Fúria

Foto de von buchman

O destino pos você na minha vida...& resposta Cumplicidade & Cheia De Manha & Joaninhavoa ....

O destino une e separa pessoas
Lágrimas derramadas
Corações sofridos..
Amor rasgado
E noites mal dormidas...

O meu peito arde ...
Meus olhos não tem trégua
de tantas lágrimas derramadas
Que fazer para você entender
que te amo e te quero...

Em alguns momentos de minha vida fui feliz..
Não nego, só senti este sentimento ao teu lado..
Hoje vivo a incerteza se vais olhar
para mim mais uma vez...
Tenho muitas saudades de ti...
de teus carinhos ...
De tuas palavras de amor..
Teus poemas tem sido a fuga de meu pranto

Não tenho medo de chorar
Mas de te perder eternamente..
És meu ponto de equilíbrio e apoio..
Minha real razão de viver...

Tua ausência me faz um apertar no meu peito..
Tenho em mim ainda as ultimas imagens de teu olhar...
Tuas brincadeiras ora bobas ..
Ora sensuais..
Ainda pairam em minha mente...

Tenho certeza que nosso mais puro amor
E o mais ousado desejar
ainda arde e queima dentro de nós...
Te quero e como te quero..

Te desejo mais que a mim próprio...
Fecho meus olhos e posso ver-te..
Teu sorriso..
Teus lábios sensuais...
Teus olhos que me pervertem
fazemdo-me desejar-te mais e mais...
As noites tem sido um só lamento ..

Meu amor, vem para junto de mim ...
Pois preciso ser feliz..
e voltar a amar...

Beijo e mimos de paixão...
Meus puros carinhos
E o meu sonhar..

von buchman
............................................

Von,
te li,e, alumbrada, respondo!

Cumplicidade

Meu êxtase profundo
Meus sentidos mais agudos
Meus desejar contínuuo
Meu pecado mais amigo
Meu inebriar de amor

Sou a peça perfeita que se encaixa no teu peito
E, esse encaixe
É muito difícil de se achar, assim, igual
São dois que precisam se provar
Se conhecer,
Pra entender.
O que é isso?
Que machuca e dá alento,
Que atiça e dá reverência,
Que acelera nossas batimentos,
Só de pensar, só de escrever,
Só de imaginar, só em nos falarmos.

Se seus olhos se molham,
É porque precisam dos meus
Pra se enxugarem,
Pra se espelharem,
Pra entenderem,
Que nunca estiveram sós.
São 4 dentro do mesmo ninho.
São 4 num mesmo ser.
São 2 corações que batem na mesma cadência,
E quase saltam pra fora quando se vêem.
São bocas que pedem complemento,
Mãos em tormento,
Braços em fúria,
Ouvidos atentos,
Pensamentos imensos e juntos.
És incrível!
Te nessecito!
Mais do que a mim, também.
Sabe de uma coisa?
Penso e antes que eu escreva,
Você já disse.
Mais do que te necessito a ti,
Necessito, enfim, de nós.
Nosos medos são os mesmo.
A intensidade não dá pra comparar,
Não há um mais do que outro,
Em muitas coisas somos iguais.
Há sim, uma que ama como louca,
Seu amado,
E parece que a recíproca vem!

A escrita anda complicada
Sabe a história do corpo se rebelando?
Pois é, ando assim,
Lutando, lutando!
Meus dedos estão querendo entrar em greve,
Meus pensamentos estão se congelando,
Minha respiração está avisando que precisa de férias,
E meu coração é o único trabalhando como nunca
E assim,
As palavras,
Andam me faltando,
Preciso de um pouco de você,
Tudo em mim está travando.
É aquele nosso amor,
O antigo,
Resolveu tomar posse do que é seu
Muitas vezes cedeu a vez,
No passado,
Até em outros relacionamentos,
Mas agora é o presente,
E o seu presente sou eu!

