Espera

Foto de Marilene Anacleto

Mãos Negras

Mãos negras sobem desde meus pés
O frio segue pelas veias
Deixa meu corpo adormecido.
Aperta minha garganta
Consegue alcançar meu cérebro
Comanda olhos e ouvidos.

O desânimo se espalha
Rápido em minhas entranhas
No cansaço do silêncio
Minhas idéias, emaranha.

Negras já são minhas veias
Sem esperança, com torpor
No estresse da espera
Da volta da vida em cor.

Sofro angústias suspensas
De ser para ele a melhor
De estar sempre solícita
Ao bom gosto do amor.

A tristeza invade a alma
Com ares contaminados
Com frases não terminadas
Que nem pensa em se despedir
Do então amor, tão amado.

Foto de handersonpessoa

A certeza imaginária

Você descobre que encontrou a pessoa certa, no exato momento em que acorda e o primeiro pensamento vai automático procurando por aquele nome que encontra o seu porque estão conectados de uma forma que não conseguimos explicar. Você tem certeza de que está no caminho certo, quando você não precisa esperar uma ligação que você sabe que chegará naquela fração de segundo em que você pensa e acontece. E no momento mágico do “alô” a voz que entra pelo ouvido causa reações químicas e sudorese intensa, as mãos tremem e tudo que antes doía, já não dói mais agora, porque o momento é por si só feliz. E os planos começam a se materializar mesmo que no apenas no pensamento, e começam a tomar forma no mundo das ideias, mas os segundos teimam em passar mais devagar, já que aquela pessoa está ali tão perto, mas o jeito é esperar. Mas é talvez a melhor das esperas, é aquela espera que se sabe que vai dar certo, que é a última espera. É a espera que teimamos em permanecer, quando tudo está praticamente ao alcance da mão, mas só resta aquela música que agora é tema dos dois, e a foto no porta retrato na cabeceira da cama, que recebe o carinho dos dedos, no primeiro movimento do dia. É a espera de quem dorme com o cheiro da pessoa amada no travesseiro, tentando fazer com que o cheiro traga a pessoa mais para perto, já que ali, no lado vazio da cama, está apenas a lembrança, junto com a certeza. A certeza insana e teimosa que só tem quem ama de verdade, a certeza que temos quando pensamos tanto, que é possível sentir o toque, a tez, a cor e o sabor de coisas que não aconteceram ainda. Ainda. E é nesse exato momento que descobrimos que todas as coisas vividas, todos os anos esperados foram apenas a base para algo muito, muito maior e melhor. E é nesse exato momento que descobrimos que tudo aquilo que foi sonhado, planejado e imaginado, era tudo verdade, que não era fruto de uma mente delirante. Era e é tudo real. Muito real.

*publicado no site www.paranoiasedelirios.blogspot.com

Foto de Rute Mesquita

Um perfeito dueto

Uma noite chuvosa,
recai sobre mim.
Ensopando-me das suas pesas.
Num deambular cautelosa,
cobre-me assim,
inundando-me das suas emersas.

Uma chuvada
arrastada pelo vento.
Deformada,
por entre as pausas do meu tempo.

Eu apenas envolvida num velho lençol,
vagueio sobre estes aguaceiros.
Sentindo-me uma clave de sol,
sinto os ‘Dós’ dos seus pioneiros.

Uma melodia se dispõe,
destas ruas desabitadas.
Uma esfolia se decompõe
por entre as minhas descobertas insaciadas.

Como te sinto minha mãe natureza.
Só não sei porque tanto choras…
Aguentarei toda esta frieza,
até as mais secas auroras.

O quão é pesada a tua dor,
como te lanças daquele céu pardo,
sem piedade, sem esplendor
e escolhes esta noite para teu resguardo.

Não chores mais…
quero tanto entender-te,
dá-me sinais,
espero não mais rever-te.

Rompendo a madrugada,
lá estava eu,
num banco sentada,
à espera de à chuva ver aparecer Romeu.

No fundo escoavam badaladas
como se algo anunciassem.
Será que se sentem maltratadas?
Como se estas lágrimas já não bastassem…

O sol espreita,
os raios luminosos reflectem naquelas gotículas.
É então que galanteio
o nascer de um lindo arco-íris.

A chuva agora estreita,
cai em suaves partículas.
E sem ser preciso tirar ao sorteio,
dilata a minha íris.

Agora eu percebo,
que aquela melodia
lacrimejante,
era da noite um servo,
aguardando pelo dia,
para se evaporar naquele
recebo flamejante
aquela triste sinfonia.

O amor entre a chuva e o sol,
um perfeito dueto,
acompanhado de um rouxinol,
termina assim este quarteto.

Foto de Rute Mesquita

Eternas memórias

No meu olhar,
guardo o teu lindo sorriso.
Aquele meu luar,
ai, como tanto dele eu preciso.

