Fim

Foto de Osmar Fernandes

Quero voltar a ser eu

Minha mente me trai.
Fantasmas me perseguem...
Loucuras tomam conta de mim.
Meu mundo fragilizado cai.
O medo me apavora sem fim.

Estou morrendo nesse hospício.
Não vejo saída.
Preciso urgentemente ter com Deus...
Sempre estou dando adeus.
Vivo morto nessa vida.

Palavras não me curam mais.
Remédio já não me faz efeitos.
Estou doido demais...
Estou cheio de defeitos.
Quero voltar a ser eu!

A porta do céu se fechou.
Esse inferno é meu lar...
Ninguém pode me ajudar.
Parece um encosto.
Socorro! Socorro! Quero acordar.

(Momento alucinógeno...)

Foto de DeusaII

Memórias serão sempre eternas! (deusaii) És meu eterno amor.... E o mais puro desejar... (Von) Dueto

Olho em minha volta
E um mar imenso estende-se sobre mim,
A lua sorri, nesta noite
Dominada por sentimentos de paixão.
Ergo meus olhos e contemplo
Uma nuvem em forma de coração,
Que me foi enviada dos céus.
Então, ajoelho-me, nas pedras da rua,
Fecho meus olhos,
E vejo-te à minha frente
Como se minhas memórias de ti,
Nunca te tivessem esquecido.
Pois perante ti, sou apenas uma forma de amor,
Um pedaço de algo, que paira no universo.
Perante ti, sou sonhos, sou ilusões,
Sou algo que constróis com o teu coração.
Sou uma alma, que se cria, que se transforma,
Que se molda, de acordo com as tuas vontades.
Perante ti, sou uma parte, nunca um todo.
Sou uma força ou uma fraqueza,
Dependendo da ocasião.
Sinto então, aos poucos,
Minhas mãos se abrirem,
E um calor enorme percorrer meu corpo,
Com medo de abrir os olhos,
Cerro-os com mais força,
Para minhas memórias de ti, não desaparecerem,
Mas por fim,
Quando os abro,
A lua está sobre minha cabeça,
E tu, já estás do meu lado!
Com teu sorriso sedutor, teu olhar brilhante...
Apercebo-me então, que as memórias
Serão sempre eternas,
Porque os anjos, também o são!
deusaii

poema resposta...

És meu eterno amor....
E o mais puro desejar...

Meu amor...
Teus doces carinhos, mui gostosos
e mui loucos me levam do delirar ao viajar...

Neles mergulho em teu corpo,
nos mais deliciosos lugares de prazer
e pleno extase do amar ..
És a mais deliciosa fonte inesgotável de satisfação...
És um poço sempre cheio de sedução,
um lago inimaginável de sonhos e fantasias..
Teu corpo ao amar é um verdadeiro
balé de fetiche
e extase de sedução...

Os teus dengos levam-me a te mimar,
encher-te de carinhos e ver-te me desejar,
conduzindo-me ao eterno amar...
É uma delícia navegar em teu corpo que
é um convite ao pecar...

O dedilhar de meus dedos em tua carne
e o passear de minha língua em tua pele,
levam-te aos arrepios e ao me desejar...

Ah ! Teu corpo jogado sobre a cama
é o de uma deusa do prazer...
Teus murmúrios e gemidos ao meu ouvido
são como canções de sereias ao acasalar...
Muitas vezes limito-me só a ti olhar,
pois minhas mãos impuras não merecem tocar-te,
nem no pensar...

És fatal nos mínimos detalhes...
Quando olhas-me cheia de desejos carnais...
Uau...
Fazes-me teu escravo no teu saciar...

Sedutora e possesiva és, não uma mulher,
mas sim,
o puro extase do meu realizar...
Que boca carnuda e gostosa tu tens,
quando falas deixas-me a mil ,
o tocar de teus lábios um no outro
é um fetiche de sedução...
A silueta de tuas curvas sobre o lençol de seda ,
é algo tão perfeito que nem tenho palavras para explicar...
Teus cabelos sedosos e assanhados fazem o pleno convite ao amar...
A cada despertar do amanhecer
renova-se meu eterno amor por você...

És meu jardim de inverno
regado ao néctar dos nossos orgasmos,
um eterno amar ...

