Escrita

Foto de betimartins

Os Poetas!

Os Poetas!

Não julguem a vida do poeta
Ele morre à fome e ao frio
Entre os sonhos, alcançados
Outros, ultrajados e esquecidos...

Muitos riem do poeta, criticam
Outros lastimam a sua escrita
Tem quem os chame de boêmios
Apenas rebeldes e mal esclarecidos...

O poeta é amor, é descobrimento
Ele ilude a dor, pinta-a de branco
Ele é medico, cura o seu coração
Deixando purgar seus sentimentos...

O poeta é um ilusionista, um palhaço
Corre nas estradas da vida, sorrindo
Escrevendo suas paixões, devaneios
Como só um verdadeiro artista o sabe fazer...

È o poeta que faz a ponte dos dois mundos
Ele escreve, transporta, une o desconhecido
Desenlaça a escuridão, trazendo a claridade
Para este mundo tão desigual e sofrido...

Ele enfeita, ilude, pinta a colorido
Em linhos, tecidos finos e bordados a ouro
O seu simples instrumento, uma caneta
E quem sabe num simples teclado...

E nas lágrimas do poeta, corre um rio
Da minha saudade, onde a inspiração
Corre entre as palavras e as lembranças
Que o poeta também envelhece e morre...

A sua obra, suas lembranças, jamais
Morrem, jamais, elas ficaram gravadas
No coração de quem ele mais tocou e amou
Onde apenas a imortalidade fica na eternidade...

Betimartins

www.betimartins.prosaeverso.net

Foto de Edigar Da Cruz

****APRESENTANDO O AMOR****

****APRESENTANDO O AMOR****

. Como e bom falar de amor
não venha me falar de razão
nem venha cobra logica
nem simplesmente imagine o termo LÓGICA
Eu sou emoção e romantismo,..
Tenho razão e motivação de emoção
sou que sou ! Eu mesmo sou,..eu
sou movido por paixão
essa é minha Religião sem discussão por favor..
e ciência do coração amar com fogo da sedução da paixão!!
Vou apresentar o amor !!
não somente o meu ! O seu também, dele a dela, ei psiu você que olha ai atrás você também apresento o amor..
Não meço pensamentos e sentimentos
nem tente compará-los a nada
Deles sei somente eu ...dos meus claro..
Eu e meus fantasmas,...
eu e minha alma metade,..
Sua incerteza e minha razão
sua incerteza pode me feri
mas pode não me matar.
Duvidas me açoitam,..
que tudo seja perfeito o amor e um presente constante
nunca deixas cicatrizes
Não fale das nuvens,
Fale do sol e da linda lua,
Em companhia com as lindas mais brilhantes estrelas
feito testemunhas das palavras
não conte a poças pouco me interessa poças
EU SOU O AZUL DO MAR ,.;.
Profundo imenso quase passional mais ROMANTICO (a) MAR !!! de mistérios
não se exige nada ! Ou Prazos e datas
eu sou eterno temporal
não importa condições,..
sou absolutamente incondicional,...
sou o amor ,...
Não espere explicações não as tenho em livro
ou escrita pessoal!,..
simplesmente ela vem sem hora marcada ou pré aviso,..
ou local ou ordem linear
Vivo em cada molécula
sou o todo e sou uno sou,..
Você me que sente o que o coração sente
que o corpo sente !,...
Estou onde menos imagina sou aquele PSIU, CHAMATIVO, AQUELE OLHAR QUASE MALICIOSO, sou aquela piscada de longe
ou aquele ou aquela , que sorri na HORA DO RECREIO
SOU SIMPLESMENTE O PRESENTE O AMOR!

Autor: Edigar Da Cruz

Foto de Diario de uma bruxa

Eclipse

Não pela escrita
E sim pelo nome
Entrego-lhe minha vida
Estrela do horizonte

Aquece-me o dia
Estrela distante
E quando é de noitinha
É no poente que se esconde

Deixa-me sozinha
No céu brilho toda noite
Em quatro fases eu vivo
Sou mulher
Compreenda-me eu te amo

Não posso mais ficar sozinha
Estrela do horizonte
Venha faça-me companhia
Aqui no céu
Venha sol... Visite-me esta noite

Poema as Bruxas

Foto de Edigar Da Cruz

Escrevendo No Seu Corpo

Escrevendo No Seu Corpo

Foi escrevendo do seu corpo que descobri o amor,
Não de qualquer amor mais do amor sentido
Por encontros de almas perfeitas.
Uma sendo guiada a outra alma de amor
Descobri aos poucos o mapa de segredos
De um lindo ser de amor e paixão
Que guardas dentro de si.
Aquele ser maravilhoso brilhante
Que tem escrito da forma de sentir
Como de olhar a escrita perfeita da pessoa da querida obra de cores, maravilhosa
Sua arte de cor e amor que o destino produziu
Para brilhar aos olhos de amor e carinho
Descreve a arte da escultura
Do amor fraternal
De amor e carinho!..
Que descreve o corpo de carinho
Que voz exala amor carinhosamente
Abençoada por deus

