Escrita

Foto de Alicinhalinda

A um poeta

Naquela madrugada que eu estava sem nada fazer e de repente você surgiu,conversamos um pouco e me fez um convite que pensava que eu não aceitaria, disse: já sei que não vai poder mas estou no jardim com dois violões e uma gaita baixando música para tocar se quiser sentar no jardim, conversar bobagens e ouvir música.... sinta-se convidada.
Aceitei na hora´foi um belo convite e eu queria saber onde isso ia dar (no seu jardim, claro), não sei bem por quê mas algo entre nós dois deveria ter acontecido no passado mas naquela época eu não te via da maneira que te vi naquela madrugada. Estranho...fiquei fascinada por suas palavras, seu convite inusitado da madrugada. E não acreditando pedi que refizesse o convite porque pensei que fosse brincadeira e você disse novamente quer amanhecer o dia no meu jardim, ao som de um violão que pede, de efetiva e súbita forma seu desnude e seu carinho? Ouvir o toque, tocar e ser tocada?
Confesso que quase morri e renasci ao ler as suas palavras e ainda concluiu perguntando:quer ter uma aventura carnal e irresponsável escrita nos seus capítulos de vida? na madrugada amanhecendo o dia. Quero que saiba que desfrutei do mais perfeito momento que já tive em toda a minha vida...Não, eu não estou apaixonada mas sim, gostaria de desfrutar de muitos outros momentos desses com você. Loucura, eu sei. Você mesmo disse somos loucos, mas é bom ser assim, fazer loucuras de vez em quando reaviva a alma...te espero

Ana

Foto de heisenhein

cheio de amor

Cheio de amor, envolvido...
Por seus beijos e carícias...
Ouço todo tempo sua voz em meu ouvido,
Quero sempre ter suas malícias
Dentro de um quarto escondido...
Penso em nós dois, sem cansar...
Quero sim, contigo estar perdido,
Na inocência dos seus braços quero estar,
Ficar dias e noites na espera...
De um dia vê-la retornar
Para então novamente nos amar
Tanto quanto no passado era...
Aquele passado deslumbrante...
Com você sempre radiante...
Que ficou la atrás,
Em um tempo distante que não volta mais,
Há!como quero vê-la voltar...
Como quero aquele amor retornar...
Para então...
Alegrar meu coração...
Sair do tédio dessa vida,
Ficar sempre a espera...
De uma nova noite ao seu lado,
Um novo conto a ser contado,
Uma nova história a ser escrita,
Em um novo tempo...
Uma vida esquecida...
Para sempre é lembrada...
Nos pensamentos de sua amada...

Foto de onil

SONETO DA PALAVRA II

ESCREVER É COMO VOAR
ALIVIA MEU PENSAMENTO
ESCREVER FAZ-ME SONHAR
DA MINHA ALMA É O SUSTENTO

E A MINHA ALMA INSPIRADA
É COMO UM MOINHO AO VENTO
COM SUA VELA DESFRALDADA
QUE RODA SEM UM LAMENTO

O MEU VENTO É A ESCRITA
É ELA QUE FAZ GIRAR MINHA VIDA
E A POESIA AO MAR ELA GRITA

ESCREVER É COMO AMAR
É TER UMA PAIXÃO SENTIDA
EM QUALQUER PALAVRA AO RIMAR

18/11/2010
ONIL

Foto de Nero

O Nome e a Obra

O Nome e a Obra

Desde pequenino, tenho amado variadíssimas obras literárias.

Quando pequenino, tive a oportunidade de ler um livro de Luandino Vieira (escritor angolano de renome). Desde aquela altura, procurei ler escritos de escritores, com algum nome no mercado literário. Na realidade, parecia que primeiro, lia o nome, depois a obra.

Mas felizmente, não tardei me aperceber, que nem sempre, esse é o modo certo de subir alguns degraus, em termos culturais.

Certo dia, um garoto me ofereceu um livro, dizendo que foi escrito pelo pai dele. De principio, relutei, mas li o livro e achei que aquele senhor escritor, não tinha nada em falta, comparando com os escritores mais consagrados.