Cumplicidade
.............................

resposta Cheia De Manha

Vivendo meu destino
Não vou lutar contra ele ...
Vou deixar que ele me leve ...
Destino... um caso já escrito ... não tem como apaga-lo.
Sou “EU” arquiteta de meus pensamentos , e assim ajudarei meu destino .
Pois as vezes o destino é irônico ...
Valeu a pena ter deixado o destino, ter colocado você em minha vida.
Agora ... Nossas vidas estão cruzadas
Caminhávamos sozinhos pelas nossas estradas ...
Não te procurava e nem você a mim ...
O homem com quem eu sonhava todo esse tempo...
Foi colocado me meu caminho
Agora só me resta deixar o destino me levar para perto você.
E viver esse amor concedido pelo destino...
Descobri que o destino é algo sem escolha
Sinto-me radiante,
Acredito que este sonho que em certos momentos pareceu inatingível , vai se tornar realidade...
Viveremos a partir de agora ...
Momentos felizes ...
Vamos rir sem motivos...
A partir de hoje nossos momentos vividos, serão simplesmente inesquecíveis!!!
Não haverá mais
Solidão...
Lagrimas...
Saudades...
Agora ninguém separa, o nosso amor será eterno.
O destino nos uniu...

¸.•*Cheia De Manha*•.¸

Meu carinho e beijo.
...........................
resposta Joaninhavoa

*
Quando o destino bate à porta...
*

Você me viu um dia e nunca mais me esqueceu
Tanto tempo passou até nos cruzarmos outra vez
E aí eu te vi com olhos de ver…

Cada dia que passava mais e mais
Minh`alma cativava
E eu sem saber por si me apaixonava

Deslumbrava-me com mil e uma coisas
De nada e por tudo
Instalou-se em meu pensamento
A pouco e pouco
E gritavam-me aos ouvidos
Apaixonada por você…

Uma incongruência! Compulsiva
esta tendência de só querer você…

Abarco algures destrancando a alavanca
Com destino sem rumo sem hora sem volta
E quanto mais fugia mais era meu o engano
Minh`alma estava um dano

E as saudades apertavam
O coração sangrava ora em larvas
Ora em águas ficava…
Triste meu triste fado! Me salva

Mas eu não pedi nada nem sequer em oração
Nem fiz promessa em peregrinação
Pois amor eu já tinha ou pensava ter…

E gritavam-me aos ouvidos
“Quando o destino bate à porta
Não há nada a fazer…”
O amor é fatal! O que havia
De me acontecer.

Joaninhavoa
(helenafarias)

as lindas e bela mulheres,
Cumplicidade, Cheia De Manha e Joaninhavoa.
Vocês me seduzem e faze-me amar e sonhar...

Queridas obg, pelas lindas
e gostosas respostas...
amo vocês meu anjos...
Von Buchman...

Foto de Fernanda Queiroz

Tempo de espera

Não posso falar
Dentro de mim ruge a fúria da dor.
Preciso deixar que este som ensurdecedor
torne um sussurro,
que não faça eco,
que não se expanda,
que em minha face
não jorre lavras abrasadoras.

Não posso falar
Ciclones e tufões ornamentam meu mundo.
Faz um vendaval profundo.
Preciso esperar a tempestade passar,
que a brisa seja branda
de toque suave
que ao brincar com meus cabelos
leve embora meu medo.

Preciso ficar aqui,
neste momento,
sou fragmento,
de lugar nenhum.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados.

Foto de ERIKO ALVYM

A CORUJA LEVANTA GAVIÃO

Eco
angulando
a esquina da alma

saudade é hóspede
segue estrada afora
a caravana dos abandonados

o rei é vivo
embriagado
no sangue da plebe

eu encho
de lágrimas
o teu ventre

eu visto o traje real
p'ra te amar, sêmem
e suor - coroado pelo sol

Na estrada da cidade
a bruxa-sexy recebe
o santo, a igreja é para o amor
o corpo é aonde/
pé-ante-pé
arranco da sombra
o leopardo
arrastando o sexo
no jardim do teu cio

O cavalo branco espalha
da crina o fogo na rua
- selvageria e doação

Teu corpo é a égua
de uma divindade em fúria,
teu íntimo um lago fumegando céus

Nu - encharco as areias
pelo cajado, certo da suculência
que no oásis te umedece o fruto

Tenho nas botas solidão
e desdém, nas esporas
caravelas levam povos espirituais

Assassino, o güeto é meu,
se a sirene é o anjo denunciando
o invasor, a culpa é longe do ateu

Seja como for, o príncipe
nasceu do mendigo quando eu
te amei, das cinzas a coruja levanta gavião
enviada por ERIKO ALVYM

Foto de Rosinéri

VOCÊ ,UMA SAUDADE

Você não é apenas um ser,
É especial demais.
Você é uma grande paixão
Só que também é uma saudade.
Mas o que é saudade?
Nem sei dizer o que é.
Você esta tão longe de mim
Mas tenho-o no meu coração
Você esta em cada palavra que me é dita
Mas mesmo na saudade relembrando de tudo
É somente nela que eu sou feliz
Pois na saudade você está comigo
Lembro-me de você, de seus olhos
Que guardavam sentimentos obscuros
Há aqueles olhos ardentes e puros
Que escondiam a fúria mas que exalavam
Romances e prazer
Você pode fazer qualquer pessoa ser gente,
Ser amada
A felicidade esta no seu sorriso
Seu olhar reluz o amor
É por tudo isso que você é uma saudade.