Autor: Edgar

Foto de Edigar Da Cruz

Quem Busco

Quem Busco

Busco ser o sucesso a escrita perfeita
das imperfeições, que tentar destacar-se
sem se destacar-se
sou quem sou
sou aquilo isso ou nada disso
me chamo livro!,..como letras
que se destacam, em versos de poesias
sou um faixo de luz...
dessa luz de estrelas que fazem o céu
Por mais belo que seja as palavras
as palavras perfeitas..
são aquelas que falem quem sou
simplesmente um eu..
de uma parte desse mundo
de meu deus

Autor: Edgar Da Cruz

Foto de Zoom onyx sthakklowsky kachelovsky kacetovisk

Livro

Toda história de amor só terá um final feliz, se for escrita a quatro mãos.

Foto de betimartins

Poeta, apenas!

Entre poeira, livros empilhados, folhas
No local frio e socado ao esquecimento
Entre sua secretaria, sempre desarrumada
A cadeira já desgastada, tão arrastada
Por momentos de breves inspirações
Deixadas ao acaso, escritos na folha
Que esta sem cor, sempre desbotada
O escritor, aquele que ama a sua escrita
Escreve sem conseguir parar a sua historia
Seus amores e desamores, suas tropelias
Bebedeiras, loucuras feitas, insano...
Faz gazeta a vida, entre desacatos
Impensados, doidos e arriscados
Por uma bela donzela, arisca
E o amor? E como ele ama
Chora e ri na sua fadiga
Entre seus sonhos e procuras
Nos colos bem avantajados
De mulheres apenas!
Apenas, mulheres
Ou as outras
Ao acaso
Da vida...

Betimartins
www.betimartins.prosaeverso.net

!7 de Março de 2011

Foto de betimartins

Apenas um soneto!

Apenas um soneto!

Não criei a ilusão nas palavras, ainda amargas
Muito menos eu me deixei sonhar, apenas sonhar
Apenas quis fazer-te um simples poema de amor
Um simples poema, onde descrevo o meu amor por ti...

Quis ir ao céu rabiscar só para mim e para ti
Criar a mais bela flor de lótus, no lago adormecido
Trazer em minhas mãos a esperança e temperança
E a mais bela estrela só para poder iluminar-te...

Dos meus lábios, apenas, só eu te beijo,
Da minha escrita, apenas só eu, imortalizo-te
Do meu desejo apenas deixo escrito o meu soneto...

Mas pobre de mim que eu te quis fazer um poema
Entre breves rimas e a minha grande e total saudade
Deixei escrito, aqui o meu amor por ti, imortalizado...

Foto de fisko

Santo Dia

Enquanto me desfazes no cinzeiro do teu ser,
Eu acordo, lavo a cara, olho-me ao espelho e saio.
No caminho da minha vida,
Deixo cair uma lágrima,
Suave, fresca e sincera.

Queria sentir-te enquanto dormias.
Queria saber destinguir-te por entre a mágoa e a dor.

Hoje sou só eu.
Sem fábulas espantosas como outrora.
Com uma mente brilhante presa a uma alma estragada,
Deitada num qualquer cinzeiro público.
Esquecida, estropiada e novamente esquecida.

Sou um homem que chora baixinho.
Sou um sentimento disperso.
Sou uma caixa de música bonita oferecida no dia dos namorados.
Sou uma data qualquer.
Sou o mundo todo e, por isso, não sou nada.

A minha dor é desprezível
Como um produto caríssimo no supermercado.
A minha dor é melancólica
Como uma canção de Yann Tiersen num deserto.
A minha dor é velha
Como o vinho que o meu pai guardava em casa.

Faço parte de tudo o que ouves.
Faço parte de tudo o que sentes.
Faço parte de tudo o que dizes
Sem pertencer a nada mais que aquilo que é meu,
E por isso não faço parte de nada teu.

Sinto-me tão baixo que até toda esta escrita me mete tédio,
Escrita que deveria fazer-me bem, não espelhar o tédio desta situação.
Sinto-me como um copo partido,
Caído num qualquer mata-sede,
Caído pelas tuas mãos.

Hoje trago o tédio no bolso da camisa que me ofereceste
E vou matando-o como um cigarro.
Vou fumando-o.
Fumando-o e desfazendo-o no mesmo cinzeiro público,
Onde despejaste o meu ser e todas as palmas que te dava.
Vou fumando-o enquanto houver para fumar
Ou enquanto o divino me der vida para continuar a fazê-lo.

