Engano

Foto de Paulo Marcelo Braga

DOENÇAS DA VESÍCULA

Bom e educativo é ver rimado um dom digestivo complicado. A vesícula biliar é um órgão localizado no fígado e tem servido para armazenar a bile, um líquido amarelado, constituído de sais minerais e pigmentos biliares, dentre os quais além da colecisterina, há um pigmento avermelhado, conhecido por bilirrubina. No duodeno, a porção inicial do intestino delgado, por onde é conduzido, o “líquido biliar migratório” termina “coligado ao partido digestório”. Ensina um postulado simplório que, normalmente, o fígado produz 500 ml de bile, diariamente. O ducto biliar é o canal que tem a responsabilidade de levar a bile para a porção inicial do intestino delgado. Em geral, uma enfermidade (infecciosa ou calculosa) pode bloquear a transferência e causar a tal confluência biliar. Esse é um problema que quem tem interesse pelo emblema da Ciência é capaz de solucionar.

Importante ressaltar que a vesícula biliar tem ductos capazes de ligar o órgão à porção hepática, além de se aliar às fases de secreção pancreática. O ducto cístico leva a bile da vesícula ao ducto colédoco (um canal resultante da junção do ducto cístico com o ducto hepático) e daí ao duodeno, no instante da digestão. Um pequeno ducto atuante faz a união do canal biliar com o canal pancreático e vai terminar na ampola de Vater, um canal hepatopancreático que pode controlar o esfíncter de Oddi, o qual, quando espástico, vai resultar num quadro drástico da pancreatite causada por algumas doenças da vesícula biliar, tais como: colangite, colelitíase e colecistite. Na prática, a crise pancreática, diagnosticada como inflamação necro-hemorrágica, é observada, mais freqüentemente, na complicação da colelitíase. Porém, todas as mencionadas inflamações e obstruções da vesícula devem ser, urgentemente, avaliadas por cirurgiões.

Lenta é a contração exercida pelo órgão “entupido de cálculo vesicular”. Por essa razão, a colelitíase é conhecida pelo apelido popular de “vesícula preguiçosa”, e tem uma terapia medicamentosa considerada duvidosa. A cirurgia seria, então, para quem desiste do “engano compulsório”, a opção mais proveitosa. A colangite é um dano inflamatório que existe nos canais biliares, pode surgir devido a um processo viral, bacteriano ou obstrutivo, e tem produzido um “reverso infernal no plano digestivo”. A colecistite é a inflamação (crônica ou aguda) da mucosa de revestimento da vesícula biliar. O que ajuda o tormento a se iniciar é a proliferação desarmônica, parruda e danosa de aglomerações inorgânicas de sais minerais, além de outras substâncias, de dimensões variáveis e naturezas coloidais, capazes de promoverem obstruções parciais ou totais. As proliferações dos referidos obstáculos, conhecidos como “cálculos”, favorecem as ações de diversos germes patogênicos sutis, manifestações de processos pirogênicos (febris), dores abdominais fortes, com irradiações para o ombro direito, náuseas, vômitos e, com efeito, outras complicações que podem causar mortes drásticas e rústicas, se não tiverem os suportes das táticas cirúrgicas.

Interessa ratificar o que professa a Sabedoria Popular: “É melhor prevenir que remediar!”. A pressa de se utilizar o tratamento cirúrgico para desobstrução da vesícula biliar é uma opção que ninguém deve olvidar. Segundo argumentos de alguns médicos, os medicamentos colescitagogos, dos tipos colecistocinéticos e não colescitocinéticos, seriam capazes de produzir, respectivamente, a evacuação da vesícula biliar, por contração muscular ou, simplesmente, por relaxamento do esfíncter de Oddi. Há quem afirme, veementemente, que nenhum medicamento pode ser instituído se, num real reverso obstrutivo, um procedimento cirúrgico não for admitido como o principal processo curativo. Existe uma crença, cientificamente comprovada, de que a colelitíase, por ser uma doença, indiscutivelmente, causada pela presença de cálculos nas vias biliares, é, geralmente, encontrada nos lugares onde uma “alimentação pesada” (com frituras e ingestão exagerada de gorduras) prevalece. O sexo feminino adoece de colelitíase mais que o masculino. A crise dolorosa causa um desatino total. A situação pode ser calamitosa ou fatal, se um cirurgião não intervir na ocasião ideal.

