Espera

Foto de Carmen Lúcia

Em sintonia com a inspiração

Corre , inspiração, recolhe as palavras...
Não deixes que se percam por entre vazios
e morram sem terem dado ênfase à fantasia
sufocando versos que de ti espelham.

Dá-lhes vida imbuída de encantos,
abranda o barulho do vento, faze-o brisa
a soprar nos mais etéreos e profundos cantos
e que de lá flutuem colorindo o mundo.

Vai, inspiração, cumpre tua sina,
explora o poeta que arquiteta o que imaginas,
segue confiante, em cada esquina te espera
um artesão de sonhos que em ti confia.

_Carmen Lúcia_

Foto de von buchman

UM MUI GOSTOSO AMAR...

Um certo dia de minha vida...
Ao andar sem destino pelos bosques do meu viver...
Sem rumo, sem nada pensar ou sonhar,
encontrei um galho seco de uma linda roseira....
Parei, olhei e sonhei com ela.
Passei momentos, talvez horas de admiração... Querendo sentir seu passado...
Os eternos momentos de pura solidão e de tristeza que ela passou...
Como também seus momentos de grande reinado...
Onde era única pelo seu perfume inconfundível mui envolvente,
seduzindo e levando a um gostoso sonhar....

Nos seus espinhos vi o difícil acesso a lhe tocar.
Vi a dificuldade de poder te-la ou possuí-la...
Dentro de mim, ficava aquela vontade louca de poder tocá-la,
acariciá-la e me embriagar no seu especial perfume do amar.
Mas num momento, talvez de pura inlucidez ou de profunda loucura...
Tomei a decisão de saciar minha paixão e profundo desejo de possuí-la...
Então resolvi levar aquele pequeno galho seco cheio de espinhos para meu lar...
Passei todo um interminável inverno a cultivá-la e amá-la...

Uma certa manhã pude ver uma pequena folha que dava seu ar de vida em pleno verão....
Os dias de amor e paixão eram regados com meus mais puros sentimentos ...
Certa noite de primavera ao deitar, pude encher meus olhos de lágrimas
ao ver um mui pequeno botão a se dilatar ..
A noite foi de sonhos...
Uma angustiante ansiedade tomou conta do meu ser na espera do amanhecer...

Aos primeiros raios do dia pude sentir uma mui gostosa sensação
no meu íntimo que era o amor!
Algo devassador que ardeu em meu peito e encheu meu coração de paixão...

A primavera chegava e com ela os botões e outros galhos,
cheios de folhas e lindas flores que me fizeram um eterno amar...
Suas raízes profundas enraizaram-se no meu ser...
Sabe, hoje depois de tantos verões...
Loucos invernos, sem falar das primaveras que fizeram um eterno amar...
Agora posso dizer-te :
És meu botão de rosa...
Minha mui especial flor...
O meu mais profundo inspirar...
Meu eterno desejar...
Com teu perfume fazes o desabrochar da minha paixão
em eternos poemas de amor...
Nos meus versejares de paixão o meu realizar...

Limito-me ao teu perfume que me faz sonhar e delirar...
Nas carícias de tuas pétalas um mui especial e louco apaixonar...

Mesmo sabendo da dor dos teus espinhos, não consigo e nem quero de ti me afastar ...
Pois és o meu eterno e mui gostoso amar...

TENHAS MEU MAIS PURO CARINHO...
MEU ETERNO ADMIRAR...
BEIJOS E MIMOS DE PAIXÃO
VON BUCHMAN

Foto de Carmen Lúcia

Sobre o amor...(poema classificado no 7º concurso da "Poemas de Amor"

Amor só é amor
quando nada o altera,
nem a tempestade forte,
nem o abismo que aterra...
Não vacila ao temor
nem congela com a espera.

Amor é combustível
inflamável, contagiante,
que move céus e terras,
em movimento ondulante...
É luz na escuridão
dos caminheiros errantes,
é bússola a nortear
caminhos de itinerantes.

Amor é sentimento que perdura,
abriga-se no útero, abraça o embrião,
se faz seu coração até a idade madura
amenizando as dores até a última pulsação.