Foto de Rosinéri

COMO SEUS OLHOS

Seus olhos cor de mel guardam sentimentos
Sombrios e seguros
Eles são ardentes, puros e ávidos
Seus olhos balbuciam interrogações
Eles escondem a fúria e exalam romance
Esquecendo injurias
Como eu queria que seu coração fosse como
Seus olhos

Foto de Paulo Gondim

Questões

QUESTÕES
Paulo Gondim
07/12/2008

O que se espera da vida
Quando não se têm projetos
Quando os desejos são abjetos
E piores que a fúria do ter?

O que se fazer do sonho
Se foi esquecido
Nem sequer vivido
E deixado de lado?

E o que se fazer sem fé
Nesse materialismo
Perdida no consumismo
Como meta de vida?

E por que insistir
Nessa hipocrisia
Sem a fantasia
Da simplicidade?

E o que resta da vida
Se ela passou
Se o que restou
A mágoa consome?

Só resta a tristeza
De tempo perdido
Que não foi vivido
Que não volta mais.

Foto de manoel freitas de oliveira

The face fake demon

*
*
*
*

O inferno esta em fúria
Com tamanha concorrência
Ao que poderia ficar pior
Surge em brasas da criação
Com dedos no techado frio
Mente infernal humana
Na rede de todos
Uma nova vítima caçar
Perfil de anjo em convite
Sobra calor nas deixas
Forma de pele pessego
Cabelo cor do pecado
O todo esta pronto
Para uma longa caçada
Já esta pronto
O demônio criou Lorena
A soma de todos anjos
Que venderá ilusões
Roubara sonos e sonhos
Guiada por satanás
Na missão perfeita aos tolos
Revira valores guardados
No porão dos sonhos
Estes proibidos aos de bem
Em princípio uma conquista suave
Sem deixas de controle
É quando tudo esquenta
O inferno virá festa
Neste cosmo aparente
Este anjo surgido
Dos teclados mais sujos
Com mentes escrotas
Nesta fabrica de anjos
Nessa guerra do bem eo mal
Mataram lorena
O anjo azul.

Manoel Freitas de Oliveira

Foto de Henrique Fernandes

TÃO BONITA AO ACREDITAR

.
.
.
.

És tão bonita ao acreditar na minha mão aberta
E no quanto sentes o pulsar da emoção e desejo
Na palma que segura o sol que me faz crescer
De semente esquecida na lama da solidão
Até hoje árvore pomposa que sobressai adulta
Nesta floresta de coisas boas desvendadas
Na fúria alegre que pinta e repinta o meu céu
Em tons de azul que combinam com o teu sorrir
O teu sim de ser minha são asas de mim pássaro
Fénix nesta vontade de voar a tua imensidão
De abraços donos de carinho e senhores da vida
Que lado a lado colorimos com cor de ternura
Bebida de um arco-íris entre os nossos peitos
Deitados sobre uma esteira de certeza que baloiça
Com peso de ouro pelos milénios que precedem
O agora deste amor moldado em volta do teu nome
Baptizado nas utopias que absorves tão feliz
No meu jeito de homem e poeta que te ama e escreve
Um ser que te respeita e o profundo te entrega
Com verdade numa passadeira que te encaminha
Até mim em vésperas da eternidade de nós
Num olhar de mãos dadas e sorrisos entrelaçados
No calor de um nó que só nossas almas canalizam
Por canais que são metáforas sãs das rugas
Escavadas sem fim por loucas procuras do amor
Agora por nós encontrado com muito ainda dele
Por saciar ao jantar da nossa saborosa união

Foto de ivete azambuja

FURACÃO

Furacão

O pouso foi à noite na planície,
Luzes coloriam o escuro povoado.
O cheiro do Calandre impregnava-o e,
ele avançava por um facho de luz adentro...

Ele era como um fantasma. Um domador de feras
enfurecidas, dominando a fúria incontrolável da fêmea.
Ele, que por extremamente alegre que pudesse
parecer, estava perdido em seu próprio emaranhado.

