Espada

Foto de Anderson Maciel

...

Um grande guerreiro
Com sua espada em punho
Para vencer qualquer batalha
Sem medo, sem recuar
Destilando veneno
Sobre seus oponentes
Que já não podem levantar
Lutando pela glória
Para o poder alcançar... Anderson Poeta

Foto de Arnault L. D.

Estrada do paraíso

Quando a vi... Sorri... E sem saber,
meu coração me armou cilada.
E mais nada, apenas num sorriso,
aos poucos, um crescente em querer
e crer na sorte e em contos de fada.
Passos a mais rumo ao paraíso...

Fluiu feito rio, a alma a voar...
Não havia mais longe, ou difícil,
e o mundo foi novo, novamente.
O sentir de um jovem, vi voltar
e me olhei, com olhos do inicio...
Lindo... posto-me à frente.

Um herói, doido e apaixonado,
vidente, cantor, capa e espada...
que chora com filmes de amor demais,
sem lembrar do frio, ninguém ao lado,
do correr e perder estrada e estrada
até não poder mais, vagar sem cais...

Porém, apenas em um sorriso.
Do em torno, muralha desabou,
novo o rio, estrada para a vida.
E eu cri no amor... É o que preciso...
Mas, errei e o destino chegou;
era o nada... rua sem saída.

Quando a vi... Sorri... E sem saber,
meu coração fechou cilada.
E mais nada... Apenas um sorriso
e um caminho para eu perder...
Perdi você... Perdi... e a estrada,
que levava... rumo ao paraíso.

Foto de @ngel

Eu sem você

Suas palavras foram como fio
de uma espada em meu peito,
Parei por um momento e recordei
seus olhos, suas mãos
e tudo que vivi ao seu lado,

Pensei em nunca mais
voltar a pensar em você,
mas percebi que era impossível,
Pois assim que terminei a frase
em minha mente, meu coração
já estava ansioso pra ouvir sua voz.

Uma tristeza profunda
se apoderou da minha alma,
e sai em desatino
a procura de algo pra preencher
teu espaço,

Procurei em outras bocas,
o teu calor,
Em outros corpos,
o teu sabor,
Mas em todos não senti
o teu amor.

Foto de Rosamares da Maia

DECÁLOGO DE UM AMOR NO DESERTO

DECÁLOGO DE UM AMOR NO DESERTO
Um amor que sobreviveu as diferenças e contradições.

I

Vivemos como o vento errante do deserto
Construindo, revolvendo e desfazendo as dunas.
O ar é quente, sufocante, irrequieto e apaixonante.
Desperta a minha emoção, tomando os meus sentidos.
Tocando-me por inteiro, arrebatou-me a alma,
Virou-me do avesso e colocou-me em sua palma.
Mas, era vento e partiu. Invadiu-me a solidão.
Eu, deserta e plena de ti, embora antítese do teu ser,
Das incertezas do desejo e medo de amar.
Pacifiquei meu ser, pois meu amor amava ao vento.

II

Um perfume vem do deserto, está por todo o ar,
Nas dunas escaldantes por onde andas e transpiras,
Está o teu cheiro - o cheiro do meu homem.
No sussurrar do vento posso ouvir a tua voz.
Lembro o encontro da minha boca com a tua, de sonhar,
E a vida real? Somente promessas em território hostil.
Negando evidências, vivemos o que desejamos sentir.
Ignorando a verdade, tornamos surreal nossa vida.
Lembro a dor e da saudade, de sussurrar em oração.
Preces, solidão e areia quente - preces da tua boca ausente.

III

O vento trás de volta meu ar – o meu Califa.
O vento que em sua companhia fora guerrear,
Agora trás meu homem, mais moreno e magoado...
Vem curar suas feridas, recuperar o brilho do olhar.
Sonho e creio que finalmente voltou, agora é meu.
Amamos na areia quente, também em sua tenda,
Entre as almofadas, luxuria em panos de seda.
Inebriados pelo ópio, essências de mirra e benjoim,
Entre pétalas de rosas, tesouros em jóias pilhadas.
Serei eu somente mais uma entre suas as prendas?