O amor permeia as estações.
Faz do inverno, primavera,
outono cheio de emoções...
No verão, sol que aquece a alma,
dourando sonhos, consolidando quimeras.

O amor prima pela simplicidade,
vibra com a verdade,
basta sentir e se deixar levar...
Sentimento puro e nobre
que gera a paz, a amizade, a solidariedade,
mas que muitos encobrem
orgulhosos por não se fragilizar.

Riqueza gratuita que alguns ignoram
presos à cobiça de não compartilhar,
surdos à Palavra que ensina a amar.

_Carmen Lúcia_

Foto de Anderson Maciel

POESIA, BELINDA

Veja o que no mundo te espera
não sofras aqui sozinho
com você eternamente estarei
guiando teus passos neste caminho

Não chore, mas alegre cante
eu estarei sempre aqui por você
embora você não perceba
o teu sorrizo me faz viver

Sorria e mostre o que há de melhor
conte uma história, a mais linda
onde você é o mestre, autor
dessa bela poesia, belinda. Anderson Poeta

Foto de Arnault L. D.

Estatua Branca

Na beira de um estrada, aonde a grama se perdeu entre ervas daninhas, existe uma estatua branca. Agora nem tanto... Porque a Lua e o Sol seguindo a cruzar o céu, muitas, e muitas vezes, datas, anos, décadas, a tingiram de tempo.

Ela retrata um lindo rosto... com o olhar cheio de amor. E uma história, triste, que ninguém mais sabe, ou quase.

Figura alguem que fora muito e muito amada, e por estocadas, cuidadosas, de cinzel, este amor foi eternizado, talhado ao mármore frio. Uma ternura tanta, que não deixa espaço à duvida, e fala em voz alta, ser obra de quem lhe dedicou este amor.

E esta entrega foi tão linda e sincera... Que até mesmo os ateus veriam nela algo de divino.
Mas, infelizmente, acontece que o divino e o humano, são coisas distintas.... E ela se foi.

Além do amor, existem outras riquezas, riquezas estas que o homem do cinzel não possuía.
Mas, que um outro, sim.
E ela escolheu, e se foi.

Para ele, restaram aqueles olhos na pedra fria... talhada e branca, para mesmo assim teimar em pedir:
_ “...Volta, volta amor... !”
Mas, apenas a loucura respondia....
E repetiu por tanto tempo, que o tempo passou..., que o tempo acabou.

Quanto a ela, longe dali, muito longe... descobriu que o preço das “coisas” é sempre em metal, mas, o valor... não. Certos valores são incalculáveis. São pagos por primícia, presentes de Deus, coisas de divindade...

E muito rica, constatou esta verdade, e que sempre, não é para sempre. E envelheceu.
Para ela o tempo passou, na certeza gélida das coisas incompletas... Seus olhos nunca mais foram como na branca estatua.... Aquele olhar, aquele amor; preterido, diminuído...

E o tempo passou, e o tempo acabou...

Lá na beira de uma estrada, onde a grama se perdeu. Existe uma estatua branca.
Dizem que as vezes, quando o luar compete com as gotas de chuva, quem passa por ali, se prestar bem atenção, pode ver quando a agua a banhar o pálido rosto, empresta-lhe um pouco de vida, na forma de lagrimas...

Por seus olhos a chuva chora...
Na espera de um antigo amor, a pedir: Volta, volta...

Foto de Marilene Anacleto

O Poeta Canta

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Os dias correm feito raios pelo céu
E tudo o segue: borboletas, mariposas,
Árvores, flores, frutas, montanhas e animais.
Sob os olhos dos raios nascem filhos,
E sob os olhares do sol abrem-se brotos
E flores, amadurecem os frutos e os filhos.

Os dias correm sem ter nenhum propósito.
E o homem, geme o realejo das lembranças,
Prende-se ao passado, já sem distâncias.
Pensa o futuro nas ondas que não vieram
Perde-se nos dias sem nenhum prognóstico
E a si mesmo faz espera pelo vento que o leva.