A colelitíase tem um quadro medonho, capaz de evoluir para peritonite, uma inflamação do peritônio, a membrana que reveste internamente a cavidade abdominal. Além da peritonite que, para muita gente, pode vir a ser uma enfermidade letal, a colelitíase poderá produzir, também, a pancreatite necro-hemorrágica, uma situação terrível, que consiste na inflamação pancreática de evolução dramática e imprevisível. Mulheres consideradas multíparas, quarentonas e obesas, não devem ser vitimadas, se evitarem as “maratonas nas mesas”, controlarem os consumos excessivos de alimentos gordurosos e adotarem os rumos preventivos de intentos proveitosos. Rever a alimentação correta, não esquecer a opção pela dieta, evitar muita gordura, comer fruta e verdura, diariamente, em suma: não deixar de se submeter a consulta freqüente, nem se automedicar, deve ser a conduta prudente de quem quer ganhar a luta contra uma inclemente doença infecciosa ou calculosa. Convém “exercitar uma vesícula preguiçosa”. Litíase biliar (colelitíase), colangite e colecistite podem causar uma terrível e triste crise de dor, possível de ser atenuada pelo tratamento conservador. Todavia, só através da cirurgia, o revés que cada patologia citada pode produzir é capaz de se extinguir.

Resta uma advertência a quem duvidar do que atesta a Ciência: consultas de programações regulares podem evitar astutas complicações biliares. Quem tem uma obstrução biliar, eis a recomendação que deve acatar: não espere, não se torture e nem se desespere, procure um bom cirurgião que opere, sem vacilar, antes que o caso venha a se complicar.

Paulo Marcelo Braga
(Belém, 14/10/2004)
Artigo publicado
no Jornal do Dia,
em 12/01/2005

Foto de Sonia Delsin

PÁRA, TEMPO

PÁRA, TEMPO

Se eu pudesse ordenar ao tempo.
Ó, se eu pudesse ordenar!
Daria ordens ao tempo.
Para parar.
Aquele momento eu queria imortalizar.
Morreu meu melhor momento?
Flutuou no vento?
Tudo vira lembrança, pensamento?
Não. Engano meu.
Não morreu.
Volto a ele.
Meu coração dispara.
Dispara.
Se aquieta.
Quase pára.
Por aquele momento anos eu esperei.
E para a vida inteira guardei.
Quando a saudade muito grande ficar a ele vou voltar.
E ele conseguirá a fornalha da minha alma alimentar.

Foto de Mentiroso Compulsivo

Mulher(é mais um!)

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Hoje é o dia, parece que tenho que falar!
É mesmo inevitável já não o posso adiar.
Contente fico por haver, num ano, um dia
Para a mulher, que é a mais bela maravilha,
Ainda maior que o universo feito de mar,
Por entre céus e céus em forma de luz que brilha.

Mas agora vamos lá um pouco brincar.
Feliz eu estou por haver para si um dia no ano,
Como é bom o homem, desta forma, assim ficar
Com os restante 264 dias… que grande plano!
Quem criou este dia só nos quis ajudar!
Foi de propósito ou por mero engano?

Não leveis a mal esta maldade sem mal.
Esta invenção foi feita com uma anomalia,
Para a mulher não há apenas um só dia,
São todos os anos desde o começo da vida afinal.
Esta ideia foi só por alguém um dia concebida,
Para tornar uma flor natural em interesse comercial.

Mas eu vos digo, vós não mereceis as flores,
Por mais belas que sejam, elas irão murchar.
Vós sois dignas de ter vastos jardins a flutuar
Deixando em todos os lugares os seus perfumes.
Poderia ficar aqui a devagar uma vida inteira,
E jamais escrevia a mulher na sua forma verdadeira.