E como cascata, como cachoeira, fazia jorrar palavras,
Desinquietava qualquer partícula passível de movimento,
Aflorava qualquer desejo encoberto ou incestuoso,
Fazia fluir qualquer gesto a muito esquecido.

Ele era assim...

Um furacão em desertos arábicos! Um furacão
desses que varrem o âmago da areia, que
penetra em qualquer espaço invisível, que desatina
qualquer cabeça feita, que ofusca qualquer
espelho, que tem a pele áspera...

Assim era ele... Viajante! Experiente e tolo, amargo e doce, imbecil e
gênio, impiedoso e terno, furacão e leveza de pouso de
pouso de colibri, transparente como vidro,
opaco e desconhecido com Deus!

Assim era ele...
Acabou a viagem. É o pouso da chegada,
É o fim da linha...

(Ivy Portugal)

Foto de Osmar Fernandes

O mundo encantado de Isabel

O mundo encantado de Isabel

Em uma terra muito distante, vivia uma menina que se chamava, Isabel. Essa terra, onde ela morava, era um lugar encantado. Havia fadas, gnomos e duendes. Nesse lugar encantado as flores falavam e todos os animais se comunicavam entre si. As nuvens eram feitas de algodão doce e os rios eram formados de sucos, refrigerantes e água potável. A menina Isabel adorava essa terra de sonhos, era o seu mundo encantado. Todos, ali, viviam felizes.
Um dia a menina Isabel e a sua amiguinha – a fada Raio de Sol, ficaram desesperadas ao verem a floresta do mundo encantado pegando fogo. Uma enorme nuvem negra era vista pelos quatro cantos do mundo encantado. Formou-se um cataclismo. Viram que um imenso Dragão do mal estava incendiando a floresta, soltando muito fogo pela sua boca. A menina Isabel ficou muito angustiada, indefesa e sem saber o que fazer. Foi quando teve uma idéia supimpa e falou de supetão à sua amiguinha:
- Fadinha, você tem que me ajudar a salvar o mundo encantado, urgente, antes que seja totalmente destruído pelo dragão do mal. Transforme-me num animal poderoso para que eu possa dominar e conter a fúria desse monstro de asas.
Tristemente, a fadinha lhe respondeu:
- Não posso fazer isso sem a permissão do poderoso mago, Merlin. Ele é o comandante do meu reino. Se ele descobrir que alguma fada principiante, como eu; desrespeitou o livro sagrado, ele a manda para ser julgada no Tribunal das Fadas; e dificilmente a ré obterá a absolvição, pois é falta gravíssima e a condenação é inevitável. Além de perder todo o poder mágico, a fada condenada volta a ser uma simples mortal. Para mim, é sentença de morte. Não posso correr esse risco. O castigo é muito severo.
A menina Isabel, chorando, respondeu:
- O mago, Merlin, nunca vai saber disso. Será o nosso segredo para o resto de nossas vidas. É causa justa, é caso de vida ou morte! Se você não me transformar logo, vai ser tarde demais. Todos irão morrer. Aquele dendroclasta está exterminando o meu mundo. Amiguinhos meus estão morrendo indefesos. Pelo amor do criador do mundo do faz-de-conta, ajude-me a salvá-los, por favor!?
A fadinha amiga, piedosa que era, não vendo outro jeito, comovida, repleta de compaixão, resolveu desobedecer à ordem do seu superior, e, ao estatuto de sua lei, e decidiu ajudar a menina Isabel.
Pôs o seu dedo mindinho no narizinho dela e pronunciou as palavras mágicas, dizendo:
-Pirilim, trintrinc, trimplintrinc... Repetiu três vezes, e, de repente, o corpinho da menina Isabel foi sofrendo uma mutação, e transformou-se numa ave grande e forte e muito formosa – numa Águia Dourada.
Bem baixinho, a fadinha sussurrou ao pé do seu ouvido, dizendo:
- Voa, voa, voa bem alto minha linda Águia Dourada, e salve o mundo encantado e todos os habitantes do reino da menina Isabel.
A ave deu um vôo rasante, e aos poucos começou a voar, voar bem alto e poderosamente, como nem outro pássaro jamais havia voado em todo o mundo encantado.
A fadinha sentou-se muito preocupada diante da sombra de uma bela arvoreta, e, resmungando, disse a si mesma: “Por Merlin! Como vou sair dessa?... Desobedeci o mandamento mais sagrado do livro das fadas. E, agora?!”