Isso me ensinou, que apesar de que um nome, muitas vezes pode indicar algo acerca da obra escrita, mas as vezes é preciso ler os “improváveis” bons escritores.

Ao longo do tempo, tenho verificado que algumas obras de certos escritores, são tremendos fracassos em termos literários, mesmo assim as pessoas recorrem a tais escritos, devido ao nome que representam. Por isso, para evitar cair nessa armadilha, tenho aprendido a avaliar o conjunto: o nome e a obra, não apenas o nome…

Foto de anas

Sou menina mulher

Sou menina mulher
Sonhadora
Sou feminina
Não sou escritora
Gosto de escrever
Pois liberto sentimentos
Sou alegre no meu pensar
Que expressa sofrimentos
Apesar de não dominar
Domino a escrita
Sem presunção
Sou amante da vida
Sou amante da poesia
Sou amante da fotografia
Sei meu caminho
Não sei onde vou
Mas sei onde não vou
Eternizo as palavras
Eternizo os tempos
Com maquinismos
Ousados e tecnológicos
Sou poesia e poética em palavras
Não sou o que tu queres
Nem sou o que sempre quis
Mas sou o corrente mortal!
Ana

Foto de ECDAP

Amor secreto...kkkk....carta pra ele.....

Venho dizer algumas coisas ao único cara que provavelmente terá paciência para agüentar uma galerinha maluca como a gente todos esses 30 minutos por dia, 5 dias por semana...
Ao te ver pela 1ª vez, parecia ser um cara durão, daqueles casca grossa, porém, ao decorrer desses curtos dias (como o tempo passa rápido!! Que pena!!!), nota-se que você é muito diferente do que pensei..... afinal, é um cara muito gente boa, com muita paciência, e profissionalidade indiscutível (porque para escapar dos “motoristas malucos” desta cidade...tem que mandar bem no volante, não é?). Enfim..... se algum dia você tiver que deixar de levar a gente e outro motorista (sem duvida será um cara chato) pegar o seu lugar, saiba que pra sempre você estará conosco! Não importe o tempo que passar ou o que tiver que acontecer, nem onde você estiver!
Falando em nos abandonar... ficamos preocupados e muito tristes ontem em ter visto aquele cara junto à você quando foi nos buscar ontem... pensei que você já estava ensinando o caminho pra ele nos levar, e que você não levaria mais a gente... , confesso que ao subir no ônibus e ver aquele cara...... não consegui conter meu choro, vim de lá da escola até onde eu desci, chorando feito um bobo (eu nunca chorei assim em toda a minha vida), acho que chorei com medo de perder o amigão que você acabou se tornando... (mesmo que a gente converse pouco, eu já te considero como o meu irmão mais velho , digo isso porque estou considerando mesmo). Por que você acha que eu estava com meus olhos avermelhados e antes de descer eu olhei bem no fundo dos seus olhos e perguntei:
“- Adilson, terá outro ônibus além desse?”
Aí você me repondeu que POR ENQUANTO não.... (isso me deixou ainda meio triste), e acabei perguntando de novo:
“- Você pegará a gente aqui amanhã?”

O meu alivio foi ter ouvido você dizer que SIM...... (pois seria muito triste ver você ter que nos deixar.......)

Pra concluir...... antes de correr o risco de você nos deixar sem que a gente saiba...... (eu torço muito pra que isso não aconteça)... eu vi a necessidade de escrever isso à você.... precisava te falar tudo isso, porque eu jamais teria coragem de falar pessoalmente.

Peço desculpas se eu acabei te atrapalhando em alguma coisa, ou falando algo que não devia.....
(eu sempre quis te ajudar.....e sempre que você precisar, pode contar comigo, me ligue, fale comigo..... TENHA CERTEZA........FAREI TUDO O QUE EU PUDER PRA TE AJUDAR ) lembra daquele meu cartão que te entreguei? Se precisar, já sabe como fazer pra me achar .