O sol nasce e com ele nascem
as flores que brotam ao raiar do dia,
com elas brota minha eterna paixão por você...
És pura sedução ...
Cheia de amor e de paixão...
Linda e bela mulher que um dia eu conheci
e até hoje vivo meu mais lindo e puro amor...
Não há mulher no mundo que venha superar
dos teus mais singelos carinhos
ao teu mais gostoso se dar...

Tenhas meu eterno amar
e meu mais ousado desejar...
Beijos e mimos de paixão
de quem nunca poderá esquecer-te
ou deixar de amar-te..
ICH LIEBE DICH ...
do Von Buchman

Foto de Paulo Master

Ainda te amo!

Não me deixa pensar ser essa a última frase a te dizer, pois seu desapego se faz o senhor, um terrível oponente contra o meu amor.
E como vou ficar se nessa ciranda em que o nosso amor se encontrava, sempre feliz e sorrindo a girar, você se foi e me deixou a chorar.
Sabe como é sentir uma vontade de correr em direção do que não mais existe, e como tentando resgatar o que outrora fosse realidade, se faz real meu desespero, minha saudade.
Sentimento de perda e revolta que não consegue se juntar, e o amor como um juiz, tentando apaziguar essa discórdia, se encontra impossibilitado de se encontrar.
Sabe o que é isso?
Isso é vontade de você, saudade dos seus beijos, desejo de outra vez ouvir sua respiração bem juntinho do meu coração, desejo do seu ser.
Castigo que virou rotina se for essa minha sina, melhor seria ficar olhando para o céu à espera de um milagre, um anjo que viesse com seu nome, em nome de você.
Sentimento que sem fingir, vem com todo seu poder, me fazendo suspirar, como se fosse faltar o ar, esse ar que outrora roubava de você, toda vez ao te beijar.
Ainda te amo, e mesmo com mil anos seria capaz de te amar, sem imaginar sem ao menos deixar que esse amor viesse parar, pois de você somente tenho uma parte que sou eu, a outra... Perdeu-se.
Mas sem você não mais me sinto, e prescindo que aos poucos venho deixando de existir, e apenas me basta saber que um dia você pode voltar, esperança que ainda está no ar.
Sofrimento de fininho vem, e se deixa alojar em meu ser, parece que a saudade me alimenta e acalenta a vontade de você, me fazendo resistir à cada amanhecer, como a flor que se entrega ao beija flor, levando o seu néctar pra viver.
Nem sei mais o que seria loucura, pois quem te procura não sou eu, é tão somente uma saudade bandida que me rouba o sossego e me deixa de frente as lembranças de nós dois.
Saudade essa que se acha poderosa, que me traz de volta, seu beijo, sua boca, e sem me dar chance de lutar me deixa sem chão, sem lugar onde pisar.
Esse amor é maior que eu, é amor verdadeiro, um amor de corpo inteiro, sentimento sorrateiro que faz pensar em ser eu em todo meu próprio coração.
Ainda te amo, ainda te chamo, ainda quero você aqui, quero porque sei que não acabou, sei que se o meu amor a chama, é porque o amor vê além do que meu coração possa enxergar.
Quando a se ama, chega-se à ser egoísta e sem pensar criamos uma lacuna onde o amor se vê impossibilitado de passar, subitamente e sem pensar, estamos matando o melhor que há em nós.
O presente no amor é muito gratificante, e muito maravilhoso, estamos vivendo num mundo de magia, encantamento que parece sem fim, mas sem saber, o fim pode ser nosso vizinho e morar ao lado, e jogar longe todo sonho encantado.
Com o fim no amor, vem o começo da dor, de um ardor, de uma saudade que na verdade nada mais é que nosso coração sentindo-se partido à metade.
Ainda te amo, sou a metade de você que nem voltou à mim ainda, o pedaço do amor que faltara em minha vida, o ponto de partida para outra vida, que não consigo enxergar.
Sim, me sinto como cego, mas porque ainda me apego no amor que aos poucos foi esvaziando o meu ego, como se desfalecendo algo dentro de mim.
Cansei de rolar na cama sozinho, e no meu cantinho sua presença se faz presente, mas me falta o seu cheirinho, falta seu carinho e falta o meu sonho realizar, ver você voltar.
Ainda te amo, sei que vou amar, mas quem ama tem motivos para ser feliz, quem ama nunca esquece, pois carrega consigo o amor, e leva no peito a dor do amor que um dia me fez muito feliz.

Foto de Paulo Master

Chame-me de amor!