Só aí ela se deu conta do que tinha feito. Não havia mais jeito de voltar atrás. O grande problema, além de sua desobediência, era que não sabia desfazer aquela mágica. A menina Isabel poderia viver eternamente como uma Águia Dourada. Era sua primeira mágica, sua iniciação.
Enquanto isso, a Águia Dourada fora ao encontro daquele monstro destruidor da floresta e ao se aproximar dele, furiosamente, disse:
- Por que você está destruindo o mundo encantado da menina Isabel?
O dragão respondeu:
- Porque alguém deste mundo encantado roubou o ovo de ouro do meu povo, e, sem ele, todos os dragões desaparecerão. Será o fim da minha espécie. Eu soube ainda, através da bruxa Doroti, que, o sumiço do ovo foi a mando do mago Merlin, porque ele quer dominar todos os mundos.
A Águia Dourada, ficou entristecida e muito pensativa... Na verdade, o que aconteceu, de fato, foi que a bruxa malvada invejosa queria destruir a felicidade do mundo encantado da menina Isabel, e, ao descobrir o segredo do ovo de ouro dos dragões resolveu roubá-lo, e pôr a culpa no mundo da menina Isabel.
A Águia Dourada, levantando a cabeça, emocionada e preocupada com a mentira da bruxa, respondeu ao dragão:
- Como você pôde acreditar numa loucura dessas! Você sabe que a feiticeira é cheia de inveja, de ira; ela tem ciúme de todo mundo que vive feliz. Você acha que o poderoso mágico de todo o universo, o criador de todo o mundo do faz-de-conta, precisaria mandar alguém do mundo encantado roubar o ovo de ouro dos dragões para aumentar o seu poder e dominar todos os mundos? Você não acha que aí tem coisa? Tem o dedo podre da feiticeira?!
O dragão, fazendo uma pausa, parou e pensou... Deu um vôo extraordinário, foi até o rio do mundo encantado, encheu sua enorme boca d’água, e, sobrevoando a floresta em chamas, como um verdadeiro bombeiro, começou a apagar aquele incêndio, que ele mesmo havia provocado.
A Águia Dourada ficou muito feliz com a atitude do Dragão, e começou a ajudá-lo. Depois de muito trabalho, o fogo foi controlado e apagado, e o incendiário disse à sua ajudante:
- Desculpe-me, perdoe-me! Causei muitos estragos, sofrimentos, tristezas e mortes. Eu estava enfurecido, descontrolado, irado, e não parei para refletir. Acreditei na conversa mole daquela malévola feiticeira e fiquei fora de mim. Acreditei em quem não deveria, e, agora, estou arrependido. Vou tirar isso a limpo, vou até o castelo daquela maldita e vou exigir suas explicações, minuciosamente, detalhadamente, e, se ela não me disser a verdade e não me devolver o ovo de ouro, destruirei aquele lugar fedorento e horrendo.
Animada, feliz com esse procedimento, disse ao Dragão:
- Vou junto contigo, quero olhar bem no fundo dos olhos daquela invejosa, e quero ouvir o que tem a dizer.
O monstro concordou imediatamente, e os dois voaram três dias e três noites rumo ao destino almejado, o castelo da bruxa.
Mas, antes que eles chegassem, a feiticeira foi informada pelo seu olheiro, que vivia no mundo encantado – o seu Piolho, seu puxa-saco – de tudo o que havia visto e ouvido... E que o Dragão e a Águia Dourada estavam a um passo de seu castelo.
A feiticeira não perdeu tempo e convocou o seu exército do mal para impedir a ação do Dragão e da Águia Dourada.
O exército da feiticeira armou uma cilada, uma tocaia para os invasores, que foram surpreendidos, feridos e imobilizados, acorrentados e presos no calabouço do castelo.
Longe dali, no mundo encantado, Dona Arvoreta despertou subitamente e acordou a fadinha angustiada e disse:
- Eu tive um sonho muito ruim, um mau presságio. Vi o seu Dragão e sua amiguinha – a Águia Dourada, tocaiados pelo exército do mal da feiticeira e foram surpreendidos, feridos, acorrentados e presos no calabouço do castelo da bruxa. Correm perigo de vida. Você tem que fazer algo imediatamente, senão eles vão desaparecer para sempre.
Meio sonolenta ainda, e sem compreender direito, a fadinha disse, de supetão:
- Mas, como assim? Que conversa fiada é essa? Quem me diz uma asneira dessa?
Só um pouquinho depois, ela se deu conta de que estava sozinha, que havia sonhado, tido uma premonição ou algo parecido... Confusa, olhou para os lados, não viu ninguém... E dona Arvoreta mais uma vez insistiu, dizendo:
- Não, não é devaneio seu, sou eu que lhe falo.
E, despertando a fadinha, dona Arvoreta lhe mostrou, através do seu espelho mágico, o Dragão e a sua amiguinha, presos. E, contou-lhe tudo o que havia acontecido... e ainda, disse-lhe:
- Somente você pode salvá-los. Faça isso antes que seja tarde demais, pois a bruxa malvada pretende transformá-los em soldados de seu exército maligno. Esse castigo é pior que beber do veneno da própria morte.
A fadinha, chocada com essa notícia, não viu outro jeito, senão pedir socorro para o grande mago, Merlin, e lhe contar toda a história, acontecesse o que acontecesse. Era tudo ou nada! Era caso de vida ou morte! De súbito, transportou-se para o Castelo do grande Mestre. Imediatamente, marcou uma audiência e foi ter com ele, e lhe confidenciou:
- Senhor, criador do planeta da imaginação, do mundo encantado e do mundo do faz-de-conta, cometi um grave erro, um pecado mortal, desobedeci a lei do grande livro das fadas. Sem o seu consentimento transformei a menina Isabel em uma ave poderosa. Mas, afirmo-lhe, senhor, foi por causa justa e urgente, caso de vida ou morte! O Dragão destruidor, estava incendiando o mundo encantado. Perdoa-me, senhor, por isto! Mas, a menina, Isabel, desesperada, vendo o seu mundo em chamas ardentes e os seus amigos morrendo, suplicou-me, e, naquele instante, agi de acordo com o meu coração, e vi que a única forma da menina enfrentar a fúria do monstro era através da minha ajuda, por isso, fiz o que fiz.
A fadinha contou-lhe toda a história, e disse que precisava de sua ajuda para salvá-los das garras da bruxa malvada, senão eles poderiam morrer ou tornarem-se escravos do exército da feiticeira. O poderoso mago, respondeu:
- De fato, você cometeu uma gravíssima falta e será julgada de acordo com o seu erro, pelo Tribunal das Fadas. Se for condenada, nada poderei fazer para ajudá-la. Se for absolvida, dar-lhe-ei poderes para que lute contra o exército do mal e os feitiços de Doroti, e salve os seus amigos.
A fadinha ficou detida no palácio do mago. Mas, naquele mesmo dia, o grande mestre convocou o Tribunal das Fadas, para julgá-la, assim composto: O juiz – O mago Merlin; o defensor público do livro sagrado – o papa das fadas – o senhor Bagú; o advogado da fadinha – o doutor Galileu; O corpo de jurado – formado por sete fadas madrinhas, dois duendes e dois gnomos.
Iniciado o julgamento, o defensor do livro sagrado do mundo do faz-de-conta, disse, após a leitura dos autos:
- As leis do livro sagrado são bem claras, e diz: no seu capítulo I - art. 4°. “-Nenhuma fada iniciante poderá fazer qualquer mágica sem a permissão do grande mago, Merlin. Aquela que desobedecer a lei perderá o seu poder mágico e viverá como uma simples mortal, e será jogada e abandonada para sempre no calabouço do mundo da escuridão.” Por isso, peço ao corpo de jurado que a condene, para que isto sirva de exemplo para as outras fadinhas principiantes. Não podemos abrir nem um precedente, para que não caiamos na ridicularidade em casos futuros. Peço pena máxima para a fadinha desobediente.
Levantando-se, o advogado da fadinha disse:
- Excelentíssimo senhor Defensor se esqueceu de que toda regra tem a sua exceção. A fadinha não fez uma mágica por achá-la bonita ou para se aparecer. Ela socorreu uma amiga em apuro, que, desesperada, implorou-lhe ajuda para salvar o seu mundo da fúria do Dragão e do incêndio da floresta. Foi caso de vida ou morte! Se a fadinha não tivesse tomado essa atitude naquele momento, todo o mundo encantado teria sido destruído e se transformado em cinzas, e todos os seus habitantes estariam mortos agora. Não vejo nenhum crime nisso. Provavelmente, se ela não tivesse tomado aquela decisão, naquela hora, estaríamos aqui, não a julgando, mas condenando-a por omissão, o que seria de fato um crime imperdoável.