Que aborrecido seria para vós afinal este poema,
De tanto escrever e nada conseguir dizer deste teorema.
Assim eu vos desejo muito amor, nesta minha brincadeira,
Feita de modo simples, como vós, à minha maneira.

© Jorge Oliveira 8.MAR.08 (Dia da Mulher)

Foto de Henrique Fernandes

CONTRADIÇÃO DE DEUS

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O ser das coisas, é aquilo que não é visível nem possível provar. E cada um crê que sabe o que diz quando diz que uma coisa é, e como se pode crer que o ser do ser pode não ser sem que o ser possa ser provado? Como seria o ser do ser provado? Mas ninguém duvida do ser das coisas que são.
Deus é um ser que implica contradições. Dizer que Deus existe é engano porque nunca ninguém viu Deus, e o que não se vê é nada. Dizer que Deus não existe é engano também, porque se crê que Deus não é nada.
Então Deus é aquilo que é e não é, é o nada do ser da coisa, não sabendo o suficiente do que Deus é.
Será Ele uma pessoa, mas e de onde viria essa pessoa e quem seriam seus pais? Sim, porque nós não nascemos dos mortos, mas sim dos vivos e como tal vede a questão do ser ou não ser.
Será Ele um objecto? Mas se Deus não fosse uma pessoa, ninguém seria pessoa, as pessoas não são objectos, os objectos apenas estão nas pessoas.
Deus é o extremo dos extremos em todos os sentidos, Ele é um, Ele é três, Ele é evidência, Ele é mistério, Ele é figura perfeita, Ele é sem figura e Ele está por todo lado e não o vêem em lado nenhum. Um ser assim é um ser absoluto.
Se Ele fosse verdade, não era mentira que este mundo seja um espaço de paz e amor entre os povos.
Se Ele fosse verdade, o mundo não era assim como toda gente sabe que ele é, ocupado por eternos etc… de coisas más.
Para mim Deus, é a capacidade da nossa consciência, a capacidade de cada um distinguir o que é certo e o que é errado, e se auto elogiar na pratica do bem mesmo que não faça bem, basta que não faça mal, e ter a capacidade de se auto punir quando magoar directa ou indirectamente alguém.
Para mim, Deus é isto, a consciência.

Foto de Registros do Site

Reincidência?

Coração dilacerado...
Quinta, 14/02/2008 - 18:44 — Daynor

Que angustia é esta
Que toma conta da minha alma?
Que arrasa comigo,
Que me faz andar sem rumo?
Que faz o coração andar desordenadamente?
Ando sem destino,
Perco a razão
Na estrada da vida ando na contramão
Mergulho de cabeça num abismo sem fim
Angústia e tristeza uniram-se e fazem parte de mim
No terrível espinho da saudade pisei
Na ponte entre a vida, a morte eu cruzei.
Do outro lado eu vi meus pedaços no chão
Assim eu vago na escuridão
Desde que partiste e levaste meu coração
Contigo eu já fui tudo
Provei de tudo
Do doce mel e do amargo fel...
Fui dia de sol, fui temporal...
Fui barco a deriva
Fui noite sem lua
Verão sem calor...
Fui verdade, hoje sou engano.
Fui fonte seca, hoje sou oceano.
Um oceano de angústia e dor
Que atormenta e dilacera meu coração.

Daynor Lindner

Comentários
Domingo, 17/02/2008 - 15:02 — Rose Felliciano p/ Daynor/Civana/ de Rose Felliciano
Olá Daynor!

Peço licença e autorização para utilizar seu espaço, para colocar aqui o meu comentário a respeito desse poema: Coração Dilacerado.
Quero fazer isso ouvindo a belíssima música cantada por Mara Lima.

http://www.youtube.com/watch?v=B6CXpKvzYpM

Bem, eu nunca estive aqui antes para um outro comentário e me sinto até um pouco constrangida agora, mas espero que entenda.