Vou fazendo isto tudo com um toque pessoal.

Amanhã acordo, lavo a cara, olho-me ao espelho e saio.
E continuarei a fazer o mesmo, todos os dias.


Porque não sei fazer outra coisa
E sinto-te demasiado para conseguir deixar de te sentir.

“Respondi às perguntas e às dúvidas com o tempo, ninguém me explicou o que passei, ninguém percebeu, acho, tenho a certeza que o meu pai ainda espera que um dia chegue a casa com uma mulher como tu pela mão, numa obrigação de filho, obediente, como quando lhe mostrava os deveres da escola depois de jantar.” (…)

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Meu Espelho

- Quem é Você?
- Quem você é?
- Você é meu nome, meu nome é espelho, espelho o quê? Espelho Você?
- Você é meu amigo, diante da minha presença, que espelha o que sou?
- Sou simplesmente, a imagem do rosto do Sol invadindo o quarto pela fresta da janela de mais uma manhã sozinha.
- Você, que é a minha cara surpresa, de um novo dia, responderia se o meu futuro reserva um lugar à minha, sua sombra?
- Antes de teu futuro em minha sombra, terás a sombra de não sei o quê, e não sei se a sombras te darão futuro.
- Se a sombra do meu futuro, e seu, me dará sobras da sombra alheia, ou não, não sei, mas que Sol brilhará, no espelho, e assim me ajoelho, espero.
- E brilha o Sol no espelho, mostrando tua imagem, espelhadamente inconsistente, banhada de duvidas, e por fim nos abraçaremos, eu, futuro, e tu... e tu quem és?
- Sou a face da sua vida. Sou a vida na sua face. Sou o seu brilho aqui refletido.
- És um Brilho apagado, és a vida entrelaçada à nossa morte. Vida esta, que resiste agonizante por um simples sinal de uma saudade de algo que ainda não conhecemos.
- Há sempre sinais de vida na futura morte. Eterna, externa, resistente à própria fatalidade.
- Há sempre sinais de morte no presente medo. É tudo medo! É sempre o medo de não haver vida nas fatalidades.
- Há sempre sinais de esperança no medo de não haver futuro, há sempre o medo de se perder as forças no meio do caminho.
- Há sempre caminhos, mas há sempre o medo de não haver amor no final do percurso.
- Há sempre um perguntando qual o caminho para a paz, e há sempre um respondendo que a paz é o caminho.
- Há sempre uma verdade, mas a pressa para alcançá-la sempre mente.
- Sempre existe um nunca, para o qual nunca desistimos sempre.
- Haverá sempre ambigüidade. E será que sempre teremos que escolher a resposta mais justa, ou a mais emocionada?
- Sempre teremos de nos perguntar, e escrever entre o bem e o mal.
- Sempre teremos que escrever enquanto só sabemos desenhar, como crianças com um pedaço de tijolo de construção que rabisca a rua depois da chuva de verão?
- E sempre teremos que construir, com o lápis da vivência, a obra-prima de existir? Espero que sim.
- Pois a vida é uma redação de exame do ensino-médio, mas a escreveremos como poesia de amor, e a ilustraremos, como os mais distantes sonhos, e as mais sinceras emoções.
- Romancearemos a tragédia, encenaremos o que temos, colocaremo-nos à prova da trova do destino que nos reserva ao fim em não nos preservar.
- Bailaremos sozinhos, as valsas tristes, mas com um sorriso no rosto pintaremos as lagrimas vazias, com amarelo, azul ou até mesmo o vermelho. Ainda que sozinhos estaremos acompanhados por nossas poesias, por nossa arte.
- Como a chuva tem o seu prisma, a cisma solar irrompe sobre os pensamentos nublados, na dança das nossas escolhas, na nossa trilha de sons e rumos.
- Desenharemos com palavras, e escreveremos com sentimentos gritantes. Faremos das noites os dias mais claros, e o Sol será mais um amigo, mais um mensageiro da paz, que apenas imitará a meus raros e sinceros sorrisos poeticamente inexistentes.
- Poesia é risco, no céu ou na terra, no caderno ou na lápide.
- Pois o mundo foi feito por algum poeta, que andava triste, ou desiludido por algum amor infiel, e resolveu chorar pra criar mares maiores que as terras, e desenhou e pintou, e ao fim resolveu escrever mais uma poesia, e a intitulou Vida.
- Esse poeta, criador, nos deu a chance, sem nos condenar, de nos descobrir como somos.
- E descobrimos que somos também criadores, poetas, artistas, palhaços. Com um caderno antigo chamado vida, e na mão uma pena que ainda pinga a tinta de nossas vivências, pena esta chamada amor.

(Poesia escrita em conjunto ao meu amigo Allan Sobral.)

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