guardo o teu lindo sorriso.
Aquele meu luar,
ai, como tanto dele eu preciso.
Nas minhas mãos,
guardo o macio da sua pele.
Ai, como eram estas as naus,
que nela navegavam sem um único repele.
Nos meus cabelos,
guardo as suas carícias.
‘Como são belos’,
dizias tu das tuas delícias.
No meu corpo,
guardo o seu suor.
Ainda me lembro de como te deixava louco,
de amor.
As minhas lágrimas,
escorrem compulsivamente.
Não vejo as suas esgrimas…
Já não leio a sua mente…
Sinto-me desprotegida,
frágil…
Desde a sua partida,
nunca mais fui ágil.
Desejo-te,
todas as noites.
Vejo-te,
cavalgar na minha direcção
mas, logo acordo,
para minha revolta,
para minha grande desilusão.
São estas as minhas memórias,
eternas.
Aquelas cujas murmuras,
fazem tremer as minhas pernas.
São estas, que nos mantêm vivos,
que mantêm esta chama acesa.
São estas as causas dos meus árduos cultivos,
sempre à espera da luz da tua presença.