Todos temos defeitos. Uns são bem escondidos e só Jesus pode ver. Outros, nem tanto... e outros ainda, que se tornam públicos. No entanto, todos são defeitos e pecados e por isso, não te julgarei.

Mas queria que você refletisse sobre isso. Você gosta de escrever, isso é notório! E sabe que escreve bem.
Você já foi advertido anteriormente e não precisaria passar por isso novamente.
E está correta a observação da Civana, pois mesmo mencionando que retirou partes de outro poema, precisaria da autorização da pessoa para isso, a menos que o colocasse entre aspas e apenas o utilizasse para algum comentário a respeito ou ilustração, não como parte de um novo poema.
O meu poema "Antes que eu te esqueça" foi inspirado na música do Biafra, que tem esse mesmo título. Em um outro site e no meu blogue, até menciono isso e colo o site da música para que as pessoas possam ouvir. Mas foi apenas inspiração, pois o conteúdo do poema não tem nenhuma outra frase da música a não ser o título.
A Fernanda também postou aqui um poema inspirado em um outro poema do Oswaldo Montenegro- Metades- e também mencionou isso.
Leio muitos poemas aqui e vejo alguns que são parecidos ou inspirados em outros poetas também, mas são semelhantes, inspirados e não "adicionados".
Achei importante e parabenizo o Sr. Jorge por ter se preocupado com uma pessoa do site e mencionar isso a público, pois me fez refletir- independente de ser o Daynor.
Acho que você, Civana, não é uma delatora, vingadora ou justiceira. Jamais!
Você fez um papel importantíssimo e sei que o próprio Daynor sabe disso e talvez um dia ainda te agradeça por isso.
Eu costumo colar partes dos meus escritos na internet e já achei muitas pessoas que os colocam em blogues, orkuts e não mencionam a autoria. Já vi também pessoas que mudam partes dos meus poemas, outros acrescentam e tem também aqueles que colocam como se os poemas fossem deles. Eu procuro sempre entrar em contato, pois um dia essas pessoas ainda encontrarão quem não tenha tanta paciência assim e poderão responder por isso.
Por isso, acho que o que você fez Civana, foi muito importante. Cabe agora à direção do site, tomar a medida que achar correta.

A música que te "inspirou" Daynor, é muito linda e espero que a letra dela, faça maravilhas na sua vida!

"A alma ferida, coração quebrado, Jesus consertou."

Rose Felliciano.

responder
Domingo, 17/02/2008 - 15:23 — Mentiroso Compulsivo Jorge p/ Rose Felliciano
Não dei conta do seu comentário e coloquei, agora mesmo, um comentário parecido, talvez coincidência e muita falta de atenção da minha parte. Eu devo estar mais atento por aqui. Qualquer dos casos, nunca é demais reforçar uma ideia...
Jorge

Domingo, 17/02/2008 - 12:47 — CarmenCecilia P/CIVANA/DEYNOR
CarmenCecilia

Também não quero ser justiceira...
mas as evidencias falam alto aqui...

Se todos nós compactuarmos, por que não queremos " confusão" ou por não querermos simplesmente nos envolver... até que ponto então ficaremos passivos?

Quando dermos conta o que escrevemos e o que colegas escrevem estará sempre a margem da cópia , do plagio...

Não seremos respeitados por nossos escritos e isso ficará sendo considerado normal...

E o que poderemos falar, já que a apatia se configurou em nossos perfis...pois não defendemos o direito da autenticidade da veracidade do que é nosso e de colegas...

Que lástima!

CarmenCecilia

responder
Domingo, 17/02/2008 - 14:13 — Civana Civana/Carmen Cecilia (sobre plágio)
Tens razão, é uma lástima. Após ocorrerem fatos como esse, não consigo mais ler poemas do autor sem desconfiar de sua autenticidade e veracidade.

Muito obrigada pelo apoio, fatos como esse devemos nos envolver, não estamos criando confusão, mas sim exigindo nossos direitos. Como disse antes, não gostaria de ver trechos de meus poemas em poemas de outros autores sem minha autorização.