Eu queria pedir uma coisa........ (espero não pedir demais.....):
POR FAVOR..... NÃO NOS DEIXEEEEEE!!!! Se os seus “chefes” brigar lá com você por nossa causa, te peço: FALE COMIGO!, imediatamente eu falarei com o pessoal e se necessário, falo até com a direção da escola. NÃO QUERO TE VER SENDO PREJUDICADO POR NOSSA CAUSA.
Outra coisa, caso tenha que nos deixar, fala pra mim antes....para eu não ficar do jeito que fiquei ontem (triste...triste...muuuito triste), porque quase todo mundo notou que eu chorei durante tooodo o nosso percurso de retorno.

Desculpa aí também caso eu tenha errado na escrita aqui.. (não é nada facil digitar estar chorando ao mesmo tempo).....Isso é o que está acontencendo agora....

Bem, é só tuudo isso....
Espero te ver ainda por esses proximos 18 meses.....
Um forte abraço......
Até Breve.

Foto de Oliveira Santos

Para O Dia Do Adeus

Se eu chegar a partir nos dias de agora
Não quero ter homenagens
Nem lembranças de outrora
Como muitos personagens
Que se vão de última hora

Se eu faltar neste mundo daqui a pouco
Que seja despercebido
Num momento neutro, oco
Como até aqui tenho vivido
A pagar sem receber troco

Se num dia desses eu não estiver mais por perto
E algum vivente comentar
Levante as mãos para o céu de certo
Que estarei em melhor lugar
Que neste infindável deserto

Se alguém qualquer puder no dia do entombamento
Por na pedra mortuária
Por favor este lamento
Numa escrita funerária
Deixou o mundo e agora é só deslembramento

13/10/99

Foto de Ozeias

A obra prima do escritor anormal

Ele passou toda a noite buscando alguma coisa. Algo que pudesse preenchê-lo para assim, com a ajuda da caneta e do papel, esvaziar-se.
Como quem puxa todo o catarro do fundo e depois o cospe, assim, segundo ele, é escrever. Em seu caso, ele puxava outras coisas de outro fundo, um fundo mais pessoal, um fundo inteiro e somente dele, que mesmo assim, não conhecia por inteiro.
Naquela noite, devido às nuvens que tapavam a lua, ele viu-se obrigado a usar velas. Chovera o dia todo e ele ainda podia ouvir as gotas pingarem nas folhas das árvores.
Mas naquela hora não havia gotas pingando em folhas. Todas as gotas já haviam pingado.
- A janta. – Anunciou a sua mãe.
Sua mãe havia se deitado mais cedo e a sopa esfriado, mas só naquela hora que ele foi ouvi-la. Também não estava com fome, então deixou seu prato intacto na mesa. Ele nem sabia que era sopa.
Pegou a caneta e encostou a ponta no papel amarelado. Quando um ponto preto surgiu no papel, sua mão afrouxou-se e a caneta se soltou dela, deitando assim no papel.
Lá fora as pessoas corriam de um lado para outro, pisando nas poças de água, produzindo um barulho que estava distraindo. Primeiro, ele ficou apenas prestando atenção. Depois, mais pessoas começaram a correr, deixando-o irritado. Fechou os olhos tentando se controlar, mas não conseguiu. Num gesto rápido, ele levantou-se produzindo um ranger alto e dirigiu-se para a janela.
- Vocês querem parar de correr nessa merda?
