Folhas

Foto de Graciele Gessner

Reflexão. (3) (Graciele_Gessner)

"... O resto é apenas folhas amarelas que a vida se encarregou de escrever, inspirações vem e vão".

29.08.2009.

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de hipolita

Descoberta


Descoberta!

Hoje acordei duvidando da existência de Deus,
Nesse momento senti uma leve brisa tocar meu rosto,
e quando olhei ao meu redor vi as folhas das arvores...
reparei em como elas se moviam ao poder de uma mera brisa.
Neste momento entendi o poder de Deus!
Eu posso nao ver, mas ele esta aqui,
e me toca e me move como o vento as folhas...
Agora basta parar e sentir seus sinais...
Eu posso nao ver Deus,
mas ele me mostra todos os dias que Ele existe!

Eu duvidei de Deus por um minuto
mas nem por um segundo
Ele duvidou de mim!

Foto de Carmen Lúcia

Momento único

Um doce enlevo me conduz à recordação,
trazida pelo vago entre a tarde que morre
e a noite que se anuncia...
Pela nostalgia que se espalha no ar
e pelo espaço vazio entre os dois momentos;
final da tarde e início de noite...
Pelo surgir, de qualquer canto, da saudade
que invade e toma forma,
pra se fazer notar...

Então a vejo...
A tez clara em oposição à contraluz do lugar;
brilho ao mesmo tempo fosco e esfuziante...
Cabelos discretamente dourados,
como folhas de outono, apagadas...
Olhos que me acariciam, me adornam...
E me deito em seu colo
tentando retroceder o tempo...
Queria esse tempo agora...

Utópico pensamento que me consola.
Suas mãos macias em meu corpo
me fazem renascer...
Adormeço com o seu cântico
a me embalar ... e de novo me gerar.

Minha mãe...Eterna morada...
Acordo... enquanto o doce enlevo se desfaz;
olho para o espaço vazio
entre a tarde que se vai
e a noite que ainda vem.
É o momento de a reencontrar...

Carmen Lúcia

Foto de Felipe Ricardo

Morte

Morto estou menina não lhe vejo
Aqui em meu peito a sangar por
Antigas feridas que não cicatrizam
E logo caio estou, mas em minha doce

E eloguente morte vou te amando e
Te criando em talvez mil ou mais versos
Qe com o meu sangue escrevo em
Folhas rabiscadas com minha insanidade
Viva e pulsante aqui em minha lacerada
Essencia que apenas agora volta para
Cá, para lhe ver menina dona de minha
Escasa vida que de palavras e versos soltos

Vo tentando viver e vejo-me cair em meu
Prazer tão fulminante de apenas lhe ver de
Lhe tocar de sentir o calor de tua pele, pois
Morto estou, mas em teus nasço como a lua cheia [...]

Foto de Anjo Violinista

Páginas

Folhas que contam um fato marcante; uma passagem de vida, uma idéia ou um sonho.
Fato que se diz verídico e que conduz o leitor a mais uma página.
Passagem que visa à vida intima demonstrando grandes barreiras enfrentadas e lembradas até o dia de hoje...
Idéia de criar um sonho onde em sua maioria encontra anexado o amor e por si só complementa todo processo de introdução...
A vida é assim, um livro onde contém o início, o meio e o fim, na qual sabemos que não há como fugir dessa sequência, pois a cada momento percebemos o quanto ela é real... Olhando nessa visão entre um livro, percebemos que alguns terminam antes mesmo de criar as primeiras páginas, outros quando acham que a história irá chegar à perfeição e comover o leitor, finda-se deixando um término com dores e uma inaceitável conclusão.
Os que chegam às ultimas páginas percebem que os caminhos que deveriam tomar, não tomaram, as coisas que deveriam fazer, não podem mais, pois a velhice já veio à história já foi escrita e somos apenas personagens, onde a única coisa que podemos fazer é a mudança dos caminhos, tomar a decisão antes que ela se vá e quando paramos para refletir, mais uma página se vira, mais um caminho se foi em direção ao fim..
Há aqueles que se encontram no centro da vida, em caminhos onde direciona o sentido e a profecia assim proferida no passado, na qual tudo dependerá da direção do personagem e na reflexão do autor que diz: _ Nunca é tarde de mais ou cedo de mais para ser quem você quiser ser, não há limite de tempo, comece quando você quiser, você pode mudar ou ficar como está, não há regras para esse tipo de coisas, podemos encarar a vida de forma positiva ou negativa, espero que caia de uma forma positiva, espero que veja coisas que surpreenda você, espero que sinta coisas que nunca sentiu antes, espero que conheça pessoas de ponto de vista diferente, espero que tenha uma vida na qual se orgulhe e se você descobrir que não tem, espero que tenha forças para conseguir começar novamente... Porque alguns apenas deixam as páginas virarem conforme o vento, outras não acreditam e deixam elas presas a capa, algumas leem e sonham em ter uma vida igual, outras esperam uma atitude para virar mais uma página e começar mais uma escrita, pois todo livro é assim, nunca se sabe o fim antes de conhecê-lo...