IV

Soçobrou outra vez o vento do deserto – ele se foi.
No meio da noite, d’entre almofadas e sedas, roubou-me.
Dos meus braços partiu – Não podia! Era meu, só meu.
Amaldiçoei suas batalhas sem compreender as razões.
Neguei meu desejo, maldizendo a vida. Fiquei deserta.
Minh’alma não é mais minha, também parte, se esvai,
Galopa no dorso do seu árabe a minha vida - ao vento.
Deixo-a para morrer com ele, se tombar em batalha.
Não mais me pertence. Submeto à sua barbárie milenar
Meu frágil e multifacetado mundo ocidental, desmoronado.

V

Tudo que vivemos foge ao meu entendimento.
Seus cuidados, suas ordens, mesmo os seus carinhos,
De certo me quer cativa dentre os seus tesouros.
Como se cativa espontânea não fosse. Amo-o sem pudor.
Novamente ouço o vento que traz o odor das batalhas.
No espelho, vejo seus olhos negros, a mão brandindo a espada,
O semblante altivo de comando o torna cruel.
Seu mundo não é o meu, tudo nos confronta e agride.
Sinto frio e dor. Meu corpo tem o sangue das suas mãos.
Agasalhada em sua tenda, sufoco entre lagrimas e incensos.

VI

Pela manhã fujo, vago errante entre as dunas,
Quero sucumbir nas areias da tempestade anunciada
O sol é escaldante. Quem sabe uma serpente? – Deliro.
E delirando sinto o vento. É sua voz – quente.
Sinto a sua boca que me beija e chama – agonizo,
Na febre ultrapassei o portal de Alah - quero morrer.
Vejo-te em vestes ocidentais – como uma luva.
Olhando por uma janela, de horizonte perdido.
Não há delírio, não é morte – Desperto no Ocidente.
Reconheço-me neste ambiente – a mão para a luva.

VII

Aqui o vento é frio, sem motivos é inconseqüente.
À areia banha-se por mar fértil, de sol brando e casual.
Não brota a tâmara nos oásis, para colher a altura da mão.
Será fácil esquecer a claridade das dunas quentes?
Mirra e benjoim exalando, almofadas e panos de seda?
Não fazemos amor nas tendas, no sussurro do vento quente.
No Ocidente fazemos sexo em camas formais, monogâmicas.
Homens possuem concubinas ilícitas e, não é bom amar a todas.
Sempre há cheiro de sangue no ar, sem batalhas declaradas.
Não nos orientamos pelo sol ou estrelas – estamos perdidos.

VIII

Eis meu mundo que corre de encontro ao teu,
Desdenha das diferenças, da antítese de nossas culturas.
De Oriente e Ocidente, da brisa do mar e do vento do deserto
Teu amor violentou as tradições para devolver-me a vida.
Aqui também estas ao sol, mas tua pele morena é contradição.
Há perfumes sofisticados, frutas, panos e almofadas de seda.
Não há o trotar do teu árabe, vigoroso, mas a ti cativo,
A mirra e o beijoim não cheiram como em tua tenda.
As tâmaras são secas e raras. Não está a altura da mão nos oásis
Meu amor violentou tuas tradições – em ti, a vida se esvai.

IX

Teus olhos vivem em busca de um horizonte distante,
Perdem o brilho do guerreiro que fazia amor nas areias.
Ama-me com um amor ocidental, sem paixão, comedido e frio,
Não há paladar da fruta madura em tua boca, ou o frescor da seda,
Tua alma quer o vento quente do deserto, escaramuças e batalhas.
Muitas esposas entre almofadas e sedas - o mercado das caravanas.
Aqui existem muitos desertos de concreto, janelas inexpugnáveis,
Batalhas invisíveis e diárias, nem sempre com armas nas mãos.
Mas a língua dá golpes certeiros, tiros de preconceitos mortais.
Meu amor em ti morre, sucumbe ao vento frio da tua solidão.

X

Teu amor ensinou-me a ser livre. Como negar o vento do deserto?
Aprendi a ter a companhia das dunas, sempre mudando de lugar,
O deserto deu-me um homem para amar nas tendas nômades,
Mostrou-me a lógica das batalhas e como perguntar por e ele ao vento.
Ensinou-me a sorrir com o brilho dos seus olhos simples e negros,
Meu corpo está acostumado com o toque quente da sua pele morena.
Novamente fugi - do meu deserto. Temi tempestades e serpentes,
Supliquei a Alah, para que em sua misericórdia houvesse vida,
No ar, um doce perfume de benjoim, na pele, o delicado toque da seda,
Meu Califa ama-me com o gosto das tâmaras maduras – e vai guerrear.