Dois gatos assustaram-se e sumiram em meio ao breu. Não havia ninguém lá fora, mas mesmo assim as pessoas pararam de correr. Satisfeito com o novo silêncio, ele voltou para a sua cadeira.
Cadê aquilo que ele buscava? Ele fechava os olhos, ele olhava para o céu negro, ele olhava para cada canto daquele quarto mal iluminado à procura de alguma coisa, mas nada lhe vinha.
- Não, não... Não! – Irritou-se ele com a voz feminina que lhe dava idéias – Isso eu já escrevi ontem!
As sombras dos fogos das velas começaram a dançar por cima da folha e um cachorro começou a latir. Ao ver e ouvir tais coisas, ele teve um insight. Pegou rapidamente a caneta e começou a escrever com frenesi.
Enquanto o cachorro latia lá fora, as sombras das velas dançavam sobre a folha amarela...
Enquanto ele escrevia, foi tomado pela sensação de prazer. Um êxtase que somente ele era capaz de sentir. E cada palavra escrita foi lhe proporcionando tanto prazer que quando estava prestes a terminar, sentiu um prazer orgástico. Aquela fora a primeira vez que ele gozou enquanto escrevia.
Feliz e orgulhoso, leu e releu o que havia acabado de escrever.
- Obra prima!-Disse-lhe a voz, fazendo com que ele ficasse mais cheio de si.
Inquieto, ele andava de um lado para o outro, no quarto. Alguém tinha que ler, mas quem? Seja lá quem fosse, haveria de ser logo, naquela noite. Sua mãe já estava dormindo, seu irmão, um ignorante, algum amigo que quase nunca entendiam, mas então quem?
De repente, o som da porta da cozinha fez com que ele pulasse. Um vendaval entrou pela casa, fazendo as portas do armário bater, o fogo das velas se apagarem e... O papel! O vento carregou o papel, que saiu pela janela.
- Não!- Gritou ele enquanto corria para fora, à procura do papel.
Para onde o vento teria levado? Enquanto ele corria, seu medo ia crescendo. Aquilo não podia estar acontecendo. Logo a sua obra prima? Ele não ia permitir aquilo. Que o vento levasse outra coisa, mas não aquele texto.
Ele parou de correr ao ver a folha caída na poça de água. Ainda que a rua tivesse mal iluminada ele pode ver. Não teve coragem de se aproximar enquanto a folha se dissolvia na água. Seu estado de choque era tamanho que ele ainda não conseguia chorar. Naquele momento ele era uma pedra.
- Depois você reescreve- Disse-lhe a voz.
- Não, eu já esqueci. Eu já esqueci. Eu já esqueci.
Foi aí que ele se entregou. Foi para a beirada da poça e sentou-se. Não agüentava ficar em pé. Admitir era o que ele tinha que fazer. Seu conto fora diluído pela água.
Sua boca começou a tremer, seus olhos já trasbordavam.
A dor era insuportável, era como se tivessem-lhe arrancado um filho. O único filho.
Então a voz sussurrou para ele uma ideia. No mesmo instante, ele engoliu o choro. Havia uma saída, uma esperança. Seu coração voltou a bater acelerado. Por que ele não havia pensado naquilo?
Ajoelhou-se e aproximou a cabeça da poça. Abaixou-se mais um pouco, tocando os lábios na água lamacenta. Sugou. Sugou para que, segundo a voz, tudo o que a água tivesse tomado dele, ele tomaria de volta.

