Grito

Foto de dianacardoso

Assombras o meu ser

Tu no meu pensamento,
Não passas de uma visão,
Que aparece,
E desaparece,
Rapidamente…

Que muitas vezes
Me assusta,
Muitas vezes,
Sinto desprezo,
Infelicidade…

Tento adormecer,
Mas sem medo,
Nunca consigo,
È assustador…

Quantas vezes penso,
E pergunto,
Quem serás tu?
Que queres de mim?
E grito,
Desaparece!

Sofrer?
Não,
Não posso ter medo de ti,
Vou ser forte,
E resistir,
Até ao fim…

Foto de Alvaro Sertano

Alvaro Sertano\"Isenção"!

ISENÇÃO!

Deixa essa fonte
que jorra no peito,
deixe essa gente
que mora no leito;

Deixe esse tempo voar,
sete cantigas de roda
é prá se cantar,
noite de lua prá se amar;

Deixe o amor renascer
lívido, insúdito!
Deixe tudo acontecer
eleve seu grito, viva viver;

Deixe rastros na areia
prá saber voltar,
fogo que incendêia
deixe o vento soprar.

Alvaro Sertano

Foto de Alan Roberto Costa

Alma

O silêncio ecoa
E se perde
No grito que sozinho
E sofrido destoa

A alma clama, implora
Suporta mas vive
Sobrevive mas cansa
Por isso grita, chama

Sou prisioneiro do meu destino
Encarcerado pelas aflições
Refém das minhas lutas
Detido pelo ideal

O silêncio retoma
A alma ainda espera
No olhar ao chão
Aguarda, vigia.

Foto de LordRocha®

Devaneios...

Essa noite me peguei em devaneios;
A vagar pelas ruas sombrias e solitárias;
Pelos becos e pontes, em busca do nada;
Sem direção, sem rumo, sem motivo;

Procurava algo que não encontrava;
Um vazio era tudo que sentia;
Busquei o motivo, a causa, a solução;
Mas também não pude encontrar;

Sentia a brisa da noite, tocar minha face;
O cheiro úmido pairava no ar;
A lua estava como a me observar;
As estrelas me espreitavam;

O vento uivava nos meus ouvidos;
Como se quisesse me dizer algo;
O silêncio era pleno e suspeito;
Por um momento senti o coração acelerar;

Assustei-me com a sensação;
Senti-me em plena e total melancolia;
E por um instante, parecia apenas eu;
A solidão me tomou, senti quando me tocou;

Como um lobo uiva para a lua;
Senti meu âmago num longo grito mudo;
Clamar por seus beijos, por seu cheiro;
Clamar por você...

§corp¥on®

Foto de Thyta2000

É apenas um instante

É apenas um instante

Por trás da poesia
Há mais que o verso.
Homem, mulher...
Apelo, um grito!

Há o momento obscuro
De um homem...
Que não consegue nomear no universo
O significado para paixão.

Cisma traiçoeiro!
Com olhos cheios de mágoas...
O tempo dos seus medos
Só revela outras águas.

Há a mulher...
A fonte da emoção.
Dos versos de ontem e sempre...
Chamada solidão.

Há o pranto das palavras...
Que perguntam se eu te amava
Ou, se é apenas mais um instante...
Da saudade virando inspiração.

by Thyta

Foto de LuizFalcao

"LIBERDADE"

De Luiz Antônio de Lemos Falcão em 01/06/2004.

Qual pássaro que ingênuo pousa para comer o grão,
Que por mais arisco que seja em laço se vê.
E assim, qual pequena ave engaiolada, a “Liberdade” finda,
Na rotina do não e do sim;
E do talvez;
E do quem sabe;
E do não sei.

“Soltai-me, peço-vos, para a vida lá fora!”
Implora a “Liberdade” tristonha, agitada nas grades da gaiola!
Seu clamor é a bela melodia que todas as manhãs antes de raiar o dia,
A todos na casa acorda,
Vibrantes, belas e inúteis notas,
Flutuam no ar sem resposta.
Não há quem entenda tratar-se de uma súplica!

E assim, chora a “Liberdade” em todas as manhãs de todos os dias,
Exceto um.
O canto súplice termina...
Pobre “Liberdade”!
No chão da gaiola cansou de cantar!
O suplicatório em notas sufocou na garganta!

Não salta mais “Liberdade” em seu pequenino cárcere dourado!
Caída no fundo de sua injusta prisão,
Jaz inerte a ave graciosa.
Dos olhos vívidos extinguiu-se a luz.
Jamais verão novamente os galhos da arvore onde nascera.
Nem suas asas em surf planarão nas ondas do vento.
Nem seu canto encherá de notas harmoniosas o firmamento.

Morreu!...
Morreu mesmo a “Liberdade”?
Desistiu do seu brado a poderosa ave?
“Liberdade”!... “Liberdade”!... “Liberdade”!...

O grito de “Liberdade” não pode morrer!
Enquanto houver quem sonhe com ela,
Enquanto existirem encarcerados,
“Liberdade” será “Esperança”,
E “Esperança” tornar-se-á “Vontade”
E “Vontade” será novamente “Liberdade”.