Rosamares da Maia
2005/ JAN/2006

Foto de WILLIAM VICENTE BORGES

EU PREFIRO SER EU!

EU PREFIRO SER EU!
Por William Vicente Borges

Como são tolos estes humanos
Que vivem pesando nos outros
Como mercadores numa feira
Como expertes em tudo.
Avaliam as pessoas como se
Pudessem esquadrinhar
os seus corações.
Mas não importa como me julguem
Se pior ou se melhor que sou.
Eu sou eu, e prefiro ser eu.

Eu prefiro meus erros e acertos.
Eu prefiro estar bem ou não.
Eu prefiro nunca abrir mão
Da compaixão que tenho pelo outro,
Que me respeita ou não.
Eu prefiro ser eu!

Prefiro minhas feridas, prova de
Quem viveu intensamente e lutando.
De quem não aceitou não entregar seu
“livre arbítrio”, dom de Deus, para ninguém.
A ter a pele lisa dos que nunca estiveram
No calor da batalha, nunca sentiram
o gosto da espada e dos dardos inflamados
do inimigo feroz e invejoso.
Eu prefiro ser eu!

Eu prefiro as minhas enormes percas, certeza
Dos grandes ganhos e de que realizei.
Prova de que continuarei a realizar , do meu
Poder de sair do nada e chegar lá.
Eu prefiro ter andado na contramão da vida
Por arriscar dias melhores. Melhor do que
A frieza de uma existência sem sabor e emoção.
Tendo esta rudeza asfáltica, de quem nunca perdeu
Mas que também nunca sentiu.
Eu prefiro ser eu!

Prefiro meus devaneios. Sonhos que vem e vão.
Que as vezes se realizam, e as vezes demoram um tempão.
Melhor do que a mediocridade de achar que sonhos
Nunca se realizam.
Prefiro minhas gargalhadas sempre sinceras,
Fruto da alegria de estar vivo e vivo para Deus.
Melhor do que não saber a que fim veio nesta terra.
Eu prefiro ser eu!

Prefiro meus conflitos internos,
Esta rixa sem fim entre razão e emoção
Que as vezes me levam quase a loucura,
Onde tomar uma decisão é um desafio
Sobrenatural.
Antes assim que viver num trilho de ferro,
Como um trem que não sabe mais
Do que vê nas estações.
Eu prefiro ser eu!

Prefiro meus turbulentos medos,
que me fazem tremer em certos momentos
Cruciais, mas que me impulsionam
a enfrentá-los cara-a-cara mesmo sem coragem.
A ser este falso herói que se apresenta
De capa e tanga e diz que nada teme,
Mas que na verdade vive de calças sujas.
Eu prefiro ser eu!

Prefiro esta minha cara limpa.
Este olhar que continua ingênuo
Mesmo depois de tantas porradas.
Este meu coração que acredita
Que todos são bons de alguma forma.
E por vezes ser chamado de louco
Por causa disso.
A viver com estas máscaras,
Das múltiplas personalidades insanas
Onde a crueldade se esconde muito bem
Pronta para aflorar.
Eu prefiro ser eu!

Eu prefiro minha casinha de
Paredes brancas e teto azul,
Onde estrelas brilham o tempo todo,
Só para me fazer sorrir.
Prefiro meu fogão, bem usado,
Onde pintei muitos corações
Só para me lembrar que preciso
Ter sempre um coração quente.
Eu prefiro meu colchão sobre o chão
Na salinha desta casinha sem quarto
Que me proporciona os sonhos mais
Doces e as esperanças mais certas.
As mansões cheias de ouro onde
Cristo não pode entrar, comer e repousar.
Eu prefiro ser eu!

Eu não quero ser outro.
Eu não quero a vida do outro.
Por que sou único
E como único, especial.
E ao contrário do que os
outros pedantes, “pesantes”, tolos
podem achar,
digo a estes pernósticos burros:
È bom demais ser eu!

.........................................