Foto de Paulo Zamora

Vários poemas e Biografia de Paulo Zamora www.pensamentodeamor.zip.net

Por Helen Cunha
Sobre o poeta, escritor e declamador Paulo Zamora (Ano 16)

É uma satisfação escrever sobre meu amigo poeta Paulo Zamora; desde criança possui o dom de ser poeta, participava dos eventos da escola onde declamava poesias, assumindo-se poeta em 1994, foi quando começou a arquivar seus trabalhos (Textos e áudios). Com o passar do tempo foi aprimorando, porque Paulo é amante da leitura e a arte da escrita o fez escrever Poemas, poesias, artigos para jornais, auto-ajuda; enfim, uma variedade de textos, o que o conduz pela sua carreira. As gravações são feitas em sua própria casa, o mesmo faz a parte técnica, são recitações e declamações feitas à sua maneira, Zamora possui um estilo próprio de dar vida a seus poemas; nessas gravações pôde contar com muitos amigos, entre eles novos cantores, poetas, escritores e radialistas. A divulgação do seu trabalho até hoje foi realizada através de murais de escolas, cópias de seus Cd’s de poemas, Internet; eventos escolares, entrevistas em rádios, e sem dúvida tem vivido grandes momentos. É um trabalho realizado por amor, até porque nunca se obteve lucratividade.
Para quem conhece os trabalhos do escritor sabe que é merecedor dos títulos recebidos: PAULO POETA / O GÊNIO DOS PENSAMENTOS DE AMOR/ O POETA DE UMA PALAVRA SÓ/ O POETA COM O MAIOR NÚMERO DE POEMAS GRAVADOS/ O POETA DOS RADIALISTAS/ O POETA QUE MAIS GRAVOU POEMAS.
Desde 1994 (Em 16 anos) escreveu 3.626 textos (Poemas, poesias, auto-ajuda e outros), gravou 2.883 poemas (Somando 198 Cd’s, sendo 116 Inéditos; 82 coletâneas). Faixas com participação somam 823 (Poetas, amigos, locutores, traduções, poesias de outros autores).
Têm falado com as pessoas através de suas mensagens de amor, sem contar que também gravou poemas para TELEMENSAGENS. É um poeta incansável, tendo muita história para contar. Em uma de suas participações em meu programa de rádio (Difusora AM 1250- Três Lagoas MS- Aos Domingos a partir das 9:00 hrs ) agradeceu a todos os colaboradores pela motivação recebida, já que a cultura encontra-se numa fase de crise em nosso país, não quer ser famoso, quer simplesmente continuar levando suas mensagens de amor às pessoas que sabem dar atenção. Seus números comprovam sua dedicação pela arte. Trata-se de um arquivo enorme, e para ele motivar novos autores é ganhar maior público para a cultura deste país, ou pelo menos de sua cidade. “Paulo Zamora tem intuição rápida e decidida” (Professor Luiz Octávio) para escrever. Que continue escrevendo e gravando suas composições poéticas; tenho certeza de que você vai se encontrar dentro de algum poema...
Helen Cunha
Colunista Social e Radialista
Três Lagoas MS, 18 de Outubro de 2010

AGRADECIMENTOS aos APOIADORES:
Maria Irene (Mãe)- João Carlos de Souza (Rádio Band FM- TV Concórdia )- Helen Cunha (Rádio Difusora AM- Colunista Social)- André Mitterer (Declamador)- Célio de Barros (Rádio Difusora AM- Poeta, radialista e ator)- Leif Eric (Professor de Língua de Sinais)- Alex Fernando Soares (Declamador)- Larissa Dandara (Radialista)- Jean Carlos (Rádio Três Lagoas FM)- Bruno Henrique (Poeta)- Carlinhos Albert (Rádio Três Lagoas FM)- Verena Venâncio (Poetisa e Professora)- Sueli Batista Damasceno (Poetisa e Professora)- Luiz Octávio (Professor de Música)- Anne Francielle Bertholdo (Poetisa)- Altair Ferreira e Gleyci Nonato (Poetas do Projeto Poesia Na escola)- Elaine C. D. Zamora (Poetisa)- Fran Soares (Cantora)- Nyck Poesya (Poeta e compositor)- Fabiano Xavier (Rádio Cultura FM)- Alex Fabres (Rádio Três Lagoas FM)- Adilson Silva (Rádio Três Lagoas FM e TV Record)- Ademar Cardoso (Rádio Difusora AM)- Toninha Campos (Rádio Caçula AM) Romário Gutemberg (Rádio Três Lagoas FM).

www.pensamentodeamor.zip.net (Blog)
paulozamoracontato@bol.com.br (E-mail)
Orkut: Paulo Zamora
Orkut: Um poeta de Três Lagoas MS

Saída
Existe somente uma saída para este amor, é me entregar com a alma, e quando sentimentos vierem borbulhar-me a mente saberei que entre as mais difíceis escolhas, escolhi ter você; alguém para amar tanto na primavera como no verão; no sol ou no temporal, em todas as épocas favoráveis, até mesmo no fracasso. Eu quero te amar assim, diferente de todos os amores, e me entregar assim, completamente como sendo tudo o que eu pudesse fazer para ser contente.

Existe somente uma saída, ficarmos juntos, você sabe que em todos os momentos vividos fomos felizes sem exceções, no fundo seu corpo precisa do meu porque o meu corpo precisa do teu.

