Mãos negras sobem desde meus pés
O frio segue pelas veias
Deixa meu corpo adormecido.
Aperta minha garganta
Consegue alcançar meu cérebro
Comanda olhos e ouvidos.
O desânimo se espalha
Rápido em minhas entranhas
No cansaço do silêncio
Minhas idéias, emaranha.
Negras já são minhas veias
Sem esperança, com torpor
No estresse da espera
Da volta da vida em cor.
Sofro angústias suspensas
De ser para ele a melhor
De estar sempre solícita
Ao bom gosto do amor.
A tristeza invade a alma
Com ares contaminados
Com frases não terminadas
Que nem pensa em se despedir
Do então amor, tão amado.
Comentários
Marilene Anacleto
Marilene, deixo aqui meu apreço por essa, triste, leitura. Essas mesmas Mãos Negras passaram por mim, reverberou e:
Você ganhou! Mas..., nós perdemos!
Cumplicidade