Foto de Gideon

Agonia da Noite

Agonia da noite

Ah já sei... Acho que vou deixar esse negócio chato aqui.
Não consigo progredir, não saio da lição 10
Deste método ultrapassado de Violino.
Vou ver Vênus com toda a sua exuberância em Maio
E o seu filhotinho flutuando em torno...

Arrasto o meu telescópio empoeirado para fora.
As lentes estão imundas.
Caço uma flanela úmida para depressa limpar-lhe as vistas...
Posiciono-o e delicio-me com aquele bola enorme
Flutuando no céu de Bangu entre duas montanhas lindas
Que enriquecem a já deslumbrante paisagem do meu Rio de Janeiro...

Canso, logo canso.
Que chatisse esse negócio de ficar madrugada adentro
Observando uma coisa que está lá, no céu, desde sempre.
Retorno meio sem rumo.

Mas já é alta madrugada meu Deus, murmuro.
Por que não vou dormir, penso.
Sento-me na cadeira de praia gelada pelo orvalho da noite.
Agarro o violão que está ao lado
E começo a fazer aquelas escalas infindas
Exercitando os meus dedos ligeiros
Que de tão ligeiros logo devolvem o sofrido magrelo
Para a sua forca na parede...
Ele fica lá, balançando como um pobre condenado
Daqueles antigos filmes de cowboy
Que eu assistia na televisão preto-e-branco
Da sala de minha irmã Sara
Já que lá em casa papai não permitia televisão, coisa do demo...

Ai meu bom Deus, estou divagando nesta madrugada desconexa... Matemática, filosofia, romances, Bíblias...
Muitas delas emparelhadas, da menor para a maior
Como estivessem perfiladas em ordem-unida do quartel
Imagem que assalta sem aviso as minhas lembranças pêndegas
Depois que vislumbro a minha espada e quepe presos na parede...

Agora cá estou eu, depois do violão
Olhando aleatoriamente os meus livros arrumados na estante...
Sono, que nada... Nada de dormir... Nada de descansar...
Estou ligado... Estou acordado... Ai que chato...

Não resisto e religo o notebook prá tentar, talvez pela última vez
Vê-la linda como sempre...
Estou viciado em sua imagem...
Que se não olhá-la, mesmo que de relance e rapidamente...
não durmo...
Ufa.. agora vou dormir...

Gideon Marinho Gonçalves

Foto de Maria silvania dos santos

Sufocada pela tristeza

Sufocada pela tristeza

_ Sufocada pela tristeza de um amor perdido, não suportei, sem querer deixei escapar
lágrimas que ligeiramente percorre pelo meu rosto;...

Não pude me controlar, tive que deixa-las rolarem

deixei as rolarem na esperança que minha dor possa aliviar.
Aliviar a dor que por força do amor perdido em meu peito broto.
Já faz um bom tempo que estou sentindo-me sufocada e estou segurando…
Já estou cansada e muito sofrida, cansei de ser iludida...
Quero-me desabafar, descansar da tristeza que sobrecarrega em meu peito.
Sinto esta tristeza como uma espada cravada em meu peito, uma dor que não tem geito...
Preciso-me descansar, minha angustia mesmo que atravez de uma lágrima lavar...

Autora; Maria silvania dos sanos

Foto de Edson Cumbane

A MINHA VITÓRIA

É certa a vitória do servo
Porém, é grande a honra do filho
Eu sou filho
Eu sou servo
Eu sou corpo
Eu sou templo
Sou tudo isso:
Em nome do Senhor Jesus Cristo!

Encantei-me nos louvores
E me apaixonei por Jesus
Atraiu-me a sua luz
Obedeceu-me o Seu Espírito:
Mesmo eu sendo servo
O Senhor lavou-me os pés
Ele é o Senhor:
Humilde de Espírito!
Grandioso e Maravilhoso!
Misericórdia é a Sua espada!
Sacrifício é o Seu perfume!

Ungiu-me com óleo puro
Por isso canto alegremente
Louvores a Deus:
À Ele devo louvor
À Ele devo amor
À Ele devo obediência
Ele é meu Deus
E Jesus o meu Senhor
Vencerei porque está determinado:
O Senhor prometeu!
Ele cumpre as promessas
Ele é Fiel e Verdadeiro
O Alfa e o Ômega
O Senhor Eterno!