Pode me chamar de amor, se outrora te dei alegria de presente, e como uma mãe que afaga o filho com a emoção de ter gerado uma vida, segue a vida consciente do imenso amor que nem no coração lhe cabe.
Se te deixei flutuar no vazio e como caminhar nas nuvens tu sentistes o imenso prazer que te lançou direto pra felicidade e como uma criança que sorria de satisfação, sem medo, mas com sede do amor que te fazia sentir.
Mas pode me chamar de ternura, uma vez que necessário seria para te fazer parar e depois continuar na hora de amar, para poder respirar, se pensavas em cessar esse amor, virias como vinho doce e tentador me deixando teu sabor.
O singelo papel de teu dono e sem abandono te queria pra mim, nem pesava em tristeza visto que tua maior proeza foi te afastares de mim, mas nos acordes de uma canção aos poucos retomei meu coração.
Também sou fidelidade, e na verdade com sinceridade te amei te montei e te fiz minha sanidade, sem loucura, mas com cura, a dor que procura o autor da saudade, outra metade, uma parte que da carne de mim separou.
Sentia o cômodo prazer de somente fazer amor contigo, e como castigo o mesmo não sabia de ti, se do teu umbigo fugia o meu, como saberia se o meu destino bateria com o teu, pois como escravo bancava teu apogeu.
Sim, também sou saudade, essa que agora ta me matando, e entrando sem bater, a porta arde sem fogo se ver, como se pudesse existir um domínio que um dia foi teu, mas que nunca você o perdeu.
O sal da saudade corta como uma navalha e rasga como tralha a marca do que fora coração, e jogando a toalha peço, por favor, não! Deixe que eu morra me socorra ou me joga na imensidão do frio da solidão.
Hoje sou amargura e sem ter cura meu coração se deixa abater, parece difícil, algo impossível à vida de novo me alcançar, vida que um dia sorria pra mim e mesmo assim me abandonou, seria essa a minha sina, de sorte veio a mim essa menina!
Com os olhos sem ter mais lágrimas para lavar e o susto do teu desamor me desanimar, vivo sem emoção, e sem uma conotação, sem uma caricatura, vejo-me hoje sem cura, tanto amor se transformou em amargura.
Pode hoje me chamar verdade, sim com sinceridade acabou-se a minha visão do destino e sem tino como um menino perdido, sentido, sofrido com o coração abatido, basta olhar pra mim e enxergar você.
Se no brilho do meu olhar existe o fundo seco e vasto da tristeza, foi por esta mesma proeza que se fez a beleza que estes olhos a puseram na mesa e sem a menor destreza, com toda certeza ao meu fim caminhar.
Chame-me de vida, estou de partida à busca de outro colo, uma nova guarita quem sabe um porto seguro, um tiro no escuro ou uma sorte melhor alcançar voltar a viver, tirar sua marca de mim, que como cicatriz eterna se faria meu fim.
Cultivar meu jardim, tentar sorrir com o rosto sujo de capim, mas alegria fraterna que de uma linda donzela dispensou-se de mim, farei um jardim florido, bonito e com odor da mais linda e perfumada flor, hoje...
Chame-me de amor!

Foto de Shyko Ventura

"O SEU DESPERTAR"

“O SEU DESPERTAR”

Espero as janelas se abrirem,

Encerradas pelo sono que se fez.

Aguardo surgirem e espero seu despertar

Como dois espelhos de água,

Duas pérolas negras que são descobertas

Quando essas janelas se abrem.

Janelas do tempo,

Que me transportam pra outros mundos;

Janelas do espaço profundo,

Escuro em si, mas decorado pelo brilho!

Das estrelas que intrinsecamente se

Hospedam nele;

Janelas do amor,

Que removem a dor, a solidão, os anseios,

Que insistem em devorar as esperanças

De se abrirem.

Fico ao lado delas,

Sinto seu pulsar,

Sei que vais despertar,

E agora o faz.

Deixo de mim,

Sinto-te assim, tão brilhantes e sem fim!

Num brilho intenso

Que pelo qual me rendo

E o que era esperar,

Agora simplesmente se torna em amar!