Bjos,
Civana

Domingo, 17/02/2008 - 04:24 — Civana Civana/Daynor (Plágio?)
Sem muito comentário, apenas fatos.

Dia de Sol (cantada por Mara Lima)
Versão: Everaldo (Gretter / Garcia Mattos)

Eu andei sem destino, perdi a razão
Na estrada da vida eu fui na contra mão
Mergulhei de cabeça no abismo sem fim
Loucura e tristeza eram partes de mim
No terrível espinho do pecado eu pisei
A ponte entre a vida e a morte eu cruzei
No outro lado eu vi meus pedaços no chão
Minha alma vagava na escuridão.

Das garras da morte o Senhor me arrancou,
Me mostrou a verdade que eu nunca quis ver.
Acordei de um pesadelo e voltei a viver.

Eu hoje estou bem, mas já estive mal,
Sou dia de sol, mas já fui temporal.
Fui barco a deriva, fui noite sem lua, verão sem calor.
Hoje eu sou verdade, mas já fui engano,
Já fui fonte seca, hoje eu sou oceano,
A alma ferida, coração quebrado, Jesus consertou.

http://www.cantoramaralima.com.br/musicas/canticodevitoria_02.htm
(site oficial de Mara Lima)

http://letras.terra.com.br/mara-lima/754820/
(letra da música no Terra)

Peço somente que outros poetas se posicionem quanto a isso, não se calem, pois fico parecendo a "justiceira". Não quero ser a dona da verdade, apenas peço respeito a todos que compõem seus poemas e sabem o quanto isso significa dentro de nós. Uma pessoa que insiste no erro deve ser punida, "plágio é crime"!

Civana

Domingo, 17/02/2008 - 05:28 — Hildebrando Sou... P/Civana/Daynor
Concordo com as observações postadas pela Civana e as reflexões feitas pelo 'Mentiroso Compusivo' lá em tópico apropriado. Há trechos
muito claros no poema do Daynor de autoria dita de Mara Rita. O curioso é que ao pé de outros poemas ditos de autoria do Daynor
ele coloca que retirou de trechos de outros autores e neste não o fez.
Por que então não utilizou as famosas aspas? Ou fez a citação devida
ao pé da página? Colocou em dúvida, suspeição, toda a sua produção poética. Isso também é um fato. Ou estarei equivocado?! Deixo também para os outros poetas complementarem e para o próprio 'autor' dar as suas devidas explicações. De repente ele pode ser co-autor com a Mara Rita e não sabemos, não é?! Risos.
Um abraço
Hilde
Obs: Esta não é muito a minha praia mas não resisti devido as evidências aqui apontadas.

Domingo, 17/02/2008 - 13:54 — Civana Civana/Hildebrando (sobre plágio)
Você mencionou que nesse poema o Daynor não informou existir trechos de outro autor, mas nos outros poemas ele também não havia feito, somente após minha denúncia a administração do site, e Miguel Duarte solicitar que ele se desculpasse com todos e informasse os créditos, é que ele o fez. Também já me posicionei quanto a isso, não acho correto, pois ele não fez uma paródia, ele "copiou/colou", e isso caracteriza o plágio. Para incluir trechos de outros autores tem que ter autorização dos mesmos, isso foi feito? Se não existem tais autorizações, não basta informar no rodapé dos poemas, posso até estar errada, mas é o que julgo ser correto devido aos direitos autorais de cada um.

Só uma correção: a autoria do texto não é de Mara Lima, ela só canta a música. ;)