Mas o poeta, o poeta canta tudo o que vive,
E o que não vive, faz viver em suas letras.
Feito o rio, cuja água sempre nova traz o broto,
Feito a sombra que espreita o sol que tudo louva,
O poeta canta o rio que se avoluma em utopias
Na dimensão do tempo do infinito sem rotinas.

Marilene Anacleto

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

MALA SEM ALÇA

“MALA SEM ALÇA”

Síndrome do coitadinho...
Trabalha mais que o mundo inteiro...
Pra se destacar fala baixinho...
Esperando que todos o ache um exemplo!!!

Adora palmas...
Faz de tudo pra chamar a atenção...
Se não for reconhecido vai as lagrimas...
Parece um grande meninão!!!

Tudo que faz parece um grande esforço...
Suas tarefas sempre são as mais árduas...
Mostra a todos que sempre é vitima de engodo...
Parece querer viver em um conto de fabulas!!!

Valoriza até uma virgula que escreve...
Na esperança de ser a cereja do bolo...
A verdade é que reconhecimento não se pede...
Pois o talento não é para bobo!!!

Mas na realidade é um grande “mala”...
Que faz papel de bonzinho para depois cobrar...
Este tipo sempre faz menos do que fala...
E espera sempre a hora de te afrontar!!!

Foto de crazy.girl

100%amor ou apens amor..?!!

O amor é como uma arvore...
mesmo bem antes de sabermos que ela vai se tranformar em algo tao lindo e belo
esta já esta preparada para a vida e para saber como enfrentar a vida que a espera...
O amor tbm é assim.. antes de podermos dizer "eu te amo" o nosso coraçao já se está
a preparar para o amor que ai vem, e quando este se prepara a 100% a flor do amor
nasce e germina ate ao ponto de gerir algo maior.
O amor é uma cemente que tem de ser cultivada de uma maneira especial e muito bem quidada
para que está nao morra ...

Ama quem te ama e nao deiches que o amor acabe com algo que gostas muto
pois amor verdadeiro só a um na vida e amores ah varios mas verdadeiros nenhuns...

Foto de João Victor Tavares Sampaio

O Amor Segundo o Nunca

Lasquem-se os paradoxos
Os ortodoxos:
Urrem
Caso desta vez eu não peça perdão;
O que eu penso é que a poesia é minha e escrevo nela o que quiser.

Estamos em um mundo de expiação,
Diria o espiritismo
E não importa o que fizer
Nunca vou possuir o bordão;

A loucura não recupera
Dois mil anos de sermão
Integra ao menos que se espera
A mítica da resolução

O não mata, o nunca dilacera

Nunca fui do escapismo
Um dos poetas da cascata:
Não sussurrem
Como queremos ser Deus e não nos é permitido
A velha túnica do desejo proibido

Foto de Melquizedeque

Boemia de um vampiro

O céu anoitece e resplandece seu corpo
Vislumbres meticulosos em afagos infindáveis
Parado a olhar a escuridão daquela noite
Vejo-te a contemplar certas águas que lhe entorpecem

Seres míticos e aquáticos emergem no horizonte obscuro
Meus sorrisos tímidos entrelaçam o seu
Acredito ser fruto de paixões já vividas
Fica escrito na água, nos rastros do vento

Não há nada que mude um minuto desse tempo
Sinto meu corpo, de coração frio, se aquecer em beijos incandescentes
Na escuridão da madrugada percebo a constelação de seu olhar
Com maliciosos sorrisos, em transe me espera com o corpo já despido

O tempo parece correr competindo com velozes maratonistas
Em um momento a lua sorri, em outro já é engolida
Exautorado de meu posto, por seus beijos, por inúmeros corvos
E o canto da lua encanta meus contos... Na rua deserta me leva e guia

O calar da noite se quebra com as ondas de um rio-mar
E é em seu desejo que impera minha fome animalesca
Antropofagia incontrolável... É seu sangue que me sacia
Entrastes neste jogo, onde o prazer é o seu prêmio e o ritual a boemia.

(Melquizedeque de M. Alemão, 10 de maio de 2011)

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