É comum a entrega, é fato considerável ter você se entregando, deixando em mim a confiança mais prudente, de que eu estou inteiramente me entregando a você. É uma saída, é refugio, solução, é saber que se um dia nos encontramos não foi por acaso, e se nos tacamos não foi nada mais que a força do destino. A saída é nos entregarmos para este amor.
(Escrito por Paulo Zamora em 27 de Outubro de 2010)

Família
Neste ano falei muito sobre família e costumes que podem atrapalhar os relacionamentos; muitos choram coisas perdidas, mas pouco se importam em dar a devida atenção para o crescimento afetivo dos relacionamentos. O comportamento é tudo, aliás, o bom comportamento. De repente dá-se a impressão de que algumas famílias viraram-se de pernas para o ar; esquecem de amar, esquecem da compreensão, notei diante de alguns depoimentos que o espírito vingativo faz com que o mau seja pago com o mau, e isso por sua vez vai aumentando a desunião, a falta de afeto entre as pessoas.
Outro assunto que esteve muito em pauta foi a respeito do alcoolismo, raramente é possível ver alguém assumindo-se alcoólatra; são doses e doses que aumentam o vicio e a cegueira do comportamento; são pessoas que deixam de levar em consideração o que os outros pensam, ou o quanto outros se importam; ao redor não percebem o sofrimento e a ilusão causada por algo sem sentido. A família é mais importante, e estar bem dentro de casa exige de cada ser humano um comportamento renovador a cada novo dia de vida.
Muitos, sei que muitos não agradecem pelo o que possuem, reclamam deixando penetrar neles o poder da negatividade, onde tudo é preciso ser resolvido através de discussões, gritos, ofensas, diante das tensões esquecem-se facilmente dos bons conceitos, e da importância de um bom comportamento para os relacionamentos.
De repente parece que todo conselho é vão, que entra num ouvido e sai noutro. Infelizmente a emoção foi desvalorizada.
Ser contente é decisão tomada, ser feliz é conquista, ser alegre é andar no labirinto deixando claro que a vida é mais, e merece profundo respeito. Há tantos lugares para visitar, há muitos objetivos a serem descobertos, existem muitas coisas que podem trazem imenso sabor à vida; depende de como você vive e encara a vida.
Na saudade é possível descobrir valores; as pessoas são importantes, os sonhos prioridades, os filhos herança, a vida O MAIOR DOM CONCEDIDO A ALGUÉM.
Não perca tempo deixando a tristeza entrar em sua vida, tome medidas cabíveis, seja responsável, conserve sua saúde, vale mais deixar alguns costumes do que viver em conflitos sem necessidades.
Todos os meus textos reflexivos são parecidos, revelam os mesmos sentidos, revelam os frutos vindos dos bons relacionamentos, e o que mais se leva da vida? Mudanças são certezas de que o amanhã será diferente; porque o amor nunca perde o sentido e a família é a preciosidade de uma pessoa que vive.
(Escrito por Paulo Zamora em 22 de Outubro de 2010)

Eu te vi
Eu te vi, correndo e deixando as fagulhas caírem ao chão. Lutou contra o temporal, percebeu a razão do tempo e do viver aqui. Compreendeu motivações para mudanças, acreditou em você, e agora; acredita em mim.

Eu te vi, inacreditavelmente estava falando de amor aos outros, deixou de lado uma arrogância sem medidas, pela primeira vez você me fez feliz pela sua atitude inovadora, você é outra pessoa diferente da que conheci.

Eu te vi, contradizendo a memória, reeditando, reescrevendo os pontos cardeais da vida; passou a compreender o valor da humildade, das lutas e porque alguns infelizmente sofrem, até sem merecer; são efeitos do mundo...

Eu te vi, estava sorrindo ao falar de Deus, estava contente por ter aprendido a ter esperanças.

Há um deserto, dunas enfeitam as paisagens, e nos Oasis refrigera-se a emoção; é alguém como você, que conhece de mim, e então sabiamente conseguiu me ver com olhos da razão e a entender o quanto mudei meus procederes.

Eu te vi; eu te senti em meu ombro, hoje sabemos o quanto é importante essa amizade; e como as fagulhas doentias que caem, não deixe jamais esse imenso carinho ter um fim; porque eu te vi quando não mais pensava em ver alguém mudado; mas eu te vi...
(Escrito por Paulo Zamora em 17 de outubro de 2010)

Encontro juvenil
Foi muita coincidência, os olhos cruzaram nossos olhares, atração física, desejos não mais ocultos, nada me disse, poderia dizer, falar da vontade de se entregar. Como são os anjos? Ainda não sabemos, mas possuem asas sedutoras, assim como você...