“Liberdade” alçará um vôo ainda mais alto e mais livre.
Planará como a águia,
“Liberdade” nunca mais cantará o canto dos aprisionados,
Nunca mais ao chão pousará para comer o grão.
Arrebatará ainda em vôo suas presas,
Elevando-as as alturas, alimentando-se dos sonhos e dos anseios!
Avolumando seu canto em ondas sonoras que se espalham no ar,
O brado eterno que ecoa nas almas humanas!
Seu ninho estará nos altos rochedos.
Contemplando a planície dos campos,
As copas das matas, o leito dos rios e as ondas dos mares.
Não haverá limites além do horizonte para a fênix ressurgida,
Reerguida das cinzas da morte.
Senhora dos céus, novamente livre a amada “LIBERDADE!”

01/06/2004.

Foto de Osmar Fernandes

Por decreto divino

Você é meu fetiche,
Meu êxtase... Tão distante.
Meu delírio, meu capricho,
Meu prazer insinuante.
Olho nos seus olhos cor de mel,
E sinto uma pureza de cristal.
Você é o meu destino mais cruel.
É o meu sonho irreal.

É minha polução noturna.
Sou louco por você - tigresa.
Você é minha doce loucura.
Nunca me disse não, com franquesa.
Meu grito de amor tá preso na garganta.
Você me consome todo dia...
Sou seu escravo nessa ciranda.
Essa história não está vencida.

Eu sei que você anda por aí, a me procurar.
Quando me vê se acanha e se recolhe à casta.
O seu segredo é o medo de me amar.
Vamos jogar o jogo, senão desgasta.
Não adianta fugir do que está escrito.
Você é minha por decreto divino.
O nosso amor está prescrito...
Você é meu sonho, eu sou seu destino.

Osmar Soares Fernandes

Foto de Paulo Gondim

Em fuga

EM FUGA
Paulo Gondim
29/06/2009
(Brejo Santo, Ceará)

O que é o homem perdido na sua solidão?
Apenas um grito que soa
Sem eco na imensidão

O que é o homem ausente de paixão
Fechado em si mesmo
Em sua alucinação?

O que é a vida perdida
Na névoa da incerteza
Crua em sua estranheza
Ávida de guarida?

E o que se fazer da inesperada dor
Que nos arrebata
E nos enche de pavor?

O que é o homem na inconstante busca
Do encontro de si mesmo
Na culpa que afora purga
Senão um fantasma que se põe em fuga?

Foto de Guria

Não consigo te esquecer!

Por mais que eu tente acho impossível e difícil amar alguém como eu te amo mais eu não irei desistir. Tento te esquecer mais eu já notei que é impossível. Sempre que eu penso em você eu olho pra lua para minimizar a dor do meu peito e difícil amar alguém assim como eu te amei.
Eu sempre fico reparando os seus cabelos castanhos, seu jeito como você falar, como você expressar em sua forma de agir,como você anda em fim o seu jeito de ser,apesar de tudo eu tento esquecer a dor que esta ainda cravada em meu coração.
Não queria mim apaixonar por você mais não há quem te ame mais que eu ,fico triste por amar você e fingir que eu nem existo, preciso falar muitas coisas mais tem coisas que eu mesmo nem sei explicar.Eu culpo-me todos os dias por gostar tanto de você.Quando eu vejo você fico em desespero mim encanta sua esplêndida e encantadora beleza.Eu tento disfarçar mais eu não consigo esconder esse amor estranho que sendo por você tem vezes que eu grito,choro,fico feliz eu nem sei dizer ao certo que sinal essas reações querem dizer.Eu já chorei por você mais essas lagrimas que derramei por você não adiantou em nada foram lagrimas perdidas.Não tenho culpa que se mim apaixonei por você também não tenho culpa se você e tão lindo e tão majestoso da primeira vez que eu ti vir sentir lhe uma forte atração e nunca iria imaginar que essa atração iria substituir a palavra amor.Os seus olhos brilham ao amanhecer a ti confessarei meus segredos,tu és e única pessoa no mundo que sabeis disso tua face alegra meu dia, posso passar a vida inteira te esperando mais nunca perderei o amor que tem dentro do meu coração.O tempo passa somente minhas esperanças do meu amor por você não passara.

Foto de mariana benchimol

Inanizada

Eu ouço vozes
e não entendo
o que elas querem
[dizer.

Vejo você tentando expressar algo,
mas não ouço nada
e não entendo o que você quer
[dizer.

Eu tento decifrar
a expressão nos seus olhos,
mas eles estão cerrados.

Eu ouço vozes e mesmo sem entendê-las
eu grito bem alto:

“Sou eu o Eu Lírico
dos meus poemas !”
E eles riem.
Riem por quê?

Você se aproxima,
Fato inédito que me desperta curiosidade.
O que seria tão engraçado?

E quando você finalmente
chega perto, diz:

“Autenticou-os?”
E numa prece muda eu nego.
“Então sou eu o Eu Lírico
dos seus poemas”

E eu me calo,
Concordando com a minha submissão a você.

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