Nas minhas mãos,
guardo o macio da sua pele.
Ai, como eram estas as naus,
que nela navegavam sem um único repele.

Nos meus cabelos,
guardo as suas carícias.
‘Como são belos’,
dizias tu das tuas delícias.

No meu corpo,
guardo o seu suor.
Ainda me lembro de como te deixava louco,
de amor.

As minhas lágrimas,
escorrem compulsivamente.
Não vejo as suas esgrimas…
Já não leio a sua mente…

Sinto-me desprotegida,
frágil…
Desde a sua partida,
nunca mais fui ágil.

Desejo-te,
todas as noites.
Vejo-te,
cavalgar na minha direcção
mas, logo acordo,
para minha revolta,
para minha grande desilusão.

São estas as minhas memórias,
eternas.
Aquelas cujas murmuras,
fazem tremer as minhas pernas.

São estas, que nos mantêm vivos,
que mantêm esta chama acesa.
São estas as causas dos meus árduos cultivos,
sempre à espera da luz da tua presença.

Foto de Edigar Da Cruz

A VIDA NÃO ESPERA!!!, ELA ACONTECE!!

A VIDA NÃO ESPERA!!!, ELA ACONTECE!!

Vamos ao conceito chamado vida momento, e sensibilidade ok! Realmente ter sensibilidade é valioso que deve ser sempre descrito como flor cheirosa que em leves toques fazem magias! Mais vamos ao sentimento deus no dá, Tudo como tudo!; acontece mas quanto mais a gente batalha mais a gente cresce ao seu tempo nada vem sem a ele estiver no mesmo consenso de proceder dos acontecimentos por mais simples que digam ser nunca será pois a vida por si mesmo! Ela já e maravilhosa especial,..muita chuvas e outros verões se achegará!!!; para eu ou por nós ou em essencial em muita gente em nossa volta !
A VIDA É UM BREVE LIRO EM SI !!! e como breve ..como um bom livro tem começo ,meio e fim o que nunca queremos e vai acontecer..um dia o seu fim que antes que seja nessa fase que eu aprendo ser quem eu sou , um ser de sentimentos e carisma que sabe muito bem a amar! Como já me falaram que eu não sei a amar uma de verdade! Meu jeito e assim!,.. a vida não é um conto de fada a vida não espera ela acontece!
. A vida é assim!; Tudo acontece, mas quanto mais a gente batalha mais a gente vêm á crescer chega ao contexto CARATER.

Autor:D.Cruz

Foto de Moisés Oliveira

A sogra

Ela é perversa, não por vontade, mas por natureza,
sem esforço aflora toda a malvadeza.

Quando ela fala, seu rosto escorre, não de emoção, mas de veneno,
sua voz anestesia e embriaga, mais até que etileno.

Sua presença é inexplicável e até marcante,
mas prefiro a ponta fina da faca cortante.

Seu sorriso é seco, não dispensa malícia, espera o
dia da tortura e ainda acha uma delícia.

Minha mulher, agora eu vejo. Se um dia te tornastes metade
do que tua mãe é, na hora te deixo.

Foto de raziasantos

Além do Rio Azul.

Quem sabe um dia além do rio azul:
Poderei reencontrá-lo.
Entre as ruas de cristais
Curva-me ei diante de tua face e direi o quanto sinto
Sua falta:
Correremos entre os lírios,
Entre os campos verdes molhados pelo orvalho.

Ali tu me falaras de amor.
Em teus braços esquecerei toda angustia.
Sendo o fim desta triste espera.
Além do Rio Azul onde o sol jamais deixa de brilhar.
Tu me tomaras em teus braços,
Olharas dentro dos meus olhos…
Teus lábios se unirão aos meus
Para que sintas o doce sabor de teus beijos!
Tu ES tão puro sua boca é como favo de mel.
Tens a forças de um guerreiro…
E a beleza do mais nobre cristal.
Ensinou-me á amá-lo.
Mostrou-me o caminho para a felicidade…
Entras-te em minha vida como um raio de luz.
Me fez viajar no firmamento, e sob as
Asa do vento me fez mulher.

Tu meu amado, é inesquecível!
Tua passagem por minha vida foi tão forte…
Mas forte que as águas corrente!
Nosso amor era puro e sincero,
Mesmo assim não resistiu a triste separação.
Há como quero reencontrá-lo Além do Rio Azul!
Para preencher o vazio que sua ausência deixou!

Mas forte que as águas corrente!
Nosso amor era puro e sincero,
Mesmo assim não resistiu a triste separação.
Há como quero reencontrá-lo Além do Rio Azul!
Para preencher o vazio que sua ausência deixou!