Bjos e muito obrigada pelo apoio Hildebrando.
Civana

Domingo, 17/02/2008 - 15:46 — Hildebrando Sou... P/Civana
Você está cobertíssima de razão em todas as suas opiniões
aqui expressadas. Seu posicionamento é correto, honesto,
corajoso e necessário para proteção dos direitos autorais,
sejam ele lá de quem forem. Comungo ipsis literis(itálico)
com o conteúdo integral de suas palavras. O texto 'desse'
autor é cópia grosseira e de muito mal gosto. Supreendeu-me
tratar-se de um 'teólogo e psicólogo' como se denomina...bem
mas isso também são outros 500. Entendo também as palavras
delicadas e condescentes feitas pela Rose e a Carmem por tratar-se
de duas pessoas talentosas e sensíveis e que no fundo analisam pelo coração poético que possuem. Que bom que você também percebeu (?)a sutileza da autoria. E como sou um crítico safado, me defendo dizendo que o 'autor' não produziu poema algum... mas apenas cantou
sentado em algum espaço de seu banheiro junto com a 'co-autora'
os versos aqui postados. Meus redobrados parabéns a você Civana
pela enorme contribuição que empresta aqui a todos nós poetas ou aprendizes de poeta como é o meu caso. Também não a considero justiceira, mas uma defensora dos direitos inalienáveis da autoria e do respeito e dignidade, ao labor, à lavra poética de cada um de nós daqui deste e doutros sites. Acredito que embora você não buscasse isso deveríamos ter aqui um coro enorme de pessoas a lhe expressar
a gratidão e o aplauso...embora muitos de nós se angustiem com o tema tratado porque muitas vezes podemos estar expressando algo que já foi anteriomente composto por outras autorias e que nos choca
ao ver a semelhança, às vezes até sentenças inteiras. Bom...mas até nisso estou sendo repetitivo e plagiador pq a Rose mto bem abordou e eu estou virando papagaio igual a esse falso poeta. Fuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii! Abraços Hilde

Domingo, 17/02/2008 - 15:36 — Mentiroso Compulsivo Continue... (mas não assim)...
Nós não somos como os outros pensam que deveríamos ser, somos apenas aquilo que verdadeiramente sentimos.
(mas plagiar não é um sentimento - acrescentado após se ter verificado o plágio)

Jorge Oliveira

Foto de Carmen Vervloet

POEMA DO ADEUS

Poema do Adeus

Esses são versos de adeus!
Esqueça dos beijos meus...
Cansei dos sonhos...
Esqueça meus lábios risonhos!

Vou partir por outras paragens!
Quem sabe encontro à felicidade?!
Na plumagem de uma flor...
Na variedade de tons da cor?!

Estou sedenta por delicadezas
Choro agora de tristeza
Por tanto engano!...

Desço o pano... Fecho a cortina...
Encerro a cena!
Arrependo-me como Madalena
Dos meus pecados
Tão bem decifrados por ti!
Perdi a lucidez
Numa total insensatez!

Quero que te ausentes
Desta minha louca vida!...
Desta alma dorida
Que chora o adeus...
Adeus... Aos lábios teus!

Adeus a esta louca paixão
Acendida entre ternuras e lassidão...
Em over dose de amor!...
Ipês em flor...
Tapetes de luar...
Verde azul oceano...
Águas profundas do mar!...

Não tente decifrar
Este louco coração
Que explodiu em paixão...

Encontre-me na minha poesia
Numa canção... Ou melodia...
Sinta esta minha nostalgia
Que me impulsiona
A um novo amanhecer!
Novo viver... Sem você!

Carmen Vervloet

Foto de Rose Felliciano

NÃO OLHE PARA TRÁS

.
.
.

"Não olhe para trás
Nem se lamente
Você fez tudo consciente
Segue seu caminho agora

A ilusão te enganou
Não foi?
Achou mesmo que o amor
Estivesse à sua disposição?

Que engano meu caro...
O Amor é tão raro
Uma dádiva de Deus!

Lamentável o seu feito...
Plantou lamento e dor
Pensou apenas em seu viver....
E o que pretendia colher????

Não olhe para trás
Agora é tarde.
Segue seu destino e que a maldade
Não faça mais parte
Das suas ações.

