Uma pessoa que nos mostre a razão
Ajude a distinguir amor, de paixão
Nos diga o que é certo ou errado
E nos devolva o conforto roubado
Que simplesmente escute o impossível
Compreenda o incompreensível
Não pense, não fale, nem julgue o que dizemos
Mas nos ajude a dar valor ao que temos
Uma pessoa…
Que queira demonstrar o quanto nos ama
Ensine que o coração às vezes se engana
Que nos diga o quão maravilhosos somos
Mesmo nos odiando pelo que já fomos…
Alguém que seja duro e nos diga a verdade
Nunca tenha medo da realidade
Que seja o nosso escudo protector
E como espada empunhe um grande amor
Que nos toque a alma
Nos embale o coração
Não perca a calma
Não nos diga que não
Uma simples pessoa…
Alguém que te embale a tristeza
E a faça adormecer
Que te arranque um sorriso
Que te obrigue a amadurecer
Mas por vezes falta-nos alguém
Que nos ajude a levantar
Nos ame pelo que somos
E nos ensine a amar…
Perguntamos a nós próprios:
Será que existe mesmo alguém
Ou só nos temos a nós?
Porque é triste não ter ninguém
Neste mundo tão feroz.
Eu no auge de minha loucura e insanidade
Sinto-me leve e calmo como aqueles que
Chamamos de louco, pois a ti digo e escrevo
Se assim que eles se sentem, feliz estou de ser
Louco já que não vivo a merce desta existencia
Esta utopia que voces chama de vida ja tão
Cheia de fantasias vaga e futeis a esperança
Que voce mesmo destruio me fazendo louco
Há santa insanidade que me faz escrever agora
Guiar-me em minha palavras, fazei-me perfeito
Fazei-me esquecido de todos os males desta
Terrra já morta e sem uma gota de esperança
Já que ates os loucos perderam os proprios
Sonhos, mortos por esta insana utopia da qual
Carinhosamente chamamos de sociedade e
Que simplismente a deixamos controla tudo [...]
Viva a minha insana inteligencia que modela as
Palavras, letras e sons de minha finita vida imortal
E faz dela o que eu bem desejar e entender já
Que o proprio destino me abandonou a mercer dos
Devasos ensinamentos da vida tão cruel e calma
Fazendo-me frio e ser pensante desprezando tudo
Aquilo que e sublime e belo apenas deixando em
Meus labios o amargo sabor do desprezo dos anjos
O que me resta agora não tenho mais espada
Não tenho mais escudo, não tenho mais amardura
Não tenhos mais corpo ou seguer alma, o que me resta?
Cair em sono e singelamente viver a minha certa utopia [...]
Eu quero falar tua língua
Eu quero enxergar tuas cores
Quero ouvir tuas melodias
Quero sentir teus sabores
Quero te compreender melhor
Entender teus sentimentos
Desvendar os teus segredos
Conhecer teus pensamentos
Satisfazer os teus anseios
E fazer-te um juramento:
“Te amar , te amar sem medo
para sempre e a cada momento!”
É que às vezes me sinto tão perto
E às vezes tão distante
Como se estivesse em teus braços
E de repente num instante
Um abismo nos separasse
Nos levando para bem longe
Longe dos nossos abraços
Longe dos nossos beijos
Longe das nossas carícias
Longe dos nossos desejos
Mas será que temes essa distância?
Temes ficar longe de mim?
Será que é da boca pra fora
Ou gosta realmente de mim?
É que me deixas tão confusa
Com teus braços protetores
Às vezes tão vazios
Às vezes tão acolhedores
E o teu olhar? Parece um labirinto
Às vezes tão sincero
Às vazes tão sombrio
E tuas palavras?
Apesar de enigmáticas
Às vezes tão claras
Às vezes tão complicadas
Diz-me que não te entendo
Mas você não me dá as cartas
Necessárias para esse jogo
E sim para uma”cilada”
Que destrói meu coração
E despedaça minha alma
Deixando-me na solidão
Perdendo na luta minha espada
E teus beijos?
Teus beijos, ai!
Sem a umidade deles
Eu não viveria mais
Sem o gosto da tua boca
Ficaria simplesmente louca
Pois não sabes o bem
que teu beijo me faz
Por isso te peço
Abre as portas do teu mundo
Acredite vai ser melhor
Ficarás até mais seguro
Arrisque,
Perca o medo
Perca a insegurança
Não tenha receios
Pois quero muito te amar
Mas precisa me ajudar
A viver no teu enleio
A te acolher no meu seio
A tua Vida beijar!
"A raiva que guia meu ódio foi marcada por arrependimento de um passado desprezível, que não cabe no meu semblante a doce lembrança da angústia que vivi.
Amargurado pelo pecado de amarte sem compreender as razões que me levaram ao abismo dessa paixão, sufocaste meus sentimentos em meio as árduas palavras que transpassam minha alma!
Aclamo pelo vinho que mate minha sede de vingança; pela espada que matou meu velho eu, o fim dessa angústia será marcado pelo desprezo dos meus olhos envolto as lágrimas de cura do meu futuro!"