Foto de von buchman

A DURA REALIDADE DE UMA PAIXÃO ....

Há momentos na vida,
em que sentimos tanto a falta de alguém
Que o que mais queremos,
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la, beija-lá e amá-la eternamente....

É a gostosa e ardente paixão
envolvendo e levando-nos ao sonhar
e muitas vezes a perder o sentido de tudo...

Eu acho que vivo este gostoso
e louco momento na minha vida...
Meus pés não tocam mais o chão
Meus olhos não vêem a direção.
Da minha boca saem coisas sem sentido...

Você é o meu farol,
meu sonho e objetivo,
sem você perco a razão de ser...

Hoje sei que estou perdido,
por não te ter por perto...
meus sonhos e objetivos
ficam sem foco,
é como uma foto sem cor,
nada tem sentido,
se vive por viver...

O sofrimento vem a noite sem pudor
Somente o sono com um medicamento
ameniza a minha dor!
Mas e depois...
Quando o dia clarear,
quando meu consciente vir a se estabilizar
e ver a realidade dura,
nua e crua de um sofrer por te amar...

Quero viver do teu sorriso,
do teu olhar,
do teu geito de menina moça,
mesmo sendo uma mulher.
Do teu amar,
do meu realizar com o teu desejar...

Para tentar esfriar a mente e aliviar o coração,
que ja não suporta a dor de uma paixão,
eu corro para o mar para tentar me libertar,
deichando meu corpo ser tocado pelo vento
trazendo-me a brisa fria, que toca
minha face umida de tanto chorar...

Tento, preciso e quero esquecer você!!!
Entre as lágrimas vem os soluços do meu choro
desta paixão não correspondida,
e desta louca ilusão de pensar que você
um dia sera minha...

Eu tento te explicar
Que nos meus braços é o teu lugar.
Contemplando as estrelas, o lindo luar,
Minha solidão aperta forte o peito
Penetra minha alma como uma espada,
dilascerando meu sofrido coração...

É mais que uma emoção, és tudo para mim,
Permaneço sem amor ,
sem luz ,
sem ar ,
sem vida...
Em um eterno sofrer,
sonhar e desejar ...

Perdi a vida!
meu mundo desabou
minha vida perdeu a razão de ser,
ao ve-la partir nos braços de outro,
cada palavra e carinho que fazias nele
eram punhaladas no meu coração...

Fostes embora, levando contigo,
minha vida, meu sonhar e meu sofrido coração,
na despedida funebre,
deste-me um pequeno olhar
e um frio sorriso de um adeus...

A minha alma sem motivo pra existir,
Já não suporta esse vazio,
de dor, solidão
e sofrimento por uma paixão...

Quero me entregar-me a você!
quero ter-te junto a mim, custe o que custar,
e nada ou ninguém nunca mais nos separar.
Pois você é o encaixe perfeito do meu coração
é tudo aquilo que me faz sonhar e viver,
me da paz e muito amor...

O teu sorriso é chama que atiça a minha paixão,
tua voz ecoa na minha mente,
o cheiro de felina que emana de tua pele
me faz embriagar em sonhos e fantasias...

Mas a realidade é outra,
estas com outro e longe de mim,
madrugada é devassa sem você aqui;
nesta cama umida e fria
que é meu poço das lamentações...

Anjo, volta para mim,
e me faz viver,
esquece tudo e todos
estende tua mão
e vem para junto de mim
preciso de você
meu eterno amor
e razão do meu viver....

Te amo eternamente minha paixão....
é teu só teu meu sofrido coração....
Te amo , meu Bebê...

Tenas meu mais puro carinho...
Meu eterno admirar...
bjs e mimos de paixão neste
mui lindo e belo coração

Foto de MarcosHenrique

Seguir no Vazio

.
.
.
.
(Pequeno tríade de quadras em redondilha menor)

No lábio crispado.
Um sorriso amargo.
Sem vida, sem algo
Que faça valer.

Seu triste viver.
No infindo mover
Da vida, crescer
No mundo, sem alma.

É a falta da amada.
Mostrou-lhe que nada,
Amor, nem espada,
Seu rir vai trazer.

Marcos Henrique

Páginas

Subscrever Espada

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma