Dor

Foto de brgigas

Não quero falar

Não quero falar,
Não quero dizer como me partiste o coração
Quero ficar por aqui,
Parado escondido,
Sem movimento,
Simplesmente esquecido,
Permitir que por mim passe o tempo,
A dor e o vento, e sim,
Pedir que ele o leve,
O mesmo que trouxe o teu perfume
Que agora o leve,
Leve a dor, este queixume.
Não o quero dizer,
Fico aqui com este vazio,
Um espaço tão esguio.
Guardo isso para mim,
Um segredo é só mais um fim,
Mais um olhar do que resta de mim.

Foto de Maria Paula

Anjo Protetor

Se tu me chamas;
Em teus sonhos a minha imagem permanecerá.
A paz, a harmônia e a beleza divina encontrará,
O cântico e a mais bela melodia de amor ouvirá,
A exaltação e a pura essência da vida tu herdarás.

O amor e a paixão para sempre contigo estará.
E que na minha inexistência,
Eu seja apenas um anjo,
O seu anjo protetor.

De ti zelarei com muito carinho e amor.
Alegria lhe darei mesmo nos momentos de dor,
Para que tu brilhes sempre com muito esplendor.
E assim está escrito,
Que seja eternamente eu o seu anjo protetor.

Foto de Luis Fernando

Emoções

O Coração é uma flor...
De uma flor nasce uma Dor...
De uma dor nasce um Amor...
De um amor nasce a Perfeição da Vida...

OBS:este pequeno poema fiz para meu grande amor da minha vida Catarina te amo

Foto de brgigas

É flor de eterno sabor

É flor de eterno sabor,
De desejo e de dor,
É sinal de querer,
Sentir de novo um amor.

De eterno nada tem,
Perdesse em palavras
Em desdém,
É assim inevitável fim.

Mas o querer não basta,
Falta a palavra que me arrasta,
O meu bem-querer,
É ele que me basta.

Deixa eternizar esse sabor,
Por de parte esta dor,
Beijar de novo,
Os teu lábios de eterna flor

Foto de amasol

Cores do coração

O papel alí a esperar, sereno não sabe de seu destino. Mas na sua missão, passa-nos uma mensagem de esperança.
Ainda há vida.
A caneta tem urgência, pois pensamentos voam. Perde-se a essência que anseia em sair do peito.
Se a vida se iluminar, a caneta a deslizar, o papel pode beijos ganhar, doces palavras de amor e ser perfumado.
Se a vida desbotar, a caneta pode se irritar e o papel amassado, arremeçado numa lixeira qualquer.
Paciente o papel recebe também sem reclamar, o aperto da caneta ao descrever um desabafo de dor ou o término de um amor.
Pode até ficar amarelo, mas perseverante espera...
Que a vida tenha cor...
Que a caneta dele não se esqueça...
Que nele palavras escreva...
Para que não fique amarelo e só.
Vida, acredite...
Brilhe, viva um lindo arco-íris!

Foto de Samoel Bianeck

Jogral da Solidão

-I-
Solidão; porque coloca esta sua mão fosca
sobre minha inocente cabeça?
Destilas a tua seiva, não doce, que vai ao poucos
se misturando com meus maus pensamentos
e descem lentamente até meu coração.
Nada te fiz - porque me persegues?
---
Olha quem diz; sou a solidão sim; mas é você quem me segue.
Estou sempre a seu lado – sou tua aprendiz.
Nunca amaldiçôo quem na minha frente não se ajoelha.
II
Me enganas, sua loba com pele de ovelha,
Invades o meu ser e ainda me aconselha!
Espedaça a minha vida; fico sangrando então se apresenta
- camuflada de remédio.
Me arrebata para o tédio; te trago e me sufoca no isolamento.
Em minha pele injeta seu veneno - não suporto este tormento.
---
Sou um pleonasmo inverso – “a bebida que você não bebeu”.
Sou gustativa - “a delícia de mulher” que você não degustou.
Sou utopia da sensação - “o corpo que você não sentiu”.
Sou o paradoxo da companhia – “comigo; sempre estará só”
III
Não entendo teu linguajar, basta; já esta me arrancando tudo.
Sinto ira; ordeno, suplico - alguém me conte uma mentira!
Grito; vou para rua, lá você está, como um rolo compressor.
Não ouve meu brado; me esmaga, tritura – fico quebrado.
Levanto arrasado e você só diz – veja mais um pobre diabo!
---
Sou a mescla rara de um néctar maldito - tudo que te magoa.
Sou a mãe da tristeza - filha primogênita da angustia.
Me chamaste; vem tristeza - agora sou sua pele, “sua beleza”.
Me atiras para o alto; sou bumerangue – circulo com teu sangue.
--IV--
Sigo a rua, estou só, mas você me segue e grita – não esqueça de mim.
Olha um manequim: escute estão rindo, não tem ninguém - só pode ser de mim.
Sussurras no meu ouvido; sou invisível, é de você; viro e olho para eles.
Fazem cara de sério, não digo nada, mas te interrogo – eles são felizes?
Sim; não sabem que vão morrer; só porquê estão rindo?
---
Porque usas de metáforas para me atingir? Vai indo!
Teus passos sabes dirigir? – acha que agora vou rir.
Estou aqui para: com dor te atingir – não vou fingir.
Nem pense que vou te acudir, no chão pode cair.
Tenho uma missão a cumprir - tenho que te punir.
--V--
Logo decido, vou seguir - mas como posso?
Você é uma sombra, me segue como fantasma – não posso fugir.
Angustia-me, me faz mal, olha a manchete no jornal
– a felicidade está mais à frente.
Mas não sou crente, me empreste o pente, não te; esqueça
– nunca mais coloque a mão sobre minha cabeça.
---
Conheço tuas sensações tácteis – e sempre estarei te atormentando.
E fui, eu fiz, eu sou, tudo de bom que você queria ter vivido
pequenas e grandes coisas, um amor querido – sem viver, ficou inibido.
Alguém querido que não ajudou – uma conquista interrompida.
-VII--
Escute é a voz do mar; na esquina vou virar - acho que é lá seu ninho.
Chupo-te como uva, urino no esgoto - mas voltas com a chuva.
Tenho preguiça; tento correr e me seguras - como a areia movediça.
Na hora derradeira; sem querer te chamo de companheira.
Sei que és a antítese – do meu viver sem vida.
---
Esqueceu; sou o acróstico das iniciais de todos os teus males.
Mas lembre-se; sou tua companhia mais sociável - não te deixo ao léu.
E nem te quero no mausoléu – sempre te alcanço um chapéu.
--IX--
Esta é boa, agora você é meu anjo da guarda, minha amante.
Lembrei estou precisando é de uma amante, duas ou três
– quem sabe a solidão espante.
Estou ilhado preciso de alguém, vou ver uma boneca ou uma madona
- se não tiver vou para zona.
Vejo uma; grito; estou aflito - vem meu amor, me tira da solidão.
---
Engana-se; sou insubstituível; nem amor, dor ou pudor.
Sou a esfinge; ninguém me decifra; não tenho cor – sou ilegível.
Sem pudor dou a luz à angústia – e batizam meu filho de dor.
--X--
A festa acabou, vem comigo - mas não sei aonde vou.
Virei olhando seu rosto; uma lágrima rolou; ela chorou - que foi?
Tu és uma flor; sim mas você vai - a solidão me atacou.
Sai em silêncio, bati a porta, corri, gritei, adeus - nunca mais solidão.
Deixei-a com ela, ela ficou com minha solidão - estou livre!
Como um pássaro; quase seminu - atirei minha penas para o ar.
---
Pare, pare, aquela solidão era a dela - eu sou a sua.
Cada um tem a sua companheira que é a solidão verdadeira.
Sempre te acompanhei, acompanho - nunca largarei.
Senta ai e se acalme, volte a ser triste – nada de alarme!.
--XII--
Se cada um tem a sua; porque ninguém gosta da solidão?
Quero distância, vou embora - você é bem sem elegância.
Há quem se queixe; nas festas, nos amores – lá você está presente.
Veja quanta gente; fernandinhas e caubóis – mas tua marca os corrói.
---
É filho; estou com os poderosos, incapazes e medrosos.
Nova; sou invisível, nada aparece, com o tempo meu ser se fortalece
– junto com tuas desilusões meu poder cresce.
Sou abstrata, imaginária mas todos sentem o peso de minha mão
– minha maldade sempre aparece.
--XIII--
Não me chame de filho. Alguém disse que você é a praga do século.
Tem muita gente sofrendo por tua causa, até se matam ou matam.
Você leva a depressão; a tristeza, que deve ser tua irmã ou irmão.
Toda vez que sua sombra cinza visita um ser - sempre rouba um pouco.
Solitário ou nas festas, sempre tem alguém sofrendo – aqui acolá.
---
Amigo; nós da família solidão não temos culpa – cada vez tem mais espaço.
Estamos só cumprindo nossa função; tem gente que vive em uma eterna solidão
- sempre me chamam com a droga, intrigas, brigas – dizem que são amigas.
Você é um que sempre fica comigo. A propósito gostou de te chamar de amigo?
--XIV--
Amigo está melhor; já que não posso me livrar - vou te aceitar.
Chamarei-te de Teresa, ela também cansa a minha beleza.
Responda-me com certeza; e esta gente que só enxerga seu umbigo?
Sim mesmo aquele que se dizem bravos; também são seus escravos?
---
Amigão; para estes tipos de coisa eu nem ligo, são estúpidos sem receio.
Cá entre nós; são os que mais vivem a sós - e para solidão é um prato cheio.
Não invento, e ao ver eles afundando na amargura – só contemplo.
Ainda é tempo, me entenda; me aceite como sua amiga – sou pura.
Fico má, te afogo no veneno quando você quer – o sabor é da tua mistura.

Foto de Samoel Bianeck

A Montanha

I
Na frente o mar; dos lados vou nadar - sair e a montanha olhar.
Quero abraçar, alta o céu vai arranhar - a mim abençoar.
Lá vou chegar, montanha sei te amar - teu cume quero alcançar.
Com um véu te coroar, Cristo não mais crucificar - lá vou rezar.
Alguém acompanhar, ninguém desolar - e talvez desposar.
II
Fugir da maldição, ganhar saúde no coração - gritar para o irmão.
Na montanha tem o leão, o tigrão - lá no alto frutas e limão.
Me erguerei em ascensão, terei o céu na mão - para Eva serei Adão.
Com ela jogarei xadrez e gamão, esquecerei o pão - serei um bebesão.
Nasce no coração, amor uma boa aflição - não pare quero continuação.
III
Me cobri com seu manto, senti seu pranto - no entanto.
Não almoço mas janto, esqueci o desencanto - ficarei não sei até quando.
Para chegar esperei tanto, agora da manhã levanto - olho sem espanto.
Não mais tenho quebranto, rezei já sou santo, posso voar - até canto.
Repouso no recanto, aqui falo esperanto, árvores me entendem - é um encanto.
IV
Montanha faça jus, mostra tua verde luz - para o alto me conduz.
Tua força me induz, sonhos que produz - já não sou avestruz.
Fez leve minha cruz, não uso capuz; saro com ervas - há mentruz.
Subo a pé sem bus, não tenho status - até vivo com os jacus.
Oro a Jesus, no alto há uma luz - só o bem se traduz.
V
Montanha, você sempre me apanha - a fé é tamanha.
Sem artimanha, acolhe a pomba e a aranha - lá tem castanha.
Água pura é champanha, não se faz barganha - tudo é façanha.
Canto, ouço a Betanha, a garganta não aranha - nem a voz fica fanha.
Eu vou, alguém me acompanha? Ela vem e me ganha - meu braço apanha.
VI
Sempre jovem menina, dentro guarda uma mina, fora - muita adrenalina.
Tua cor ilumina, tem verde e albina - ser sábio me ensina.
Não tem dor nem angina, és nua sem batina - não usa gás ou benzina.
Parada é bailarina, sem sapato ou botina - não é santa nem cafetina.
Parece pequenina, mas é sábia e divina - tem uma lá na esquina..

VII
Inicia a jornada, lá em cima ela fica amedrontada - está paralisada.
No meus braços se vê abrigada, quieto, não digo nada - está gelada.
Tonta e assustada; mas olha apaixonada - se sente desarmada.
Presa fácil será atacada, parece machucada - vai ser desnudada.
Não quero mais nada, estás nua quase pelada - vai ser amada.
VIII
Sou o Maomé que vai, a faço tremer mas não cai - feliz grito "ái".
Outros gritam "uái", ela grita mas não sai - no Japão a gueixa e o samurai.
Filho onde vai? A procura de Adonai, peça por mim – pode ir que não cai.
Lá de cima gritai, ou como um pai - com voz suave falai.
Sobe num bonsai, assim você não cai, mas deste lugar - vê se sai.
IX
Teu solo é sagrado, lá Ele foi crucificado - mas não ficou calado.
Teu semblante abalado, deve ao alto ser lavado - bons ares respirado.
Lá não tem dor nem machucado, ninguém é magoado - o espírito é elevado.
Vai; seja abusado, só ou acompanhado, não seja Maomé - nem enjoado.
Não fique parado, te cuidada no cerrado, nem sempre - abra o cadeado.
X
Subir é lendário, suave calvário - lá terás o imaginário.
É um grande cenário, onde tudo é voluntário - nada arbitrário.
Saia do armário, você é o beneficiário - libere o peixe do aquário.
Pobre ou bilionário, esqueça o calendário - ou o crediário.
Ele não vai; deixe o otário; o livro, o dicionário, a escola – e o secundário.
XI
Tem perfume de flor; muito gosto e sabor - lá nasce o amor.
Ele é seu admirador, ela só quer amor, respirem - não tem filmador.
Seja na terra nadador, a seus pés um orador, escute - só faça amor.
De paquerador vira professor, o surdo ouvidor - adeus falso pudor.
O retrógrado vira inovador, o desiludido sonhador - o fraco tem vigor.
XII
Vem cá, traga um parente, aqui não é frio nem quente – só passe um pente.
É verdade, há quem não agüente, K2 não é para gente – mas não invente.
Do sofá levante, tome coragem e vai avante – da altura não se espante.
São amigos, ratos e elefantes, tem mais velho e infantes – nada é oxidante.
Pega um barbante, coloca um pisante – esqueça tudo dantes.

XIII
Esqueço a monotonia, trago uma companhia – na rede vivo uma poesia.
Tenho tudo que queria, fugi do que é fria – abandono quem me angustia.
O som não tem cacofonia, foi embora a azia – tirei uma radiografia.
Muito de bom não conhecia, agora estudei geologia – sem querer teologia.
Antes, todo dia, acho que um pouco morria – por muito pouco sofria.
XIV
Da montanha vejo o sul e o norte, não se pensa na morte – me sinto muito forte.
Toda hora é um esporte, nada que muito importe – acho que tive muita sorte.
Às vezes recebo um reporte, vem de aerotransporte – pede palavras que conforte.
Pode vir quero passaporte, carrego faca de corte – tenho um braço de porte.
Montanhismo é esporte, escalar é pra forte - difícil é o vento do norte.
XV
Sou lobo da montanha, só uma loba me ganha – um poeta da montanha.
Segui a sermão da montanha, fugi da maldição da montanha
– e senti a tentação da montanha.
Como lasanha, as vezes piranha – só quando me assanha.
Ganhei muita manha, agora picanha - só sem banha.
Tua imagem a terra banha, a sombra te apanha – vem pra montanha.
Esta é a manha; passar 40 dias e 40 noite no alto da montanha e...
– aceitar a tentação da montanha.

Foto de Fernanda Carneiro

VOCÊ

Vc chegou como que de repente
Estendeu sua mãos, ofereceu um amor único
Disse aquilo que meu coração já não acreditava mais existir
Amou mais do que eu merecia
Simplesmente era tudo aquilo que não sabia mais ser
Foi só amor, paz, harmonia...
Num pouco espaço de tempo
Trouxe vida aonde havia sombras
Amainou minha dor, calou a saudade
Sentiu meu pulsar, meu íntimo
Antes sonhos desperdiçados, passos vagos e obscuros
Agora uma alma livre, caminhos certos e precisos
O que eram lágrimas a rolarem sobre minha face
Hoje é um sorriso contagiante, a tão desejada esperança...
Alma calejada, um erro, uma cicatriz em meu peito
Passado enterrado, um novo modo de sentir
Vc aqui é mais do que eu necessito...
Trouxe calor para este velho e frio coração
Nada é em vão, já não quero mais esta solidão
Vc estando aqui sou pura luz, veja meu ser...
Sou simplesmente vc
Amor único, vida de muitas vidas
Para sempre sua

Foto de Welington de Haia

Queria e não queria

Queria eu...