Nesse momento, a platéia, que era formada por muitos gnomos, duendes e pelos habitantes do mundo encantado, pronunciaram: “Ela é inocente! Inocentem-na! Salvem-na, antes que seja tarde demais! E o Juiz, o poderoso mago, Merlin, com o seu martelo prateado, bateu-o várias vezes em sua sineta, pedindo: silêncio! silêncio! Senão vou colocá-los para fora do tribunal.
O Julgamento foi suspenso por duas horas. O júri reuniu-se para tomar a decisão final.
Logo depois, recomposto o julgamento, o juiz, o todo poderoso mago, Merlin, perguntou ao Presidente do júri:
- Senhor presidente, qual foi o veredicto do júri?
O senhor presidente respondeu:
- Excelentíssimo senhor juiz mago Merlin, o júri, depois de muito raciocinar, por unanimidade, chegou à conclusão de que a fadinha Raio de Sol é inocente!
A felicidade do auditório foi de grande euforia... E o senhor juiz determinou que ela fosse solta, imediatamente. A Fadinha agradeceu o seu advogado e todo o júri, dizendo: “Muito obrigada! Por Merlin, muito obrigada!” E, foi ter com o juiz, em seu gabinete, dizendo:
- Senhor, meu poderoso mago Merlin, ajude-me a salvar o Dragão e a menina Isabel, eu não sei o que fazer!
Merlin disse à fadinha Raio de Sol:
- A partir de agora, você será uma fada de quinta grandeza e terá poderes de uma fada madrinha. Ordeno-lhe que descubra quem roubou o ovo de ouro do mundo dos Dragões e o puna conforme a sua consciência. Dê-lhe o merecido castigo.
A fadinha, rapidamente, convocou treze amigos, para ajudá-la nessa missão. E partiram para a batalha na hora do crepúsculo.
O exército do bem, representado pela fadinha e seus amigos, iria enfrentar o exército do mal, da bruxa malvada. O risco de morte e destruição era muito grande. O combate seria sangrento e ninguém podia prever o seu final.
Ao se aproximar do castelo maligno, o exército do bem surpreendeu o exército do mal; e a fadinha, seus gnomos e duendes, transformaram o exército da bruxa em estátua gélida... e invadiram o castelo; e de surpresa adentraram o laboratório da megera, e a fadinha Raio de Sol, com os poderes ganhos do seu mestre, disse a ela:
- Exijo que solte os meus amigos agora mesmo, senão, vou transformá-la numa coisa feia, tão feia, que teria sido melhor nunca ter existido. Se não me atender agora mesmo, vai se arrepender por toda a sua existência diabólica.
Sentada no seu trono horrível, a bruxa, desconcertadamente, com ares de coitadinha, disse:
- Não sei do que você está falando!
E, a fadinha, irritada, impaciente, severamente, respondeu:
- Estou perdendo a minha calma, obedeça-me, ou destruí-la-ei eternamente.
A bruxa, notando que a fadinha falava com compostura, com medo respondeu:
- Eu sei que você agora tem poderes, é uma fada madrinha, mas, só vou pô-los em liberdade, se fizermos um acordo.
A fadinha, angustiada, disse:
- Que tipo de acordo?
A bruxa, tremendo de medo, falou:
- Você tem que me prometer que vai conter a fúria do Dragão, para que ele não me destrua. Esse é o acordo. Sei que a palavra de uma Fada Madrinha não pode ser quebrada em hipótese alguma. Isso está escrito no grande livro sagrado das Fadas. Não é?
Raio de Sol, respondeu à bruxa:
- É verdade. Tem a minha palavra! Agora, solte-os.
A bruxa ordenou aos seus malfeitores, que soltaram o Dragão e a Águia Dourada. Foram trazidos imediatamente ao laboratório da bruxa, que ao verem a fadinha, alegraram-se, e o Dragão, enfurecidamente, disse:
- Doroti, bruxa de belzebu, larapia e mentirosa, agora me fale aonde está o ovo de ouro do meu povo?
A bruxa, encurralada, sitiada, resolveu ceder e contar a verdade, dizendo:
- Está bem, eu confesso que o roubei, mas só vou devolvê-lo se me prometer que não vai destruir-me, conforme o acordo que fiz com a Fada Madrinha.
Nesse exato momento, o Dragão fitou a Fadinha, que balançou a cabeça, afirmativamente, e, o Dragão então disse:
- Sendo assim, prometo. Mas, traga-me logo o que é meu, antes que eu mude de idéia.
A bruxa mandou os seus comparsas buscarem imediatamente o ovo de ouro, e o entregou ao seu legítimo dono.
O Dragão, felicíssimo, despediu-se dos seus amigos e mais uma vez pediu perdão para Águia Dourada, pelos danos, mortes e sofrimentos que causou aos habitantes do mundo encantado, e partiu.