Foto de Felipe Ricardo

Qualquer Coisa

De rabiscos faço minha historia e
Qualquer coisa se torna voluvel e
Sentimental talvez, já que estou
Aqui nada mais sei sobre esta

Mentira que aqui escrevo sobre
Seres pensantes apaixonados por
Criaturas de total e suma devoção
Aos sentimentos privados a este
Ser que assim os tenta transcrever
Paraestas folhas imundas, suja
Com lagrimas falsas por antigas
Felicidades que se julgavam verdaderas

Mas lhe digo menina esqueça tudo
Que antes fora escrito, pois o
Importante e algo que sera imortal nesta
Mesma folha este sentimento de amor [...]

Foto de priinc3ss cawiine

infancia...quero voltar a a ser criança:)

Os mOmentOs q' mais relembrO nãO sãO, qandO entrei para a primária, quando gritava a altos berros por a minha mãe me deixar lá, qandO tive a minha primeira paixOneta (pOis já nem m lembrO qnd fOi)ou ate mxm qandO fiz a minha primeira asneira mas siim d qand brincáva.mOs nO infantáriO as escOndidinhas ... qandO as educadOras diziam:
-MeninOs pOdem ir para O recreiO!!
e nOs saia.mOs tOdOs cOmO lOukOs a cOrrer para O escOrrega .. qnd andava.mOs á pOrrada pOr causa da nOssa vez de andar nO escorrega, ou por aquela boneca especial .. qnd desenháva.mOs uma cOisa q' pra nÓs era taum perfeita, taum unica, taum ... taum inOcente e nO fundO era nada mais nada menOs q' um amOntOadO de sarrabiscOs... quandO nOs escOndia.mOs , quando brincávamos na casa das bonecas ... qandO nOs punha.mOs a inventar histÓrias sem pés nem cabeça, tipO a de dizer.mOs q' nO cimO dO pinheirO q' havia nO infantáriO haviam bruxas malvadas q' nOs castigavam casO nOs pOrtásse.mOs mal [XD] ... qandO fugia.mOs da D.CIDÁLIA e a fazia.mOs andar atrás de nOs á vOlta dO infantáriO ... mas dO q' mais m recOrdO e dO q' mais tenhO saudades era das nOssas gargalhadas de crianças ... qandO nOs punha.mOs a engendrar planOs para fazer á D.são pk ela era ma não nos deixava ir a casa de banhu muitas vezes porque já sabia que íamos fazer asneiras ...ao beijos que nos dávamos a D.CRISTINA qandO sOrriamOs tOdOs aO mesmO tempO ... qandO nOs juntáva.mOs i sO fazia.mOs asneiras ... qandO em vÊz de pintar as fOlhas de papel da ceu nOrte, pintáva.mOs a cara ... as mãOs ... as paredes ... a bata ... ... qandO chOráva.mOs pk nãO qeria.mOs cOmer a sOpa ... quando fazia.mOs aqeles trabalhOs manuais tOdOs estupidOs mas admiradOs pOr tudO i tOdOs ... qandO fazia.mOs O desfil de carnaval pOr as ruas i as pessOas riam.se pOr ser.mOs super fOfinhOs enfim ... tudO cOisas de peqenas crianças sem nOçãO alguma dO q' era O mundO .. sem nOçãO alguma d'q O mundO girava ... O fOgO queimava .. a água mOlhava ... a faca cOrtava enfim
pra nós não existia o mundO i O q' mais impOrtava era COMER ... BRINCAR ... I DORMIR!!!

