Escuridão

Foto de Eddy Firmino

Escuridão

Há algo de belo
Tocante e singelo
Na escuridão

Numa noite fria
Revela a magia
Reflete a emoção

Ela é nebulosa
Porém mui formosa
A escuridão

Expõe os amores
Também teus temores
Repõe a razão

Penetra nos lares
Esquinas ou bares
Tal escuridão

E na madrugada
Prossegue calada
Rumo à imensidão

Depois vai embora
Depois de umas horas
Retorna de novo...a escuridão

Foto de Ozeias

A história que criou-se sozinha

O homem pegou uma folha e a colocou sobre a mesa. Sobre o que ele escreveria daquela vez? Já escrevera sobre tantas coisas! Uma ideia ocorreu-lhe. E se ele deixasse que uma gota de tinta se transformasse numa boa história? Fitou o vazio da escuridão que se mostrava pela janela do Universo, refletindo. Liberdade, pensou. Está decidido, darei liberdade para que uma história comece sozinha. Então ele deixou que uma gota caísse sobre a folha.
Rapidamente uma história começou. Coisas e criaturas começaram a surgir. E a tinta foi escrevendo incessantemente,até que terminou. Pronto, uma obra livre! O homem pegou a folha e começou a ler. Não gostou, então pegou a folha, amassou-a e jogou fora.
- Vamos para a próxima. – Deixou outra gota cair sobre a folha.
No princípio, Deus criou os céus e a terra...

Foto de Paulo Gondim

Minha e tua

Minha e tua
Paulo Gondim
09/12/2010

Sabe aquela rua escura
Que ninguém passava
Desolada de tanta solidão?
Por ela, somente eu ainda ando
Trilhando rastros escondidos
Que a saudade não apagou

Aquela rua já foi alegre
E suas calçadas coloridas
Nelas apareciam flores
Quando meu amor passava

Por um certo tempo, só os rastros
Na escuridão das noites sem lua
Nas calçadas sem flores
No silêncio que tomou conta da rua

Quantas noites fiquei a olhar da janela
A tristeza das pedras daquela rua
Horas a fio, num pensamento só
Aquela rua já foi minha e tua

Mas um raio de luz brilhou suave
Tímido, por entre frestas da janela
Era teu sorriso em forma de aquarela,
Colorindo o sol e as flores das calçadas
E as pedras escuras se fizeram iluminadas

Foto de Eddy Firmino

Enquanto a lua brilhava

Enquanto a lua brilhava
Tudo era belo
O amor nascia
Nossa linda história começava

Enquanto a lua brilhava
Tudo iluminava
O Amor crescia
Uma linda paixão dominava

Enquanto a lua brilhava
Teu olhar
Teu cheiro
Era tudo que eu amava

Enquanto a lua brilhava
O tempo passou
O amor perdurou
Um amor que nunca acabava

Um dia a escuridão
Não houve luar
Você não voltar
Desilusão

Acabou-se o luar
A esperança
Teu belo olhar
Restou a lembrança

De quando a lua brilhava...

Foto de Eddy Firmino

Vício

È como uma prisão
Sem chaves, sem janelas
Como na escuridão
Sem lâmpadas ou velas
Chocando-se
Comprimindo-se
Um grito
Um clamor
Lágrimas
E dor...

Foto de Eddy Firmino

DIAS SOMBRIOS

Dias sombrios de reflexão
Não têm encanto,só escuridão
Neles reavaliamos as nossas vidas
E também choramos as paixões já perdidas

Não têm brilho...não têm encanto
Só saudade,tristeza,dor,acalanto
Nada vemos senão nuvens negras
Agonia,solidão,medo,incertezas

Dias sombrios esconde a beleza
É coberto de frio e tremenda tristeza
Neles é que choramos ao relembrar
A incapacidade nula de não poder amar

Na escuridão ouvimos então um grito
Como o pedido de socorro de alguém aflito
Lágrimas,sangue,dor...tudo perdido
Dias sombrios levou outro alguém querido

Foto de betimartins

Manto de paz.

Manto de paz...

Desceram os anjos
Nesta linda terra
Onde habita o amor
Já a muito esquecido
Trouxeram, um lindo manto
Onde o rechearam.
Com a fraternidade,
Amizade, alegria e amor
Amor pela paz...
A paz, que habita em ti
Em mim e nos anjos
É a paz que vem de Deus
Transformando e...
Reflorindo o mundo
De lindas poesias, em ti
Musas, eram as inspiradoras
Desta paz que está em ti
Acabaram com as, Guerras
Com a senhora, Inveja
Com os, Ódios da escuridão
E com a, Maldade Atroz
Assim, vieram os Anjos da Paz
Colorirem o mundo
Com um lindo manto de Paz
Cheio de amor e luz
Desta Paz que está em todos nós...

Betimartins

Foto de Gabrielaa

Estradas da Vida.

Eu conheço essas ruas da amargura sem o seu amor.
Navego entre as marés desconhecidas em busca do navio naufragado.
Cheia de ilusões percorro o mundo driblando a escuridão.
Cansada da tristeza e do sofrimento ao longo do caminho,venho procurando uma luz,aquela no fim do túnel,escondida entre arbustos e folhas secas.
A luz do sol que clareia meu quarto trancado e vazio brilhou em meu olhar.
E com esse brilho,trouxe a paz que eu tanto preciso para mim nesse exato momento.
Essas ruas percorridas por mim que antes eram apenas estradas,hoje são ladrilhos de diamante,pois com voce ao meu lado tudo o que me mais importa é viver intensamente nosso amor.

Foto de Carmen Lúcia

Nada espero

Fecho-me às lembranças
com o recato de não me trair a saudade.
De meus sonhos me apartei,
tantos foram e se foram.
Quantos? Já nem sei...

Experiências me apontam realidades
e para elas caminho, firmo os pés no chão...
Sou razão, trago erradicada a emoção,
não me iludo com as cores que atropelam,
lusco-fusco que me embaça a visão
desnorteando-me a direção.

Distancio-me cada vez mais
de ti, do amor, de tudo que não me cabe mais,
faço do longe meu lugar eterno,
peregrina da escuridão
rastejo entre lacunas
no estreito espaço de minha prisão.

Sob um sol eclipsado
vejo-me jogada às dunas
feito objeto devolvido pelo mar...
Antes cenário de um amor perfeito,
hoje destroços que jamais serão refeitos.
Nada espero, aceno à ilusão.

Carmen Lúcia

Foto de Arnault L. D.

Lancinante ( Canto para a Lua )

Ouça o uivo distante
de um amor que foi tão lindo.,
um amor que não tem ninguém.
E este amor já foi meu.
Mas o entreguei a alguém
que não o quis: O abandonou.
E agora, vadio, vaga ferido.

Desesperado ao céu canta.
Já não mais ele é meu,
nem dela, que não o quis.
Perdido, uiva para a lua
como um cão sem dono
e foi um amor tão bonito...
Mas agora é trapos, nem um lobo,
sozinho a errar... ouça o grito
a chamar a dona que não vem...

Ouça o som dilacerado
que se esvai num gemido ecoando à escuridão,
é o som de quem chora de amor...
Um ganido desesperançado.
Ele não é mais meu, porque o dei
e para quem o dei, o descartou.
E agora é o relento, à rua abandonado,
no escuro, sozinho, a uivar chorou.

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