O papel alí a esperar, sereno não sabe de seu destino. Mas na sua missão, passa-nos uma mensagem de esperança.
Ainda há vida.
A caneta tem urgência, pois pensamentos voam. Perde-se a essência que anseia em sair do peito.
Se a vida se iluminar, a caneta a deslizar, o papel pode beijos ganhar, doces palavras de amor e ser perfumado.
Se a vida desbotar, a caneta pode se irritar e o papel amassado, arremeçado numa lixeira qualquer.
Paciente o papel recebe também sem reclamar, o aperto da caneta ao descrever um desabafo de dor ou o término de um amor.
Pode até ficar amarelo, mas perseverante espera...
Que a vida tenha cor...
Que a caneta dele não se esqueça...
Que nele palavras escreva...
Para que não fique amarelo e só.
Vida, acredite...
Brilhe, viva um lindo arco-íris!
Cores do coração
Data de publicação:
Sábado, 4 Março, 2006 - 04:54
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