A fadinha disse à bruxa malvada:
- Prometi e cumpri. O Dragão não lhe destruiu. De hoje em diante, você não terá mais o poder de fazer mal. Passará o resto de sua vida nojenta condenada a vegetar no mundo da escuridão, no calabouço do seu castelo sujo, sozinha. Conhecerá o sofrimento da pobreza, da solidão e da velhice. Depois pagará os seus crimes conforme o que está escrito no grande livro do mago Merlin. Será, a partir de agora, uma simples mortal, e conhecerá a morte... Seu exército transformá-lo-ei numa tropa do bem, vai ajudar todos os necessitados... Chamar-se-á o exército da salvação dos excluídos. Aonde houver uma destruição, incêndio ou catástrofe, estará lá para ajudar a salvar e depois a reconstruir... Esse é o seu castigo.
Condenando a bruxa, enviou os exércitos para uma missão secreta... A fadinha, despediu-se... E partiu com a sua amiguinha.
Depois de longa viagem, resolveram descansar. Aterrissaram debaixo daquela mesma arvorezinha... E a Águia Dourada disse:
- Estou muito feliz por toda ajuda que me deu. Salvei muitos amigos e meu mundo encantado da fúria do Dragão, e a questão do roubo do ovo de ouro foi esclarecida. Agora quero voltar a ser novamente o que sou, a menina Isabel, certo?
A fadinha tristemente lhe respondeu:
- Virei o meu mundo do avesso para ajudá-la. Fui parar no Tribunal das Fadas por isso. Não estou nenhum pouco arrependida pelo que fiz. Faria tudo de novo. Mas, não sei como desfazer essa metamorfose, não sei como transformá-la novamente na minha amiguinha. Naquele dia eu tentei avisar você, mas tudo aconteceu tão rápido, que não me deu ouvidos, nem tempo para eu falar.
A Águia começou a chorar, desesperadamente, e a dizer para si mesma: “E agora, meu Senhor, Merlin, criador do mundo do faz-de-conta e do mundo encantado, o que será da minha vida? O que vou dizer para os meus pais? O que vão pensar de mim ao me verem assim? Ajude-me!”
De repente, com autoridade, uma voz serena sai da boca daquela arvorezinha e diz:
- Não chore, menina Isabel, não chore! Sou eu, o mago Merlin. Ouvi os seus clamores... Conheço seu coração e a sua grandeza, e vi o amor que sente pelo seu mundo encantado e pelos seus amigos; vi a sua coragem ao enfrentar a fúria do Dragão para salvá-los; o desafio que encarou para provar quem era a verdadeira ladra do ovo de ouro. Todo o seu gesto e toda a sua ação são dignos de aplausos em todo o meu mundo. Portanto, dou à fadinha o poder para que ela possa desfazer essa mágica e você voltar a ser quem era.
O poderoso mago Merlin deu poderes à fadinha, e ela pôs o seu dedinho no nariz da Águia Dourada e disse:
- Pirilin, trintric, trimplintric... Repetiu três vezes as mesmas palavras e mais três de formas inversas, e a menina Isabel, num passe de mágica voltou a ser como era.
O mago Merlin, assistindo a esse momento espetacular, deu um grande “arroto”, fechou sua boca, enorme, e adormeceu novamente. E, a fadinha disse à sua amiguinha:
- Vá imediatamente para o seu mundo encantado e reencontre a felicidade, porque é a única riqueza que vale a pena, é o tesouro; todo mundo a carrega dentro de si mesmo, mas pouca gente consegue encontrá-la.
E, falando assim, abraçou a menina Isabel, deu três beijinhos e partiu...
A menina Isabel, correu para o seu mundo, convocou todos os seus amigos, e disse:
Vamos reconstruir nosso mundo encantado, num mutirão de solidariedade, porque a vida só tem valor e graça se tiver cooperação de todos, em qualquer momento, mas principalmente nos difíceis. O amor, o respeito e a amizade são sentimentos fundamentais para que uma sociedade possa viver em paz. A amizade salvou o nosso mundo encantado da fúria do Dragão e da mentira da bruxa Doroti.

“Lembrem-se que a verdade vem sempre à tona, doa a quem doer... A mentira tem perna curta!... E, o bem sempre vencerá o mal, custe o que custar!”

(Respeite o direito autoral... - do livro de minha autoria Crisálida - a motivação da vida)

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