Enviado por junioresende em Ter, 27/01/2009 - 23:37
Quero Prazer
Mais uma lágrima acaba de brotar
Escorre por minha face e em meu peito vem parar.
Uma espada atravessa minh’alma
E faz a dor voltar
Não sei por que, mas você quero encontrar
Me aquecer em seus braços
Poder acalentar-me e te amar
Sentir seu corpo junto ao meu
Sua pele junto a minha
Deixarmos de ser quem somos
E formarmos um só coração e uma só alma
Em um ato de amor, cumplicidade e certeza
Certeza que nascemos um para o outro e que nos completaremos pela vida inteira
Aqui nesse quarto frio e escuro
Nessa cama vazia
Queria eu ter você para me aquecer
Queria eu ter você para me amar
Queria eu ter você para sonhar
Queria ter você...
Para juntos levarmos nossos corpos ao ápice do prazer
Levarmos nossa mente aos mais altos sonhos
E juntos chegarmos à felicidade plena
Juntos secarmos as lágrimas envoltas em dor e sofrimento
Queria ter você para sentir teu corpo nu rente ao meu
Para dormir de “conchinha” pela vida toda
Queria eu ter você...
Queria eu ter você...
Ter você para sentir aquele arrepio pelo corpo
Ao sussurrar em meus ouvidos
Sussurrar coisas amáveis e picantes
Queria sentir meus músculos enrijecerem-se
De tanto prazer
E depois de suar, tremer, gemer,
Apenas sorrir e dizer:
Eu te amo!
Enviado por apenasvivendo em Sáb, 17/01/2009 - 02:10
O teu riso
Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não
me tires o teu riso.
Não me tires a rosa,
a lança que desfolhas,
a água que de súbito
brota da tua alegria,
a repentina onda
de prata que em ti nasce.
A minha luta é dura e regresso
com os olhos cansados
às vezes por ver
que a terra não muda,
mas ao entrar teu riso
sobe ao céu a procurar-me
e abre-me todas
as portas da vida.
Meu amor, nos momentos
mais escuros solta
o teu riso e se de súbito
vires que o meu sangue mancha
as pedras da rua,
ri, porque o teu riso
será para as minhas mãos
como uma espada fresca.
À beira do mar, no outono,
teu riso deve erguer
sua cascata de espuma,
e na primavera, amor,
quero teu riso como
a flor que esperava,
a flor azul, a rosa
da minha pátria sonora.
Ri-te da noite,
do dia, da lua,
ri-te das ruas
tortas da ilha,
ri-te deste grosseiro
rapaz que te ama,
mas quando abro
os olhos e os fecho,
quando meus passos vão,
quando voltam meus passos,
nega-me o pão, o ar,
a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso,
porque então morreria.
Ao tocar no ponto fraco, o espadachim
A arte de amar só para quem sabe
Despertar o amor é ser querubim
Sentir alvoroço realizar desejos carne
O instinto age assim e anseia amor
Correspondido! Ser amado como quem ama
Um belo dia foi uma vez conheceu flor
Alimentou o corpo e é constante a chama
Adentro-me pelo jardim e os sons soam-me
Como a reprimidos risinhos de ninfas em becos
Sem saída. Vou em frente volto à direita
Depois à esquerda e ouço o som da fonte ao lado
Nada melhor que águas cristalinas e árvores de porte
Sem cajado, nem pau lá vem meu Espadachim
E no jardim encantado surge um Achtim! Despertado...
Joaninhavoa,
(helenafarias)
22 de Setembro de 2008
2ª POESIA: TE ESPERO ESPADACHIM
Amórfica...
num quanto qualquer...
vejo epitélios infectos
de seres mortais...
Podridão, vermes no chão
espremidas em lágrimas de dor...
corroídos sem viço num coração
que goteja rastilhos do amor...
Na imagem mórbida que ficou
vejo amargura em teu semblante
sina lírica, diabólica e mortal
seguimos entre o bem e o mal...
No brilho da arma reluzente
vejo um olhar trepido e ausente.
em outras vidas foi meu algoz
corpo e alma o que será de nós?
Vácuo inexistente...
efêmero e persistente...
último suspiro fecha os meus
olhos e beijas minh'alma...
Sopras ao vento cinzas de ti
e de mim...
grifada em tua espada fica essa
frase:
Voltarei...
Amo-te, meu espadachim...
(LU LENA)
3ª Poesia: ESPADACHIM PROTETOR
Gostaria como teu cavalheiro protetor
Desembainhar meu cetro de espadachim
E descrever versos em teu corpo com ardor,
Em formato de soneto como faço assim:
Em doze estocadas silábicas com fervor,
Marco o ritmo inicial que seguirei até o fim.
Após sempre em forma suave, mas com destemor
Fecho os quartetos com você abraçada em mim.
Prossigo com o florete e em toque sedutor
Marco a tua pele com o aroma do jasmim
Que lanço em ti com as pétalas dessa flor
Viçosa e cheirosa que engalana meu jardim
E de onde tiro meu poder e todo o amor,
Que me permite possuí-la assim como Espadachim.