADOS SEM PIEDADE.
ENTÃO, INCULO CHOROU COMO UMA CRIANÇA.
RECOLHEU CARINHOSAMENTE OS RESTOS MORTAIS DE SUA MÃE
E VOLTOU PARA A ALDEIA. NÃO FALOU COM NINGUÉM.
NO MESMO DIA, ENTERROU SUA VELHA MÃE E FOI EMBORA COM
TODA A SUA FAMÍLIA. DO INCULO, NINGUÉM MAIS NA ALDEIA FALOU.
A VERGONHA QUE SENTIAM OS IMPEDIA.
NOTAS:
PANDORO = LEÃO
INCULO = GRANDE
AZAGAIA = ARMA DE ARREMESSO
CANHANGULO = ARMA DE FOGO DE CARREGAR PELA BOCA, NORMALMENTE DE GRANDES DIMENSÕES
CAPULANA = PANOS COLORIDOS QUE AS MULHERES ENROLAVAM NO CORPO À LAIA DE VESTIMENTA
O Som "Is This Love" de Bob Marley me levava ao meu destino.
Tudo igual... Como sempre fora, tudo acontecia conforme o programado.
Como tudo na minha vida era marcado com horários regiamente pré-definidos. Horários de entrada e Saída, horário da volta pra casa, esse sim não podia falhar em hipótese alguma, nada podia fugir do padrão.
Nenhuma ocorrência poderia ser tão urgente a ponto de me tirar desse cronograma tétrico e macabro.
Do lado de fora as árvores vinham no sentido contrário, correndo, atrasadas para cumprirem seus próprios cronogramas e eu ali, em meio àquelas imagens esporádicas que passavam apressadamente, pela janela do meu carro.
Não havia espaço ali, para o belo. As imagens desesperada que via passar correndo por mim, como insights de uma vida, era a prova que tinha de que eu fazia parte daquela história contada em lágrimas silenciosa e triste.
A chuva repentina começou a cair... Acariciavam a pele de parte do meu braço que descançava n a janela do carro, só assim podia senti-la, não podia parar, as horas não se estancariam no relógio invisível que me lembravam a todo instante, com seu TIC TAC insistente, que era momento de correr, de seguir em frente... Não, elas não parariam para eu poder sentir a chuva em todo o meu corpo, não haveria tempo para “coisas fúteis” assim.
Ele estava lá, junto com a chuva, “correndo” da chuva... Voando rápido. Seus olhos fixos em um ponto distante, onde eu não podia enxergar. Ele tinha pressa também, mas como pode ter pressa se ele estava livre, tinha toda a vida para ir onde bem entendesse, não haviam relógios que pudessem marcar seu tempo. Mas ele queria continuar em sua “corrida” aérea, próximo a minha janela, sequer notou que eu o observava, sequer percebeu minha presença ali.
Cheguei a desejar tocá-lo, mas não podia interromper aquele momento. Queria congelar a imagem, oferecer uma carona, mas não podia fazê-lo. Nossos caminhos eram diferentes, ele seguiria em frente, rumo ao sol, fora da chuva, a procura de uma caminho cheio de luz e eu? Eu permaneceria ali, contando as horas, calculando o tempo preciso e quem sabe, no dia seguinte, poder encontrá-lo novamente.
O Som "Is This Love" de Bob Marley, me levava ao meu destino.
Tudo igual... Como sempre fora, tudo acontecia conforme o programado. Como tudo na minha vida era marcado com horários regiamente pré-definidos. Horários de entrada e Saída, horário da volta pra casa, esse sim não podia falhar em hipótese alguma, nada podia fugir do padrão.
Nenhuma ocorrência poderia ser tão urgente a ponto de me tirar desse cronograma tétrico e macabro.
Do lado de fora as árvores vinham no sentido contrário, correndo, atrasadas para cumprirem seus próprios cronogramas e eu ali, em meio àquelas imagens esporádicas que passavam apressadamente, pela janela do meu carro.
Não havia espaço ali, para o belo. As imagens desesperada que via passar correndo por mim, como insights de uma vida, era a prova que tinha de que eu fazia parte daquela história contada em lágrimas silenciosa e triste.
A chuva repentina começou a cair... Acariciavam a pele de parte do meu braço que descançava n a janela do carro, só assim podia senti-la, não podia parar, as horas não se estancariam no relógio invisível que me lembravam a todo instante, com seu TIC TAC insistente, que era momento de correr, de seguir em frente... Não, elas não parariam para eu poder sentir a chuva em todo o meu corpo, não haveria tempo para “coisas fúteis” assim.
Ele estava lá, junto com a chuva, “correndo” da chuva... Voando rápido. Seus olhos fixos em um ponto distante, onde eu não podia enxergar. Ele tinha pressa também, mas como pode ter pressa se ele estava livre, tinha toda a vida para ir onde bem entendesse, não haviam relógios que pudessem marcar seu tempo. Mas ele queria continuar em sua “corrida” aérea, próximo a minha janela, sequer notou que eu o observava, sequer percebeu minha presença ali.
Cheguei a desejar tocá-lo, mas não podia interromper aquele momento. Queria congelar a imagem, oferecer uma carona, mas não podia fazê-lo. Nossos caminhos eram diferentes, ele seguiria em frente, rumo ao sol, fora da chuva, a procura de uma caminho cheio de luz e eu? Eu permaneceria ali, contando as horas, calculando o tempo preciso e quem sabe, no dia seguinte, poder encontrá-lo novamente.
Enviado por Sonia Delsin em Ter, 25/08/2009 - 16:28
HÁ HORAS...
Há horas tão duras no meu existir...
Tão duras... que penso.
Quero partir.
Há horas tão belas na minha vida.
Tão belas... que penso.
Quero ficar aqui. Sou tão querida.
Nas madrugadas acordo.
Viajo para um lugar bem distante.
Além das paredes...
Lá encontro redes.
Escolho uma e me deito.
Então, começo a me balançar... balançar.
Estou longe, noutro lugar.
Um que existe no meu sonhar.
Enviado por carmencunha em Qui, 20/08/2009 - 14:24
Queria neste momento
Estar abraçando você.
Cavalgando em teu corpo,
Sentindo-te vibrar, gritando de prazer.
Fazendo amor nas primeiras horas do amanhecer
Corpos entorpecidos e corações embriagados,
Saciados da dor d”alma, sentindo além do aroma,
O sabor e requinte na degustação do Vinho
Diferenciado, que armazenamos na Adega do Coração.
Suados e extasiados pela volúpia desta atração
Que nos consome em chamas de tanto nos querer.
Há de se dar um nome que não seja pagão
Seja vibrante, divino, promessa de uma canção
Poema ou poesia, para tornar nossas vidas
Em mensagens eternas de um Romance de Amor.
Hoje não e um dia especial
E um dia comum
Ontem hoje amanha
Tudo igual
Já me acostumei
Não faz mal
Não foi o orgulho que me fez esquece – lá
Nem preciso mais vê – lá
Achava que o amor era real
HÃ , ai que dei mal
As vezes damos uma chance para o amor
Mas ele e ingrato, quer ver sua dor
Agora aprendi tudo era uma farsa
Basta, disso não passa
Vivendo e aprendendo
E o que estou resolvendo
Tentei confiar mas não consegui
Um ano se passou ,e eu ali
Plena é a certeza
Que não era firmeza
Só me resta uma solução
Escrever poesias
Pra ficar sem tensão
Tesão era a razão da nossa união
Mas o que realmente quero
E amar com paixão
Apenas amar , dar e receber valor
Este e o verdadeiro amor
Só de pensar já sinto um calor
Sobe um vapor não durmo
As horas se passam
Meia uma noite
Dia tarde cedo
Resume – se em meia noite , hora exata
MEIA NOITE inspiração
Que formou este refrão
Esta meio sem pe e sem cabeça
Mas o que vale é a intenção
Que no momento
Faz uma grande variação...