__________________________________by Shyko 091108

Foto de pttuii

Fazer de conta é bom

Contento-me com a solidão de uma mirada ao rio. Vestido de nobre falido, com aba de grilo imaginado, desfaço-me em agradecimentos à fogueira das vaidades que decomponho no horizonte. Lá longe, lá onde os pássaros despem as lingeries de senhora, e assumem onde nadam na noite erótica do mar revolto. Adoro-me como recolector de aspirações falidas, simplesmente porque eu fali as minhas próprias aspirações.
Enquanto mãe de água, da água que demora a cair porque as nuvens ardem de tesão, também falhei. Cuidei de amamentar expectativas. Acalorar rituais sagrados para apascentar demónios de filosofias bacocas. Fracasso. Total, completo, tão grande que até já usa ceroulas setecentistas.
O vento acalma o que pretendo seja uma transitória vontade de acabar com tudo. Finto um carneiro de duas cabeças que, apaziguadamente, começa a lamber-me as mãos. Reconheço-lhe características de entidade flatulenta e açambarcadora, por isso medo. Sim, medo alto, gigantesco. Terror do fim, porque o fim não tem princípio, e eu sinto-me um homem de meios pouco definidos.
Ao menos um exército. Adaga numa mão, escudo com a esfera armilar no outro, e uma voz de trovão em dia de epopeia renascentistas. Ninguém me pararia, porque só a imortalidade teria o condão de me amarrotar enquanto cadáver, jogando-me depois aos pés da tarântula que Deus guarda nos dias em que se sente satânico.
Por ora, meia volta, e volta para o que é seguro. Já se faz tarde. E a cegueira da calma que o silêncio ensurdecedor traz em vagas púrpuras, sempre contribuiu para menorizar o pouco que ainda resta no urinol do meu espírito.

Foto de DeusaII

Prometo...

Prometo olhar sempre em frente...
Esquecer o passado,
Viver o presente,
Sonhar o futuro.

Prometo seguir uma só direcção
Terminar com as curvas da minha vida,
E sentir o meu destino tomar conta de mim.

Prometo não mais chorar
Quando a saudade magoar
Bem dentro da minha alma.
As feridas vão acabar por sarar,
E as cicatrizes ajudar-me-ão a levantar-me.

Prometo não deixar o desespero tomar conta de mim
A calma irá dominar a minha vida
E sem pressas, irei transformar-me
Em alguém melhor.

Prometo dar largas à minha imaginação
E sentir aos poucos a realidade descer sobre mim.
Porque sei, que se sonhar com força
Meus sonhos tornar-se-ão realidade.

Prometo, por fim, ser feliz
A felicidade brotará dentro de mim ,
Será como uma luz que iluminará os dias,
E se não for amada,
Não me sentirei mais perdida,
Porque aprendi a dar valor a mim própria,
E a minha força interior
Será capaz de ultrapassar todas as barreiras.

Foto de Sonia Delsin

SANGRIA

SANGRIA

Ó, meu coração!
Uma onda.
Me afaga.
Um vento.
Me embriaga.
Um vento.
Um pensamento.
O que sou?
Sangro?
Tem horas que sou uma ferida aberta.
A borboleta incerta.
Sou meio–dia.
Nostalgia.
Sou estrela solitária que nasce no fim do dia.
Da alegria.
Da sangria.
De tudo faço poesia.

Foto de pttuii

Martirológio

certo dia a calenda,
o ar romano das coisas
com esfinge de estanho nas
horas mortas do dia,
condenado a uma galera
em especial,
o de pedra ressalva
que é o melhor da criação falhada,
um cristo morto pende-lhe
do espírito encarquilhado,...

enquanto ri,
não chora choro ácido,
não lê indicios de
suicídio colectivo,....

e pro fim ficam os lamentos,
coisas de tomar proveito
e não acreditar que faz
sentido esperar pela redenção.....

Foto de Sonia Delsin

SOBRE OU SOB?

SOBRE OU SOB?

Estou sobre as nuvens.
Num encontro silencioso de energias.
Estou sobre.
Ou sob?
Estou.
Com elas me entendo.
O mundo eu compreendo.
Numa ausência de fatos.
Numa seqüência de atos.
Sou manhãs secretas.
Sou noites incertas.
Sob a nuvem descanso.
Paro.
Lanço.
Meu olhar sobre o mundo dos homens.
Sobre elas é que vivo.
Convivo.
Com realidades outras.
Sonhos?
O que é sonhar?
Tenho asas.
Por que não voar?
Consigo o infinito alcançar.
A chuva é apenas um detalhe da nuvem.
Como as lágrimas são detalhes de meus olhos.
Pingo.
Sou um pingo.
Um ponto.
Uma idéia.
Sou do criador apenas um anseio.
E vim.
Começo?
Fim?

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