Foto de LuizFalcao

Minha Helena

De Luiz Antônio de Lemos Falcão.

Meus olhos, minhas janelas!
Lá fora a vida punge urgente,
Agita-se,
Segue em frente!
Fora de mim, o farfalhar do arvoredo ao vento,
Traz em murmúrios da natureza, uma melodia singular!
À luz do sol, dançam as flores no vai e vem que a suave brisa conduz,
Exalando os odores primaveris!
Expelem no ar incontáveis, minúsculos grãos de vida; o pólen.
Pétalas multicores e exuberantes tornam plena a íris dos olhos

Meus olhos, minhas janelas!
Atrás deles minha alma sorri.
Felicidade!
Tudo é festa no intenso azul do firmamento.
Pássaros enchem de vida as cópas verdejantes,
Entre galhos retorcidos a vida não brinca;
É palha no bico!...
É palha nos ninhos!...
É palha nos ovos!...
É a vida na palha!...
Doces acordes da primavera!

Meus olhos, minhas janelas!
Expulsam-me para fora,
Puxam-me para dentro da vida que vibra num palpitar veemente;
É brisa que passa por entre os fios dos cabelos,
O dourado dos raios de sol, que vazam as folhas das arvores e
O toque quente dos seus afagos à pele.
Amor! Paixão! Sedução!
O carinho das gotas de chuva de um dia assim.
O desejo de um simples querer;
E assim, eu saio de mim.
E de mim, a tristeza alça seu vôo pelas janelas,
Olhos da minha alma.

Meus olhos, minhas janelas!
Diante deles a primavera!
O colibri!
O raio de sol!
A chuva serôdia!
A amiga minha!
A Minha Helena!

Foto de NiKKo

Poesia - retrato de minha alma

Hoje eu acordei com meu peito apertado pela saudade,
talvez porque o dia amanheceu nublado e sem cor.
Fiquei horas buscado na memória momentos vividos,
e lagrimas rolaram pelo meu rosto, registrando a minha dor.

Olhando velhas fotos esquecidas em uma gaveta qualquer,
mais forte as lembranças se apossaram de mim.
Fizeram com que eu me olhasse no espelho da vida
e percebesse que a minha felicidade teve fim.

Mesmo que eu tenha a todos enganado que estou feliz,
que te esqueci, que tudo o que contigo vivi eu superei.
Teu amor criou em um vácuo negro e profundo
onde todos os meus sonhos, envoltos na tristeza eu sepultei.

Por isso hoje eu chorei ao reler velhos poemas
pois ali cada verso era meu amor por você revelado.
Solucei sentindo em minha alma o frio da solidão
pois há muito tempo que já não tenho você mais ao leu lado.

E as lagrimas que iam caindo sobre as folhas amareladas
borravam as palavras que o tempo não apagou.
Fazendo com que cada verso ainda mais me retratasse
deixando nela um caminho meio que sem vida, como hoje estou.

Desta forma revivendo o passado em cada folha e cada letra
pintou a dor que abrigada se escondia em meu Ser.
Retratou na poesia o sofrimento e a saudade de um tempo
que embora eu queria, eu não consigo esquecer.

Assim eu vi que nas entrelinhas de meus versos
eu sempre escondi seu nome como um relicário de ilusão.
Fazendo de cada vogal ou consoante um terço
onde eu entoava hinos de saudade, ao deus da solidão.

Foto de Felipe Ricardo

Saudade do Mar

Sinto teu cheiro untado
Ao do mar e da doce
Brisa que acaricia tua
Fronte como se minha

Calejadas mãos, que tando
Aqui escrevo, as fize-se
Modelo de minhas frases
E senhora, dama de minhas

Vidas que escrevo nesta
Folhas tão rabiscadas por
Palavras sem vida e cor

Sei que o mar não e responsavel
Por minhas lagrimas e palavras
Triste que aqui coloco, mas estou feliz

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