Na altura do meu sentimento existe um segredo por você; espera ai; você já sabe, soube por aquele olhar diferente, deixei sem querer transparecer; eu te desejo, não é mais segredo.

Não posso estar enganado, só as crianças são inocentes, só os pássaros voam, só os livros revelam os segredos e desejos dos adolescentes; são muitos os desejos, loucas as vontades, pouca coragem ou coragem demais; até o amor pode ser um risco.

No mesmo instante você me olhou, decorou na memória o formato do meu olhar querendo, possuindo sem tocar, as revelações existem, e nós as precisamos, assim nascerá um encontro juvenil.

Espere! Vou olhar novamente, quem sabe se assim não criemos coragem de falar, me convide para sair, vamos falar de nós, das nossas fantasias, eu quero sentir que você também tem sonhos.

Estou deitado em minha cama, relembrando aquele momento, existem páginas a serem escritas por nossos respeitados desejos, e quem sabe se essa coincidência nos revele um encontro juvenil, onde possamos matar todas as nossas vontades...
(Escrito por Paulo Zamora em 15 de outubro de 2010)

Caminhos abertos
Implorei pena de mim por este amor em conflito, é outra primavera na minha vida; são sonhos renovados, são caminhos abertos; mesmo assim não consegui te esquecer meu amor...
Vou chorar outra vez escondido. O mundo não me deixa pensar em outra pessoa. O prazer não é comum longe dos seus lábios. As lembranças atormentam; vejo continuamente seu corpo possuindo o meu nas noites mais românticas.
Foi amor. Ainda é amor. Eternamente te vejo dentro do mundo da mente, os caminhos estão abertos, posso ir para onde quiser, mas nada, nada completa minha vontade de você.
Não serei feliz, pessoas confundem meu sorriso, não conhecem essa saudade, houveram dias de amarguras destruindo meus objetivos, veja minha vida, os caminhos estão abertos... para você voltar...
(Escrito por Paulo Zamora em 12 de outubro de 2010)

Pela janela da noite
Quando voltei a sentir que seria dessa maneira, fiquei alucinado olhando a vida pela janela da noite, no escuro vejo apenas o meu sentimento caminhando pelo quintal, e nada mais foi bonito ao ponto de ser uma paixão.

Sem você a vida não leito, tem somente o relento, coisas pairam na mente, infelizmente o amor nunca cai no esquecimento. Fui feliz nos momentos em que juntos amamos sem pensar no amanhã.

Acabou. Somente meu amor ficou, sofrendo, padecendo pelas noites.

Falta amparo. Falta abraço. Falta amor...

Vai ter que ser dessa maneira, como eu não queria que fosse, e toda a solidão vai contra minha vontade. Pela janela da noite vejo sombras correndo pelos corredores da vida, talvez à procura da minha alma; tão vazia sem você, e no suspiro de quem tenta resistir um grito reage, é como se o mundo todo fosse escutar minhas palavras de refúgio; eu te amo; Meu Deus como eu te amo!

(Escrito por Paulo Zamora em 12 de outubro de 2010)

Foto de KAUE DUARTE

poemas...

Poemas...
Sonhos no papel
Realizados em prosas e rimas
Intermináveis estrofes de pensamentos
Poemas...
Mundo que não se acaba
A vida ganha melodia
O pesadelo já não existe
Pois faço poema
Fabrico um mundo paralelo
Onde tudo é rima
Tenho a saudade como modelo
Que me convida a auto-estima
Poemas...
Singelos sentidos
Migrando em direção certa
Fugindo dos desafios
E superando provações
Aliviando o passado
E movendo o futuro entre letras
Poemas...
Vida escrita a tinta
É como respirar o ar mais puro
Amar sem esperar nada em troca
Ser feliz simplesmente
Pois poeta eu sou
E vivo deles
Poemas...
....... kaue jessé 26/10/2010 *

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