Queria que vc acordasse querendo receber um bom dia, e te restasse xingos e maus tratos.
Queria que vc acordasse sentindo-se o objeto de zombaria
Queria que vc acordasse sem alegria, acordasse chorando todos os dias.
Queria que vc acordasse e olhasse no espelho e se sentisse a mulher mais feia
Queria que vc durante o dia percebesse que ñ é querida
Queria que ninguém te ligasse nem ao menos pra te dizer...
Oi como vai o seu dia?
Queria que vc acordasse e ficasse de frente do seu maior medo, e se encontrasse sem saída, e de tanto medo reagisse, e um fim em tudo daria.
Queria que vc acordasse e se perguntasse se tem valido a pena o que passa nos seus dias de rotina.
Queria que vc acordasse e visse que vive uma mentira, que tem um lar que tem uma família.
Queria que vc notasse que todo esse tempo que vem desde o passado e que esta passando, vc tem se tornado sega pra ñ ver sua dor, muda pra ñ ouvir seu choro, surda pra ñ sentir o calor de um abraço de quem te quer, aleijada pra ñ sentir os seus passos ao rumo do encontro de quem tem amor.
Queria que percebesse que o tempo infeliz que passa pela sua vida, é vc que permite enquanto ñ houver a contrapartida.
Te amo muito.

Eu não queria...

Não queria que vc acordasse sem receber um bom dia, seguidos de abraços, beijos e caricias pelo seu corpo, um sorriso, ouvindo bem baixinho as palavras de amor, meu anjo, minha amada, minha vida, minha concubina, minha encantadora mulher, minha gostosa, meu grande e único perfeito amor.
Não queria que vc acordasse sem saber que és a mulher perfeita para minhas manhãs, tardes e noites.
Não queria que faltasse no seu rosto a alegria de ter tido a mais gostosa das noites, e acordasse junto a mim sentindo o prazer de ser amada pela manha e cortejada durante todo o dia... Feliz? Não sabe o quanto serias!
Não queria que vc acordasse sem me ouvir te dizer que és a mulher mais linda, é a imagem mais perfeita, que não há espelho no mundo que possa reproduzir com perfeição as belas e sinuosas curvas do seu corpo.
Não queria que ficasse um só momento do dia sem sentir a mulher mais querida, mulher da minha vida.
Não queria que te ligassem e roubassem o meu tempo de euforia, de tezão, só em saber que és minha, que só o meu telefonema atenderia.
Não queria que vc acordasse ao lado do seu maior medo, e por tanto medo, não reages, nem em mim confias, queria que em mim confiasse um pouco mais...
Queria que vc dormisse comigo e acordasse agradecendo a Deus, sentindo quanto vale a pena estar em meu domínio, porque juntos não tememos a rotina.
Não queria que vc precisa-se acordar na mentira de ter e viver por essa união familiar.
Queria que vc desse a chance de passar a notar os tempos que esta ao meu lado, querendo enxergar, porque é lindo o que vê, e, é o que sempre quis ter... a chance de não ser muda pra dizer que me ama e que sou eu seu amor, não se fazer de surda pras minhas frases criadas pra vc falando do nosso amor, de sentir-se em meus braços, e ter o meu gozo inundando o teu ser, caminhando o caminho do prazer sem querer saber aonde vai chegar.
Não queria que se lembrasse do tempo que se passou, e que passa, quero acreditar na sua contrapartida, mudando os rumos, os sonhos, o costumes, as mentiras, as tristezas, os erros, as indecisões, as lagrimas, as dores, os amores, os desejos contrários aos meus, aos apegos, as saudades, etc.

Não quero só o seu corpo, desejo ardente por sua alma.
Pela primeira vez que amo...
Ofereço-te e quero o seu amor.
Amor incondicional

Foto de Welington de Haia

O fluxo

Quando o fluxo tem que parar?
Quando a direção do fluxo não lhe permite desnuviar.

Quando o fluxo é interrompido?
É quando as fadas viram bruxas, os anjos demônios, os sonhos em pesadelos, o que e forte fica fraco, o inabalável fica vulnerável, quando o fluxo de sangue destranca a dor, quando a luz é apagada, o tubo é quadrado, não havendo sentido por falta de razão.

Mas, quando!?
Quando o fluido dos olhos chega a secar, indicando então a hora de parar o fluxo de agonia, quando o fluxo de paz, de pai, de filho, irmão, amigo, amante, gosto que não resiste, tenha que abandonar.

Por quanto tempo?
Por quanto tempo, o próprio tempo lhe determinar..., ir sempre observando o fluxo e o fluido, ”água dos rios”, que se molda, rompi os obstáculos, por cima dos lado, abrindo passagem para encontro com o mar.

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