Perdoar-nos-emos pela dupla solidão…
Banhar-nos-emos nas puras límpidas águas cristalinas.
Refaremos nossos votos de amor, que consolidado
Livra-nos a da solidão, matara para sempre esta
Saudade que me definha a cada dia sem compaixão.
Nosso amor tão forte!
Mas forte que as águas corrente!
Nosso amor puro e sincero,
Mesmo assim não resistiu a triste separação.
Há como quero reencontrá-lo Além do Rio Azul!
Para preencher o vazio que sua ausência deixou!
Além do Rio Azul, além do rio azul!

Foto de kaoliveira

Coração Solitário

O coração passa por várias portas esperando que alguém o deixe entrar e o ame como nunca foi amado, mas é tão difícil achar uma porta aberta que queira acolhe-lo dar abrigo, carinho amor e nunca machucá-lo. Este coração tem esperança de encontrar a chave de um coração que queira ser feliz com ele sem medos e acompanhá-lo por onde fores.
Ah coração deixa a voz de seu peito gritar e dizer que está à espera de um amor que te faça bater mais forte e palpitar quando o vê. Não fique triste caso encontre pedras em seu caminho, pois elas existem, o que deves fazer é passar por cima delas com carinho para que brote flores por onde pisastes, assim se seu amado coração passar por elas também saberás que passou por aquele caminho a procura dele.

Escrito por:
Karen Oliveira

Foto de kaoliveira

Uma mulher com coração de menina

Imaginastes que uma mulher com o coração de menina sentirias algo assim que domina o ser, a alma e quem sabe a existência. Uma canção que escutas comovem a alma e brotam dos olhos lagrimas que caem ao chão, mas que logo vais secar e sumir com o ar, mas porque este sentimento que aperta o coração não vai juntamente com estas lagrimas?
A distância pode ser ruim será que esqueceras está dor? Não sei, mas se partires uma parte dela irá contigo, não terá mais graça o que tinha antes, pois o sorriso, o olhar profundo era o que fazia sorrir uma mulher com um coração de menina. Esta menina que morre dentro do peito a cada dia que passa sentiu falta de um sorriso e de um olhar que tenta esconder mais não conseguiu. A mesma se pergunta por que deixou chegar ao ponto que chegou, mas este sentimento quando brota não tem como controlar, simplesmente sentir como se o mundo fosse acabar em cada momento vivido com seu amado, mas depois desses momentos vêem a tristeza que insisti em atormentar seu coração com dúvidas e questionamento. Mas o amor é assim, quando se ama não dá para explicar a única coisa é viver este amor em quanto ele dure, mas está menina perde o seu amor e o senti distante dela e sofre com isso, espera uma noticia vê-lo passar, sentir o cheiro que se espalha no ar, este cheiro é o do grande amor da vida dela. A música continua a fluir em seus ouvidos e as lagrimas brotam cada vez mais, junto com as lagrimas brotam as lembranças lindas de momentos em que o mundo parou ao redor do amor que os dois viveram juntos como explicar sentir o mundo parar com o toque, com um beijo, com o entrelaçar dos corpos apaixonados. O toque do piano a cada pauta domina o seu coração que o amolece e com um toque desmancharia este coração. A esta menina, continua a se perguntar por que amares alguém a quem não conhece e quem nunca imaginou conhecer, ela mesma.
Escrito por:
Karen Oliveira.

Foto de raziasantos

ERA UMA VEZ...

Era uma vez Amy Winehouse!
Era uma vez Zezinho filho do seu João catador
De papelão:
Era uma vez Luciana filha de grande empresário:
Era uma vez Maria dona da padaria:
Era uma vez Carlinhos filhos do promotor de justiça:
Era uma vez seu Paulo de cinqüenta anos…
Eram uma vez jovens crianças de dez anos perdidas no abandono…
Eram uma vez suburbanos moradores de rua:
Era uma vez jovem da classe social filho dos engravatados:
Pobres ricos, famosos, não têm distinção nem se espera compaixão:
Era uma vez tantos seres humanos, adotados pelo vicio, malignos!
Era uma vez lágrima, dor, angústia, e escuridão…
Maconha passaporte barato para porta do inferno.
Cocaína já preste a morte eterna:
Crak suicídio coletivo:
Nossos filhos a beira do perigo:
Entre tantas ofertas de satanás banquete para nossos mortais.
Caminham para morte entregue e sua dose dor, pedido de socorro!
Invisíveis no meio da multidão são os filhos da nossa nação!
Eram uma vez promessas de políticos nas vésperas de eleição!
Era uma vez, mais um filho que ficou sem mãe!
Era uma vez a indiferença…
Era uma vez…!
O SOS…!
ERA UMA VEZ DROGAS ÁLCOOL, INIMIGO FATAL;
Infelizes para sempre?
Brasil qual é nossa missão?
Planeta terra!
Acorde!‼
Acorde!Ate quando vamos enterrar nossos semelhantes,
Em covas tão humilhantes…!

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