Contente-se com os poemas
Retratos de uma história...
Pois o gosto, o perfume e o sabor
Daquele verdadeiro amor
Só mesmo na sua memória! " (Rose Felliciano)

*Mantenha a autoria do poema*

http://www.rosefelliciano.com/visualizar.php?idt=806958

Foto de Cecília Santos

MOTIVOS E RAZÕES

MOTIVOS E RAZÕES
#
#
#

Posso ser egoísta sim!
Mas tenho motivos e razões
pra sentir saudade de ti.
É certo que não tínhamos
nenhum pacto selado!
Não tínhamos combinado nada.
Mas tenho saudade de ti.
O mundo era quase que perfeito.
Eu achava que conhecia a lei
natural da vida.
Que os filhos velam os pais.
Mas doce engano cometi.
Pois descobri que a lei natural da
vida muda, assim como as dos homens.
Que não existem regras classificatórias
e imutáveis.
Que tudo pode mudar...
Que alheio ao nosso conhecimento,
tudo já tem seu dia, hora e lugar...
Que de nada adianta querermos mudar
o destino, pois ele já está escrito...
Não posso te julgar, pois sei que não
antecipastes nada.
Tudo seguiu seu percurso como um
doce rio a procura do mar.
Mas tenho motivos e razões,
pra sentir saudade de ti.

Direitos reservados*
Cecília-SP/02/2008*

Foto de Ana Botelho

TORRENTE

TORRENTE

Sem olhar,
Você veio do nada
Sem me tocar,
Parou de pronto.
Meu coração
Bateu mais forte
Quase gelado,
Minhas veias
Cresceram
Dilataram-se
Pelo fluxo
Que o meu sangue
Veloz
Desenhava

Como fora
Um rio
Caudaloso
Que em tempo
De cheias,
Empapuça-se
De águas
Embolam-se
Buscando
Espaços,
Em estreitos
Ou rochas
Em descidas
Sinuosas

Perdida, sem noção
Do tempo
Eu fiquei
Assim, parada
Sentindo
Meus batimentos
Dispararem
De tanta
Emoção
Contida
No peito
Explodindo
Em ondas
Contínuas

Só consegui
Me acalmar
Ao perceber
Que você
Não estava
Mais comigo
Mas veja
O que descobri:
Eu preciso
Perpetuar esta emoção
Que há pouco
Tomou conta
Do meu ser
Por inteiro

Para então
Calibrar
Minhas artérias
Alquebradas
Ressequidas
De amores
Estéreis
Que não rendem
Nada mais
Que dois anos
Ou meses
Ou o tempo
Que dure
Todo o seu engano.

Foto de Rose Felliciano

REFLEXOS DO TEMPO

REFLEXOS DO TEMPO (Rose Felliciano)

"O tempo não age em favor
De quem magoou e fez sofrer um amor
Mas é elixir de avivamento
Para aqueles que, magoados,
Ficaram no esquecimento...

Todos os dias o sol nasce
Aquecendo o coração frio e esquecido
Por alguém que,
Mesmo não tendo merecido,
Teve o melhor do nosso amor.

Assim vão passando-se os dias
E aos poucos a alegria
Vem nos fazer companhia
Em cada novo amanhecer.

Esse é o bálsamo do tempo
Tudo vai ficando no esquecimento
Como algo que passamos,
Amarguramos e choramos,
Mas não nos incomoda e não desejamos mais...

Então, como por milagre,
Ficamos mais jovem e voraz
Como se voltássemos atrás
Para amar pela primeira vez...

Olhamos para o horizonte e contemplamos
As promessas de Deus se realizando.
Pois nossas lágrimas Ele contou
E em bênçãos uma a uma transformou.

É triste saber que para quem causou sofrimento
O tempo aí é traiçoeiro.
Toda dor causada é refletida como um espelho
E o engano e decepção
Destroem seu coração.

E quando vêem quem os amou
Em nova vida
Alegre e radiante
Percebem que por meras bijuterias
Trocaram seu Diamante

Esse é o agir do tempo
Ele apenas amadurece o fruto
Plantado por suas mãos
NÃO SE ENGANE
A colheita trará paz
Ou tormento ao coração." (Rose Felliciano)

Mantenha a autoria do poema. Direitos autorais em nome de Rose Felliciano.

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